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6. Mundo da vida aula 5

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27/09/2016
1
LUGAR DO A PRIORI
� Para Kant, o lugar do a priori é a razão, é 
transcendental.
� Para Husserl, o lugar do a priori é o mundo da 
vida, é transcendente.
� As formas puras, categorias e ideias – os 
universais – estão no mundo.
� Esses universais se manifestam nos seres 
particulares. 2
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MÉTODO FENOMENOLÓGICO
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Vivencia do objeto transcendente
Atitude natural
Atitude fenomenológica
Epoché*
Intuição eidética
Variação eidética
Essência
Necessidade eidética
Universalidade eidética 
Transcendental
* inclui a 
suspensão da 
aprovação 
intersubjetiva
Ô
n
tico
O
n
tológico
MUNDO DA VIDA
� O mundo da vida é o mundo no qual eu e os outros 
estamos inseridos. 
� É o mundo percebido por todos nós, a partir de nossa 
atitude natural.
� É o mundo existente!
� A tarefa da Fenomenologia consiste em 
sistematicamente explicar e elucidar o ôntico do 
mundo através da investigação as realizações 
intencionais-constitutivas da subjetividade 
transcendental.
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MUNDO DA VIDA
� Se considerarmos a atitude natural, fica claro que 
apreender o mundo como um mundo em comum
para todos os sujeitos está entre as assunções mais 
básicas da atitude natural.
� É experimentalmente óbvio que eu e os outros
percebemos a mesma coisa, apesar da minha 
percepção pertencer a mim e a percepção do outro 
pertencer ao outro. (9/389)
� O mundo é vivenciado como um e o mesmo, apesar de 
aparecer para cada vivente de modo particular.
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MUNDO DA VIDA
� O mundo comum é um mundo objetivo como 
forma categorial, verdadeiramente existente, não 
apenas para mim, mas para todos.
� O mundo comum apresenta o a priori para além 
do indivíduo no sentido de um nexo passível de 
verificação intersubjetiva. 
� Nunca vivenciamos o mundo como uma 
informação privada, mas como existente em si 
mesmo em contraste com os outros. 
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COMO?
� A questão que se coloca é: como "compartilhamos" 
esse mundo da vida?
� O mundo é transcendente, mas é constituído, ou 
evidenciado, na dimensão transcendental.
� Cada um tem uma vivência particular 
(transcendental), mas que é, ao mesmo tempo 
partilhada, pois é uma vivência do mundo 
(transcendente) e o mundo é comum, é 
partilhado. 
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PERCEPÇÃO
� A percepção subjetiva é uma percepção 
originária.
� A percepção intersubjetiva é uma percepção 
secundária, de segunda ordem.
� No entanto, tanto uma quanto outra tem um 
referente independente da subjetividade. É 
possível retornar ao objeto a partir de diferentes 
atos de consciência.
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TRANSCENDÊNCIA INDIVIDUAL
� A transcendência do objeto é constituída no 
momento em que atravessado por diferentes atos 
de consciência. 
� O objeto se torna objeto de conhecimento quando 
se torna conteúdo de diferentes atos de 
consciência, a isto Husserl chama recollection.
� É uma síntese de reconhecimento. É o 
momento presente de uma síntese 
associativa. 
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TRANSCENDÊNCIA INTERSUBJETIVA
� O mundo é um mundo comum, um mundo 
compartilhado.
� O outro é reconhecido por um ato de consciência 
específico – empatia. Como este reconhecimento 
do outro torna possível a constituição do mundo 
como um mundo "para nós"?
� Em outras palavras, uma coisa é reconhecer o 
outro como sujeito, outra coisa é compartilhar as 
vivências e o conhecimento a respeito do mundo.
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TRANSCENDÊNCIA INTERSUBJETIVA
� A possibilidade de diferentes sujeitos vivenciarem 
o mundo a partir de diferentes perspectivas como 
um objeto presente e compartilharem 
(constituírem e evidenciarem) suas percepções e 
conhecimento. 
� A constituição dos objetos e das categorias são 
mediadas pela minha experiência dos outros.
� O mundo é evidenciado intersubjetivamente, co-
subjetivamente. 
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TRANSCENDENTE
MEDITAÇÕES CARTESIANAS §44
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� Meu sentido particular
� Constituição subjetiva 
� Não contém nenhuma 
constituição com 
participação alheia
� Versão mais radical de 
redução.
� Performance 
constitutiva da 
intersubjetividade 
transcendental
� Constituição 
intersubjetiva
� Os outros estão 
constantemente me 
assistindo na construção 
dos sentidos.
Redução Primordial Redução Genuína
Não há Não há 
primazia 
temporal!
COMO SE DÁ ESSA REDUÇÃO GENUÍNA?
� Não é possível dogmaticamente pressupor a 
pluralidade de sujeitos ou a existência de um alter
ego.
� A fenomenologia precisa entender a 
intersubjetividade e não pressupô-la.
� O primeiro passo é entender que somente é possível 
a experiência dos outros porque há uma referência 
pessoal, a subjetividade. É o sujeito quem 
vivencia o mundo e os outros. Toda vivência 
somente é possível a partir de um sujeito. 13
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