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Prof. Igor serejo Arranjos físicos COMO o arranjo físico influencia no desenvolvimento do trabalho? Introdução A organização do espaço físico é estabelecido a partir do estudo do sistema de informações relacionado com a distribuição dos móveis, máquinas, equipamentos e pessoas. Os aspectos mais importantes a serem analisados são o fluxo do trabalho e a disposição das pessoas, o aspecto visual está em segundo plano. A organização do espaço físico traz maior economia e produtividade e pode influenciar na motivação. 1. O que é arranjo físico? É como os recursos transformadores de uma operação são posicionados uns em relação aos outros e como as várias tarefas da operação serão alocadas a esses recursos. Essas duas decisões ditarão o padrão do fluxo dos recursos transformados. Se o padrão estiver errado pode levar a fluxos confusos, filas, processos longos, altos custos Definição Arranjo físico é definido como a disposição de máquinas, equipamentos e serviços em uma determinada área com objetivo de minimizar o volume de transporte de materiais no fluxo produtivo de uma fábrica. Considerando: O produto que será fabricado; Quantidades a serem produzidas; Roteiros de produção (sequencia); Serviços de suporte (funções auxiliares). Tempo (quando, LT e frequência). 1.1 O que faz um bom arranjo físico? Objetivos de um arranjo físico dependerão dos objetivos estratégicos da operação, porém existem alguns objetivos gerais relevantes às operações: Segurança inerente Extensão do fluxo Clareza de fluxo Conforto para os funcionários Coordenação gerencial Acessibilidade Uso do espaço Flexibilidade de longo prazo 1.2 Importância do Arranjo Físico O arranjo físico possui muitas implicações práticas e estratégicas. Alterar o arranjo físico pode alterar uma organização e o modo como ela atinge suas prioridades competitivas ao: Facilitar o fluxo de materiais e informações; Aumentar a utilização eficiente da mão de obra; Aumentar a conveniência do cliente e as vendas em uma loja varejista; Reduzir riscos aos trabalhadores; Aumentar a moral dos funcionários; Melhorar a comunicação. 2. Tipos de Processos O arranjo físico relaciona-se ao tipo de processo, ou seja, às abordagens gerais para a organização das atividades e processos de produção, uma vez que é sua manifestação física. Tipos de processo: Processos de Projeto Processos de Jobbing Processos de Lotes ou Bateladas Processos de Produção em Massa Processos contínuos Serviços profissionais Lojas de Serviço Serviço em massa 2.1 PROCESSOS DE PROJETO Produtos bastante customizados; Início, meio e fim bem definidos; Período de produção bastante longo; Baixo volume e alta variedade; Atividades mal definidas e incertas; Mapa do processo complexo. Ex: construção de navios, produção de filmes, instalação de sistemas de computadores, grandes construções 2.2 PROCESSOS DE JOBBING Variedade muito alta e baixos volumes; Recursos de operação são compartilhados entre vários produtos; Produtos diferem pelas necessidades específicas; Baixo grau de repetição => “único” Mapa de processo complexo Ex: alfaiates, gráficas, ferramentaria, produção de móveis. 2.3 PROCESSOS DE LOTES OU BATELADAS (BATCH) Variedade baixa, volume mais alto; Produção em lotes periódicos; Produto se move pelas estações de trabalho; Rota previsível de operações. Ex: manufatura de máquinas, equipamentos, alimentos congelados, manufatura indústria automotiva, roupas. 2.4 PROCESSOS DE PRODUÇÃO EM MASSA Produção de bens de alto volume e variedade relativamente baixa; Sequencia sincronizada de operações; Processo repetitivo Ex: montadoras automotivas, manufatura de televisores, geladeiras. 2.5 PROCESSOS CONTÍNUOS Volumes altíssimos e variedade baixíssima; Períodos longos; Fluxo ininterrupto; Tecnologias inflexível; Ex: refinarias, centrais elétricas, siderúrgicas, indústrias cerâmicas. 15 CARACTERÍTICAS EXEMPLOS SERVIÇOS PROFISSIONAIS Alto contato; Alta customização Adaptável Baseadoem pessoas Consultores Médicos Advogados Arquitetos LOJASDE SERVIÇO Níveis de contato, customização, volumes de clientes e liberdadepessoal que a posiciona entre serviço profissional e de massa Bancos Lojas comerciais Operadoras de turismo Aluguel de carro Escolas Hotéis SERVIÇOS DE MASSA Tempo de contato limitado e pouca customização. Orientado para o produto Super mercados Aeroportos Livraria Emissora de TV 3. Tipos Básicos de Arranjo Físico Os tipos de arranjo físico de relacionam-se com os tipos de processo e a maioria dos arranjos físicos deriva de quatro tipos básicos de arranjos: Arranjo Físico Posicional Arranjo Físico Funcional Arranjo Físico Celular Arranjo Físico por Produto 3.1 Arranjo Físico Posicional Posição fixa Recursos transformados não se movem entre os recursos transformadores; Quem sofre o processamento fica estacionado enquanto equipamentos, maquinário, instalações e pessoas se movem na medida do necessário. Produto muito grande ou muito delicado Eficiência deste arranjo está ligada à programação de acesso a ele e à confiabilidade de entrega, Ex. rodovias, cirurgias, restaurantes de alta classe, estaleiro, carros de luxo Lógica para arranjo físico fixo: Programação de acesso e confiabilidade de entregas; Espaços permanentes x temporários; Planejamento e controle do projeto. 3.1 Arranjo Físico Posicional 3.2 Arranjo Físico Funcional Por processo Produto movimenta-se entre as máquinas paradas Conforma-se às necessidades e conveniências das funções desempenhadas pelos recursos transformadores que constituem os processos. Recursos ou processos similares são localizados juntos um do outro (por função) – conveniente para operação. Fluxo complexo (roteiros variados). Ex. Hospital, usinagens de peças, supermercado Informações essenciais para arranjo físico por processo: A área requerida por centro de trabalho; Restrições sobre a forma da área a ser alocada para cada centro Nível e a direção do fluxo entre os centros de trabalho (número de jornadas, carga, custo do fluxo, distância) Quão desejável é manter os centros próximos entre si 3.2 Arranjo Físico Funcional 3.3 Arranjo por Produto Fluxo ou Linha Localiza os recursos produtivos transformadores inteiramente segundo a melhor conveniência do recurso que está sendo transformado. Cada produto segue um roteiro predefinido no qual a sequencia de atividades requerida coincide com a sequencia na qual os processos foram arranjados fisicamente. Fluxo claro e preciso Equipamentos dedicados Uniformidade dos requisitos do produto Ex. Montagem automóveis, vacinação em massa, restaurante self-service, petroquímica Lógica para arranjar a posição relativa dos recursos: Sequencia de etapas do processo de agregação de valor Grandes volumes de fluxo que percorrem sequencia muito similar Custos baixos e alta eficiência Compromisso: eficiência x flexibilidade Grande questão: “o que localizar onde”=> balanceamento de linha 3.3 Arranjo por Produto 3.4 Arranjo Celular Recursos transformados são selecionados para movimentar-se para uma parte específica da operação, na qual todos os recursos transformadores necessários a atender suas necessidades estão localizados. A célula pode ser arranjada segundo arranjo funcional ou por produto Traz ordem ao fluxo. Acelera o fluxo de conversão das matérias-primas em produtos acabados, buscando-se a formação de células que disponham as máquinas na sequência necessária a fabricação desses itens. Ex. manufaturas, lanches rápidos em supermercados, maternidade em hospital, lojas de departamentos 3.5 Arranjo Misto Combinado A maioria das instalações de manufatura usam uma combinação de arranjos Os departamentos são arranjados de acordo com os tipos de processos, mas o produto flui através de um layout de produto Ex. hospital, restaurante, cozinha A decisão sobre qual arranjo físico adotar para operação, depende de uma análise da relação volume–variedade.
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