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1— DA CONTESTACÃO
A contestação é a resposta do réu à ação do autor. Ela se apresenta como sondo a antítese do pedido do autor.
Uma vez entregue em Cartório a fé do oficial de justiça, dando cumprimento ao mandado citatório (art 241), começa a contar o prazo para o réu defender-se, ou seja, dar uma resposta ao autor, contestar.
No momento da contestação já se encontram realizados vários atos processuais como: petição inicial, despacho inicial do juiz e citação.
Diz o art. 300 do CPC que cabe ao réu, na contestação, alegar toda matéria de defesa e expor as razoes de fato e de direito, com que impugna o pedido do autor, especificando também as provas que pretende produzir.
Assim, tal dispositivo indica que a defesa engloba tanto a defesa direta como a indireta, quer seja a defesa processual ou a de mérito.
Primeiro, se elabora a defesa indireta, de natureza processual, em preliminares, para depois, na mesma peça, elaborar a defesa de mérito. Conforme artigo 301 do CPC, a preliminar deve ser argüida antes da discução de mérito.
Já a defesa processual referida no art. 304 — exceção — deve ser oferecida em peça autônoma (art. 299).
CONTEÚDO DA CONTESTAÇÃO
A contestação, como a inicial, deve;
1)	Expor com clareza e precisão os fatos e fundamentos jurídicos da defesa;
2)	Citar os meios de prova com que o réu pretende contrariar as alegações
do autor; e,
3)	Indicar as provas a serem produzidas, sendo que a prova documental já
vem instruída com a contestação — art. 396.
DAS QUESTÕES NÃO ARGUIDAS NA CONTESTAÇÃO
Pouem gerar a preclusao:
1)	questões processuais:
O	art. 114 pode prorrogar a competência, se o réu não opuser exceção
declinatóría do foro e juízo (v. arts 244 e 245, CPC).
2)	questões de fato:
Em virtude do ‘Princípio da Eventualidade”, obriga-se as partes alegar ao mesmo tempo todos os meios de defesa e de ataque na época própria. Se a parte não aduz tudo o que he era licito alegar no momento adequado, ficará
impedida de fazê-lo depois de ter ocorrido a preclusâo.
ESTRUTURA DA CONTESTAÇÃO (QUADRO GERAL)
Havendo defesa processual, esta se faz como preliminar antes de se debater questões de mérito e contera:
1’) Narração (A “preliminar” pode referir-se a muitas questões — art. 301. Narra-se toda matéria que possa prejudicar o feito para trancá-lo, extingui-lo, ou que exúa regularização oportuna.}
2.) Petitário { Deverá requerer a extinção do processo pelo alegado em
“narração” (por ex~ seja o autor decretado carecedor da
ação, etc) e o pedido de condenação em custas e
honorá rios. }
A se~uir, virá a defesa de mérito que contera:
1.) Narração { Onde o réu deverá expor os fatos e os fundamentos jurídicos de sua defesa)
2 .; Petitôrio {Onde, em face do alegado e provado na narraçao”, virá o
pedido do réu para que a ação mia ju/qada com a
iln procedência total dos pedidos do autor, devendo este ser
condenado ao pagamento de custas e honorários. }
-	Por fim,
Anexos da contestação {Em anexo a contestação deve vir o instrumento de mandado judical e documentos de prova (arts. 254
e 3%) }
II	- DA TÉCNICA NA ELABORACAO DA CONTESTACAO
1)	CABEÇALHO
ti! a que se dirige —-	o reu não se dirige ao autor, mas ao orgão estatal a quem foi pedida a tutela jurisdicional, ou seja, ao mesmo juiz que recebeu a inicial. Assim:
Excelentissimo Senhor Doutor Juiz de Direito da £‘. Vara Cível da Comarca de 
2)QUALIFICAÇÁO E SEQUÊNCIA
Qualificação das partes — é o Início da contestação com a caracterização do réu (o autor já foi devidamente qualificado), indica-se: nome completo, estado civil, profissão, residência e domicílio, CPF ou CNPJ.
Logo após a qualificação do réu, prossegue-se a redação da seguinte forma:
por seu advogado ao final assinado (doc. 01), com escritório na Rua...., n O ~ sala / Bairro / Cidade de -SC, onde recebe suas intimações, nos autos da Açao / sob n O , movida por Fulano / em curso neste Juízo, vem, tempestivamente, oferecer contestação, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
3)	ARGUIÇÃO DE “PRELIMINARES”
A defesa processual deve ser alegada em preliminares, utilizando-se uma
dessas fórmulas exemplificativas:
O	autor deixou de cumprir o que dispõe o art. 283, CPC, deixando de
efetuar a devida juntada dos documentos	/ pelo que 
O Autor é carecedor da Ação	 proposta, pois deixou de
observar condição essencial	(explicar a falta de condição
da ação)
O	Réu é parte ilegítima e deve ser excluído do feito, o que fica esde
logo requerido, considerando	(explicar os motivos)
O	Autor é parte ilegítima para promover ou dar impulso à Ação
proposta, porquanto	(explicar os motivos).
Após arguir as preliminares requer-se a extinção do processo:
Diante do exposto, consubstanciando-se no art. 267, incisos .. . . (ou 269, incisos ), requer a extinção do processo com a conseqüente condenação do Autor nas custas do processo e honorários em 20 % do valor da causa, pelo princípio da sucumbência.
Caso, porém, Vossa Excelência, não acolha as preliminares suscitadas, ainda assim é de ser julgada improcedente a ação, pelas razões de mérito a seguir expostas.
4)	ARGUIÇÃO DO MÉRITO
E no mérito que o réu deve alegar toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificamente as provas que pretende produzir (art. 300, CPC). Vejamos alguns exemplos de início de redação:
De fato ocorreram os fatos narrados na inicial, porém 
Ou, A açao proposta não merece prosperar, visto que 
O Autor alega	/ porém tal fato não corresponde com a realidade, posto que 
E totalmente descabida e infundada a pretensão do autor, isto porque alicerçada em “in verdades” roboradas, data máxima ven ia, pois 
OBS: Cada ação tera seus argumentos especiais, proprios e necessários, devendo seguir um racíocínio lógico, conciso, objetivo e necessario para o verdadeiro e seguro esclarecimento do caso concreto.
Ao contestar, é de boa política que o alegado ou argüido pelo réu seja lustrado, sempre que possível, com um princípio de direito e de jurisprudência.
5)	PETITÓRIO NA CONTESTAÇÀO
Aqui o réu pede a improcedência dos pedidos e a condenação em honorários
e custas (princípio da sucumbência):
Assim exposto deve a presente ação ser julga da com a improcedência total dos pedidos do autor, condenando-se o mesmo ao pagamento das custas processuais e dos honorários de advogado.
6)	DOS COMPLEMENTOS NA CONTESTAÇÃO
É a parte final da peça com a seguinte redação.
Requer provar o alegado com o depoimento pessoal do Autor, sob pena de confesso, inquirição de testemunhas, cujo rol segue abaixo, juntada de documentos ora anexados (ou inclusos) e demais meios de provas permitidas em direito.
Nestes Termos,
Pede e Espera Deferimento.
Cidade e data.
Assinatura
III	- CONCEITOS IMPORTANTES REFERENTES AO PROCESSO JUDICIAL
1.	Distribuição:
Quando na comarca houver mais de um juiz igualmente competente em díversas Varas, a distribuição da petição inic~aI é que indicará a qual dos juizes tocará o feito. E o cartório Distribuidor que índicara a vara e o juizo competente.
2.	Autuação:
O Processo se inicia com a provocação do Poder Judiciário da petição inicial. Esta depois de recebida e despachada pelo juízo competente, vai para o escrivao promover a autuação, que representa o primeiro ato de documentação do processo.
A autuação consiste em se colocar urna capa sobre a petição, na qual será lavrado o termo que contém: o juízo, a natureza do feito, o número de seu reçistro nos assentos do cartório, os nomes das partes e a data do seu inicio (art. 166, CPC).
Compete ainda, ao escrivão numerar e rubricar todas as folhas dos autos principais e supiementares (art. 167, CPC).
3.	Citação:
“Cita çao e o ato peloqual se chama a rico o reu ou o interessado a fim de se defender”(art. 213, CPC).
Sem a citação do réu, não se aperfeiçoa a relação processual e torna-se inútil e noperante a sentença — v. art. 214. CPC.
Lta exigericia iegai diz respeito a todos os tipos de processos e procedimentos previstos na legislação processual (de conhecimento, de execução e cauteWr; comuns ou especiais).
OBS: Até mesmo no procedimento de jurisdição voluntária, quando em volverem nteresses de terceiros, torna se obrigatona a citação (art. 1105, CPC).
O requisito cc validade do processo não é apenas a citação, mas sim a citação válida, sob rena de nulidade (art 247, CPC). Trata-se de nulidade insanável, que impede a sentença de fazer coisa julgada, que pode ser
arguida pelo réu a qualquer época (art. 741, 1).
Sqprímento da citação — v. art .21k ~jEj 1>. e 2”., do CPC. Modos de citação — v. ad. 221 a 233. CPC.
4.	Intimação:
E o ato pelo qual se dá ciénc’a a alguém dos atos ou termos do processo, para que se faça ou deiXe de fazer alguma coisa (art. 234, CPC).
E o ato de comunicação processual de suma importância, pois é da intimação que começam a fluir os prazos para que as partes exerçam os direito e faculdades orocessuais.
Formas: pelo escrivão, pelo oficial de justiça, por publicação na imprensa oficial e em audiência — v. arts. 234 a 242, CPC.
5.	Remessa dos autos:
Saída dos autos do cartório para execução de determinados atos.
•	Remessa para advogado é designada de “vista”;
•	Remessa para instância superior denomina-se “subida dos autos”;
•	Remessa oara instância ínferior denomina-se “baixa dos autos”.
6.	Recebimento:
E ci ato de aceitar determinado ato processual praticado nos autos e dar
seguimento ao andamento do feito. Ex. recebimento de recurso, de denúncia,
de qucnxa, da petição inicial, etc.
7.	Juntada:
E o ato pelo qual o escrivão atesta introduzir nos autos algum papel. Sem
isso, a inserção não é possível, seja a peça oriunda do juiz, da parte ou de
outrem. A certidão exarada nos autos a respeito denomina-se termo de
:intada. E, a data certificada no referido termo do mandado de citação
cumprido é que se conta o prazo para a contestação no processo civil.
E o antônimo de desentranhamento.
8.	Informação:
No’ direito processuat e o ato pelo quai, determinaca pessoa, presta depoimento em juízo sem poder compromissar-se ou responde solicitação do juiz para esclarecer determinadas situações a respeito de fatos levantados em juizo. Ex: depoimento de testemunha informante, resposta de gerente de barco ¼00re valores depositados pelo de cu/us, resposta de delegado do DETRAN sobre propriedade de veícu lo, etc.
9.	Certidão:
No direito processual, é o ato pelo qual o Escrivão atesta que determinado ato processual ocorreu, que determinada peça se encontra nos autos, etc. E a reprodução do que se acha exarado num determinado ato, livro ou documento.
10.	Conclusão:
Ato pelo qual o Escrivão levam os autos a despacho do juiz. Ex: foi feita a conclusão autos ao juiz.
11.	Mandado
E o documento que habilita o oficial de justiça a atuar em nome do juiz na convocação para a prática de ato processual. Depende sempre de prévio despacho do juiz.
Por exemplo, para realizar o ato citatório, o oficial de justiça deve portar o mandado citatório, que é expedido pelo escrivão, por ordem do juiz, que deve conter os requisitos do art. 225, CPC.
Mandado de intimação — v. art. 239, § único, incisos 1,11 e 111.
12.	Contrafé:
E o ato pelo qual o oficial de justiça, no momento da citação, entrega ao
demandado, cópia do mandado de citação e seus anexos (cópia da petição
inicial) — v. art. 226, CPC.
13.	Carta precatória:
Ad. 201, CPC. Espécie de ofício dirigido por um juiz a outro da mesma hierarquia solicitando-lhe que pratique determinados atos processuais que não podem ser praticados pelo juiz que remete a carta precatória (juiz deprecante), por não ter competência em razão do lugar para a prática do ato em questão, competência esta que tem o juiz que recebe a carta (juiz deprecado).
Ex: o juiz da comarca A enviou carta precatória do juiz da comarca B para que lá fossem ouvidas as testemunhas x e y.
14.	Carta rogatória:
Ad. 201, CPC. Espécie de ofício remetido pelo juiz de um Estado (pais) ao de outro, solicitando-lhe que pratique determinados atos processuais, nccessarios ao andamento de processo submetido ao primeiro, não tendo este, no entanto, jurisdição para praticá-lo, tendo-a o segundo.
15.	Carta de ordem:
Espécie de precatória expedida por uma autoridade judiciária a outra de menor hierarquia. Ex: Carta do TJSC para quem lhe é subordinado
16.	Alvará:
Documento passado por autoridade judicial a favor de alguém, certificando, autorizando ou determinando atos ou direitos. Ex.: o inventariante vende o móvel do espólio autorizado por alvará do juízo de órtàos e sucessoes.
17.	Traslado:
Cúpia de peças de autos processuais para formação de autos suplementares ou de autos relativos a incídente processual ou recurso que se processa em separado e serão autuados em separado. Ex.: agravo de instrumento.
18.	Laudo:
Relatório contendo a exposição por escrito das conclusões que chegaram os peritos, sobre matéria técnica a respeito da qual foram consultados. Deve consistir em exposição feita em linguagem acessível ao leigo. Deve constar:
a) preâmbulo (nome da autoridade e dos peritos, dia, hora, lugar e fínalidade do exame e quesitos a responder); b) antecedentes dos fatos e informações colhidas pelos peritos); c) exposição e narração do que foi observado; d) discussão dos fatos; e) conclusões sobre o modo como se desenroiáranios acontecimentos, suas causas e quais os responsáveis do ponto de vista tecnico,
19.	Conferência:
Verificação dos documentos anexados aos autos. Ex: confronto entre o documento original e sua copia.
20 . Valor Da Causa
Toda petição inicial deve conter o valor da causa, qualquer que seja ação e
ainda que não tenha conteúdo economico mediato (art. 258, CPC).
Os efeitos do valor da causa sao:
a)	Determinação da competência (art. 91, CPC);
b)	Determinação de procedimento (art. 275, 1, CPC);
2	Determinação do valor proporcional das despesas, das custas (art. 19 e seguintes, CPC);
d)	Cálculo dos honorarios.
21.	Conta de custas:
E a que é feita por contador judicial relativamente a despesas ou gastos no
processo
22.	Cálculo:
Ver artigos 604 e ss.- 614, II do CPC.
23.	Penhora:
A penhora importa na individualização, apreensão e depósito de bens do
devedor, que ficam à disposição judicial (arts. 664 e 665,CPC), tudo com o
objetivo de subtraí-los à livre disponibilidade do executado e sujeita-los a
expropriação.
24.	Avaliação:
Exame pericial destinado à estimação do valor em moeda de coisas, direitos ou obrigaçôes. Ato pelo qual se arbitra, índka o valor de alguma coisa móvel ou móvel
25.	Carta de arrematação
Com o auto de arrematação pelo juiz, pelo escrivão, pelo arrematante e pelo leiloeiro, a alienação judicial considera-se perfeita, acabada e irretratável (art.
A arrematação é o título de domínio, em sentido material, do arrematante sobre o bem adquirido em hasta pública.
A carta de arrematação é o instrumento destinado a transcrição no Registro lmoóiliário de que o arrematante adquiriu o imóvel em hasta pública, redigida pelo escrivão e subscrita pelo juiz, devendo conter os requisitos do art. 703, CPC
26.	Carta de adjudicação
A adjudicação se realiza pela transferência do próprio bem penhorado ao
credor, para extinção de seu direito de crédito.
E o instrumento que se fornece ao adjudicatário para prova de seu direito e
para aperfeiçoar a transferência da propriedade sobre o imóvel mediante
transcrição no Registro imobiliário. Devendo conter também os requisitos do
art. 703, CPC.
27.	Carta de remição
instrumentoemanaao da autoridade judicial liberando o ~em penflorado na execução por ter sido pago determinado preço pelo executado ou peles seus parentes, que exercem seu direito de preferência em face de terceiro arrematante, Remição da Execução — pelo próprio devedor (art. 651, CPC); Remição de Bens — pelo cônjuge, descendentes ou ascendente do devedor (art. 787 e seguintes do CPC).
28.	Carta de Sentença:
E o instrumento assinado pelo juiz composto de traslados extraídos do processo pelo escrivão reproduzindo: autuação; petição inicial e procuração das partes; contestação; sentença; despacho de recebimento do recurso; sentença de habilitação se for o caso. Tal instrumento é a peça fundamental para se promover a execução provisória processada em autos suplementares (art. 589 e 590, CPC).
29.	Provas (Artigos 332 A 443)
As provas são os elementos de convicção do juiz, produzidos nos autos para
tentar demonstrar a veracidade dos fatos alegados pelas partes (art. 332,
Toda a prova produzida nos autos tem como destinatário o juiz da causa e a formação de seu convencimento.
30.	Depoimento pessoal:
É a prova requerida pela parte adversa, visando a obtenção da confissão
sobre os fatos controversos.
O	momento de seu requerimento é na inicial, para o autor e na contestação
para o reu.
A sua admissibilidade é feita no saneador e sua produção em audiência de
instrução e julgamento
31.	Confissão:
E o ato pelo qual a parte admite a verdade de um fato contrário ao seu interesse e favorável ao adversário (art. 348, CPC).
Pode ser extrajudicial, quando Formulada fora do processo, através de forma escrita ou oral, perante a parte contrária ou terceiros; e, judicial, que pode ser provocada (depoimento pessoal) ou espontânea (art. 349, CPC).
32.	Exibição de documento ou coisa
Artigo 355, CPC ou 844, II do CPC — procedimento incidental ou cautelar com
o	objetivo de requerer que o juiz mande o Réu exibir no prazo que se fixar o
documento original ou coisa em seu poder, que servirá como prova para
instruir o teito.
33.	Prova documental:
E qualquer documento capaz de demonstrar a existência de um fato, sendo
considerada a prova mais forte no processo civil, porém pode o juiz afasta-ia
pelos os demais meios admitidos (testemunhal e pericial) — principio da
persuasão racionaL
34.	Prova testemunhal:
Testemunha é o terceiro, estranho e isento com relação às partes, que vem em juízo trazer as suas percepçôes sensoriats a respeito de um fato relevante do qual tem conhecimento próprio.
35.	Prova pericial:
A perída é o meio de prova destinado a trazer aos autos elementos de convicção, dependentes de conhecimento técnico não possuído pelo juiz.

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