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GERENCIAMENTO ORÇAMENTÁRIO (29)

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FACULDADE TECOMA 
Bacharel em Administração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elcimara Silveira Barbosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORÇAMENTO FINANCEIRO: UMA FERRAMENTA 
PARA GESTÃO E CONTROLE DOS CUSTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paracatu 
2012 
 
 
Elcimara Silveira Barbosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORÇAMENTO FINANCEIRO: UMA FERRAMENTA 
PARA GESTÃO E CONTROLE DOS CUSTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monografia apresentada a disciplina de 
Estágio Supervisionado II, sob orientação do 
professor Geraldo B. B. de Oliveira, como 
requisito parcial para obtenção do titulo de 
Bacharel em Administração, pela Faculdade 
Tecsoma. 
 
Orientador: Fernando Antunes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paracatu 
2012 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Barbosa, Elcimara Silveira 
Orçamento financeiro: Uma ferramenta para gestão e controle dos custos. Elcimara 
Silveira Barbosa. Paracatu, 2012. 
118 f. 
 
 
Orientador: Fernando Antonio Antunes. 
Monografia (Graduação) – Faculdade Tecsoma – Programa de Graduação em 
Administração. 
 
1. Princípios da Administração Financeira. 2. Definição de Administração Financeira. 3. 
Orçamento Financeiro. 4. Controle e Gestão e custo. I. Antunes, Fernando Antonio. II. Faculdade 
Tecsoma de Paracatu.III. Título. 
 
 
 CDU 658.15 
 
 
 
 
Elcimara Silveira Barbosa 
 
 
 
 
 
 
ORÇAMENTO FINANCEIRO: UMA FERRAMENTA 
PARA GESTÃO E CONTROLE DOS CUSTOS 
 
 
 
 
 
Monografia apresentada ao curso de 
Administração da Faculdade Tecsoma, como 
requisito parcial para obtenção do titulo de 
Bacharel em Administração. 
 
 
 
 
 
 
 
Fernando Antonio Antunes 
Orientador Teórico e Coordenador do Curso – TECSOMA 
 
 
 
 
 
 
Geraldo B.B. de Oliveira 
Orientador Metodológico – TECSOMA 
 
 
 
 
 
 
Professor Membro da Banca – TECSOMA 
 
 
 
 
 
 
 
Paracatu, _____ de Julho de 2012 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho a Deus por me dar forças e 
ajudar na superação de todos os desafios 
enfrentados neste tempo. A todas as pessoas que 
me ajudaram durante estes quatro anos de 
muitas lutas e conquistas, de sorrisos, mas 
também de lágrimas, a conquistar meu objetivo 
profissional, tornando-me uma Administradora. 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTO 
 
 
Agradeço primeiramente a Deus que todos os dias me proporcionada tantas 
bênçãos para que eu possa continuar minha caminha na busca da realização de meus 
sonhos. 
Aos meus pais, Elsi e Sudário, que tanto me apoiam para que este meu sonho se 
concretize. As minhas Irmãs Elciane e Ildiane, que com pequenos gestos me ajudaram 
na minha caminhada durantes esses anos. Aos meus Tios Orlando e Patrícia e as 
pequenas Palloma, Eduarda e Helena, que sempre estiveram comigo, torcendo pelo meu 
sucesso. 
Ao meu namorado Wallyson José, que vem me acompanhando. Obrigada pelo 
carinho, compreensão, apoio e a confiança a mim depositada, acreditando sempre no 
meu sucesso. 
Aos meus amigos, em especial aos grandes amigos Ana Lúcia, Débora, Rangel, 
Cleber, Sandoval e todos aqueles que torcem todos os dias pelas minhas conquistas. Por 
todos os meus familiares, que acompanham essa minha caminhada, mesmo que um 
pouco distantes, mas nunca deixaram de apoiar e ajudar no que precisei e estiveram 
rezando por mim continuamente. 
Ao professor, coordenador e orientador Fernando Antunes, que com sua 
paciência e dedicação, me ajudou no que precisei para a conclusão de mais este 
trabalho. 
A todos, meus sinceros agradecimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Planejamento é uma importante ferramenta para o sucesso de uma 
empresa. (SANVICENTE E SANTOS, 2002, p. 16). 
 
 
 
RESUMO 
 
A Administração financeira é um importante estudo para todas as empresas, seja está de 
pequeno ou grande porte. Sendo considerado sua importância, o presente estudo tem 
como seu principal foco mostrar a importância de se ter uma boa administração 
financeiras nas empresas, tomando como exemplo o estudo de caso da empresa 
FERGASAN e através dos resultados apresentados, mostrar os problemas que foram 
gerados devido a falta de uma boa administração financeira. Para a realização do estudo, 
fez-se necessário a pesquisa bibliográfica sendo esta uma forma de explicar na teoria, os 
motivos que levaram a empresa a chegar na situação atual. Após os estudos 
relacionados com a área financeira, foi feito a coleta de dados da empresa para entender 
na prática quais as causas que levaram a empresa aos problemas que foram 
identificados. Com a aplicação da pesquisa, pode-se concluir que na FERGASAN 
precisa se implantado o planejamento financeiro, programação de manutenções 
preventivas e controle de custos para que a mesma consiga alcançar implantar uma 
gestão financeira eficaz e capaz de reverter a situação que a empresa se encontra. 
 
PALAVRAS-CHAVES: Administração financeira, planejamento financeiro, 
programação de manutenção, manutenção preventiva, controle de custos, gestão 
financeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The Financial Management is an important study for all businesses, whether is small or 
large. Being considered its importance, this study has as its main focus to show the 
importance of having a good financial management in business, taking as example the 
case study company FERGASAN and through the results, we show the problems that 
were generated due to lack of good financial management. For the study, it was 
necessary to literature and this is one way to explain the theory, the reasons that led the 
company to reach the current situation. After the studies related to the financial district, 
was made to collect data from company to understand in practice what are the causes 
that led the company to the problems that were identified. With the application of 
research, one can conclude that the need to deploy FERGASAN financial planning, 
scheduling, preventive maintenance and cost control so that it can deploy to achieve 
effective financial management and able to reverse the situation that the company is . 
 
KEYWORDS: Financial management, financial planning, maintenance scheduling, 
preventive maintenance, cost control, financial management. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
FIGURA 1 – Organograma da Empresa .................................................................... 18 
FIGURA 2 – Uma apresentação esquemática do orçamento de vendas .................... 61 
FIGURA 3 – Gráfico de Custos Versus Nível de Manutenção ................................. 73 
FIGURA 4 – Gráfico Lucro Versus Disponibilidade ................................................ 73LISTA DE TABELAS 
 
TABELA 1 Cronograma de atividades ...................................................................... 22 
TABELA 2 Recursos Materiais e Financeiros .......................................................... 24 
TABELA 3 Principais instituições Financeiras ......................................................... 34 
TABELA 4 Áreas de responsabilidade de uma empresa ........................................... 49 
TABELA 5 Resultados periódicos de uma centro de investimento .......................... 50 
TABELA 6 Plano de Contas de despesa por natureza ............................................... 51 
TABELA 7 Empresa ABC: Plano de contas de despesas por centros de 
responsabilidade ........................................................................................................ 
 
52 
TABELA 8 Dados necessários para a projeção do balanço e fontes das estimativas 
correspondentes ......................................................................................................... 
 
60 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE SIGLAS 
 
FERGASAN – Ferreira, Gama e Santiago 
MAMT – Mean Active Maintenence Time 
HH – Horas Extras 
ONU – Organização das Nações Unidas 
LTDA - Limitada 
EFD – Estoque Final Desejado 
VO – Vendas Orçadas 
EID – Estoque Inicial Desejado 
PO – Produção Orçada 
CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica 
NBR – Norma Brasileira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 15 
 
2 PROJETO DE ESTÁGIO ................................................................................... 17 
2.1 Dados da empresa ............................................................................................. 17 
2.1.1 Razão Social .................................................................................................... 17 
2.1.2 Nome Fantasia ................................................................................................ 17 
2.1.3 Endereço .......................................................................................................... 17 
2.1.4 CNPJ ................................................................................................................ 17 
2.1.5 Inscrição Estadual .......................................................................................... 17 
2.1.6 Quadro Societário ........................................................................................... 17 
2.1.7 Capital Social .................................................................................................. 17 
2.1.8 Organograma .................................................................................................. 18 
2.2 Título........................................................................................................... 18 
2.2.1 Tema ................................................................................................................ 18 
2.3 Justificativa ................................................................................................ 19 
2.4 Problematização ....................................................................................... 19 
2.5 Hipótese .............................................................................................................. 20 
2.6 Objetivos ............................................................................................................ 20 
2.6.1 Objetivo Geral .................................................................................................. 20 
2.6.2 Objetivos Específicos ....................................................................................... 20 
2.7 Metodologia do Trabalho ................................................................................. 20 
2.8 Resultados Esperados ....................................................................................... 21 
2.9 Público alvo ........................................................................................................ 22 
2.10 Cronograma de atividades ............................................................................. 22 
2.11 Recursos ........................................................................................................... 23 
2.11.1 Recursos Humanos ....................................................................................... 23 
2.11.2 Recursos Materiais e Financeiros ................................................................ 24 
2.12 Referencial Teórico ......................................................................................... 24 
 
3 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA .................................................................. 28 
3.1 Administração Financeira e sua Evolução ...................................................... 28 
3.1.1 Principais Conceitos de Finanças e sua importância .................................... 30 
3.1.2 Serviços financeiros ........................................................................................ 31 
3.1.3 A administração financeira nas empresas ..................................................... 31 
3.1.4 O estudo da administração financeira ........................................................... 32 
3.2 Ambiente Operacional ...................................................................................... 33 
3.2.1 Instituições financeiras ................................................................................... 33 
3.2.2 Mercados financeiros ...................................................................................... 35 
3.2.3 Relacionamento entre instituições e mercados .............................................. 36 
3.2.4 Mercado Monetário ......................................................................................... 36 
3.2.4.1 Funcionamento do mercado monetário .................................................... 37 
 
4 ORÇAMENTO FINANCEIRO .......................................................................... 38 
4.1 Orçamento e Controle ...................................................................................... 41 
4.1.1 Vantagens e limitações do orçamento ......................................................... 42 
4.2 Implantação e utilização do sistema Orçamentário .... 44 
4.2.1 Princípios da boa utilização de orçamento .................................................. 44 
4.2.2 Necessidade de criação de nova mentalidade .............................................. 46 
4.3 Adequação do sistema Orçamentário á Estrutura Organizacional da 
 
 
empresa .................................................................................................................... 47 
4.3.1 Planos de contas por centro de responsabilidade ........................................ 50 
4.4 Problema comportamentais encontrados na utilização de um sistema de 
orçamentos ............................................................................................................... 
 
52 
4.5 Preparação para o Orçamento Anual ............................................................. 55 
4.5.1 Enquadramento do plano orçamentário anual em um esquema de 
planejamento a longo prazo ................................................................................... 
 
55 
4.5.2 O orçamento anual como componente do plano de longo prazo ............... 57 
 
5 MANUTENÇÃO ..................................................................................................63 
5.1 Conceitos iniciais sobre manutenção ............................................................... 63 
5.1.1 O que é a gerência de manutenção na empresa ............................................. 65 
5.1.2 A finalidade da gerência de Manutenção ...................................................... 65 
5.1.3 Conceituação de Mantenabilidade ................................................................. 66 
5.1.4 Os tipos de Manutenção .................................................................................. 69 
5.2 Custos de Manutenção em Geral ..................................................................... 69 
5.2.1 O censo de 1968 dos Estados Unidos ............................................................. 70 
5.2.2 Fatores adversos no custo e na eficiência da manutenção ........................... 71 
5.3 Custos da falta de Manutenção ........................................................................ 72 
 
6 ESTUDO DE CASO ............................................................................................. 75 
6.1 Descrição da empresa ....................................................................................... 75 
6.1.1 Produto que oferece ....................................................................................... 76 
6.1.2 Mercado em que atua e Concorrentes ............................................................ 76 
6.1.3 Logística e Transporte ..................................................................................... 77 
6.2 Falta da Administração Financeira ................................................................. 78 
6.3 A visão da empresa relacionado com finanças: “não-necessidade de 
Administração financeira” ..................................................................................... 
 
79 
6.4 A Concorrência ................................................................................................. 79 
6.5 A falta de Planejamento ................................................................................... 80 
6.6 A falta de orçamentos ....................................................................................... 81 
6.7 Controle de custos e atividades ........................................................................ 81 
6.8 Dificuldade de implantação do orçamento ..................................................... 82 
6.9 A visão da empresa relacionado com Orçamento e Controle ....................... 83 
6.10 Não realização de análises e comparativos de custos de equipamentos ..... 84 
6.11 Inexistência do Plano de contas da empresa ................................................. 85 
6.12 Falta de Planejamento par alongo prazo ...................................................... 86 
6.13 Tipos de manutenção dentro da empresa ..................................................... 86 
 
7 HIPOTESES E OBJETIVOS PROPOSTOS .................................................... 89 
7.1 Apresentação das Hipóteses ............................................................................. 89 
7.2 Apresentação dos Objetivos ............................................................................. 90 
 
8 METODOLOGIA ................................................................................................ 92 
9 ANÁLISE DE DADOS ........................................................................................ 94 
9.1 Entrevista ........................................................................................................... 94 
9.2 Objetivo do Estudo ............................................................................................ 96 
9.3 Metodologia aplicada para solução do problema ........................................... 96 
9.4 Limitações .......................................................................................................... 96 
9.5 Discutindo resultados obtidos .......................................................................... 97 
 
 
9.5.1 Entrevista aos gestores .................................................................................... 97 
9.5.2 Fase de coleta de Dados .................................................................................. 98 
9.5.3 Lançamentos das informações ....................................................................... 99 
9.5.3.1 Planilha de lançamentos dos valores realizados de Julho de 2012 á 
junho de 2012 ........................................................................................................... 
 
100 
9.5.4Viabilidade Econômica da empresa ................................................................ 101 
9.5.4.1VPL ................................................................................................................ 102 
9.5.4.2 Payback......................................................................................................... 103 
9.5.4.3 TIR ................................................................................................................ 103 
9.5.5 Projeções financeiras ...................................................................................... 104 
9.5.6 Reduções de custos das contas críticas ........................................................... 104 
9.6 Conclusões Finais .............................................................................................. 107 
9.6.1 Conclusões Operacionais ................................................................................ 108 
9.6.2 Conclusões Financeiras .................................................................................. 108 
 
CONCLUSÃO ......................................................................................................... 110 
 
SUGESTÕES E PROPOSTAS .............................................................................. 111 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 112 
 
APÊNDICE .............................................................................................................. 114 
 
 
 
15 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 O presente trabalho relaciona-se com a Administração Financeiras nas 
organizações, mostrando deste seu surgimento, bem como os principais pontos que 
devem ser considerados. Para este estudo, será tratado o caso da empresa FERGASAN, 
que passa por problemas financeiros na empresa em geral. 
A administração financeira surgiu por volta do ano de 1900, tendo como seu 
principal foco orientar as empresas que já existiam no mercado, bem como promover a 
legalização das mesmas, surgindo assim o primeiro objetivo que consistiu em levantar 
capital através da emissão de títulos. A empresa FERGASAN será estudada focando a 
sua área financeira e os principais itens que contribuíram para que a mesma chegasse na 
atual situação financeira. 
 Dentro dos estudos da administração Financeira existem várias fases que devem 
ser bem estudadas e então implantadas nas organizações. O planejamento é umas dessas 
fases que se torna uma importante ferramenta para que uma empresa alcance o seu 
sucesso. E na FERGASAN pode-se identificar que não existe nenhum tipo de 
planejamento ou controle dos custos da empresa, bem como é desconhecido o objetivo 
de se ter um planejamento como uma forma de redução e controle dos custos da 
empresa. Conforme é mencionado por Sanvicente e Santos (2008, p. 16) “Planejar é 
estabelecer com tendências as ações a ser executadas, estimar os recursos a serem 
empregados e definir as correspondentes atribuições de responsabilidades em relação a 
um período futuro determinando”. Este método é uma forma de alcançar os objetivos 
que são propostos pelas empresas. 
 Para que o planejamentofinanceiro tenha um resultado positivo dentro das 
empresas, é importe a utilização de uma ferramenta muito importante que é a 
implantação do orçamento financeiro que é uma forma de planejar e controlar as 
atividades da empresa. Devido à ausência dessa ferramenta de controle dentro da 
empresa FERGSAN, o estudo terá como seu principal assunto a ser abordado, a 
implantação de um orçamento anual na empresa, para que este seja uma forma para que 
ela possa controlar seus custos, verificar onde está sendo seus maiores gastos e tomar as 
devidas ações para que estes sejam reduzidos. 
 A manutenção será também um tema abordado, dento em vista que os seus 
custos teve grande impacto no resultado que a FERGASAN apresenta no momento. 
Conforme é mencionado por Filho (2008), as máquinas que são utilizadas pelas 
16 
 
empresas, com o passar dos anos, precisam sofrer manutenções para garantir a sua 
disponibilidade na empresa, bem como a produtividade das mesmas, de forma que a 
empresa consiga alcançar suas metas. Hoje, a empresa passa praticamente por 
manutenções corretivas, que acabam gerando grandes custos para a empresa. Com o 
desenvolvimento deste a ideia é que seja implantado uma programação de manutenção 
preventivas como uma forma de controle de custos e disponibilidade de operações de 
suas máquinas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
2. PROJETO DE ESTÁGIO 
 
2.1 Dados da empresa 
 
2.1.1 Razão Social 
 
FERGASAN – TRANSPORTES E SERVIÇOS LTDA 
 
2.1.2 Nome Fantasia 
 
FERGASAN 
 
2.1.3 Endereço 
 
RUA JOÃO PINHO COSTA N° 110 – SALA 02 – CENTRO – PARACATU - MG 
 
2.1.4 CNPJ 
 
05.743.038/0001-78 
 
2.1.5 Inscrição Estadual 
 
Isento 
 
2.1.6 Quadro Societário 
 
NILTON GERALDO REGINALDO GAMA E ELI FERREIRA BARBOSA 
 
2.1.7 Capital Social 
 
R$200.000,00 
 
 
 
18 
 
2.1.8 Organograma 
Figura 1: Organograma da Empresa 
 
 
 
 Fonte: Elaborada pela autora. 
 
 
 
2.2 Título 
 
Orçamento Financeiro: Uma ferramenta para gestão e controle de Custos 
 
2.2.1 Tema 
 
Orçamento Financeiro 
 
 
 
 
Socio Diretor Geral 
Socio Diretor - 
Operacional 
Analista Administrativo 
Estagiário 
Motorista 
Ajudante 
19 
 
2.3 Justificativa 
 
 A Empresa FERGASAN enfrente grandes problema em relação aos seus custos 
devidos o planejamento financeiro não ser alinhado com as suas atividades diárias que a 
empresa exerce em relação as manutenções em suas máquinas. Para que a empresa 
tenha uma estabilidade financeira e consiga executar todas as suas atividades e atender 
os clientes, é muito importante que o planejamento financeiro seja feito para coordenar 
e controlar as ações propostas pela empresa. 
 
O planejamento financeiro é um dos aspectos importantes para 
funcionamento e sustentação de uma empresa, pois fornece roteiros para 
dirigir, coordenar e controlar suas ações na consecução de seus objetivos. 
Dois aspectos-chave do planejamento financeiro são o planejamento de caixa 
e de lucros. O primeiro envolve o planejamento do orçamento de caixa da 
empresa; por sua vez, o planejamento de lucros é normalmente realizado por 
meio de demonstrativos financeiros projetados, os quais são úteis para fins de 
planejamento financeiro interno, como também comumente exigido pelos 
credores atuais e futuros. (GITMAN, 1997, p. 588). 
 
 O planejamento financeiro irá definir quais são as estratégias que serão 
utilizadas pela empresa para conseguir seguir o orçamento feito para cada uma de suas 
atividades de manutenção. Conseqüentemente, conseguindo seguir suas metas traçadas 
no planejamento, ela conseguirá alcançar os seus lucros esperados e este, também deve 
ser feito um planejamento dos seus lucros, para melhor administrar seus ganhos, saber 
qual a melhor forma de aplicar estes e conseguindo assim, atender seus clientes dentro 
do prazo esperado por cada um e manter-se em dia com seus fornecedores, para uma 
boa pareceria com os mesmos e credibilidade para ambas as partes. 
 
2.4 Problematização 
 
A empresa FERGASAN passa por muitos problemas financeiros devido as 
frequentes manutenções corretivas que ocorrem de sem a devida programação tanto do 
tempo como dos custos com cada uma. 
Esse problema vem gerando despesas altas e acima do que é esperado para o 
mês, pois tais manutenções corretivas geram gastos acima do mercado, pois não tem a 
possibilidade de fazer as devidas cotações e obrigando seus patrões a pagarem o que o 
mercado está pedindo, umas vez que suas máquinas precisam sempre estar em operação. 
 
20 
 
2.5 Hipótese 
 
Para solucionar o problema da FERGASAN, precisa ser feito um estudo da 
mesma e entender como são suas atividades e como torná-las mais rápidas e com o 
menor custo. 
A criação de um planejamento financeiro e orçamentário irá proporcionar uma 
rotina de manutenções preventivas nas máquinas sendo uma forma de facilitar as 
atividades de controle dos custos. Estas intervenções serão feitas em todos os 
equipamentos com antecedência, prevenindo os mesmos de manutenções corretivas, 
gerando gastos mais altos e o não cumprimento de suas obrigações com seus 
associados. 
 
2.6 Objetivos 
 
2.6.1 Objetivo Geral 
 
a) Propor criação de orçamento financeiro para melhor controle dos custos da 
empresa. 
 
2.6.2 Objetivos Específicos 
 
a) Verificar quais os maiores gastos com manutenções em máquinas; 
b) Orçar as manutenções preventivas programadas de cada um dos 
equipamentos; 
c) Controlar diariamente os gastos da empresa, justificando cada um para que 
se tenha um relatório mensal; 
d) Criar através dos relatórios, um memorial de calculo para fazer melhor os 
orçamentos nos próximos anos. 
 
2.7 Metodologia do trabalho 
 
A metodologia para a elaboração do projeto será iniciada com um estudo da 
atual situação financeira em que a empresa se encontra, buscando informações nos 
21 
 
documentos da empresa, tais como balanço patrimonial e a demonstração de resultados, 
que irá indicar a situação atual da mesma. 
A partir destes dados coletados, será feito uma entrevista com os gestores da 
empresa para verificar quais os métodos que hoje são utilizados para a gestão de custos, 
com a finalidade de avaliar cada parte do processo e verificar as possibilidades de 
melhoria e mudanças na atual gestão. 
 Após a coleta dos dados e do resultado da pesquisa, será iniciada a pesquisa 
bibliográfica referente o assunto, buscando na teoria as respostas e também meios para a 
melhoria da gestão financeira da empresa. Verificar os principais conceitos da gestão 
financeira, levantando dados gerais e específicos relacionados ao assunto. 
 Para a realização desta etapa do projeto dar-se a busca de informações manuais 
em livros, revistas, jornais disponíveis na faculdade e nos livros particulares adquiridos 
relacionados ao assunto e também por consulta em meios eletrônicos, consultas em 
artigos e nas páginas de acesso relacionada ao assunto. Nessa fase, se fará as leituras 
relacionadas ao tema escolhido, juntamente com anotações de todas as pesquisas e 
leituras feitas. Anotações estas que serão arquivadas em pastas manuais e eletrônicas, 
onde posteriormente, dará o início na elaboração da monografia. 
Após coletadas todos os dados da empresa e também dados teóricos, será feito 
uma pesquisa eletrônica para verificar quais as principais causas da má gestão 
financeiras das empresas, fazendo um comparativo com a empresa FERGASAN,para 
assim, saber qual a melhor estratégia que será feita no projeto, onde irá melhorar a 
gestão financeira da empresa. 
Ao final será mostrando a importância da boa gestão financeira na empresa 
FERGASAN e os benefícios que serão percebidos com a implantação do mesmo. 
 
2.8 Resultados esperados 
 
O projeto visa a melhor gestão da empresa FERGASAN, tendo como objetivo, 
alcançar os seguintes resultados: 
a) Ter total controle financeiro de todas as despesas e receitas da empresa, de 
forma que obtenha relatórios diários, semanais e mensais para controle de 
tudo; 
b) Ter um planejamento eficaz das manutenções feitas em toda a frota de 
caminhões; 
22 
 
c) Controlar as despesas da empresa para que todas as contas sejam pagas em 
dia e evitar custos desnecessários (multas); 
d) Reduzir os gastos com manutenção nos equipamentos; 
e) Funcionários capacitados para o trabalho; 
f) Ter uma gestão eficaz do planejamento da empresa, para que a mesma 
consiga ter eficiência no seu resultado final. 
 
2.9 Público alvo 
 
Com a execução do projeto, pretende-se atingir primeiramente todos os 
envolvidos da empresa, mostrando os benefícios que o mesmo trará para a empresa e 
posteriormente, atingir também seus parceiros (fornecedores). 
 
2.10 Cronograma de atividades 
 
Tabela 1: Cronograma de atividades 
(continua) 
Atividades 2011 - elaboração do 
projeto 
8/11 9/11 10/11 11/11 12/11 1/12 2/12 
Elaboração e formulação do tema, 
objetivos gerais e específicos. 
X 
Verificar o real problema da 
empresa. 
X 
Levantamentos de dados 
bibliográficos, resumos e anotações 
para consultas futuras. 
X X X X X 
Coleta dos dados e informações 
gerais da empresa. 
X X 
Levantar possíveis hipóteses para o 
problema e justificativas para a 
elaboração do projeto. 
 X 
Verificar os resultados esperados 
com a implantação do projeto. 
 X 
Elaborar a metodologia do projeto e 
o cronograma das atividades. 
 X 
Elaboração do projeto. X X 
Redação final do projeto com as 
principais informações 
adquiridas/coletadas. 
 X 
Orientação final teórica e 
metodologica e correções 
necessárias. 
 X 
23 
 
 (conclusão) 
Atividades 2011 - elaboração do 
projeto 
8/11 9/11 10/11 11/11 12/11 1/12 2/12 
Apresentação do Projeto. X 
Atividades 2012 - execução do 
projeto 
1/12 2/12 3/12 4/12 5/12 6/12 7/12 
Pesquisas bibliográficas, anotações 
e consultas as anotações feitas. 
X X X X 
Verificar na empresa os dados 
específicos em relação ao assunto. 
 X 
Entrevista com os gestores da 
empresa para a coleta de 
informações referente a atual gestão 
financeira. 
 X 
Desenvolvimento do projeto com 
orientação teórica e metodológica. 
 X X X X 
Estudo de caso da empresa 
FERGASAN e finalização do 
projeto. 
 X X 
Revisão gramatical e teórica. X 
Correção e finalização do projeto. X 
Entrega final e apresentação. X 
Fonte: Elaborada pela autora. 
 
2.11 Recursos 
 
 Para que seja possível a realização do projeto, faz-se necessários alguns recursos 
que deveram compor junto com os envolvidos no processo, para que este seja bem 
elaborado e seja alcançado os objetivos propostos. 
 
2.11.1 Recursos humanos 
 
 Para a Elaboração do projeto serão necessários os recursos humanos que são 
todas as pessoas que estarão apoiando na elaboração do mesmo. São elas: 
a) Sócio Diretor Geral da Empresa; 
b) Sócio Diretor Operacional da empresa; 
c) Assistente Administrativo; 
d) Estagiário; 
e) Orientador Teórico; 
f) Orientador Metodológico. 
 
24 
 
2.11.2 Recursos materiais e financeiros 
 
Tabela 2: Recursos Materiais e Financeiros 
Descrição Atividade Quantidade Valor 
Unitário 
Valor 
Total 
Recarga Cartucho Impressão de relatórios 
e documentos diversos 
necessários 
4 R$10,00 R$40,00 
Combustível Locomoção durante as 
etapas de elaboração 
do Projeto 
10 R$2,95 R$29,50 
Computador novo Melhor Eficiência do 
Controle de Custos 
(Sistemas e planilhas) 
1 R$2.000,00 R$2.000,00 
Papel 4 Impressão de 
documentos 
necessários 
2 R$14,50 R$29,00 
Canetas Uso Geral 3 R$0,45 R$1,35 
Borracha Lápis Uso Geral 8 R$0,25 R$2,00 
Calculadora 
Financeira HP12C 
Uso nas analises 
financeiras (cálculos) 
1 R$280,00 R$280,00 
TOTAL: R$2.381,85 
Fonte: Elaborada pela autora. 
 
2.12 Referencial Teórico 
 
 De acordo com Hoji (2009), dentro dos estudos de administração financeira, 
trata-se o objetivo das empresas sendo a maximização do seu valor no mercado, forma 
pela qual estará aumentando as riquezas dos proprietários. Estes esperam que todos os 
seus investimentos produzam um retorno que seja compatível com o risco que elas 
assumem, por meio de gerações de resultados financeiros e econômicos (caixa e lucro) 
que são adequados por longo prazo ou indefinidamente, isso porque o investimento é 
feito em caráter permanente. 
 O lucro é importante tanto para as empresas privadas como para as empresas 
públicas. Nas empresas públicas o lucro será reinvestido para executar planos de 
melhoria para a comunidade. 
 A geração permanente de lucro para a empresa é muito importante, pois o bom 
investimento destes fará com ela cumpra suas obrigações financeiras e tenha valor para 
investir na própria empresa, conforme descrito pelo autor Hoji (2009, p. 03): 
 
25 
 
A geração permanente de lucro e caixa contribui para que uma empresa 
moderna cumpra suas funções sociais por meio de geração e pagamento de 
impostos, treinamento e remuneração e pagamento adequada dos empregados 
investimentos em melhoria ambiental. 
 
 Uma empresa pode ser visualizada como um sistema que gera lucro e faz com 
que ela aumente os recursos investidos. A empresa é representada pelos seus gestores e 
funcionários, e é a interação destes com os agentes econômicos onde ela esta inserida 
que fará com que a mesma gere resultados financeiros e econômicos, capazes de 
remunerar os empregados com salário justos e também seus acionistas/gestores, sendo 
ainda possível realizar investimentos para o crescimento da empresa. 
 Para que as empresas tenham um bom desenvolvimento financeiro, é importante 
o conhecimento do planejamento financeiro, quais são suas diretrizes de mudança nas 
empresas e os benefícios que o bom planejamento traz para as organizações. 
 Dentre as diretrizes do planejamento devem incluir uma identificação das metas 
financeiras das empresas, uma análise das diferenças entre tais metas e a interação 
financeira corrente da empresa e um pronunciamento quanto ás providencias necessárias 
para que a empresa atinja suas metas financeiras. Ou seja, o planejamento financeiro e 
um processo que ajuda a empresa a evitar tropeçar no futuro caminhando para traz. 
Para Ross Westerfield, dentro da política do planejamento financeiro, existem 
elementos básicos importantes para as empresas. São eles, as oportunidades de 
investimento que a empresa decide aproveitar, o grau de endividamento que a empresa 
decide adotar e o montante de dinheiro que a empresa julga ser necessário e apropriado 
distribuir aos acionistas. Essas políticas que as empresas precisam escolher, visando o 
seu crescimento próprio e a rentabilidade da empresa. 
Quando fala se em planejamento financeiro, vemos que este estabelece o método 
pelos quais as empresas eram conseguir atingir seus objetivos financeiros. Estes 
métodos possuem duas dimensões: prazo e nível de agregação. Como todo objetivo ou 
estratégia que as empresas utilizam, o planejamento financeiroé uma demonstração do 
que será feito num período futuro. Este plano pode ser feito a curto e longo prazo, 
dependendo do ramo de negócio que a empresa irá seguir, pois assim como diz Ross 
Westerfiela, “quase todas as decisões envolvem períodos longos de implantação” (2010, 
p. 589). Quando a empresa deseja algo a ser realizado dentro dos primeiros 12 meses, é 
um planejamento financeiro a curto prazo e de 2 á 5 anos, planejamento a longo prazo. 
26 
 
Como base para a elaboração dos planos financeiros, deve ser feito uma análise 
de orçamento de capital de cada um dos projetos da empresa. Conforme citado por Ross 
Westerfield, todas as propostas de investimentos da parte operacional das empresas são 
tratadas e somadas como um grande projeto, processo pelo qual o autor denomina como 
agregação. 
Conforme mencionado por Ross Westerfield, todo planejamento financeiro deve 
envolver um conjunto de alternativas para os próximos 3 anos, em relação a possível 
situação que a empresa estaria no decorrer do período. Isso é feito através de uma 
divisão que devem preparar três planos de negócios alternativos: para o pior cenário da 
empresa, para o cenário normal ou melhor cenário, ou seja, deve-se criar nos planos 
alternativos que possivelmente serão adotadas nos próximos três anos. No primeiro 
cenário, são alternativas para retirar a empresa de uma possível condição que está 
passando; na segunda são alternativas que visam manter um bom cenário que a empresa 
está vivendo; e no terceiro são alternativas com base em hipóteses otimistas que a 
empresa possa viver, resultados acima do esperado, hipóteses estas visando manter ou 
melhorar ainda mais os resultados. 
Mas para que as empresas consigam atingir seus objetivos e fazer os melhores 
planejamentos financeiros, é preciso ter um administrador financeiro que irá focar todo 
seu trabalho na elaboração e acompanhamento dos projetos da empresa na qual ele 
trabalha. 
Segundo Hoji (2009, p. 07), a função do administrador financeiro é exercida por 
pessoas ou até mesmo por um grupo de pessoas que podem ter diferentes 
denominações: 
 
A administração financeira de uma empresa é exercida por pessoas de grupos 
de pessoas que podem ter diferentes denominações, como: vice-presidente de 
finanças, diretor financeiro, controller e gerente financeiro. (HOJI, 2009, p. 
07). 
 
 Na sua bibliografia, o autor denomina o administrador financeiro como 
“administrador financeiro”. 
 Ao contrário que se possa imaginar, as atividades de operações das empresas 
existem em função do negócio da empresa e não da competência do administrador 
financeiro determinar como esta devem ser conduzidas. O que acontece é que este, 
através de seus conhecimentos técnicos e de sua visão global em relação ao negócio da 
27 
 
empresa, ele pode contribuir decisivamente quanto a melhor forma de conduzir as 
atividades operacionais. 
 O foco de toda empresa é a atenção de lucros, com isso todas as suas atividades 
devem ser conduzidas para este fim. Para isso, existem as funções típicas do 
administrador financeiro das empresas: análise, planejamento e controle financeiro; 
tomadas de decisões de investimentos; e tomadas de decisões de financiamentos. E para 
que este administrador consiga exercer corretamente e com eficiência, ele deve receber 
o apoio técnico de profissionais especializados em Tesouraria e controladoria. Estes 
darão ao administrador financeiro, todo apoio para que todas as decisões a serem 
tomadas sejam eficazes e favoráveis para a empresa. Consequentemente com tal apoio, 
o planejamento financeiro será mais eficaz e favorável para a empresa. 
 É muito importante que todas as empresas conheçam quais são os objetivos que 
são adquiridos quando é implantado uma ma boa administração financeira na empresa, 
porem sabendo exatamente quais são estes objetivos que elas devem focar. E para que 
esse planejamento seja bem feito, deve ter um bom administrador financeiro que irá 
tomar conta dessa parte, tendo esta atividade como seu foco principal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
3 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
 
 Quando se trata da parte de Administração Financeira dentro da Administração, 
trata-se de uma área muito ampla conforme e várias oportunidades de carreira, explica 
Gitman. Esta afeta a vida de todas as pessoas e organizações sejam elas com fins 
lucrativos ou não, privadas ou públicas, financeiras ou não financeiras. 
 Gitman define finanças como “(...) a arte e a ciência de administrar fundos” 
(GITMAN, 2002, p. 4), isso porque qualquer individuo ou organização que obtêm 
através de seus suas atividades profissionais qualquer tipo de receita que serão 
utilizados para suprir as necessidades de si próprio ou ainda investir para que possa 
aumentar esta receita. A área de finanças pode ser visualizada por revisão das 
oportunidade de carreira nesse campo, estas podem ser divididas em dois grandes 
grupos para melhor serem entendidos: primeiro a parte de serviços financeiros e depois 
a Administração Financeira. 
 
3.1 A administração financeira e sua evolução 
 
 De acordo com Brigham citado por Menon e Ianesko (2007), o primeiro 
momento que surgiu a administração financeira foi por volta do ano de 1.900. O início 
destes estudos começou com o foco de orientas as empresas que já iniciaram suas 
atividades no mercado, porém não conseguiram legalizar as mesmas. Com isso, surgiu 
um dos seus primeiros objetivos, levantar capital através da emissão de vários destes 
títulos. 
 
A administração financeira como um campo separado surgiu por volta de 
1.900, seu estudo baseou-se em orientar e legalizar empresas que estavam 
iniciando no mercado, com o objetivo de levantar capital através da emissão 
de títulos de vários tipos. (BRIGHAM Apud MENON; IANESKO, 2007, 
p.1). 
 
Nos anos 30, devido a depressão, a administração financeira voltou para a 
reorganização, liquidez das empresas e para a regulamentação dos mercados e títulos. Já 
nas décadas de 40 e 50, o este estudo ainda continuou a ser ensinado, como uma 
matérias descritiva, mas somente para os estudantes da época e não para a os altos 
administradores, que seriam de fato, os que mais precisavam da “Administração 
Financeira”, porém não tinham como ter contato com a mesma. 
29 
 
 Esse critério começou a ser mudado ainda na década de 50, onde a maioria das 
empresa já começaram em querer sempre mais aumentar seus lucros, escolher quais os 
tipos de clientes cada um queria atingir com a inclusão de seus produtos no mercado, e 
ainda aprender qual a melhor forma de utilizar o seu capital de giro de forma que não se 
perca nada do mesmo, pelo contrário, para aumentar suas receitas. 
 Nesta etapa, pode se dizer que foi o momento em que começaram a surgir 
grandes oportunidades para as empresas, onde foi considerada uma era de tomada de 
decisões, sobre, financiamentos, empréstimos e até mesmo investimentos. Esse conceito 
foi se mantendo constante no decorrer dos anos. Á na década de 90, o objetivo principal 
das empresas e organizações no geral, passou a ser então a maximização de suas 
receitas, ou seja, aumentar cada vez mais seus lucros, de forma a reduzir então suas 
despesas de operação. 
 Com esse critério, observou que era necessário uma remuneração (bônus) maior 
aos gestores (gerentes) das empresas para que cada um destes, independente da área ou 
departamento que atuam, trabalhassem da melhor forma em favor da empresa, para que 
este possa trazer resultados positivos para as empresas, ou seja, os lucros que são 
esperados pelos empresários, donos de seu próprio negócio. Todo esse processo,foi 
uma forma muito nova que foi criada, com certeza para trazer melhorias para as 
empresas. Porém foi necessário mudar a visão dos acionistas em relação a nova forma 
de administrar; e ainda provocou o aumento de gestores de carteiras de fundos de 
pensão e fundos mútuos. Esses gestores, propuseram compra de uma quantidade de 
ações de grandes empresas. Estes pressionaram essas ações para beneficiarem os 
acionistas. Todas essas negociações tinham um objetivo em comum: a melhoria 
contínua nos ganhos da empresa. 
 Essa definição de que os administradores financeiros e a alta administração. 
Tinham como o principal objetivo o lucro, foi até a década de 90. Pode-se afirmar que 
até hoje, este conceito ainda é muito importante e indispensável, porém existe outros 
pontos que tem a mesma importância, como a maximização da riqueza da empresa e, 
consequentemente, de seus proprietários, visando um controle de caixa, estabilidade 
para investimentos futuros. 
 Para que esses objetivos sejam alcançados nas organizações, devem-se se tomar 
algumas medidas de mudança. Isso pode em um primeiro momento, reduzir os lucros 
das empresas, porém vão aprimorar seus conhecimentos e as tomadas de decisões serão 
votadas as melhorias tecnológicas e nos processos produtivos, o que futuramente trará o 
30 
 
retorno perdido, caso este seja o caso (queda nos lucros devido as mudanças no 
processos). Para que essa nova visão seja bem sucedida, muitos administradores 
financeiros estão contratando profissionais em estudos de produção, que tenham uma 
visão empreendedora de negócios, especialistas em custos de oportunidade (ou seja, 
custos que hoje são alocados como despesas, mas que futuramente será revertido e 
lucros ainda maiores que o que foi investido para a empresa). Outro ponto importante 
que está sendo bem valorizado é a parte de informação, que é um dos itens importantes 
para que as empresas possam estar sempre acompanhando as mudanças no mercado e 
ainda de certa forma, ficar focado no que os clientes estão em busca. 
 
3.1.1 Principais conceitos de finanças e sua importância 
 
De acordo com Brigham sendo citado por Menon e Ianesko (2007), pode-se 
definir que a finança dentro da empresas, interessa-se pela aquisição e uso eficiente dos 
fundos que são exigidos por essas. Também se cita a administração do dinheiro bem 
como das revindicações monetárias. Ou seja, isso torna a sua finalidade como sendo 
administrar e dirigir os itens que são estudados para algum objetivo a favor da empresa, 
como sendo um campo de aplicação prática na empresa. 
Existem algumas funções principais e indispensáveis da administração 
financeira dentro das empresas, que são: 
a) Aquisição de itens que são essenciais para que a empresa consiga operar; 
b) A boa distribuição de cada um dos itens adquiridos dentro da empresa, de forma 
a atender cada uma das demandas dentro da empresa; 
c) Verificar se há fundos suficientes que estejam disponíveis dentro da empresa e 
que estes estejam liberados para que possam ser empregados em projetos na 
organização, que tem como principal objeito o lucro para a mesma. 
È indiscutível que a área de finanças é indispensável dentro de uma organização, 
pois é esta única área que irá mostrar qual a real situação da empresa, ou seja, é este 
conceito que quando aplicado nas empresas, ajudará as mesmas no seu sucesso e ou 
também no seu fracasso. A administração financeira não é utilizada e recomendada 
somente em empresas ou organização, é também muito utilizada por pessoas, 
profissionais dessas mesmas empresa onde é utilizada, seja em suas vidas profissionais 
bem como em suas vidas particulares (familiar). 
31 
 
Brigham sendo citado por Menon e Ianesko (2007), menciona que as funções 
relacionadas com a administração financeira que são desempenhadas nas empresas, tem 
como principal objetivo, a riqueza, ou seja, o aumento contínuo de seus lucros, 
exercendo de certa uma função muito importante dentro das organizações. Utiliza-se 
destes estudos para se tomar várias decisões com o intuito de trazer cada vez resultados 
satisfatórios para as organizações. 
 
3.1.2 Serviços financeiros 
 
 Esta área está voltada para a concepção e prestação de serviços de acessória, 
como também a entrega de produtos financeiros quanto para indivíduos, como para 
empresa e governo. Gitman (2002) enxerga várias oportunidades relacionadas com esta 
área: 
 
Isso envolve uma amplitude de interessantes oportunidades de carreira na 
área de bancos e instituições correlatadas, de planejamento de finanças 
pessoais, de investimentos, de bens de imóveis e de seguros (GITMAN, 
2002, p. 4). 
 
 Dessa forma, o autor enxerga uma amplitude de oportunidades quando se trata 
de serviços financeiros, uma vez que toda a área de finanças envolve atividades que são 
executadas por bancos e grandes instituições financeiras, como na área de planejamento, 
que uma das mais importantes nas organizações. 
 
3.1.3 A administração financeira nas empresas 
 
 Quando se trata de Administração de empresas, trata-se de todas as 
responsabilidades financeiras que um administrador terá dentro de uma empresa, 
independente se esta é com ou sem fins lucrativos, de pequeno ou grande porte, ou seja, 
trata-se das pessoas que estarão trabalhando diretamente com todas as questões 
financeiras dentro da empresa de forma ativa. Os administradores financeiros 
desempenham várias tarefas que irão contribuir para que o financeiro da empresa seja o 
esperado e planejado. Gitman afirma que algumas dessas atividades devem ser bem 
executadas pelo Administrador, evitando assim problemas futuros da empresa. São elas: 
orçamentos, previsões financeiras, administração de caixa, administração do crédito, 
32 
 
análise de investimentos e capacitação de fundos. Nos últimos anos, com todos os 
avanços e leis que devem ser cumpridas, elevam a complexibilidade e importância das 
responsabilidades do administrador financeiro. Isso porque as empresas vêm crescendo 
cada vês mais e estes profissionais capacidatados, devem ficar atentos nestes pontos 
dentro da organização, citando o ainda que muitos dos bons resultados de 
administradores em grandes empresas provém de altos executivos e do governo. 
 A globalização também é considerada uma grande tendência para que muitas 
empresas adotem a figura do administrador financeiro. Este é capaz de administrar fluxo 
de caixa nomeado em vários tipos de moedas, protege de certa forma as empresas dos 
riscos políticos e cambial e apesar dessas necessidades tornarem as funções do 
administrador mais exigente e complexa, estas podem propiciar carreiras 
recompensadoras e interessantes. Para comprovar, Gitmam (1997) cita exemplos de 
empresas norte-americanas que aumentaram suas vendas e investimentos em outros 
países, enquanto empresas estrangeiras têm aumentado também suas vendas e 
investimentos diretos dos Estados Unidos. 
 
3.1.4 O estudo da administração financeira 
 
 Gitmam (1997), ressalva que por mais que muitos estudos mostrem e foquem em 
empresas com fins lucrativos, o estudo da Administração Financeira pode e dever ser 
aplicado em empresas sem fins lucrativos e ainda na vida pessoal. As várias áreas em 
que as pessoas podem se especializar, todas podem servir de base para novos desafios e 
aprendizados a respeito de finanças. Cada empresa, mesmo que já existam outras do 
mesmo ramo de atividade, há alguns pontos que diferem a mesma de outras no que diz 
respeito a administração financeira da empresa. Existem algumas atividades que exigem 
constantes inovações que precisam de investimentos financeiros, ou seja, precisam de 
verbas para serem executadas.E para isso a empresa precisa se preparar para tais gastos. 
 Já Sanvicente e Santos (2008, p. 16) mencionada em sua obra Orçamento na 
Administração de Empresas, que além de todas as fases do no estudo da administração 
financeira, “o Planejamento é uma importante ferramenta para o sucesso de uma 
empresa”. Diz ainda: 
 
 
 
33 
 
“Planejar é estabelecer com tendências as ações a serem executadas, estimar 
os recursos a serem empregados e definir as correspondentes atribuições de 
responsabilidades em relação a um período futuro determinando, para que 
sejam alcançados satisfatoriamente os objetivos porventura fixados para uma 
empresa e suas diversas unidades”. (SANVICENTE E SANTOS, 2008, p. 
16). 
 
Com isso o autor vem mostrar que as ações que serão executadas nas empresas, 
estas devem ter inicialmente um planejamento de como será feito todo o processo, bem 
como estimar todos os gastos e os recursos que serão necessário para que a mesma seja 
executada dentro o período que é pré determinando. O planejamento bem feito estará 
ajudando a empresa a alcançar satisfatoriamente os objetivos que foram propostos por 
uma empresa em qualquer de suas unidades. 
 
3.2 Ambiente operacional 
 
 Para iniciar este tópico, Gitmam (1997, p. 30), apresenta três formas para as 
empresas que necessitam de fundos de fontes externas possam obtê-los: 
 
A primeira PE através de “instituições financeiras que captam poupanças e as 
transferem para que para aqueles que precisam de fundos. Outra é através de 
mercados financeiros, foros organizados onde fornecedores e tomadores de 
vários tipos de fundos podem realizar transações. E uma terceira é através da 
colocação privada. Devido à natureza não estruturada das colocações 
privadas. 
 
 Com essa afirmação, o autor da ênfase primeiramente as instituições financeiras, 
devido à natureza não estruturada das colocações privadas. 
 
3.2.1 Instituições financeiras 
 
 Iniciando o estudo dessas instituições, primeiro Gitmam (1997, p. 30) define que 
“As instituições financeiras são intermediários que canalizam as poupanças de 
indivíduos, empresas e governos para empréstimos ou investimentos”. Com isso, muitas 
instituições financeiras, direta ou indiretamente, juros sobre os fundos depositados, já 
outras prestam serviços que são cobrados de seus depositantes, como exemplo cita-se a 
taxa de serviços incidentes sobre contas correntes. Ainda assim, algumas instituições 
financeiras captam poupanças e empresas esses fundos aos seus clientes e outras, por 
sua vez, investem as poupanças de seus clientes em ativos rentáveis, tais como bens 
34 
 
imóveis ou ações e títulos de dívida. Também, existem outras que tanto emprestam 
fundos quanto investem as poupanças. O governo querer que as instituições financeiras 
operem dentro de determinadas diretrizes regulamentares. 
 Para exemplificar, em sua obra, Gitmam (1997) cita as principais intituições 
financeiras na economia americana que são os bancos comerciais, os bancos de 
poupança, as associações de poupança e empréstimos, as cooperativas de crédito, 
companhias de seguro de vida, fundos de pensai e fundos mútuos. Essas, atraem fundos 
dos indivíduos, empresas e governos, combinam-nos e prestam determinados serviços 
de forma a tornar atraentes os empréstimos colocados a disposição de indivíduos e 
empresas. Estas, também podem dispor de parte desses fundos para atender a várias 
demandas governamentais. A tabela 3 mostra uma breve descrição sobre as principais 
instituições financeiras citadas. 
 
Tabela 3 - Principais instituições financeiras 
(continua) 
Instituições Descrição 
 
 
Banco Comercial 
Aceita tanto depósito à vista (conta corrente) como depósito a prazo 
(poupança). Também oferece contas com pedido de resgate negociáveis 
(NOW), que são contas de poupança que rendem juros e sobre as quais se 
pode emitir cheques. Além disso, oferece contas de depósito no mercado 
monetário, o qual paga juros a taxas competitivas em relação aos demais 
instrumentos de investimento a curto prazo. Concede empréstimos 
diretamente aos tomadores de fundos ou através dos mercados 
financeiros. 
 
Banco de Poupança: 
Similar aos bancos comerciais, exceto que eles não mantém depósitos à 
vista (conta corrente). Capta fundos de poupanças, de contas NOW e das 
contas de depósito do mercado monetário. Geralmente, empresta ou 
investe fundos através dos mercados financeiros, apesar de alguns 
empréstimos imobiliários serem feitos a indivíduos. Os bancos de 
poupança estão localizados principalmente nos Estados de Nova Iorque, 
Nova Jersy e Nova Inglaterra. 
Associação de 
poupança e 
empréstimo 
Similar ao banco de poupança, no sentido de oferecer depósitos de 
poupança, contas NOW e contas de depósito do mercado monetário. 
Além disso, obtém capital através da venda de títulos nos mercados 
financeiros. Empresta fundos, principalmente a indivíduos e empresas, na 
forma de empréstimos hipotecários de bens e imóveis. Alguns fundos são 
canalizados para investimentos nos mercados financeiros. 
 
 
Cooperativa de 
crédito 
Intermediário financeiro que lida basicamente com as transferências de 
fundos entre os consumidores. Para associar-se à cooperativa de crédito é 
necessário, geralmente, um vínculo comum, tal como trabalhar para 
determinado empregador. A cooperativa de crédito aceita, de seus 
associados, depósitos de poupança, contas NOW e contas de depósito do 
mercado monetário e empresta a maioria desses fundos a outros 
associados, tipicamente para financiar compras de automóvel, 
eletrodomésticos ou benfeitorias de imóveis . 
Companhia de 
seguros de vida 
É o maior tipo de intermediário financeiro que lida com poupanças de 
indivíduos. Recebe pagamentos de prêmios que são destinados a 
empréstimos ou investimentos, acumulando fundos para, no futuro, 
cobrir os pagamentos de benefícios. 
35 
 
 (conclusão) 
Instituições Descrição 
 
 
 
Fundo mútuo 
Um tipo de intermediário financeiro que reúne fundos dos poupadores e 
os torna disponíveis às empresas e governo que os demandam. Obtém 
fundos através da venda de quotas e usa esses recursos para adquirir 
títulos de dívida e ações emitidas por várias empresas e unidades de 
governo. Cria uma carteira diversificada de títulos e a administra 
profissionalmente, com vistas a atingir um objetivo de investimento 
específico, tal como liquidez com alto retorno. Existem centenas de 
fundos, com uma variedade de objetivos de investimento. Os fundos 
mútuos do mercado monetário, que provêem retornos competitivos e 
elevada liquidez, são bastante populares, especialmente quando as taxas 
de juros de curto prazo estão altas. 
Fonte: Adaptado de Gitman (1997, p. 32) 
 
3.2.2 Mercados financeiros 
 
Os mercados financeiros fornecem um foro no qual fornecedores de fundos, tomadores 
de empréstimos e investidores podem negociar diretamente. Enquanto os empréstimos e 
os investimentos das instituições são feitos sem o conhecimento direto de fornecedores 
dos fundos (poupadores), no mercado financeiro os fornecedores sabem onde seus 
fundos estão sendo emprestados ou investidos. Os dois mercados financeiros básicos 
são: o mercado monetário e o mercado de capitais. As transações com instrumento de 
divida de curto prazo ou com valores mobiliários negociáveis realizam-se no mercado 
monetário. Os títulos de longo prazo são negociados no mercado de capitais. 
 
Todos os títulos, seja no mercado monetário ou no mercado de capitais, são 
inicialmente emitidos no mercado primário. Este é o único mercado no qual o 
emissor – as sociedades anônimas ou o governo– é diretamente envolvido na 
transação e recebe os benefícios diretos dessa emissão – ou seja, a empresa 
efetivamente recebe pela venda de títulos. Quando os títulos começam a ser 
negociados entre indivíduos, empresas, governos ou instituições financeiras, 
poupadores e investidores, tornam-se parte do mercado secundário. O 
mercado primário é aquele no qual os “novos” títulos são vendidos; o 
mercado secundário pode ser visto como um mercado de títulos “usados” ou 
“possuídos anteriormente”. (GITMAN, 2002, p. 33). 
 
 Uma palavra chave, citada pelo autor, mostra que no mercado monetário ou no 
mercado de capitais, o emissor é diretamente envolvido na transação, consequentemente 
recebe os benefícios diretos desse emissão: “mercado primário”. 
 
 
 
36 
 
3.2.3 Relacionamento entre instituições e mercados 
 
Gitmam (1997) afirma que as instituições financeiras participam ativamente do 
mercado monetário e do mercado de capitais, tanto como fornecedoras quanto como 
tomadoras de fundos. Os indivíduos, empresas e governos que fornecem e demandam 
fundos podem ser nacionais ou estrangeiros. Em alguns casos, poderá haver restrições 
legais às operações de certas instituições no mercado financeiro. Encerramos esta seção 
com uma breve descrição do mercado monetário, incluindo seu equivalente 
internacional – o mercado euromoeda. A seção seguinte é dirigida à discussão do 
mercado de capitais, devido à sua grande importância para as empresas. 
 
3.2.4 Mercado Monetário 
 
Gitman (2002), ressalta que o Marcado Monetário origina-se do relacionamento 
financeiro entre fornecedores e tomadores de fundos de curto prazo, os quais têm 
vencimentos de um ano ou menos. O mercado monetário não é uma organização real 
instalada em algum ponto central, embora a maioria das transações realizadas nesse 
mercado ocorra nas grandes cidades, como Nova Iorque. A maioria das transações do 
mercado monetário é feita com valores mobiliários negociáveis – que são instrumentos 
de dívida de curto prazo tais como Letras do Tesouro, Commercial Paper e certificados 
de depósito negociáveis emitidos pelo governo, empresas e instituições financeiras, 
respectivamente. 
 
O mercado monetário existe porque certos indivíduos, empresas, governos e 
instituições financeiras possuem, temporariamente, fundos ociosos que 
desejam aplicar em algum tipo de ativo líquido ou de curto prazo que renda 
juros. Por outro lado, outros indivíduos, empresas, governos e instituições 
financeiras encontram-se em situações em que precisam de financiamento 
sazonal ou temporário. (Gitmam, 1997, p. 34). 
 
Desse modo, o mercado monetário possibilita o encontro entre fornecedores e 
tomadores de fundos líquidos de curto prazo. 
 
 
 
 
37 
 
3.2.4.1 Funcionamento do mercado monetário 
 
Para iniciar o estudo de como é o funcionamento do mercado monetário, 
Gitmam (1997, p. 34), inicia este estudo com uma pergunta importante que deve ser 
considerada: “Como os fornecedores e os tomadores de fundos de curto prazo 
estabelecem contato no mercado monetário?” Para explicar , ele menciona que 
geralmente, eles entram em contato através de grande bancos, por intermediário dos 
dealers de títulos governamentais ou do Federal Reserve. O Federal Reserve envolve-se 
somente em empréstimos de um banco comercial a outro; esses empréstimos são 
conhecidos por transações em fundos federais. Inúmeras corretoras de valores adquirem 
vários instrumentos do mercado monetário para revenda aos clientes. Se uma corretora 
não dispuser de um instrumento solicitado pelo cliente, ela tentará adquiri-lo. 
Adicionalmente, instituições financeiras, tais como bancos e fundos mútuos, compram 
instrumentos de mercado monetário para suas carteiras a fim de proporcionar retornos 
atraentes aos seus depositantes e cotistas. 
A maioria das operações no mercado monetário é realizada por telefone. Um 
empresa que deseja comprar um determinado valor mobiliário negociável pode ligar 
para seu banco e este tentará comprar o título contactando um banco conhecido por 
“manter ofertas firmes de compra e venda”, ou procurará negociar o título em questão. 
O banco ou a empresa poderá também acessar diretamente um dealer de títulos 
governamentais, ou seja, uma instituição que compra vários títulos governamentais e 
outros instrumentos do mercado monetário para revenda. 
 
Não importa se uma empresa ou governo está emitindo um instrumento de 
mercado monetário (demandando fundos de curto prazo) ou adquirindo um 
instrumento de mercado monetário (fornecendo fundos de curto prazo); uma 
das partes interessadas deve procurar diretamente a outra ou usar um 
intermediário, tal como um banco comercial, um dealer de títulos 
governamentais, ou uma empresa corretora, para fazer a transação. 
(GITMAM, 1997, p. 34). 
 
Os indivíduos que desejam comprar valores mobiliários negociáveis, geralmente 
devem fazê-lo através de uma empresa dealer. O mercado secundário (ou de revenda) 
para valores mobiliários negociáveis não difere do mercado primário (ou de emissão 
inicial), no que se refere às transações básicas realizadas. 
 
38 
 
4 ORÇAMENTO FINANCEIRO 
 
 Para iniciar os estudos sobre orçamento financeiro, Sanvicente e Santos (2008), 
ressalta a importância do orçamento financeiro dentro das grandes empresas. Orçamento 
deve ser utilizado como instrumento de planejamento e controle das atividades de uma 
empresa. Porém, o autor, deixa esclarecido que para que o orçamento seja bem feito 
deve se levar em contas dois determinados itens que são de muita relevância para o 
sucesso do mesmo: “planejamento e controle”. 
 De uma forma, as empresas planejam e controlam todas as suas atividades, com 
a finalidade de seguir uma linha que fará com que a mesma tenha sucesso nas suas 
atividades. A implantação de um orçamento nas empresas faz com que essas tarefas 
sejam formalizadas e sistematizadas. Essa implantação sem dúvidas, tem muitas 
vantagens tanto para seus gestores como cada um de seus funcionários, pois irá 
melhorar todos os controles da empresa. 
 Citados por Menon e Ianesko (2006), Figueiredo e Caggiano, diz que o 
orçamento é um instrumento que irá dar a direção a empresas para que as mesmas 
possam alcançar os objetivos propostos no planejamento. Ou seja, considera-se que no 
orçamento constam os planos específicos, isto relacionado nos itens como datas, custos, 
planejamento, visando orientar a administração das mesmas para que se atinja seus 
objetivos empresariais. 
 Sanvicente e Santos (2008, p. 16), explica também, com clareza, o conceito: 
 
Na verdade a formalização e a sistematização do planejamento e do controle 
administrativos através de orçamentos criam condições para que se progrida 
no sentido da otimização da ação administrativa, documentando-se planos e 
programas e permitindo uma aferição mais objetiva do desempenho dos 
diversos setores da empresa. 
 
 Em sua obra”Orçamento na Administração de Empresas” Sanvicente e Santos 
(2008) ressaltam que na implantação de orçamento nas organizações, a primeira reação 
das equipes é que os gestores possam estar tentando controlar as atividades que estão 
sendo desempenhadas por cada colaborador dentro da empresa, porém o mesmo traz 
uma nova visão a respeito do assunto: “(...) ele é um instrumento de participação no 
planejamento das atividades da empresa, especialmente daquelas atividades pelas quais 
cada funcionários é responsável”. 
39 
 
 Também com o mesmo pensamento, Bressan (2006, p. 102) enfatiza a 
importância da implantação da sistematização do orçamento dentro das empresas, 
passando de um capricho, mas sim, uma necessidade das grandesorganizações em 
manter um controle que consiga controlar todas as atividades da empresa através do 
orçamento: 
 
A utilização de sistemas informatizados para o gerenciamento financeiro é 
uma necessidade recorrente nas empresas modernas, envolvendo desde 
sistemas simples, baseados em planilhas eletrônicas, a sistemas especialistas, 
configurados para necessidades específicas de processos de tomada de 
decisão. (BRESSAN, 2006, p. 102). 
 
 Com o objetivo de trazer uma visão mais ampla relacionada ao orçamento nas 
empresas Frezatti (2005), em seu artigo “Inovação ou resgate de antigos conceitos de 
administração empresarial”, cita que existem pensamentos diferentes sobre este 
assuntos, mas que fazem com que cada uma deles se fundamente com o objetivo geral 
que a empresa deseja alcançar. De acordo com Frezatti (2005) na respectiva obra, 
analisam o orçamento do ponto de vista da pesquisa, onde percebeu que as tendências 
do orçamento pode ser agrupadas em abordagens mutuamente excludentes, ou seja, 
vários itens que são implantados dentro da empresa podem ser agrupados dentro de um 
mesmo sistema para melhor gerir cada um deles. 
 Em seu artigo, Frezatti (2005, p. 4), mostra duas abordagens relacionadas ao 
orçamento: 
 
A primeira abordagem está relacionada ao grupo que defende a melhoria do 
processo orçamentário. Esse grupo considera que o activitybased budgeting 
deve ser a ferramenta que pode proporcionar esse benefício necessário para 
revitalizar o processo, a partir de foco no plano operacional. A segunda 
abordagem está relacionada ao grupo que defende o abandono do orçamento 
e, como seqüência, que seja desenvolvida uma radical descentralização da 
entidade. A abordagem desse grupo ficou conhecida como beyond budgeting. 
 
 No sentido de melhorar os processos dentro das organizações recomenda-se que 
seja feito revisões de seus orçamento para que possam gerir melhor seus objetivos, 
focando tais itens nos custos variáveis e não nos fixos, pois são eles que poderão se 
tornar imprevisíveis e causar danos as empresas. A sugestão é que seja utilizado 
inclusive utilizando o rolling-budgeting, incentivos à utilização do activity-based 
budgeting. 
40 
 
 Conforme citado por Frezatti (2005) deve reconhecer que o orçamento quando 
instalados nas organizações tem grande impacto sobre o desenvolvimento da carreira, 
tanto nas premiações como nas promoções dos executivos. Dessa maneira, o orçamento 
pode ter pontos positivos e pontos negativos: 
a) Pode-se considerá-los como positivos, quando os interesses dos 
colaboradores estão alinhados com os objetivos que as empresas esperam de 
seus funcionários, ou seja, com o objetivo que a empresa deseja chegar com 
o trabalho de cada colaborador dentro da organização. 
b) Ao contrário, negativamente, quando há certa divergência entre os objetivos 
estipulados pela empresa com os do colaborador, o que denominado 
congruência de objetivos. Quando o orçamento é mal administrado, essas 
reações ocorrem das mais variadas formas, o que irá resultar em 
comportamento disfuncional, pois a empresa não consegue se adequar com 
as ideias do colaborador e vice-versa. 
Ainda relacionado ao ponto negativo, Frezatti (2005, p.4) diz: 
 
Os problemas mais críticos são as definições de metas muito altas ou muito 
baixas. Metas desafiadoras mas exeqüíveis são um desafio permanente e 
saudável para os gestores. Outra dificuldade é superestimar custos ou 
subestimar receitas, criando reservas no orçamento, o que torna a exigência 
por desempenho menos objetiva. Ainda temos o problema de uma 
pseudoparticipação, caracterizada pela superficialidade, e que objetiva apenas 
ter a adesão formal dos subordinados às metas. Ademais, podemos encontrar 
ações que reduzem ou minimizam tais disfunções, como realimentação sobre 
o desempenho, incentivos monetários e não monetários, participação, padrões 
realísticos, controlabilidade de custos e múltiplas medidas de desempenho. 
 
 De acordo com o que foi citado por Frezatti (2005), mesmo com as vantagens 
que o orçamento tradicional proporciona, este ainda possui algumas imperfeições que 
podem causar problemas para a organização. Dentre essas imperfeições, existe uma que 
tem grande potencial: “o foco na redução de custos e não na criação de valor”, onde a 
maioria das empresas procuram primeiramente a reduções dos custos a que preço for, 
porém repassa que a empresa deve sim pensar na redução de seus custos, pois os 
mesmos devem ser controlados, porém deve-se se focar na melhoria contínua do seu 
produto, para fazer com que o mesmo consiga o valor necessário no mercado para a 
venda do seu produto. 
 Ainda assim, Frezatti afirma que existe perda de tempo nas empresas pelos fatos 
das mesmas perderem tempo se preocupando com as coisas que estão no passado: “(...) 
41 
 
os pontos frágeis do processo tradicional podem ser descritos como perda de tempo, já 
que as pessoas gastam tempo no acompanhamento orçamentário falando sobre o 
passado” (FISCHER, 2002 apud FREZATTI 2005), ou seja, muitas vezes as empresas 
se preocupam com o que aconteceu comparando-se com o que foi planejado para 
determinada atividade, sendo um dos pontos mais importantes, a discussão para o 
futuro, pois na mesma será discutido o que será feito para melhorar cada um dos itens 
que foram levantados pela empresa. Evidentemente o autor desconsidera que o processo 
de acompanhamento orçamentário pretende exatamente o compromisso quanto ao 
futuro. 
O que deve deixar claro é que o processo orçamentário não encoraja as pessoas 
ao desempenho, mas ao desempenho do orçamento, e, finalmente, a revisão do 
orçamento é demorada e as empresas não conseguem fazê-lo rapidamente. 
 
4.1 Orçamento e Controle 
 
 Se tratando de orçamento existem vários pontos que devem ser abordados e 
levados em conta para que este seja bem feito. A implantação e utilização do orçamento, 
é uma ferramenta importante dentro do processo administrativo para que o mesmo se 
torne mais amplo e deve ser usado como instrumento de controle, conforme citado por 
Sanvicente e Santos (2008, p.22). Esse controle deve ser entendido e executado durante 
a execução do projeto, pois é ele que irá mostrar em qualquer momento do projeto como 
está o andamento do mesmo, quando relacionado ao planejamento e também no que 
esteja relacionado com os custos que estão sendo empregados para que o projeto seja 
bem sucedido. Assim ele ainda ressalva: 
 
Evidentemente, a função de controle não se esgota no acompanhamento puro 
e simples, como também envolve a geração informação para a tomada de 
decisões de avaliação e eventual correção do desempenho alcançado, 
proporcionalmente ao seu afastamento em relação ao tido como desejável. 
(SANVICENTE E SANTOS, 2008, p.22). 
 
 O orçamento irá predeterminar as unidades que serão responsáveis por cada 
parte do processo dentro da empresa, como receitas, despesas, volumes de atividades, 
qualidade de atuação e tudo isso dentro do período que é pré-estabelecido no projeto. 
Porém de nada adiante você planejar todo o projeto atravéz do orçamento e não 
controlar o mesmo, mas saber como está o andamento das atividades que foram 
42 
 
estipuladas no planejamento, ou seja, precisa ser verificado sempre se as 
responsabilidades que foram designadas a cada um estão sendo cumpridas conforme o 
que foi planejado. 
 
4.1.1 Vantagens e limitações do orçamento 
 
 Nos orçamento também temos algumas vantagens e limitações que devem ser 
consideradas, conforme menciona Sanvicente e Santos (2008; p. 23): 
 
A utilização de um sistema orçamentário, entendido como um plano 
abrangendo todo o conjunto das

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