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Intersubjetividade Intersubjetividade transcendental 2transcendental 2 Nathalie Barbosa de La Cadena 1Nathalie Barbosa de La Cadena Intersubjetividade transcendentalIntersubjetividade transcendental Nathalie Barbosa de La Cadena 2 Ego transcendentalEgo transcendental 1. O sujeito é dotado de uma consciência intencional; 2. A consciência intencional tem sempre um objeto em foco; 3. Um ato de consciência é sempre preenchido por 3. Um ato de consciência é sempre preenchido por um conteúdo; 4. O conteúdo do ato de consciência vem da percepção do transcendente; 5. Portanto, não há separação entre ato de consciência e conteúdo do ato de consciência. Nathalie Barbosa de La Cadena 3 Ego MundoEgo Mundo 6. O conteúdo do ato de consciência – o objeto de conhecimento – pode ser atravessado por diferentes atos de consciência, ex.: apreender, lembrar, julgar, combinar etc. 7. Isto não muda o objeto!7. Isto não muda o objeto! 8. Todos estes atos de consciência são sobre o mesmo objeto que existe em si mesmo, independente da subjetividade. 9. Não há separação entre transcendental e transcendente. 10. A síntese é transcendental. Nathalie Barbosa de La Cadena 4 Transcendência: Transcendência: primordial intersubjetiva primordial intersubjetiva � Até aqui a relação transcendental – transcendente se dá como uma evidência primordial, isto é, é uma experiência atual e pessoal. � A relação é entre o ego e o mundo. O outro é apenas um A relação é entre o ego e o mundo. O outro é apenas um objeto do mundo (empatia). � Agora, é preciso comunicar o eu e os outros. � Ambos, estão no mundo, mas como compartilhar suas vivências? � O primeiro passo é distinguir entre transcendência primordial e transcendência intersubjetiva (transcendência genuína). Nathalie Barbosa de La Cadena 5 Eu Outro Eu Outro � O outro é inacessível para mim em seu ser original. Se o que pertence a essência do outro fosse diretamente acessível, seria apenas mero momento da minha essência, e o outro e eu seríamos o mesmo. � É precisamente porque o outro não pertence a � É precisamente porque o outro não pertence a minha esfera originária que o percebo, por analogia, como consciência intencional, correlato a minha vida e estrutura mundana. � Husserl propõe que a transcendência do mundo (e dos objetos) é constitutivamente relacionada a transcendência dos outros. Nathalie Barbosa de La Cadena 6 Eu Outro MundoEu Outro Mundo � É através da dação do outro que alguma coisa pode ser constituída como tendo validade transcendente, independente da minha experiência pessoal, e apenas porque eu vivencio o outro que eu posso vivenciar a objetividade e transcendência. (14/277)vivenciar a objetividade e transcendência. (14/277) � Minha constituição (evidenciação) dessas categorias é mediada pela experiência dos outros. � O mundo é constituído co-subjetivamente. (1/120) Nathalie Barbosa de La Cadena 7 Eu Outro MundoEu Outro Mundo Here we have the only transcendence that is genuinely worth of the name – and everything else that is still transcendence, everything else that is still transcendence, such as the objective world, rests on the transcendence of foreign subjectivity. (8/495 n.2) Nathalie Barbosa de La Cadena 8 jerry.souza Nota Aqui nós temos a única transcendência que é vale realmente do nome - e tudo o mais que ainda é transcendência, tais como o mundo objetivo, baseia-se na transcendência da subjetividade estrangeira. Importância do outroImportância do outro � Por que é tão importante que o mundo e tudo o que é mundano seja constituído através do outro? � Se o mundo é pode ser experienciado (vivenciado) por outro sujeito, não é redutível a meus atos (atuais ou possíveis). (atuais ou possíveis). � A realidade é intersubjetivamente experienciada, e minha experiência constitutiva é mediada pela experiência dos outros sujeitos. � É por observar que os outros experimentam o mesmo objeto que eu que eu experimento esses objetos como objetivos. Nathalie Barbosa de La Cadena 9 Intersubjetividade Realismo Nathalie Barbosa de La Cadena 10 Intersubjetividade transcendental Realismo ontológico QuestõesQuestões Eu experiencio como real e objetivo coisas que apenas eu experiencio. Quando apenas eu experiencio, a validade dos componentes é dada A constituição da transcendência pode ser falsa, qualquer experiência pode ser uma ilusão. (14/474-75) Embora e experiência dos outros seja uma presunção, componentes é dada apenas cognitivamente. Apenas quando experiencio que os outros experimentam o mesmo que eu posso considerar como objetivamente válido. outros seja uma presunção, o mundo é comum e o outro está inserido neste mundo. A validade da minha experiência do outro inclui a co-aceitação da validade da experiência do outro. Nathalie Barbosa de La Cadena 11 Eu Mundo OutroEu Mundo Outro � Se o outro experimentasse uma aparência que pertencesse a um sistema de aparências que fosse inalcançável e não-experienciável por mim, nós nunca poderíamos chegar a constituição de um mundo em comum. mundo em comum. � É evidente que todos que estão lá (no mundo) como outros experimentam o mesmo mundo que eu. Nathalie Barbosa de La Cadena 12 DissidênciaDissidência � O fato de experimentarmos o mundo em comum não significa que não possa haver dissidências (diferenças ou divergências). � No entanto, toda dissidência pressupõe uma base� No entanto, toda dissidência pressupõe uma base de consenso uma vez que experiências comuns precisão ser pressupostas para uma comunicação recíproca (4/80, 4/206). Nathalie Barbosa de La Cadena 13
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