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05/04/2016 1 Lipídeos • Característica principal: hidrofóbico. • Lipídios são compostos encontrados nos organismos vivos, possuem alta solubilidade em solventes orgânicos e são insolúveis em água. • Exemplos de solventes orgânicos: éter e clorofórmio. • A maioria contém ou é derivado de ácidos graxos. Definição DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 2 Classificação • Estrutura química molecular geral: C, H, O. • Em alguns: fósforo, nitrogênio e enxofre. • Lipídios: • Lipídios Simples • Lipídios Compostos • Lipídios Derivados DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. Classificação DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 3 Lipídios Simples • Lipídios Simples são compostos que por hidrólise total são origem somente a ácidos graxos e álcoois. • ÓLEOS E GORDURAS: ésteres de ácidos graxos e glicerol. • CERAS: ésteres de ácidos graxos e mono- hidroxiálcoois de alto peso molecular geralmente de cadeia linear. DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. Lipídios Simples • ÓLEOS E GORDURAS: ésteres de ácidos graxos e glicerol. DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 4 Lipídios Compostos • Lipídios compostos: contêm outros grupos na molécula, além de ácidos graxos e álcoois. • Fosfolipídios (fosfatídios ou glicerofosfolipídios): ésteres de ácidos graxos, ácido fosfórico e composto nitrogenado. • Esfingolipídios (cerebrosídios ou glicolipídios): ácidos graxos, grupo nitrogenado e carboidrato. • Esteróis. • Lipoproteínas • Eicosanóides DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. • Fosfolipídios – Anfolítico: região apolar (grupo fosfato), região polar (ácidos graxos e glicerol). – Derivados de triglicerídeos: terceiro ácido graxo substituído por grupo fosfato. – Fosfatidilcolina (lecitina), fosfatidiletanolamina, fosfatidilserina. – Contém mais de um tipo de AG na molécula. Lipídios Compostos Parte hidrofílica Parte hidrofóbica Lipídios de membranas DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 5 • Fosfolipídios – Componentes funcionais e estruturais das membranas: lipídios anfipáticos. – Função normal do pulmão: dipalmitoil-lecitina localizados na camada fluida extracelular que recobre os alvéolos – surfactante – impede atelectasia no final da expiração da respiração. Lipídios Compostos Lipídios de membranas GIBNEY, M. J. et al. Introdução à Nutrição Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. TIRAPEGUI, J. Nutrição: fundamentos de aspectos atuais. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2006. • Funções: – Esqueletos de membranas: separa e define compartimentos aquosos em células. – Fosfolipídeos, glicolipídeos, esfingolipídios e colesterol. – Reconhecimento célula-célula, fagocitose, inibição por contato e rejeição de tecidos e órgãos transplantados necessitam de sítios de reconhecimento muito específicos nas superfícies das membranas plasmáticas (glicoesfingolipídeos). Membranas Plasmáticas GIBNEY, M. J. et al. Introdução à Nutrição Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. TIRAPEGUI, J. Nutrição: fundamentos de aspectos atuais. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2006. 05/04/2016 6 • Esfingolipídios: – Diferente dos glicerofosfolipídios: não contém glicerol, contém esfingosina (aminoálcool). – Esfingolipídios: esfingomielinas, cerebrosídeos e gangliosídeos. – Presentes no sangue, membrana plasmática de todas as células, concentrações mais altas na massa branca do sistema nervoso central (membranas do tecido nervoso). Lipídios Compostos Lipídios de membranas DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. Lipídios Compostos Lipídios de membranas DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 7 • Esteróides: – Colesterol: Esteróide mais abundante nos tecidos animais. • Precursor para a síntese de outros esteróis hormônios esteróis (hormônios sexuais e do córtex das glândulas supra-renais), sais biliares e vitamina D. • Função estrutural na membranas celulares animais: fluidez. – Presente nas estruturas mielinizantes do cérebro e do SNC. • Transportado em lipoproteínas plasmáticas. Plasma – esterificado. – Fitoesteróis: vegetais. – Síntese: fígado, cortex adreanal, pele, intestino, testículos e ovários. Lipídios Compostos DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. Biossíntese do Colesterol GIBNEY, M. J. et al. Introdução à Nutrição Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. TIRAPEGUI, J. Nutrição: fundamentos de aspectos atuais. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2006. 05/04/2016 8 H o rm ô n io s prolactina gonadotrófico somatotrófico adrenocorticotrófico tireotrófico GIBNEY, M. J. et al. Introdução à Nutrição Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. TIRAPEGUI, J. Nutrição: fundamentos de aspectos atuais. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2006. Colesterol e Hormônios DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 9 • Transporte de colesterol: – Lipoproteínas: partícula esférica que transporta lipídeos hidrofóbicos. – Composição das lipoproteínas: triacilgliceróis, colesterol, colesteril-ésteres, fosfolipídeos* e apoproteínas* – ligantes para receptores celulares. • HDL: carrega colesterol para o fígado - excretado na bile. • LDL: transporta colesterol para vários tecidos para síntese me membrana e hormônios esteróides. • VLDL: transporta trigliceróis para obtenção de energia (músculos) ou para o tecido adiposo (armazenamento). • Quilomícrons: transporta colesterol para o fígado – síntese de sais biliares. Colesterol DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. • Eicosanóides: • Hormônio locais de curto alcance gerados por lipídios de membrana. • Modulam a inflamação , a imunidade, a agregação plaquetária, o crescimento e a diferenciação celular. • Produzidas nas membranas celulares de toda as células (exceto glóbulos vermelhos). • Principal precursor: ácido linoléico (18:2) ácido araquidônico • Classificados em: • 1) Protaglandinas • 2) Prostaciclinas • 3) Tromboxinanos • 4) Leucotrienos • 5) Outros: lipoxinas, ácidos graxos hidroxilados, isoprostanóides, ácidos epoxyecosatrienóicos, endocanabinóides. Lipídios Compostos DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 10 Função nutritiva: fornecer 9 kcal/g. Triacilgliceróis: combustíveis de reserva. Veículos das vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K). Veículos de ácidos graxos insaturados essenciais (W3 eW6). Constituintes de membranas biológicas: estrutura, composição e permeabilidade. Lipídeos superfície ativos: integridade alveolar nos pulmões. Funções Gerais GIBNEY, M. J. et al. Introdução à Nutrição Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. TIRAPEGUI, J. Nutrição: fundamentos de aspectos atuais. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2006. Tecido adiposo: Isolamento térmico (regulação da temperatura), Proteção de órgãos internos (contra trauma), Configuração do corpo. Moléculas sinalizadoras: hormônios esteróides e eicosanoides (prostaglandinas). Funções Gerais GIBNEY, M. J. et al. Introdução à Nutrição Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. TIRAPEGUI, J. Nutrição: fundamentos de aspectos atuais. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2006. 05/04/2016 11 • Ácidos graxos (AG) são cadeias alquila terminando em um grupo carboxila. • Ácidos graxos completamentesaturados: CH3 – (CH2)n – COOH. • AG: 16 a 20 carbonos. • Moléculas C14: ligadas a proteínas. • Ácidos graxos muito longos – sistema nervoso – ácido nervônico e ácido docosa-hexaenóico. • Ácidos graxos insaturados: duplas ligações quase sempre na configuração cis, que induz uma dobra na cadeia de carbono. Ácidos Graxos GIBNEY, M. J. et al. Introdução à Nutrição Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. TIRAPEGUI, J. Nutrição: fundamentos de aspectos atuais. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2006. Ácidos Graxos DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 12 Nome Símbolo numérico Alimentos Ácido fórmico 1:0 Ácido acético 2:0 Ácido propiônico 3:0 Ácido butírico 4:0 Ácido láurico 12:0 Leite e derivados Ácido mirístico 14:0 Leite e derivados Ácido palmítico 16:0 Gordura animal e óleo de palma Ácido palmitoléico 16:1(9) Ácido esteárico 18:0 Gordura do cacau Ácido oléico (n-9) 18:1(9) Ácido linoléico (n-6) 18:2(9,12) Soja, cártamo, milho e canola. Ácido linolênico (n-3) 18:3(9,12,15) ALA (soja, linhaça) Ácido araquidônico 20:4(5,8,11,14) EPA (n-3) (eicosapentanóico) 20:5(5,8,11,14,17) salmão, atum, sardinha, arenque DHA (n-3) (docosahexanóico) 22:6(4,7,10,13,16,19) salmão, atum, sardinha, arenque Ácido lignocérico 24:0 Ácido nervônico 24:1(15) C A D EI A C U R TA < 8 C A D EI A L O N G A > 1 4 C A D EI A M ÉD IA 8 A 1 2 ORDÓÑEZ et al. Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Artmed. 2005. ORDÓÑEZ et al. Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Artmed. 2005. 05/04/2016 13 ORDÓÑEZ et al. Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Artmed. 2005. AG são armazenados como ésteres de glicerol = triacilgliceróis = triglicérides. Mono ou diacilgliceróis: intermediários metabólicos da síntese ou degradação de lipídeos contendo glicerol. Triacilgliceróis: AG diferentes nas 3 posições do glicerol; depende dieta e localização anatômica da molécula armazenada. No homem: maioria de AG saturados ou ácido oleico. Triacilgliceróis DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 14 Triacilgliceróis DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. Propriedades Físicas dos Ácidos Graxos • Consistência dos ácidos graxos e derivados. • Ponto de fusão: líquido estado sólido. •Ruptura parcial de interações intermoleculares • Dupla ligação cis (dobra rígida na cadeia): formação de agregados menos compactos, menos estáveis. • Comprimento da cadeia: interação entre as moléculas de AG. • Ponto de fumaça: temperatura em que se inicia a emissão de fumaça tóxica acroleína (cancerígena). ORDÓÑEZ et al. Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Artmed. 2005. 05/04/2016 15 Ponto de Fusão • Temperatura de fusão: • Diminui com o número de insaturações. • Ácidos graxos com pelo menos duas insaturações são líquidos: óleos. • Aumenta com o comprimento da cadeia. • Ácidos graxos saturados com mais de 14 carbonos são sólidos: gorduras. ORDÓÑEZ et al. Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Artmed. 2005. Óleos X Gorduras ORDÓÑEZ et al. Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Artmed. 2005. 05/04/2016 16 Óleos São lipídios que à temperatura de 20ºC apresentam-se na forma líquida. Gorduras São lipídios que a temperatura de 20ºC apresentam-se na forma sólida. Azeite O óleo proveniente de frutos. Óleos X Gorduras ORDÓÑEZ et al. Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Artmed. 2005. Acidez: Extra virgem: < 1,0g/100g. Virgem fino: < 2,0g/100g. Virgem comum: < 3,3g/100g. Azeite de Oliva ORDÓÑEZ et al. Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Artmed. 2005. 05/04/2016 17 AG monoinsaturados (MUFA): Amendoim e oliva (ω 9). Resistem ao calor prolongado e ao aquecimento repetido (maior ponto de fumaça). AG polinsaturados (PUFA): Girassol, milho, semente de uva, Sensíveis a luz, ao calor e ao aquecimento repetido. A embalagem tem filme protetor. Adição de vitamina E, antioxidante. Óleos X Gorduras Reduz LDL. Aumenta HDL. ORDÓÑEZ et al. Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Artmed. 2005. Ácido graxo essencial: ω 3 • Ácido docosaexaenoico (DHA) e ácido eicosapentaenoico (EPA) (origem marinha): peixes de água muito frias e profundas (atum, sardinha, salmão). • α-linolênico (ALA) (origem vegetal): soja e canola. • Melhora da função autonômica, antiarrítmico, diminuição da agregação plaquetária e da pressão arterial, melhora da função endotelial, estabilização da placa de ateroma e de triglicérides, reduz trigliceridemia. • Redução da síntese de APO-B aumento do seu catabolismo. • Acelerar o catabolismo dos quilomícrons - estimular a atividade da enzima lipoproteína lípase. • Ingestão > 14 g de ALA reduz marcadores inflamatórios (PCR sérica). ORDÓÑEZ et al. Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Artmed. 2005. 05/04/2016 18 Ácido graxo essencial: ω 6 • 5%-10% de energia total a ser consumida ao dia. • Redução da razão entre o colesterol total e o HDL-c. • Dessaturação e alongamento ácidos gamalinolênico e di- homogamalinolênico convertido em ácido araquidônico moléculas pró-inflamatórias. • Síntese de tromboxanos e leucotrienos. SBC, I Diretriz sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular Volume 100, Nº 1, Supl.3, Janeiro 2013. Relação ω6/ ω3 • Dieta ocidental: ácido linoléico (ω-6), óleos de milho, girassol e soja. – Dieta Norte Americana: 89% do total de ácido linoléico, 9% de ácido linolênico. – Aumento da relação ω-6: ω-3, principalmente quando a ingestão de peixe ou de óleo de peixe é baixa. – Relação ω-6:ω-3 de 16,7:1. – A relação Ômega-6/Ômega-3: originalmente em torno de 1:1 a 2:1 – Recomendações: diminuir essa relação por meio tanto do aumento do consumo de Ômega-3 como também pela redução de Ômega-6. SBC, I Diretriz sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular Volume 100, Nº 1, Supl.3, Janeiro 2013. 05/04/2016 19 Relação ω6/ ω3 SBC, I Diretriz sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular Volume 100, Nº 1, Supl.3, Janeiro 2013. Relação ω6/ ω3 • Resposta inflamatória exacerbada. • Alto consumo de ácido linoléico aumento do conteúdo de ácido araquidônico (AA) nos fosfolipídios das membranas celulares aumento produção de prostaglandina (PG) E2 e leucotrieno (LT) B4, por meio das vias enzimáticas da ciclooxigenase (COX) e 5-lipoxigenase (5-LOX). • Ingestão de óleo de peixe introduz EPA nos fosfolipídios das membranas, inibindo o metabolismo do AA por competição pelas mesmas vias enzimáticas (COX e 5-LOX), promovendo a formação de PGE3, em vez de PGE2, e LTB5, em vez de LTB4, que são mediadores inflamatórios menos ativos. SBC, I Diretriz sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular Volume 100, Nº 1, Supl.3, Janeiro 2013. 05/04/2016 20 Li p íd io s Es p ec ia is ciclooxigenase (COX) 5-lipoxigenase (5-LOX) SBC, I Diretriz sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular Volume 100, Nº 1, Supl.3, Janeiro 2013. Delta-5-desaturase: modulada por alho, cebola, vit. E, EPA, gengibre, cúrcuma. 05/04/2016 21 Lipídios Especiais EPA, DHA Eicosanoides anti-inflamatórios: PGE3, TXA3 e LTB5: Vasodilatadores Inibem agregação plaquetária Controla proliferação celular Melhora função imunológica Melhora função cerebral ÔMEGA 6 ARAQUIDÔNICO Eicosanoides pró-inflamatóriosPGE2: febre, vasodilatação, aumenta a permeabilidade vascular, potencializa dor e edema, suprime resposta imunológica (inibe a proliferação de linfócitos, a atividade das células NK e a produção de IL-2 e Interferon (IFN)-γ). LTB4: aumenta a permeabilidade vascular, o fluxo sanguíneo e a quimiotaxia dos leucócitos, induz à liberação de enzimas lisossomais e aumenta a produção de RL e de TNF-α, IL-1 e IL-6. TXA2: promovendo agregação plaquetária, adesão leucocitária e contração da musculatura lisa. Adriana GARÓFOLO1,2 Antônio Sérgio PETRILLI3 Balanço entre ácidos graxos ômega-3 e 6 na resposta inflamatória em pacientes com câncer e caquexia Rev. Nutr., Campinas, 19(5):611- 621, set./out., 2006 SBC, I Diretriz sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular Volume 100, Nº 1, Supl.3, Janeiro 2013. Lipídios Compostos SBC, I Diretriz sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular Volume 100, Nº 1, Supl.3, Janeiro 2013. 05/04/2016 22 D ig es tã o e a b so rç ão d e lip íd io s si m p le s DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. Principalmente os triacilgliceróis, fosfolipídios, colester ol, ésteres de colesterol e ácidos graxos livres. Aumento da interface. Solubilização – sais biliares. D ig es tã o e a b so rç ão d e lip íd io s si m p le s Lipase lingual Óleos e Gorduras Lipase gástrica CCK Esterase colesterol pancreática DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 23 Metabolismo dos lipídeos 80-95% TGL 2-7% Col 3-9% FLP 55-80% TGL 5-15% Col 10-20% FLP 20-50% TGL 20-40% Col 15-25% FLP 5-10% TGL 15-25% Col 20-30% FLP 5-10% TGL 40-50% Col 20-25% FLP SNIDER, M.D. et al. Metabolismo de Lipídeos I: Síntese, Armazenamento e Utilização de Ácidos Graxos e Triacilgliceróis. In:DEVLIN, T.M. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. Blucher .7 ed. , 2011. p.693-830. Metabolismo dos lipídeos Tecido Adiposo AGL AGL Re-síntese intra- hepatócito Intestino AG Esterificação Triglicerídeos VLDL + Apo B SNIDER, M.D. et al. Metabolismo de Lipídeos I: Síntese, Armazenamento e Utilização de Ácidos Graxos e Triacilgliceróis. In:DEVLIN, T.M. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. Blucher .7 ed. , 2011. p.693-830. 05/04/2016 24 D ig es tã o e a b so rç ão d e lip íd io s si m p le s Apo-proteína 48 Triacil sintetase AGCM AGCM + albumina Esterificação DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. Transporte dos Quilomícrons VLDL, LDL, HDL Lipoproteína lipase = G + AG Re-esterificado a TG DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 25 Lipoproteínas DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. Lipoproteínas DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 26 Classificação das lipoproteínas DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. • Sintetizado na mucosa intestinal. • Transporte de triglicerídeos, colesterol e éster de colesterol para os outros tecidos. • Quilomícron nascente: apo b48, no plasma recebe apo E e apo C do HDL (ativar a lípase lipoprotéica). • Quilomícrons remanescentes: menos triglicerídeos (mais densos), sem as apo C (volta para o HDL). • Irão para o fígado, que terá receptor para o conjunto da apo E com a apo B48. QUILOMÍCRONS DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 27 • Sintetizada no fígado. • Transportar os triglicerídeos para os outros tecidos, colesterol, fosfolipídios e éster de colesterol. • Possui apo B 100 e apo A I, capturar apo C II e apo E da HDL. • Transferência de éster de colesterol da HDL VLDL transfere triglicerídeo ou fosfolipídio para a HDL (proteína de transferência estril éster). • VLDL libera os triglicerídeos e devolve as apoprotéinas E e C para o HDL IDL LDL. Lipoproteína: VLDL DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. • IDL: lipoproteína intermediária entre o LDL e o VLDL. • Contém menos triglicerídeo e mais colesterol e éster de colesterol que VLDL. • Endocitado por células que tiverem receptores para a apo B 100 liberando o colesterol dentro da célula: funções estruturais ou sintéticas. • Excesso será armazenado através da ativação da enzima ACAT, que irá formar éster de colesterol. IDL E LDL DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 28 • LDL endocitado por macrófagos do tipo scaranger que possuem alta afinidade com o LDL. • LDL endocitado pelo macrófago modificado quimicamente por acetilação ou por oxidação da apo B não regula a quantidade de colesterol dentro da célula acumulado. • LDLs modificadas pelo macrófago possui aspecto esponjoso placa arterosclerótica. LDL e Aterosclerose DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. Aterosclerose LEANÇA, C. C. et al. HDL: o yin-yang da doença cardiovascular. Arq Bras Endocrinol Metab. 2010;54/9. 05/04/2016 29 • Dieta: redução da inflamação reduzam o risco cardiovascular. • Prevenção: substituição de gordura saturada da dieta por mono e poli- insaturada. • Troca SFA por MUFA: diminui LDL-c, pode diminuir HDL-c. • Troca SFA por PUFA: diminui LDL-c, aumenta razão HDL/LDL, diminui razão CT/HDL, redução de risco de DCV. Lipídios e Aterosclerose LEANÇA, C. C. et al. HDL: o yin-yang da doença cardiovascular. Arq Bras Endocrinol Metab. 2010;54/9. • Sintetizadas no fígado. • transporte reverso de colesterol. • Libera e recolhe apoprotéinas que irão atuar no metabolismo de outras lipoproteínas. • Apoproteínas E, A e C e pouco colesterol. • Tem grande afinidade pelo colesterol das células ou em outras lipoproteínas. • Colesterol transformado em éster de colesterol pela enzima LCAT ativada pelo apo A I. • HDL fígado: colesterol transportado novamente pelas lipoproteínas ou eliminado na bile e nas fezes. HDL LEANÇA, C. C. et al. HDL: o yin-yang da doença cardiovascular. Arq Bras Endocrinol Metab. 2010;54/9. 05/04/2016 30 • Transporte reverso do colesterol: HDL – papel antiteratogênico LEANÇA, C. C. et al. HDL: o yin-yang da doença cardiovascular. Arq Bras Endocrinol Metab. 2010;54/9. • Exercem várias funções biológicas: • Transporte reverso do colesterol – remove colesterol dos tecidos periféricos • Ação anti-inflamatória. • Ação antitrombótica. • Ação vasodilatadora. • Proteção contra a oxidação das LDLs na parede arterial (aterosclerose). • Concentração do HDL no plasma: • 50% genética: • 50%: peso corporal, tabagismo, exercício físico, consumo de álcool e hábitos alimentares. HDL – papel antiteratogênico LEANÇA, C. C. et al. HDL: o yin-yang da doença cardiovascular. Arq Bras Endocrinol Metab. 2010;54/9. 05/04/2016 31 Resumo lipoproteínas HDL COLESTEROL DAS CÉLULAS SAIS BILIARES LEANÇA, C. C. et al. HDL: o yin-yang da doença cardiovascular. Arq Bras Endocrinol Metab. 2010;54/9. R es u m o li p o p ro te ín as 05/04/2016 32 Distribuição dos Lipídios Excesso de CHO e PTN AG TGL VLDL ÓLEOS E GORDURAS QM Lipogênese Lipólise Lipoproteína lipase TGL = AG + GLICEROL AG GLICEROL Β-oxidação Gliconeogênese Ciclo de Krebs AG + albumina Armazenado TGL DEVLIN,2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. Ácidos Graxos Cis e Trans Isômeros geométricos dos AGI Retilínea 05/04/2016 33 Transesterificação • Transesterificação: triglicerídeos contém ácidos graxos insaturados com uma ou mais duplas ligações trans (ANVISA, 2010). Processo de isomerização: – Biohidrogenação: fermentação de bactérias em ruminantes (carnes, leites e derivados). – Hidrogenação parcial dos óleos vegetais (produtos industrializados). – Indução térmica: durante as frituras dos alimentos. Eleva LDL-c aumentam o risco cardiovascular. CAVENDISH, T. A. Composição de ácidos graxos de margarinas à base de gordura hidrogenada ou interesterificada. Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas. 2011. BALBINOT, E. L. A interesterificação como alternativa às implicações nutricionais negativas das gorduras trans. Disciplinarum Scientia. Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 10, n. 1, p. 31-44, 2009. • Gordura hidrogenada: – Óleo comestível que sofre hidrogenação. – Sólido-pastoso a temperatura ambiente. – Maior ponto de fumaça. – Baixo custo. – Empregada em fritura de imersão, panificação, pastelaria, confeitaria: biscoitos, sorvetes cremosos, tortas, pão francês, folhados, pão de batata e pão de queijo. – Melhora consistência, crocância, textura, palatabilidade. Gordura Hidrogenada CAVENDISH, T. A. Composição de ácidos graxos de margarinas à base de gordura hidrogenada ou interesterificada. Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas. 2011. BALBINOT, E. L. A interesterificação como alternativa às implicações nutricionais negativas das gorduras trans. Disciplinarum Scientia. Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 10, n. 1, p. 31-44, 2009. 05/04/2016 34 • Margarina com trans – Gordura de origem vegetal hidrogenada. – Pastosas a temperatura ambiente. – Adição de sal, amido, glicose ou lactose, emulsificantes e aditivos (aromatizantes, conservantes e antioxidantes). Gordura Hidrogenada CAVENDISH, T. A. Composição de ácidos graxos de margarinas à base de gordura hidrogenada ou interesterificada. Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas. 2011. BALBINOT, E. L. A interesterificação como alternativa às implicações nutricionais negativas das gorduras trans. Disciplinarum Scientia. Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 10, n. 1, p. 31-44, 2009. • Elevação colesterol total e LDL. • Redução do HDL. • Enfraquecimento do sistema imunológico. • Aumento da atividade de citocinas marcadoras de atividade inflamatória e inibição dos tipos anti-inflamatórios (prostaglandinas E1 e E3). • Aumento dos hormônios pró-inflamatórios do corpo (prostaglandinas E2). • Formação ateromas. • Aumento dos níveis de triacilgliceróis no plasma sanguíneo. Gorduras trans e os riscos à saúde Altera relação CT/HDL aumentam o risco cardiovascular. CAVENDISH, T. A. Composição de ácidos graxos de margarinas à base de gordura hidrogenada ou interesterificada. Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas. 2011. BALBINOT, E. L. A interesterificação como alternativa às implicações nutricionais negativas das gorduras trans. Disciplinarum Scientia. Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 10, n. 1, p. 31-44, 2009. 05/04/2016 35 • Transferidos para o feto por meio da placenta. • Bloqueio e inibição na biossíntese dos ácidos graxos polinsaturados de cadeia longa, na fase fetal e, após o nascimento, afetando o desenvolvimento da criança. • Aumento de risco da pré-eclâmpsia. • Contribuição para que o processo de aterogênese tenha início ainda na fase intrauterina. • Desencadeamento de outras doenças: diabetes mellitus (causa resistência a insulina, câncer, etc. Gorduras trans e os riscos à saúde CAVENDISH, T. A. Composição de ácidos graxos de margarinas à base de gordura hidrogenada ou interesterificada. Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas. 2011. BALBINOT, E. L. A interesterificação como alternativa às implicações nutricionais negativas das gorduras trans. Disciplinarum Scientia. Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 10, n. 1, p. 31-44, 2009. • Recomendação: ingestão diária < 1% do VET (WHO, 2003). • ANVISA: tornou obrigatória, dezembro de 2003, a rotulagem nutricional com declaração do conteúdo de AGT. • Fontes: margarinas, cremes vegetais, biscoitos, sorvetes, pães, batatas fritas de lanchonetes, produtos de pastelaria, bolos, massas, entre outros. Gorduras trans e os riscos à saúde CAVENDISH, T. A. Composição de ácidos graxos de margarinas à base de gordura hidrogenada ou interesterificada. Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas. 2011. BALBINOT, E. L. A interesterificação como alternativa às implicações nutricionais negativas das gorduras trans. Disciplinarum Scientia. Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 10, n. 1, p. 31-44, 2009. 05/04/2016 36 • Origem animal: toucinho, banha, bacon ou toucinho defumado, gorduras das carnes, creme de leite, manteiga. • Consistência pastosa-sólida a temperatura ambiente. • Alto teor de ácidos graxos saturados e colesterol. • Ponto de fusão alto (30 a 45°C). • Quando maior a saturação mais sólida, estável, resistente ao calor e a oxidação. Eleva LDL-c aumentam o risco cardiovascular. Gorduras • Colesterol alimentar: gema de ovo, leite e derivados, camarão, carne bovina, pele de aves e vísceras – Alto consumo de colesterol com maior incidência de aterosclerose. – Nutrigenôma e nutrigenética: genótipo das apoE-LP; alelo E-4 maior absorção do colesterol alimentar; alelos E-2, menor absorção. Gorduras Eleva LDL-c aumentam o risco cardiovascular. 05/04/2016 37 – Gordura saturada eleva a concentração plasmática de colesterol LDL e HDL. – Não alteram a relação CT/HDL). • AG láurico (C12:0) > mirístico (C14:0) > palmítico (C16:0) – LDL-c. • AG láurico, mirístico e palmítico aumentam em maior % o HDL-c. • Esteárico pequena redução no LDL-c e pequeno aumento HDL-c. – Redução dos receptores de LDL hepáticos.; – Maior atividade da ACAT (acilcolesterilaciltransferase); – Aumentando a esterificação do colesterol das lipoproteínas contendo apo B17; – Aumento na quantidade de colesterol esterificado transportado nas LDL, devido à conformação química retilínea dos ácidos graxos saturados. Gorduras e Colesterol Eleva LDL-c aumentam o risco cardiovascular. Ovo • Fonte: folato, riboflavina, selênio, colina e vitaminas A, D, E, K e B12, ferro, fósforo, cálcio, magnésio, sódio, potássio, cloro, iodo, manganês, enxofre, cobre e zinco, proteína de alta qualidade e lipídeo (DHA; luteína e zeaxantina - prevenção da degeneração macular), gorduras saturadas e colesterol. – DHA, proteínas e vitaminas - controlar a colesterolemia. • Quantidade de colesterol: 50 a 250 mg. • Recomendações: 300 mg ao dia. 30% da população não responsiva ATENÇÃO AO PREPARO! SBC, I Diretriz sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular Volume 100, Nº 1, Supl.3, Janeiro 2013. 05/04/2016 38 Coco e Óleo de Coco • Coco e o óleo de coco (Coco nucifera): gorduras saturadas – ácido láurico (C12:0) - apresenta maior poder em elevar LDL-C e HDL-C. • Ensaio clínico brasileiro: redução da relação LDL:HDL, aumento do HDL-C e redução da circunferência abdominal no grupo óleo de coco. • Estudos experimentais: grupo tratado com óleo de coco aumento significativo da fração não HDL e triglicérides. SBC, I Diretriz sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular Volume 100, Nº 1, Supl.3, Janeiro 2013. Óleo de Palma • Azeite de dendê refinado. • Substituto da gordura trans na indústria de alimentos. • Grande resistência à oxidação - elevado teor de ácidos graxos saturados- ácido palmítico (cerca de 40%). • Dieta com alto teor de óleo de palma aumento do LDL-c e do colesterol total. SBC, I Diretriz sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular Volume 100, Nº 1, Supl.3, Janeiro 2013. 05/04/2016 39 Manteiga • Mirístico (14:0), palmítico (16:0), esteárico (18:0) e oleico (18:1). • Os ésteres de colesterol constituem aproximadamente 10% dos esteróis do leite. SBC, I Diretriz sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular Volume 100, Nº 1, Supl.3, Janeiro 2013. Carne • Carne bovina: gorduras saturadas (ácido palmítico e esteárico). • Tipo de animal, do tipo de criação do animal e da localização da carne (corte). • O valor do colesterol, independentemente do tipo de carne ou de preparo, não varia significativamente. SBC, I Diretriz sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular Volume 100, Nº 1, Supl.3, Janeiro 2013. 05/04/2016 40 SBC, I Diretriz sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular Volume 100, Nº 1, Supl.3, Janeiro 2013. SBC, I Diretriz sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular Volume 100, Nº 1, Supl.3, Janeiro 2013. 05/04/2016 41 SBC, I Diretriz sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular Volume 100, Nº 1, Supl.3, Janeiro 2013. SBC, I Diretriz sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular Volume 100, Nº 1, Supl.3, Janeiro 2013. 05/04/2016 42 SBC, I Diretriz sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular Volume 100, Nº 1, Supl.3, Janeiro 2013. Queijos SBC, I Diretriz sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular Volume 100, Nº 1, Supl.3, Janeiro 2013. 05/04/2016 43 OXIDAÇÃO DOS LIPÍDIOS • Excesso de carboidratos e aminoácidos ácidos graxos tecido adiposo como triacilglicerol. • Insulina (principal hormônio anabólico). – Induz a transcrição de genes que codificão enzimas críticas das vias de síntese e armazenamento de lipídeos. • Controla captação de glicose pelo tecido adiposo glicerol 3-fosfato para síntese de triacilglicerol. Regulação do metabolismo dos lipídios DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 44 • Conversão de AG triacilgliceróis. • Maioria dos tecidos, principalmente fígado e tecido adiposo. • Triacilgliceróis são armazenado no citosol como gotículas líquidas circundadas por uma monocamadas de lipídios de membrana e a proteína perilipina. Síntese de Triglicerídeos DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. • Hidrólise do triacilglicerol. • Lipase lipoprotéica (LPL): hidrolisa trigliceróis de lipoproteínas. • Lipase hormônio sensível (LHS): inicia a hidrólise dos TG no tecido adiposo, liberando AG e glicerol no plasma • Jejum: diminuição da concentração de glicose no sangue diminuição de insulina aumento de epinefrina e glucagon aumento da fosforilação da lipase hormônio sensível e perilipina aumento da quebra de triacilgliceróis e liberação de AG e glicerol. Lipólise DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 45 • Utilização dos triacilgliceróis no estado de jejum: • Ácidos graxos como fontes de energia: dieta, tecido adiposo, síntese a partir de carboidratos e aminoácidos. • Os triacilgliceróis armazenados no tecido adiposo são mobilizados para uso como combustível no estado de jejum. • Jejum prolongado (mais de 2 dias): fígado e rins (mitocôndrias) converte AG em compostos cetônicos (acetoacetato, β-hidroxibutirato) fontes de energia para muitos tecidos. • Tecido adiposo: lipase hormônio-sensível hidrolisa os triglicerídeos ácidos graxos livre ligados a albumina são transportados pelo sangue. Utilização de Lipídios como Fonte de Energia Mobilização dos trigliceróis DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011.
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