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Metabolismo Lipideos II

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31/05/2017
Metabolismo de Lipídeos II
Vamos ver a biosíntese de fosfolipídeos, começar com ácido graxo e terminar com colesterol. 
Metabolismo de fosfolipideos ele envolve um grupo de enzimas chamadas fosfolipases, que são as enzimas que degradam fosfolipideos, elas quebram as ligações entre o acido graxo e o glicerol, caso seja um glicero fosfolipideo. Um dos seus produtos principais pode ser o ácido araquidônico e esse ácido araquidônico pode ser metabolizado através de duas vias diferentes, sendo que nessas duas vias vai envolver mediadores inflamatórios importantes. 
PAREI 03:00 
Tem um fosfolipideo, o fosfato mostra isso, ele é um glicero fosfolipídeo, tem cabeça polar, é o fosfatidilinusitol bifosfato, diferentes fosfolipases podem quebrar esse fosfolipideo em diferentes posições gerando produtos diferentes o mais conhecido é a fosfolipase C, ela atua sobre esse fosfolipídeo fosfatidilinusitol bifosfato liberando a cabeça polar IP3 e o diacilglicerol que é o que resta. A fosfolipase C atua no seu tecido fosfolipídeo gerando IP3, diacilglicerol. Diacilglecerol e o Cálcio são ativadores da PKC e de outras proteínas kinases também. 
Fosfolipase A1 quebra a ligação do carbono 1, A2 quebra a ligação do carbono 2, a fosfolipase D ela libera a cabeça polar sem o radical fosforil. A mais importante é a fosfolipase A2 que quebra a ligação entre o ácido graxo e o segundo carbono do glicero fosfolipídeo. É muito comum encontrar nessa posição um ácido graxo insaturado chamado ácido araquidônico, tem a fosfolipase A2 quebrando a ligação do carbono 2 e liberando esse ácido graxo, esse ácido graxo em boa parte dos glicero fosfolipideos é o ácido araquidônico.
PAREI 06:00
Esse ácido araquidônico pode seguir diferentes caminhos metabólicos, isso vai depender basicamente do tipo celular, um tipo celular ele segue um caminho, em outro tipo celular ele segue outro e alguns desses produtos são importantes em termos de mediar respostas inflamatórias, bloqueando a produção deles através do bloqueio da atividade de algumas enzimas que são envolvidas nesse processo é que temos o efeito antiinflamatório, então são drogas que atuam como antiinflamatórios porque elas atuam impedindo a produção desses mediadores inflamatórios que seriam prostaglandinas, tromboxanas, leucotrienos e prostaciclinas. 
 NSAID são os antiinflamatórios não esteroidais, porque existem antiinflamatórios que são estereoidais que são os corticóides, eles atuam através de um mecanismo diferente impedindo a formação desses mediadores inflamatórios. 
Prostaglandinas e prostaciclinas tem efeitos de indução a febre, a dor, em alguns casos tem respostas importantes até numa situação de parto é possível estimular com um tipo de prostaglandina a contração do útero. As tramboxanas são liberadas pelas plaquetas e são muito importantes na coagulação sanguinea. Os leucotrienos aparecem muito em respostas alérgicas em alguns casos até onde ocorre uma resposta alérgica muito intensa é importante administrar uma droga que iniba rapidamente a produção dos leucotrienos. Em conjunto esses mediadores inflamatórios tem respostas diferentes. Eicosanoides porque tromboxana não tem efeito inflamatório, mas as prostaglandinas e os leucotrienos sim (mais como respostas alérgicas), a tramboxana está mais relacionada a coagulação. Mas em conjunto podemos chamar de eicosanóides porque esses eicosanóides são derivados do ácido araquidônico cujo nome formal dele é ácido eicosanoico, então como são todos derivados desse ácido eicosanoico, são chamados de eicosanóides, que é um acido graxo de 20 carbonos insaturados. Essas drogas antiinflamatórias não estereoidais inibem, por exemplo, a produção de prostaglandina, de tramboxana, mas não inibe a produção de leucotrienos.
PAREI 10:00
A prostaglandina teria um efeito inflamatório importante, o leucotrieno na resposta alérgica e as tramboxanas na coagulação, são eicosanóides porque são derivados do ácido eicosanoico que é o nome oficial do ácido araquidônico. Entre esses antiinflamatórios não esteroidais temos o ácido acetilsalicílico que é a aspirina, para combate a dor, febre, uso da aspirina pra prevenir a formação de coágulos que são induzidos pelas tramboxanas e esses coágulos impedem a passagem de sangue em algumas situações e leva ao ataque cardíaco, AVC, então esses antiinflamatórios não estereoidais são usados para prevenir acidentes vasculares cerebrais, infarto do miocárdio, infarto é o impedimento da passagem do sangue pela circulação cronariana e isso leva a morte das células que fazem parte do miocárdio e algumas vezes isso pode acontecer em função de algum ateroma ou coágulos e a tramboxana tem um papel muito importante na formação de coágulos, então usando uma droga que previna a formação da tramboxana de certo modo previne a formação desses coágulos e consequentemente previne acidentes vasculares. Aspirina para “afinar o sangue”, evitar a formação dos trombos que são os que levam ao evento esquemico que acaba promovendo a necrose das células do coração ou do cérebro.
Os antiinflamatórios não estereoidais só impedem a produção de prostaglandinas, prostaciglinas e as tromboxanas porque esses produtos são gerados a partir de uma via que é uma via cíclica, que envolve uma enzima chamada cicloxigenase enquanto o leucotrieno ele segue uma via linear que são catalisadas por enzimas chamadas lipoxigenases, então os leucotrienos são produzidos a produzidos a partir de uma via diferente daquelas que produzem as tramboxanas e prostaglandinas, é por isso que essas drogas não estereoidais elas não inibem a produção de leucotrienos, mas inibem das outras porque são vias diferentes.
Via cicloxigenase, o fosfolipídeo contendo o ácido araquidônico, o araquidonato, a fosfolipase A2 quebrando esse fosfolipídeo liberando o ácido araquidônico que é aquele que chama de araquidonato e o que sobra do glicerofosfolipideo a gente chama de isofosfolipídeo, tem então a cicloxigenase essa enzima é abreviada como COX (cicloxigenase), essa COX tem uma atividade cicloxigenase que é para poder fazer a ciclização desses ácidos araquidônicos e ela também tem uma atividade peroxidase, então são duas atividades na mesma enzima a cicloxigenase propriamente dita e a outra seria a atividade peroxidase, então com essas duas atividades da COX é gerado um produto que é chamado de prostaglandina H2, existem várias prostaglandinas diferentes, essa prostaglandina H2 vai ser precursora de todas as outras prostaglandinas e também das tramboxanas, só que se vai produzir prostaglandinas, prostaciclinas ou tromboxanas isso vai depender da célula, as tamboxanas são geradas nas plaquetas e não temos geração de prostaglandinas, por outro lado as tromboxanas não vão ser geradas em leucócitos então dependendo do tipo celular vai seguir um caminho ou outro. 
Tem a fosfolipase H2 quebrando gerando ácido araquidônico, essa atividade da cicloxigenase ela leva a formação da prostaglandina G2 e depois a atividade peroxidase leva a produção da prostaglandina H2 e a partir da H2 que vai seguir um caminho ou vai seguir outro dependendo da célula, porque dependendo da célula vamos ter enzimas diferentes, então nas plaquetas vai produzir as troboxanas e outras células vão produzir as prostaglandinas. 
As prostaglandinas foram identificadas na próstata, daí o nome de prostaglandina, então são vários tipos diferentes que secretam esses moduladores que a gente chama de autócrinos ou parácrinos, a célula sintetiza para ela mesma o modulador ou libera para outras células vizinhas. 
A fofolipase A2 quebra o fosfolipídeo gerando o ácido araquidônico, o ácido araquidônico vai ser metabolizado através da cicloxigenase gerando a prostaglandina H2 e essa prostaglandina H2 vai ser gerada em todos os tipos celulares, agora se ela vai ser usada para produção de tromboxanas ou prostaglandinas ou prostaciclinas isso vai depender do tipo celular. Se for plaquetas, vai produzir tramboxanas e outros tipos celulares vai produzir as prostaglandinas. 
PAREI 17:00
A gente observao mecanismo de ação da aspirina e do ibuprofeno, que seriam antiinflamatórios não estereoidais eles inibem a atividade cicloxigenase da enzima COX que é abreviação de cicloxigenase. Como fazem isso? Tem a aspirina, acetilsalecilato, um resíduo de serina na COX, esse resíduo de serina sofre uma acetilação então essa radical acetil do acido acetilsalicílico ele vai parar nessa serina da cicloxigenase e aí ele liga fortemente e não solta mais, ele inativa a enzima, então a enzima está acetilada essa enzima acetilada não consegue mais catalisar a produção da prostaglandina G2 e consequentemente de todos os outros produtos que são gerados a partir deles. Aspirina, ibuprofeno, napropceno, todos eles são inativadores da enzima cicloxigenase (COX) e em conjunto são chamados de antiinflamatórios não estereoidais. Os esteroidal seria um outro grupo de drogas que teriam semelhança com os corticóides, seriam os corticóides e teriam o efeito diferente. 
O ácido acetilsalicílico que é a aspirina, o radical acetil vai parar no resíduo de serina na COX, por isso ela fica acetilada. Então esse resíduo de serina acetilado na COX impede a ação dela, impedindo a ação dela não são gerados os produtos e o ibuprofeno tem o efeito semelhante, por exemplo. A acetilação é via aspirina e gera como produto o acetilato sem o radical acetil que foi parar na serina. 
PAREI 20:00
A COX tem duas atividades, uma que a gente chama de cicloxigenase propriamente dito e outra que chama de peroxidase e essas drogas atuam na atividade ciclioxigenase da COX.
O ácido araquidônico pode seguir essa via que a gente já conhece gerando PGH2 e depois prostaglandina H2 e a partir dela vão aparecer todas as outras prostaglandinas e prostaciclinas, tudo a partir da prostaglandina H2, por isso que até a PGH2 é comum em todos os tipos celulares que geram eicosanóides, mas os outros tipos vão depender do tipo celular, em alguns tipos celulares vão gerar prostaglandina D2 em outros a E2, a que estimula a contração da musculatura uterina é a prostaglandina E2, é as vezes administrada no parto para poder estimular o trabalho de parto para se ter a contração. 
PAREI 22:00
Agora vemos uma outra via, que é a via lipoxigenase, essa via lipoxigenase gera um intermediário chamado HPETE e a partir dele são gerados todos os outros leucotrienos. Então a produção de leucotrienos segue um caminho diferente da produção das prostaglandinas, prostaciclinas e tramboxanas e a enzima envolvida nisso e diferente da COX e se chama lipoxigenase , ela que está envolvida na síntese dos leucotrienos.
São conhecidos dois tipos de cicloxigenases, 2 tipos de COX, que são chamadas de COX 1 e COX 2. Esses nomes diferentes se referem as diferentes isoformas da COX. A COX 1 é uma forma que está envolvida com uma serie de efeitos diferentes daqueles que envolvem a COX 2, por exemplo boa parte dos efeitos de dor e febre estão relacionados a COX 2. A COX 2 é uma enzima induzida pelo processo que induz a inflamação e a partir da indução da atividade dela que são gerados esses mediadores inflamatórios. Então a COX2 está mais relacionada a dor, em particular alguns tipos de dores, então desenvolveram por conta disso, a partir do momento que se conheceram a existência de duas enzimas diferentes, isoenzimas, começaram a procurar drogas que fossem mais específicas para uma ou para outra porque esses antiinflamatórios não estereoidais eles atuam sobre qualquer COX, tanto COX1 quanto COX2, e existem papeis fisiológicos importantes da COX 1 que não devem ser inibidos pelos antiinflamatórios, por exemplo se tomar com freqüência esses antiinflamatórios não estereoidais eles atacam o estômago porque existe uma prostaglandina que é produzida pelas células do estômago e que são importantes para a formação do muco e proteção do estomago do ácido que está sendo produzido ali, então se você toma uma droga que inibe essa prostaglandina que é importante para a formação dessa proteção da parede do estomago, isso abre um espaço para que o ácido possa atacar aquelas células, então é por isso que esses antiinflamatórios não esteroidais eles podem atacar o estomago. Alguns desses inibidores, chamados de inibidores da COX2, a COX 2 é uma isoenzima que não está envolvida na produção da prostaglandina que é importante para proteção do estomago, ou seja, se você toma o inibidor da COX 2, teu estomago agradece, apesar de ter um efeito antiinflamatório importante, mas é um efeito antiinflamatório mais importante para poder prevenir a dor onde ela está sendo estimulada por conta da prostaglandina que está sendo produzida lá, então são drogas, antiinflamatórios não estereoidais de ultima geração, alguns desses como o Flurbiprofen e celecoxib ainda estão no mercado, o Rofecoxib foi tirado do mercado por causa dos efeitos colaterais, alguns desses antiinflamatórios só são vendidos com receita controlada porque eles geram alguns efeitos colaterais importantes. O Rofecoxib foi retirado do mercado por conta de provocar uma série de problemas cardiovasculares. E eles tem uma vantagem sob os antiinflamatórios não esteroidais que atuam sob a COX 1 porque eles são seletivos para a COX 2, então eles conseguem combater a produção das prostaglandinas que estão relacionadas a dor sem afetar a produção da prostaglandina que é importante para a proteção estomacal. 
A segunda via é a via lipoxigenase, através da atividade lipoxigenase tem a produção do HPETE 12 porque o radical carboxila está presente no 12 e tem um presente no carbono 5 então gera dois tipos de HPETE diferentes, o 12 e o 5. A partir do 12 são produzidos todos os leucotrienos diferentes daqueles que são produzidos pelo 5 que seriam o A4, C4, D4, diferentes leucotrienos produzidos a partir do 5 HPETE enquanto temos outros leucotrienos produzidos a partir do 12 HPETE. Então é importante a produção desses leucotrienos, a função deles em processos alérgicos, são produzidos a partir de fosfolipideos de membrana, tem a via lipoxigenase e cicloxigenase, mecanismo de ação dos antiinflamatórios não esteroidais que inibem COX 1 e COX 2 e aqueles que só inibem a COX 2. 
Como faz para inibir a produção desses leucotrienos, já que aqueles antiinflamatórios não estereoidais não atuam sobre a via lipoxigenase? 
Quebra de um fosfolipídeo gerando acido araquidônico que pode seguir a via cicloxigenase, ativação de COX 1 ou COX 2, a COX 1 é importante principalmente nas células gástricas e renais porque ela gera aquela substancia que é importante para proteger o estomago, o muco, é importante para produção do muco, por isso esses antiinflamatórios não estereoidais como inibem a COX 1 eles levam a esse efeito colateral. Os inibidores específicos que só atuam sobre a COX 2, não atuam sobre a COX 1 eles seriam mais relacionados aquelas substancias álgicas, que levam a dor e ligadas ao processo de inflamação que seriam as prostaglandinas, as prostaciclinas e as tromboxanas, esse antiinflamatório também inibe, só que ele inibe tanto a COX 1 quanto a COX 2.
Lipoxigenase gerando leucotrienos que são importantes no processo inflamatório em particular nos processos alérgicos também. Tem esses inibidores da COX para impedir a formação das prostaglandinas, prostaciclinas e tromboxanas. Como se inibe a produção de leucotrienos? Para inibir a produção de leucotrienos tem que inibir de todo mundo e existem drogas chamadas corticóides que estimulam a produção de uma proteína chamada lipocortina ou anexina A1 e ela tem um efeito inibitório sobre a fosfolipase A2, ela inibe a fosfolipase A2 e aí não tem ácido araquidônico e não vai ter mais nada. 
PAREI 31:00 
Esses antiinflamatórios estereoidais, são derivados de esteróides, que são os corticóides, eles estimulam a síntese dessa proteína anexina 1, também conhecida como lipocrotina, que é um inibidor da fosfolipase A2 e assim inibindo a fosfolipase A2 não tem produção de ácido araquidônico, sem produção de ácido araquidônico não vai ter nem os derivados da via cicloxigenase nem os derivados da via lipoxigenase. Então quando a idéiaé inibir a produção de leucotrienos o ideal é usar esses corticóides. O corticóide estimula a síntese de uma proteína chamada de anexina 1 ou lipocortina e essa proteína que tem o efeito inibitório sobre a fosfolipase A2. Então inibindo a fosfolipase A2 não produz ácido araquidônico e então acabou tudo, tanto os derivados da COX quanto os derivados da lipoxigenase. 
Quando tem um corticóide atuando ele vai inibir a fosfolipase A2 não tem produção de ácido araquidônico, se não tem produção de ácido araquidônico, para tudo! Por isso os antiinflamatórios estereoidais são muito mais fortes, no sentindo que inibe a produção de qualquer mediador inflamatório derivado do ácido eicosanoico, que seriam os eicosanóides. 
PAREI 35:00
Fechamos a degradação de lipídeos tanto de triacil glicerol em ácidos graxos quanto de fosfolipideos.
Chamou a atenção para um determinado caminho da degradação dos fosfolipideos pode seguir para poder gerar esses mediadores antiinflamatórios, mas existem outros tipos de fosfolipideos que são alvos de fosfolipase D, fosfolipase A1 que geram outras moléculas que também são sinalizadoras, a atividade das enzimas sobre esses fosfolipideos geram moléculas que funcionam como sinalizadores celulares.
PAREI 36:00
Síntese de lipídeos 
Vamos começar pelo o que foi o produto da degradação, que foi Acetil CoA. Então vamos ver agora como Acetil CoA vai ser usada para síntese de ácido graxo. Então temos a Acetil CoA sendo usada para síntese de ácido graxo, ela vai acontecer em três passos, primeiro é a saída da acetil CoA da mitocôndria porque a beta oxidação acontece na mitocôndria, na matriz mitocondrial, então se agora a acetil CoA vai ser usada para síntese que acontece no citosol, a primeira coisa que tem que acontecer é a saída da acetil CoA da mitocôndria e quando ela vai para o citosol que ela vai ser usada para síntese de ácido graxo. Então a primeira coisa é a saída da acetil CoA da mitocôndria em seguida vai sofrer um processo que chamamos de ativação e depois esse produto da ativação que é o malonil CoA vai ser usado então para a síntese de ácido graxo e aí teremos a síntese de um ácido graxo de 16 carbonos e saturado, ele depois pode ser usado no retículo endoplasmático para ser alongado para gerar ácidos graxos maiores ou ele pode sofrer dessaturação para gerar os ácidos graxos insaturados, então essa complementação que seria o alongamento da cadeia, a dessaturação a gente não vê na aula, nosso foco é só produção do ácido graxo saturado de 16 carbonos que é o acido palmidico ou palmitato, que foi aquele mesmo acido graxo que usamos como referencia para ver a oxidação de acido graxo.
PAREI 38:00
Tem a membrana mitocondrial interna, membrana mitocondrial externa, de um lado está a matriz mitocondrial e do outro o citosol, no citosol que vai acontecer a síntese de acido graxo a partir da acetil CoA só que a Acetil CoA é gerada na matriz mitocondrial a partir do piruvato que vem da glicose que a gente já falou sobre isso, que a glicose pode ser usada para a síntese de acido graxo, se a glicose for usada para a síntese de ácido graxo ela vai passar pela via glicolitica, gera piruvato, piruvato entra na mitocôndria sofre a descarboxilação gerando Acetil CoA, acetil CoA vai condensar com oxalacetato formando o citrato, só que o citrato ao invés de seguir o ciclo ele sai da mitocôndria e quando ele chega no citosol ele vai ser quebrado liberando acetil CoA e oxalacetato, isso tudo é comum ao que a gente já viu, glicose chegando a piruvato, acetil CoA, Acetil CoA condensa com oxalacetato chega a citrato, solta o citrato, uma parte do citrato que virá da glicose uma parte vai ser oxidada para geração de energia e a outra parte que está sobrando vai sair da mitocôndria para síntese de acido graxo. 
Essa síntese de ácido graxo vai ser encontrada no fígado e no tecido adiposo. 
PAREI 40:00
Como posso considerar que só uma parte dessa acetil CoA vai pra o citrato e a outra parte vai ser usada? A gente tem que lembrar que uma célula hepática em situação de hiperglicemia, a síntese de ácido graxo acontece em uma situação de hiperglicemia, então na verdade essa síntese de ácido graxo vai ocorrer numa situação que o fígado também usa glicose como combustível, o fígado só usa glicose como combustível em situação de hiperglicemia, para não competir com outras células por glicose, então ele só usa a glicose como combustível no fígado quando a glicose está sobrando então uma parte da Acetil CoA gerada a partir da glicose vai ser usada para geração de energia, ou seja, vai condensar com oxalacetato gerando citrato e citrato vai ser oxidado para geração de energia para aquela célula hepática. O que vai fazer com que esse citrato siga o ciclo de Krebs? NAD reduzido elevado inibe o ciclo de Krebs e NAD reduzido elevado é sinal que ATP está em balanço energético positivo, então enquanto a célula precisar gerar energia essa Acetil CoA vai condensar com citrato e vai ser oxidada, se está sobrando Acetil CoA ela vai ligar com o oxalacetato formar citrato e aí como o citrato não consegue seguir o ciclo de Krebs ai ele sai da mitocôndria, então a idéia é, esse citrato sai da mitocôndria quando ele não encontra condição para sofrer oxidação no ciclo de Krebs porque as enzimas do ciclo de Krebs vão funcionar em função da demanda da célula por ATP, se a célula estiver bem de ATP uma boa parte desse citrato vai sair da mitocôndria e vai para o citosol e chegando no citosol é que ele vai ser usado na síntese de ácidos graxos. 
Aminoácidos, aminoácidos cetogênicos que podem ser convertidos em acetil CoA eles também podem ser convertidos em ácidos graxos e da mesma forma que aminoácidos cetogenicos em uma situação de hipoglicemia podem gerar acetil CoA e corpos cetonicos em uma situação de hiperglicemia ou uma situação que a insulina está estimulando a síntese de ácidos graxos o que vai acontecer é que esses aminoácidos vão ser usados para a síntese de lipídeos, então aquela idéia de que comendo proteína você não vai engordar é mentira, pois proteína também engorda no sentido que aminoácido pode ser convertido em ácido graxo. 
PAREI 43:00
Quando o citrato sai da mitocôndria, citrato nada mais é do que Acetil CoA e oxalacetato, então se o citrato sai, o oxalacetato tem que voltar porque se não vai faltar oxalacetato na mitocôndria, então essa reação da quebra do citrato gerando acetil CoA que vai ser usada na síntese de ácidos graxos gera também um oxalacetato, uma enzima importante a citrato liase é ela que quebra o citrato para gerar acetil CoA que vai ser usada na síntese de ácidos graxos.
PAREI 44:00
Esse oxalacetato são duas formas diferentes dele voltar para dentro da matriz mitocondrial, não existe transportador na mitocôndria para o oxalacetato, então ele tem dois caminhos diferentes um deles é a redução a malato, ele é reduzido a malato e na forma de malato ele atravessa a membrana mitocondrial interna chegando lá ele é oxidado e volta a ser oxalacetato, o retorno também pode ser na forma de piruvato, dependendo do tipo celular esse caminho é muito importante porque ele gera NADP reduzido e esse NADP reduzido é usado lá na síntese de ácido graxo. Então vai ter duas formas diferentes de geração de NADP reduzido para síntese de ácido graxo, uma delas é a via das pentoses e outra forma de gerar NADP reduzido é numa reação que é catalisada pela enzima malica que é uma enzima que atua no malato, ela oxida o malato e aí reduz o NADP gerando NADP reduzido e sofre uma descarboxilação em piruvato aí o piruvato volta para dentro da mitocôndria, chegando lá a piruvato carboxilase e aí piruvato chega a oxalacetato. São dois caminhos diferentes para que o oxalacetato possa retornar a matriz mitocondrial, num deles ocorre a geração de NADP reduzido e no outro não ocorre. 
PAREI 46:00
O malato sofre uma reação de descarboxilação, ele tem 4 carbonos e vai ficar com 3 que é o piruvato e uma reação de oxidação e quem pega o elétron é o NADP gerando NADP reduzido. Então essa enzima málica é uma estratégiainteressante para a geração de NADP reduzido em alguns tipos celulares que sintetizam ácidos graxos, tem tecidos que a produção mais importante de NADP reduzido vem pela enzima malica, tem tecidos que a mais importante é pela via das pentoses. Então a célula que tem a enzima málica ela vai ser uma célula que é capaz de produzir NADP reduzido dessa forma e a via das pentoses acaba sendo secundária e tem células que não expressam a enzima málica. 
A produção de acetil CoA a partir de carboidrato ou a partir de aminoácidos e isso acontece na matriz mitocondrial e aí a acetil CoA tem que sair da mitocôndria, ela sai e fora ela vai ser usada para síntese de ácido graxo. Então esse é o primeiro passo, saída da acetil CoA da mitocôndria. Como a gente explica o efeito estimulador da insulina sobre a saída do citrato pra o citosol? A síntese de ácido graxo só acontece em uma situação onde o indivíduo está em hiperglicemia e isso tem um motivo, a insulina tem um papel importante porque ela estimula a síntese de ácido graxo, a insulina é um hormônio anabólico, ela estimula a síntese de glicogênio, estimula a síntese de ácido graxo então a insulina tem um papel importante para estimular esse processo e ela estimula no sentido que, lembra que ela estimula a glicolise? Porque ela faz os níveis de frutose 2, 6 bifosfato aumentar na célula hepática, adipócito, então estimulando a glicolise a insulina estimula a produção de piruvato a partir de glicose. A fosfatase PP1 ela defosforila a piruvato desidrogenase e aí ela fica ativa e então ela produz acetil CoA a partir de piruvato. Você vê que a insulina estimula a glicolise, a descarboxilação do piruvato aí gera uma grande quantidade de Acetil CoA dentro da matriz, uma parte vai ser usada para geração de energia e aquilo que exceder a necessidade vai sair da mitocôndria na forma de citrato. A acetil CoA então vai ser usada na síntese de ácidos graxos. 
A forma ativada da acetil CoA é o malonil CoA, como a acetil CoA é convertida em malonil CoA? Acetil pelo próprio nome tem dois carbonos e malonil tem 3 carbonos, vai ter uma reação catalisada por uma enzima chamada acetil CoA carboxilase, porque vai ganhar um carbono, essa carboxilação da acetil CoA gerando malonil CoA vai acontecer em alguns passos. Tem o carbono, o ATP é usado nesse processo...
Te a proteína carreadora de biotina, ela está ligada a biotina, tem a atividade biotina carboxilase e a atividade biotina transcarboxilase do outro lado. São duas atividades enzimáticas diferentes e uma proteína carreadora de biotina que forma em conjunto essa acetil CoA carboxilase. 
Tem a biotina em ponto vai ficar ligado um carbono que vem do bicarbonato gerando uma carboxila, essa carboxila que está ligada a biotina era do bicarbonato, essa reação consome ATP, há um gasto de energia para a síntese de ácido graxo importante na ativação da acetil CoA, então essa reação consome bicarbonato, ajuda da biotina que ta ligada na proteína carreadora de biotina gerando uma carboxila ligada na biotina aí o próximo passo a acontecer vai ser essa carboxila muda de posição, então a outra atividade que é a atividade transcarboxilase vai transferir a carboxila para o radical acetil, o radical acetil entra na reação, tem a acetil CoA reagindo com a carboxila e forma essa molécula que é o malonil CoA com 3 carbonos produzido com gasto de energia na forma de ATP e bicarbonato, essa é a forma ativada da acetil CoA. O próximo passo vai ser a biossíntese de ácido graxo. 
PAREI 55:00
Chamar a atenção para a citrato liase que gera o acetil CoA no citosol, a enzima malica pode ser importante para a geração de NADP reduzido dependendo do tecido, acetil CoA carboxilase que é a enzima envolvida na ativação da acetil CoA e ácidograxo sintase que sintetiza ácido graxo.
A acido graxo sintase é a enzima que vai sintetizar ácido graxo e ela vai usar principalmente a forma ativada do Acetil CoA que é o malonil CoA, essa enzima acido graxo sintase aparece em três formas diferentes em plantas, bactérias, leveduras e vertebrados, é uma das enzimas mais complexas que se tem conhecimento porque ela em vertebrados ela é uma única proteína com 7 atividades catalíticas na mesma enzima, isso significa ela pega o substrato e vai “girando”, passa sem sair da enzima e no final já sai acido graxo. É uma proteína que tem 7 atividades catalíticas, em bactérias são 7 cadeias polipeptídicas diferentes, cada uma com uma atividade, mas em vertebrado é tudo junto. 
As siglas de cada umas dessas atividades presentes no complexo acido graxo sintase: ACP proteína carreadora de acil, beta cetoacila acp sintase que é a KS. Essas duas é que vão começar o processo, tem a subunidade KS e a subunidade ACP nesses dois casos tem uma sulfidrila, ou seja, é uma cisteína na cadeia lateral e através dessa sulfidrila é que vai ocorrer a estereficação da acetil CoA e do malonil CoA formando uma ligação tilester. Tem a acido graxo sintase chegando primeiro o radical acetil CoA, chegou acetil CoA, o radical acetil se liga a subunidde KS e sai a coenzima A. O malonil CoA vai ligar na outra, então a gente tem o radical acetil ligado a subunidade KS e agora vai reagir com o malonil CoA, reagindo com o malonil CoA vai ter um malonil ligado nessa subunidade ACP e sai a coenzima A então esse é o inicio d síntese de ácido graxo. A gente tem o radical Acetil da Acetil CoA ligando num sitio que é o sitio KS e depois o radical malonil do malonil CoA ligando no sítio ACP.
PAREI 59:00
Malonili ligado ao sítio ACP, o radical acetil ligado ao sítio KS. Passo dois seria só a ligação do acetil e do malonil na acido graxo sintase, a degradação do acido graxo ia quebrando acido graxo de dois em dois a síntese vai ser através da adição de dois a dois. Primeiro a ligação do radical acetil depois a ligação do radical malonil e aí eles começam a reagir para formar o intermediário que vai ter 4 carbonos. Malonil ligado ao ACP e o acetil ligado ao KS a primeira reação é reação de condensação para formar uma ligação química, essa ligação química vai ser formada numa reação entre esse radical e o radical acetil. A carboxila vai sair na forma de CO2. 
A idéia é que cada um do radical acetil e malonil ligou num sitio diferente e o que temos agora é uma reação química entre eles, que é uma reação de condensação, então como a gente tem um radical de 3 carbonos e um de 2, na hora que houver a condensação um carbono, uma carboxila vai sair na forma de CO2 e no momento que sai essa carboxila a gente vai ver que esse radical acetil vai ficar ligado exatamente aonde estava a carboxila, ou seja, no carbono alfa e aí formou esse radical acil de 4 carbonos. 
Então no final desse primeiro passo a gente ficou com o radical acil de 4 carbonos ligados no sitio ACP e o sitio KS ficou vazio porque o radical acetil que tinha lá foi embora. Vamos ver as reações químicas que vai acontecer com esse radical acil. A primeira reação é a reação de redução dessa carbonila ela vira uma hidroxila por conta dos hidrogênios que vem do NADP reduzido daí a idéia de que a síntese de ácido graxo depende de NADP reduzido, importante para reduzir essa carbonila em hidroxila. O próximo passo é uma reação de desidratação, se é uma reação de desidratação sai dois hidrogênios e um O2 então essa hidroxila mais um hidrogênio sai na forma de água, forma-se uma dupla ligação, uma insaturação e agora o NADP reduzido novamente reduzindo uma dupla ligação para um ligação simples, ele passa de insaturado para saturado. Foi gerado nessa reação CO2 e sendo consumido NADP reduzido gerando água também. No final desse processo vimos que o radical acil de 4 carbonos ligados no sitio ACP o próximo passo vai ser esse radical acil de 4 carbonos ele passa para o sitio KS, deixando o sitio ACP vago para ligar o outro malonil e começar tudo de novo e ele vai passar de 4 para 6 carbonos e acontece tudo de novo até ter 16 carbonos ou dependendo do numero de carbonos que tem o ácido graxo. 
Esse processo consome NADP reduzido na acido graxo sintase não tem consumode energia na forma de ATP, o ATP é consumido antes, na ativação da acetil CoA para gerar o malonil, então a síntese de ácido graxo depende de ATP e de NADP reduzido. 
Depois de atingir os 16 carbonos aqui no sitio ACP vai ter a atividade esterase que quebra a ligação tilester e aí libera o ácido graxo com 16 carbonos que é o palmitato. 
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