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RESUMO DE sociologia av2

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Definição de fato social: " Toda maneira de agir, fixa ou não , suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou então ainda, que é geral na extensão de uma sociedade dada, apresentando uma existência própria, independente das manifestações individuais que possa ter." 
Para Durkheim a sociedade, como todo organismo vivo, apresenta estados normais e patológicos (saudáveis e doentes). 
Para ele, é normal o fato que não extrapola os limites dos acontecimentos mais gerais de determinada sociedade que refletem as condutas mais aceitas pela maior parte da população.
Assim patológicos são aqueles fenômenos que se encontram fora dos limites permitidos pela ordem social e moral vigente. Eles são transitórios e excepcionais assim como as doenças. Assim, o que é considerado normal varia de sociedade para sociedade. Ex: as ideias de loucura, de desvio.
Coesão, solidariedade social e consciência coletiva
A “solidariedade social”, para Durkheim, é formada pelos laços que ligam os indivíduos, membros de uma sociedade, uns aos outros formando a coesão social.
A consciência coletiva é representada pelo “conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade que forma um sistema determinado que tem vida própria”. São as crenças, os costumes, as ideias que todos que vivem em um mesmo grupo compartilham uns com os outros.
A consciência individual é aquilo que é próprio do indivíduo, que o faz diferente dos demais. São crenças, hábitos, pensamentos, vontades que não são compartilhados pela coletividade, mas que são especificamente individuais.
Solidariedade mecânica: era aquela que predominava nas sociedades pré-capitalistas, onde os indivíduos se identificavam por meio da família, da religião, da tradição e dos costumes permanecendo em geral independentes e autônomos em relação a divisão trabalho social (a consciência coletiva exerce todo seu poder de coerção sobre o indivíduo);
Solidariedade orgânica: é aquela típica das sociedades capitalistas, onde, pela acelerada divisão do trabalho social, os indivíduos se tornam interdependentes. “Nas sociedades capitalistas a consciência coletiva se afrouxa”.
A sociologia crítica de Karl Marx: Ao contrário de Durkheim e Weber, Marx não teve como preocupação a elaboração de uma disciplina sociológica, visto que seu pensamento englobava uma série disciplinas, como a Economia, a História e a Filosofia. Entretanto, suas ideias tiveram enorme impacto nas Ciências Sociais – constituindo-se numa das fontes mais importantes da Sociologia e da Ciência Política.
A grande preocupação de Marx foi compreender a sociedade capitalista que, como vimos, tinha se tornado o modelo hegemônico de produção da riqueza humana após a Revolução Industrial. 
Ele percebeu que, no capitalismo, havia uma minoria que comandava a produção e a distribuição dos bens materiais e uma maioria a ela subordinada, chamada de Materialismo Histórico. 
Segundo esta concepção, o entendimento da realidade da vida só é possível à medida que conheçamos o modo de produção da sociedade – modo de produção é aqui entendido como a maneira pela qual os homens obtêm seus meios de existência material.
LUTA DE CLASSES : É o confronto entre duas classes antagônicas quando lutam por seus interesses de classe. Na visão marxista, no modo de produção capitalista, a relação antagônica se faz entre o burguês, que é o detentor dos meios de produção, do capital, e o proletariado que nada possui e só vive porque vende sua força de trabalho.
ideologia é “o conjunto de proposições existentes com a finalidade de fazer aparentar os interesses da classe dominante com o interesse coletivo, construindo uma hegemonia daquela classe, tornando-se uma verdade absoluta e natural.
PRAXIS: É a ação consciente do sujeito na transformação de si mesmo e do mundo que o cerca. 
É por meio da práxis que se dá o combate à alienação, permitindo não apenas interpretar o mundo, mas transformá-lo.
o Estado é a forma na qual os indivíduos de uma classe dominante fazem valer seus interesses comuns e na qual se resume toda a sociedade civil de uma época, segue-se que todas as instituições comuns são mediadas pelo Estado e adquirem através dele uma forma política. Dessa forma, para Marx, não existe Estado representativo do conjunto da sociedade. Seu papel é o representante dos interesses da burguesia. 	
Max Weber parte do princípio de que a sociedade não é apenas algo exterior aos indivíduos. Ao contrário ela seria o resultado de uma imensa rede de relações entre os seus membros. Para analisar esta rede de interações não basta observá-la de modo distante, é necessário se aproximar, interagir e partir daí assimilar os diferentes tipos de racionalidade que motivam as relações sociais existentes. Para ele era necessária a compreensão do sentido subjetivo das ações dos indivíduos, que se relacionam com os demais membros da sociedade ou grupo é a base da sociologia weberiana. Neste sentido, para Weber a sociologia seria uma ciência compreensiva.
AÇÃO SOCIAL : É a conduta humana dotada de um significado atribuído pelo agente (o indivíduo que a pratica) e tem relação com a conduta de outros indivíduos. Para Weber, o objetivo da Sociologia é compreender os sentidos (significado) das ações sociais. Quando os agentes partilham o sentido de suas ações e agem reciprocamente de acordo com certas expectativas que possuem do outro estabelece-se a relação social (amizade, hostilidade, relações comerciais, políticas etc.)
Ação Racional com relação a fins – motivada por fins objetivos, ou seja, para atingir seus fins, o indivíduo planeja e executa seus planos utilizando-se dos meios que considera mais adequados para atingir seus objetivos.
Ação Racional com relação a valores – motivada por crenças em valores morais, religiosos, políticos etc
Ação Afetiva - guiada por uma conduta emocional. Sentimentos como raiva, ódio, paixão, desejo, ciúme orientam sua conduta.
Ação Tradicional- guiada pela tradição, costumes arraigados que fazem com que os indivíduos ajam em função deles.
Tipos de dominação legítima: A dominação racional-legal ou burocrática é exercida dentro de um quadro administrativo composto de regras e leis escritas que devem ser seguidas por todos, não havendo privilégios pessoais.
A dominação tradicional repousa na crença das tradições, costumes que existem desde de outros tempos. É a legitimidade na crença dos indivíduos nas ordens e poderes senhoriais tradicionais. A autoridade é exercida e legitimada pela tradição e por normas escritas. O quadro administrativo, neste caso, pode ser recrutado não pela competência técnica mas por vínculos pessoais e laços de fidelidade.
A dominação carismática pode ser caracterizada pelo seu caráter de tipo extraordinário e irracional. Weber define carisma como uma qualidade pessoal considerada extraordinária, atribuída a um indivíduo que possui poderes ou qualidades sobrenaturais. Esses indivíduos são enviados por Deus para o cumprimento de uma “missão”.

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