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Traumatologia e ortopedia aplicada ao ombro

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Traumatologia e 
ortopedia aplicada 
ao ombro 
Espinha da escápula 
Anatomia Palpatória 
A base da espinha da escápula está no mesmo plano horizontal de T3 
(Fig.3.1.11). 
 
Ponto de fixação para o músculo trapézio (fibras ascendentes na 
base e fibras transversas no "corpo") e para o músculo deltóide 
(parte espinal) (Fig. 3.1.12). 
Figura 3.1.11 Figura 3.1.12 
 
 
Anatomia Palpatória Acrômio: 
 
 Delimitado durante a contração do músculo deltóide. 
 Ponto de referência para a medição do braço (ápice do acrômio até 
o epicôndilo lateral do úmero) (Fig. 3.1.13) 
 Ponto de fixação para os músculos trapézio (parte descendente) e 
deltóide (parte acromial) (Fig. 3.1.14). 
Figura 3.1.13 
 
 
Figura 3.1.14 
Anatomia Palpatória 
Articulação acromioclavicular 
 
Medialmente ao acrômio (Fig. 3.1.15) (Fig. 3.1.16). 
 
 
 
Figura 3.1.15 Figura 3.1.16 
Anatomia Palpatória 
Processo coracóide da escápula 
 
 Profundamente à margem anterior do músculo deltóide. 
 Ponto de fixação dos músculos peitoral menor, 
coracobraquial e bíceps braquial (cabeça curta) (Fig. 3.1.17). 
 Ponto de fixação dos ligamentos coracoacromial, coracoumeral 
e coracoclavicular (ligamentos conóide e trapezóide) (Fig. 3.1.18). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3.1.17 Figura 3.1.18 
Músculo deltóide 
 
 Parte clavicular: flexão e rotação medial do braço 
Anatomia Palpatória 
Anatomia Palpatória 
Parte acromial: abdução do braço a 
partir de aproximadamente 30° 
Parte espinal: extensão e rotação 
lateral do braço 
Anatomia Palpatória 
Músculo bíceps braquial 
 Cabeça longa: lateral, perfura a cápsula articular e se fixa no tubérculo 
supraglenoidal da escápula, atua na flexão do braço, flexão e supinação do 
Antebraço. 
 Cabeça curta: medial atua na flexão e supinação do antebraço 
Anatomia Palpatória 
Tendão da cabeça longa do músculo bíceps braquial 
Localiza-se no sulco intertubercular 
Anatomia Palpatória 
Músculo tríceps braquial 
 Cabeça longa: insere-se na escápula e atua na extensão de braço e 
antebraço. 
 Cabeça medial: atua na extensão do antebraço. 
 Cabeça curta: atua na extensão do antebraço. 
M. LEVANTADOR DA ESCÁPULA. 
AÇÃO: ELEVA A ESCÁPULA. 
Origem: processos transverso das quatro vértebras cervicais. 
Inserção: ângulo superior da escápula. 
M. LEVANTADOR DA ESCÁPULA. 
M. ROMBÓIDE MAIOR E MENOR. 
 AÇÃO: adução da escápula e eleva levemente. 
 Fixações 
 Proximal processos espinhos de C6 a T4. 
 Distal margem medial da escápula. 
M. ROMBÓIDE MAIOR E MENOR. 
M. LATÍSSIMO DO DORSO. 
 AÇÃO: aduz, rotação medial e estende o braço. 
 Fixações 
 Prox. processos espinhos 5 a 6 vértebra torácica inferiores. 
 Dist. sulco intertubercular do úmero. 
M. Latíssimo do dorso 
M. PEITORAL MAIOR. 
 
 AÇÃO: adução (horizontal) 
 Rotação medial 
 Fibras superiores: elevação 
 Fibras inferiores: abaixamento 
 
2 – Úmero fixo: inspiração (elevação do tórax) 
 Fixações 
 
 Proximal parte da clavícula e corpo do esterno. 
 
 Distal lábio do sulco intertubercular. 
M. PEITORAL MAIOR 
 
M. PEITORAL MENOR. 
 AÇÃO: 
1 – Escápula fixa (inspiração). 
2 – Tórax fixo (antepulsão do ombro). 
 
 Fixações 
 
 Proximal escápula (processo coracóide). 
 Distal 3º, 4º e 5º costelas. 
M. Peitoral menor 
M. SERRÁTIL ANTERIOR. 
 AÇÃO: 
1 – Escápula fixa (inspiração). 
2 – Escápula móvel: propulsão do ombro e Abdução + rotação superior 
da escápula. Fixações 
 Proximal (sup. 1º e 2º), (Méd. 2º a 4º) e (inf. 5º a 10º) costelas 
 Distal margem medial e intermediária da escápula. 
M. SERRÁTIL ANTERIOR. 
 
M. TRAPÉZIO SUPERIOR. 
 AÇÃO: eleva a escápula e gira a escápula para cima. 
 Origem: linha nucal. 
 Inserção: terço lateral da clavícula. 
M. TRAPÉZIO MÉDIO. 
 AÇÃO: retrai a escápula (empurrando em direção da coluna). 
 Origem: processo espinhoso de C6 a T3. 
 Inserção: região superior da espinha da escápula. 
M. TRAPÉZIO INFERIOR. 
 AÇÃO: deprime a escápula. 
 Origem: processo espinhoso de T4 a T12. 
 Inserção: extremidade medial da espinha da escápula. 
M. TRAPÉZIO SUPERIOR, médio e inferior 
 
Músculos do 
manguito rotador 
MÚSCULO SUPRA-ESPINAL. 
 Ação: inicia a abdução do braço. 
 Fixações 
 Prox. medialmente, fossa supraespinal da escápula. 
 Dist. lateralmente, tubérculo maior do úmero. 
Supra-espinal 
MÚSCULO INFRA-ESPINAL. 
Ação: Extensão e rotação lateral do braço. 
 Fixações 
 Prox. fossa infra-espinal da escápula. 
 Dist. tubérculo maior do úmero. 
Infra-espinal 
MÚSCULO SUBESCAPULAR. 
 Ação: rotação medial do braço. 
 Fixações 
 Prox. fossa subescapular. 
 Dist. tubérculo menor do úmero. 
Subescapular 
MÚSCULO REDONDO MENOR. 
 Ação: Adução e rotação lateral. 
 Fixações 
 Prox. 2/3 superiores da margem lateral da escápula. 
 Dist. tubérculo maior do úmero (lateralmente). 
MÚSCULO REDONDO MAIOR. 
 Ação: Adução, extensão e gira medialmente. 
 Prox. ângulo inferior e 1/3 inferior da margem lateral da escápula. 
 Dist. margem medial do sulco intertubercular do úmero. 
Fixações: 
Redondo Maior e Menor 
MÚSCULO DELTÓIDE 
 Ação: Abdução, flexão, extensão. 
Prox. 1/3 lateral da clavícula, lateral do acrômio e margem inferior da 
espinha da escápula. 
Dist. pouco acima do ponto médio do úmero. 
Fixações 
MÚSCULO DELTÓIDE 
 
Músculo do braço 
MÚSCULO BÍCEPS. 
 Ação: flexionar o cotovelo e supina o antebraço. 
 Fixações: 
 Prox. cabeça longa tubérculo supraglenoidal da escápula. 
 cabeça curta processo coracóide. 
 Dist. tuberosidade do rádio. 
M. BÍCEPS braquial 
MÚSCULO BRAQUIAL. 
 Ação: flexão do cotovelo. 
 Origem: 2/3 inferiores da superfície anterior do úmero. 
 Inserção: processo coronóide da ulna. 
MÚSCULO BRAQUIAL. 
MÚSCULO BRAQUIORRADIAL. 
 Ação: flexão do cotovelo. 
 Fixações 
 Prox. na crista supracondilar lateral do úmero. 
 Dist. processo estilóide do rádio. 
MÚSCULO BRAQUIORRADIAL. 
MÚSCULO CORACOBRAQUIAL. 
 Ação: adução e flexão do úmero. 
 Fixações: 
 Prox. processo coracóide. 
 Dist. no centro da margem medial do úmero. 
MÚSCULO CORACOBRAQUIAL. 
 Ação: extensão do cotovelo. 
 Fixações 
 Prox. C. longa, tubérculo infraglenoidal. 
 C. curta, abaixo do tubérculo maior. 
 C. média, superfície posterior distal do úmero. 
 Dist. olécrano da ulna. 
MÚSCULO TRÍCEPS BRAQUIAL 
MÚSCULO TRÍCEPS BRAQUIAL 
Goniometria do ombro 
 Flexão de ombro – Grau 0° a 180° 
 Extensão de ombro – Grau 180° a 0° (é a volta da flexão) 
 Hiperextensão de ombro – Grau 0° a 45° 
 Abdução de ombro – Grau 0° a 180° 
 Adução de ombro – Grau 180° a 0° (é a volta do movimento da abdução) 
 Abdução horizontal de ombro – Grau 0° a 90° 
 Adução horizontal de ombro – Grau 0° a 40° 
 Rotação interna de ombro – Grau próximo de 0° a 90° 
 Rotação externa de ombro – Grau 0° a 90° 
Amplitude Articular- Goniometria 
Flexão do Ombro 
 O movimento ocorre na articulação glenoumeral no plano sagital, 
sendo acompanhado por movimentos nas artic. esternoclavicular, 
acromioclavicular e escapulotorácica. 
 Amplitude Articular: 0-180°(Marques, 2003; Palmer & Apler, 2000), 
0-170°/180° (Magee, 2002). 
Amplitude Articular- Goniometria 
Extensão do Ombro 
 O movimento representa o retorno da flexão e ocorre no plano 
sagital 
 Amplitude Articular: 0°-45°(Marques, 2003); 0-50/60°(Magee, 2002);0°-50° (Palmer & Apler, 2000). 
Abdução do Ombro 
 O movimento ocorre no plano frontal. A abdução da artic. 
glenoumeral é acompanhada por elevação clavicular, seguida por 
rotação lateral do úmero. 
 Amplitude Articular: 0°-180°(Marques, 2003; Palmer & Apler, 2000) 
e 0-170/180°(Magee, 2002). 
Amplitude Articular- Goniometria 
Amplitude Articular- Goniometria 
Adução do Ombro 
 É o retorno a partir da abdução e ocorre no plano frontal. A adução 
horizontal ocorre no plano transverso. 
 Amplitude Articular (adução horizontal): 0°-40°(Marques, 2003); 0°-
50/75°(Magee, 2002); 0°-30°(Palmer & Apler, 2000). 
Amplitude Articular- Goniometria 
Rotação Medial do Ombro 
 Na posição anatômica, o movimento ocorre no plano transverso. 
Para a avaliação goniométrica, esta é abduzida e a artic. 
do cotovelo é fletida em 90° portanto o movimento teste ocorre no 
plano sagital. 
 Amplitude Articular: 0°-90°(Marques, 2003); 0°-60/100° (Magee, 
2002); 0°-65/90°(Palmer & Apler, 2000). 
Amplitude Articular- Goniometria 
Rotação Lateral do Ombro 
 Na posição anatômica, o movimento ocorre no plano transverso. 
Para a avaliação goniométrica, esta é abduzida e a artic. 
do cotovelo é fletida em 90°, portanto o movimento teste ocorre no 
plano sagital. 
 Amplitude Articular: 0°-90°(Marques, 2003; Palmer & Apler, 2000) 
0°-80/90° (Magee, 2002). 
Ritmo escapuloumeral 
 Fase 1: 
 Úmero –30° de abdução 
 Escápula- movimento mínimo 
 Clavícula- 0-15° de elevação 
 Fase 2: 
 Úmero –40° de abdução 
 Escápula- 20° de rotação 
 Clavícula- 30-36 ° de elevação 
 Fase 3: 
 Úmero:60° de abd. e 90° de rot. lateral 
 Escápula- 30° de rotação 
 Clavícula- 30-50° de rot. post. até 30° de elevação 
Movimento do Jogo Articular 
 O teste para folga articular determina a integridade da cápsula 
 A folga articular deve ser sempre avaliada na posição destravada 
(decoaptação aberta) na qual a frouxidão da cápsula e dos ligamentos é 
maior e o contato ósseo é menor. 
 Deslizamento do úmero para trás e para a frente 
 Distração do úmero 
 Deslizamento caudal (tração longitudinal do braço) 
 Deslizamento do úmero em abdução para trás 
 Distração lateral do úmero em abdução 
 Movimentos ântero-posteriores e cefalocaudais da clavícula na artic. 
acromioclavicular 
 Movimentos ântero-posteriores e cefalocaudais da clavícula na artic. 
esternoclavicular 
 Movimento geral da escápula para determinar a sua mobilidade. 
TESTE DE IMPACTO DE NEER 
Posição do paciente: em pé e de costas para o avaliador. 
 
Descrição do teste: o teste clássico de Neer proporciona o 
choque ou impacto do tubérculo maior do úmero contra a 
face ântero-inferior do acrômio e com a presença de uma 
bursite ou inflamação do tendão supra-espinhoso, a 
manobra será dolorosa para o paciente. O terapeuta elevará 
passivamente o membro superior do paciente em toda a sua 
amplitude. 
 
Sinais e sintomas: com a elevação do membro superior o 
paciente sofre uma forte dor em toda a extensão da face 
ântero-lateral do ombro até o cotovelo. 
• OBS: não se recomenda fazer o teste, 
repetidas vezes, por ser muito doloroso ao 
paciente. 
TESTE DE HAWKINS-KENNEDY 
Posição do paciente: idem ao teste anterior. 
 
Descrição do teste: o terapeuta deverá apoiar a sua mão 
no ombro do paciente e com a outra mão conduzir o 
cotovelo em flexão de 90º de rotação externa para 
interna. Esse teste proporciona o atrito do tendão 
supra-espinhoso sob a abóboda acromial, podendo 
reproduzir a sintomatologia dolorosa. 
 
Sinais e sintomas: o paciente no momento do teste 
refere dor ao movimento que abrange o ombro e a face 
ântero-lateral do braço. 
TESTE DO IMPACTO DE YOKUM 
Posição do paciente: em pé com o braço acometido em 
flexão e adução, cotovelo a 90º e mão apoiada no ombro 
oposto. 
 
Descrição do teste: o terapeuta, em frente ao paciente, 
instrui para que o mesmo realize uma flexão do braço até 
o cotovelo tocar a testa. O terapeuta poderá auxiliar o 
paciente a elevar ainda mais o cotovelo, isso irá exacerbar 
os sintomas de uma tendinite ou alguma lesão na 
articulação acromioclavicular. 
 
Sinais e sintomas: tanto para o quadro de tendinite do 
supra-espinhoso como no caso de uma artrite 
acromioclavicular o paciente manifestará dor no ápice do 
ombro. 
TESTE DE JOBE 
Posição do paciente: em pé, de frente para o examinador. 
 
Descrição do teste: o terapeuta instrui o paciente para 
realizar uma flexão e abdução de 30º de membros 
superiores e uma rotação interna, apontando os 
polegares para o chão. O terapeuta impõe uma resistência 
com ambas às mãos na altura do cotovelo do paciente e 
pede que o mesmo realize uma flexão contra a 
resistência. 
 
Sinais e sintomas: no momento do teste o paciente irá 
referir dor na face ântero-lateral do ombro ou fraqueza, 
caso apresente alguma inflamação ou até mesmo alguma 
ruptura do músculo supraespinal. 
TESTE DO BÍCEPS OU TESTE 
DE SPEED OU PALM-UP TEST 
Posição do paciente: paciente em pé, em frente ao 
examinador com o membro superior em posição de 
extensão máxima, supinação e rotação externa. 
 
Descrição do teste: o terapeuta deverá impor 
uma resistência ao movimento de flexão do membro 
superior do paciente estando o mesmo com o cotovelo 
em extensão. Este teste serve para detectar a presença 
de inflamação na bainha que recobre a porção longa do 
músculo bíceps. 
 
Sinais e sintomas: durante o teste, o paciente refere dor 
localizada na porção inicial do tendão do bíceps no sulco 
intertubercular ou ainda impotência funcional de todo o 
membro superior quando da presença de uma 
inflamação. 
TESTE DO INFRA-ESPINHAL DE PATTE OU TESTE DE 
PATTE 
Posição do paciente: em pé e de costas para o examinador. 
 
Descrição do teste: o terapeuta instrui o paciente para que 
realize uma abdução de braço a 90º, flexão do cotovelo à 90º 
e rotação externa do braço contra a resistência imposta por 
sua mão na altura do punho do paciente. Esse teste será mais 
direcionado para o tendão do músculo infraespinal. 
Sugere-se que o movimento inicie com o braço ainda em 
rotação interna e após realize o movimento de rotação 
externa contra resistência gradual do terapeuta. 
 
Sinais e sintomas: durante o teste, o paciente sentirá uma dor 
na altura do ombro, que poderá descer pela face ântero-
lateral do braço, ou ainda uma impotência funcional do 
membro superior em casos de ruptura do Manguito Rotador. 
TESTE DE GERBER OU LIFT 
OFF TEST 
Posição do paciente: em pé de costas para o examinador. 
 
Descrição do teste: o terapeuta instrui ao paciente que realize 
uma adução e rotação interna do membro superior a ser 
avaliado e pede ao paciente que coloque o dorso da mão na 
altura da região lombar. Após o terapeuta pede para que o 
paciente afaste o dorso da mão da lombar. Caso o paciente não 
consiga levar o braço até a posição ou não consiga afastá-lo da 
região lombar indica inflamação ou até mesmo ruptura do 
músculo subescapular. 
 
Sinais e sintomas: o paciente apresentará dificuldade para rodar 
internamente o braço e não conseguirá afastar o dorso da mão 
da região lombar caso esteja com inflamação ou ruptura do 
músculo subescapular. 
TESTE DE FLEXÃO-ADUÇÃO 
OU CROSS ARM TEST 
Posição do paciente: sentado com o membro superior a 
ser avaliado em flexão de 90º, rotação interna e adução 
horizontal máxima. 
 
Descrição do teste: o terapeuta instrui ao paciente para 
realizar uma flexão de braço a 90º e uma adução 
horizontal ativa. O terapeuta poderá auxiliar o 
movimento. 
 
Sinais e sintomas: o paciente manifestará dor ou no ápice 
do ombro em caso de alguma patologia da articulação 
acromioclavicularou se a dor for localizada mais na parte 
anterior do ombro indica patologia nos tendões do 
manguito rotador. 
TESTE DO SUBESCAPULAR OU 
ABDOMINAL PRESS TEST 
Posição do paciente: em pé, com o cotovelo em flexão de 90º e com o braço 
em adução e rotação interna, colocando a palma da mão sobre o abdômen. 
 
Descrição do teste: o terapeuta instrui ao paciente para realizar uma força 
compressiva de sua mão contra o abdômen. Durante esse teste, o terapeuta 
deverá observar o deslocamento do cotovelo do paciente para trás, em caso 
de ruptura ou lesão grave do músculo subescapular. Esse movimento de 
adução do cotovelo se dá pela força sinergista dos músculos adutores do 
braço como, por exemplo, o músculo grande dorsal. 
 
Sinais e sintomas: o paciente no momento do teste não sente muita dor, 
apenas desconforto e o sinal característico da lesão é o deslocamento do 
cotovelo para trás. 
TESTE DE YERGASON 
Posição do paciente: sentado ou em pé, com o cotovelo a 90º 
ao lado do corpo e com o punho cerrado e em pronação. 
 
Descrição do teste: Nesse teste, o terapeuta coloca uma das 
mãos sobre o sulco intertubercular do ombro e a outra 
mão sobre o punho do paciente. O terapeuta realiza 
então um movimento no sentido da extensão do 
antebraço e resiste ao movimento de supinação do 
antebraço e rotação externa efetuado pelo paciente. O teste 
de yergason serve para identificar tendinites ou 
tenossinovites do bíceps como também poderá revelar uma 
instabilidade do tendão do bíceps no sulco intertubercular. 
 
Sinais e sintomas: No caso de instabilidades do tendão 
do bíceps, o terapeuta ouvirá um estalido nítido seguido ou 
não de dor. Já em casos de tendinites ou tenossinovites o 
teste será positivo pelo aparecimento da condição dolorosa. 
TESTE DO SULCO 
Posição do paciente: em pé ao lado do examinador com o 
cotovelo fletido a 90º. 
 
Descrição do teste: o terapeuta realiza uma tração no 
antebraço do paciente no sentido caudal. Ele deverá notar 
o aparecimento de um sulco logo abaixo do acrômio em 
caso de instabilidade da cápsula glenoumeral mais 
precisamente nos ligamentos glenoumerais ântero-
inferiores que forram a cápsula. 
 
Sinais e sintomas: leve desconforto durante a tração. 
TESTES PARA IDENTIFICAR 
SÍNDROME DO 
DESFILADEIRO 
 TORÁCICO 
TESTE DE ADSON 
Posição do paciente: sentado ou em pé de frente para o examinador. 
 
Descrição do teste: no Teste de Adson, o terapeuta deverá em primeiro lugar 
palpar o pulso radial do paciente e após realizar o teste por etapas. Na 
primeira etapa, deverá ser realizada uma abdução de 30º e 
hiperextensão do membro superior. Mantendo o braço nessa posição, 
verificar o pulso do paciente, que se diminuído, provavelmente, será em 
decorrência de um músculo peitoral menor que se apresenta encurtado. Na 
segunda etapa, deveremos instruir o paciente, que realize uma inspiração 
forçada e rode a cabeça para o lado que está sendo testado. Nessa posição, 
verifique o pulso do paciente, que se diminuído, poderá ser devido a um 
estreitamento causado pelo encurtamento ou hipertrofia dos músculos 
escalenos, pois o feixe neurovascular passa entre os músculos escalenos: 
anterior e médio, na altura do pescoço e a inspiração máxima irá elevar a 
primeira costela, estreitando ainda mais a passagem do feixe. 
 
Sinais e sintomas: aumento da sensação de formigamento e fraqueza em 
todo o membro superior. Ainda o paciente poderá apresentar reações 
como sudorese e sensação de peso no membro superior. 
Principais doenças do ombro 
 Instabilidade Glenoumeral (Luxação do ombro) 
 Síndrome do desfiladeiro torácico 
 Artrose Glenoumeral (Artrose do ombro) 
 Capsulite adesiva ou ombro congelado. 
 Lesão do manguito rotador 
Referências Bibliográficas 
 
1. Marques AP. Ângulos articulares dos membros superiores. In: Manual de 
Goniometria. 2 ed. São Paulo: Editora Manole. 2003, p.12-17. 
2. Magee DJ. Ombro In: Magee, DJ, editor. Disfunção Musculoesquelética. 3 ed. São 
Paulo: Manole; 2002. p.185-257. 
3. Palmer, LM.; Epler, ME. Ombro. In: Palmer, LM.; Epler, ME. Fundamentos das 
Técnicas de Avaliação Musculoesquelética. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 
2000. p.63-108. 
4. Gardner E, Gray DJ, O’Rahilly R. Anatomia. Estudo Regional do Corpo Humano. 4 
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 
5. Hoppenfeld, S. Exame do Ombro. Propedêutica Ortopédica. Coluna e 
Extremidades. Rio de Janeiro: Atheneu, 1987. p.1-34.

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