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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTACIO DE SÁ	
MARIA DE FÁTIMA SEVERINA DO NASCIMENTO
Resposta das questões da Web Aula nº 01 a 08.
Trabalho solicitado pela Professora Luiza Maria Pontual da disciplina Ciência Política do Curso de Direito.
AULA 1: INTRODUÇÃO À DISCIPLINA
Aplicação: articulação teoria e prática
Em reportagem constante em http://www12.senado.leg.br/, o filósofo francês Francis Wolff, um ardoroso defensor da democracia, afirmou que um de seus alvos no estudo da política é exatamente o apolitismo. Em sua opinião, o desinteresse dos cidadãos pela política ameaça a democracia, ao fomentar, entre outros males, a ação do que chama de políticos profissionais. Livre de cobranças, esse grupo teria o hábito de aprovar ou impor medidas descoladas das verdadeiras necessidades e desejos dos cidadãos. Por isso, para o filósofo, o apolitismo, seria a recusa dos cidadãos, explícita ou implícita, em participar da vida da comunidade política e das escolhas que essa comunidade faz, ou seja, seria o desinteresse pela coisa pública.
Diante do texto anterior e, de acordo com o que você apreendeu da leitura referente à Aula 1, responda:
A verdadeira concepção de política se coaduna com o desinteresse da coisa pública pela cidadania? Não. Política são práticas que buscam o bem comum e a liberdade dos cidadãos. Política pode ser também a orientação ou a atitude de um Governo em relação a certos assuntos e problemas de interesse público.
Estaria correta a afirmação do filósofo Francis Wolff quando afirma que "o desinteresse dos cidadãos pela política ameaça a democracia"? Justifique sua resposta. Sim. Porque em um Estado Democrático de Direito pressupõe que todos devem participar, o desinteresse leva a não participação da população. 
AULA 2: ENTRE CIÊNCIA E DISCURSO
Questão Discursiva 
Sabe-se que um discurso político pode ser convincente quando fundado em raciocínio claro, baseando-se sobre as faculdades intelectuais e estando voltado para o estabelecimento de verdade. Neste caso, obtém-se a persuasão por meio de argumentos que levam o auditório a acreditar que a perspectiva do orador é correta. Neste sentido, responda:
Em uma democracia, pode haver outros elementos discursivos que influenciem no processo de convencimento do auditório? Sim. A racionalidade do discurso; a emoção e a credibilidade do orador.
Observando a charge acima, poderia a mesma produzir algum sentido na discussão sobre os limites do discurso político? Explique. Sim. A relação entre os elementos: emoção e razão, indicando o limite da razão.
AULA 3: A ORIGEM DO ESTADO
Questão Discursiva 
Como vimos, em Hobbes, o contrato social faz com que os indivíduos abdiquem de sua infinita liberdade e a entreguem a um soberano, que deve garantir suas vidas e uma ordem social segura. Com este acordo, segundo Hobbes, está criada a sociedade e também o Estado. Neste sentido, pergunta-se: 
Quais as finalidades do Estado em Hobbes? As finalidades do Estado em Hobbes são:
Representar o cidadão. Ou seja, representar aqueles que delegaram seus direitos ao Estado Soberano;
Garantir a manutenção da ordem, pois em Hobbes há uma tentativa de fuga do caos do estado de natureza do homem;
E o Estado tinha a finalidade de ser a única Fonte da Lei. 
Analisando a situação expressa na charge ao lado – corriqueira nas grandes cidades brasileiras –, o que supostamente poderia ser dito por Hobbes, a partir dos termos pactuados no Contrato Social? Para Hobbes a questão da violência, ou seja, do caos, seria controlada pelo Estado a partir da celebração do pacto, pois o Estado seria a forma de garantir a fuga do caos do estado de natureza do homem.
AULA 4: A ORIGEM DO ESTADO
Questão Discursiva 
Como foi dito, o contratualismo é um rótulo teórico que guarda concepções bastante diferenciadas de organização do poder estatal. Nas várias visões contratualistas, embora a soberania seja percebida como um conceito central para justificar a forma de organização do Estado, os diversos filósofos a enxergaram de forma diversa uns dos outros. Então, tendo por pressuposto a questão da soberania nos três filósofos contratualistas clássicos (Hobbes, Locke e Rousseau), responda:
a) Na charge acima, a que tipo de soberania seria possível dizer que a Graúna (o pássaro, personagem do cartunista Henfil) está referenciando, aquela pensada no contratualismo hobbesiano ou aquela pensada no contratualismo Rousseau? Justifique. A soberania exercida pela Graúna se refere ao Contratualismo de Rousseau, pois neste há uma entrega total dos direitos dos cidadãos no pacto social pela solidariedade para que eles possam gozar das liberdades a partir da expressão da sua vontade pela Lei, diferentemente do que ocorre em Hobbes, onde as pessoas celebram o pacto pelo medo. 
b) O exercício da soberania popular no contratualismo lockeano se dá na mesma forma que no contratualismo rousseauniano? Justifique. Em Rousseau a soberania da vontade popular é exercida diferentemente pelo povo, ou seja, por democracia direta. Em Locke a soberania da vontade popular é exercida pelos representantes do povo, por democracia representativa.
AULA 5: A CONFIGURAÇÃO DO ESTADO MODERNO E O TERRITÓRIO COMO ELEMENTO ESSENCIAL DO ESTADO.
Questão Discursiva 
Foi noticiado na imprensa a ocorrência de um assassinato no interior de navio mercante com bandeira da Nauru (pequena ilha no Pacífico Sul, com território inferior a 22 km quadrados) a 10 milhas marítimas de distância da linha de base do território brasileiro. A fim de realizar a entrega de produtos extraídos na ilha e comercializados para o exterior, o referido navio dirigia-se a uma plataforma da Petrobras situada a 15 milhas marítimas de distância da costa brasileira, que explora petróleo a uma profundidade de 6 mil metros (pré-sal). Na reportagem, o jornalista afirmou que as autoridades brasileiras seriam competentes para investigar e julgar o crime já que o mesmo teria ocorrido dentro de seu território (o chamado mar territorial). Além disso, informou a reportagem, a pequena extensão territorial de Nauru era fator impeditivo para que se reconhecesse a mesma como um Estado detentor de soberania. Analisando as informações acima, responda:
Procedem argumentos apresentados pelo jornalista para sustentar a competência das autoridades brasileiras no que se refere à investigação e ao julgamento do crime? Os argumentos apresentados pelo jornalista não procedem, pois por mais que o navio estivesse a 10 milhas marítimas do Território brasileiro, a referida embarcação era de bandeira de outro Estado e, portanto ainda estava na situação de passagem inocente (passagem permitida pelo Brasil). Assim neste caso o Brasil não seria competente para julgar este caso. 
Estaria o Brasil autorizado a explorar atividade econômica fora de seu mar territorial sem a permissão da comunidade internacional? Sim. O Brasil está autorizado a explorar atividade econômica fora de seu mar territorial sem a permissão da comunidade internacional, pois há tratado internacional permitindo a referida conduta. Refere-se a zona Econômica Exclusiva.
AULA 6: POVO – TRAÇOS CARACTERÍSTICOS E DISTINTOS
Questão Discursiva 
No quadro acima, observamos que dentro do território do Estado espanhol, surgem dois territórios cujos habitantes se reconhecem como catalães e bascos. 
Neste sentido, de acordo com os seus estudos, responda:
É possível existir mais de uma nação dentro de um único Estado? Sim. É possível mais de uma nação dentro de um único território, pois o conceito de nação é de caráter sociológico, significando os laços de identidades culturais, religiosas, étnicas e linguísticas e não vínculo jurídico-político que é a significação do povo.
Todas as nações são necessariamente reconhecidas como Estados nacionais? Não. Não são tratadas as nações que são reconhecidas como Estados Nacionais, por exemplo, a própria situação dos Bascos na Espanha, pois são pessoas que possuem identidades étnicas, religiosas, culturais e linguísticas completamentediferentes do restante dos espanhóis, mas mesmo assim estão sob a Jurisdição do Estado espanhol, ou compõem a estrutura do povo espanhol.
Neste momento da história, são os catalães e os bascos partes integrantes do povo espanhol em seu sentido jurídico-político? Sim. O elemento humano constitutivo do Estado é o povo, ou seja, são as pessoas que possuem vínculo Jurídico-político com o Estado espanhol, são os que estão relacionados ao Estado espanhol pelas questões de nacionalidade e sufrágio.
AULA 7: A SOBERANIA COMO ELEMENTO ESSENCIAL: TRAÇOS CARATERÍSITICOS E DISTINTIVOS.
Questão Discursiva 
O conceito de soberania é teoricamente bastante complexo e tem variado no decorrer do tempo, suscitando uma grande quantidade de acepções conceituais. Podemos, de qualquer forma, extrair que se trata de um termo que designa o poder político no Estado Moderno estando expresso em praticamente todas as constituições modernas.
A Constituição brasileira tem alguns dispositivos
(no caso os art. 4º e 14) que fazem tal referência, senão vejamos:
“Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
 I – independência nacional; (...)
III – autodeterminação dos povos;
IV – não intervenção;
V – igualdade entre os Estados; (...)”
 
“Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I – plebiscito;
II – referendo;
III – iniciativa popular. (...)” 
Diante do exposto anteriormente, pergunta-se:
Em face do que está expresso no Art. 4º da Constituição Federal, é possível afirmar que o Brasil deve considerar que a soberania sempre exterioriza a supremacia estatal? Não. Supremacia estatal está relacionada com o poder do Estado/sua soberania, e está vinculado ao Art. 14; o Art. 4º é o reconhecimento do Brasil perante as outras nações.
A qual dos contratualistas é possível relacionar a soberania aludida no Art. 14 da Carta Magna? Justifique. A soberania de Rousseau, visto que estamos diante de uma participação direta da sociedade e não a participação através de representantes em conformidade com a teoria de John Locke.
AULA 8: A SEPARAÇÃO DOS PODERES E AS CLÁSSICAS FORMAS DE ESTADO
Questão discursiva 
Vários pequenos estados independentes, a fim de obterem maior peso político e econômico, resolvem se organizar sob a forma de confederação, denominada confederação “C”. Em razão do sucesso da iniciativa, após cinco anos de experiência, os estados confederados resolvem estreitar os laços e se organizar sob a forma de federação. A exceção foi o estado “Z”, que não querendo fazer parte do novo pacto, resolve se desvincular da confederação “C”. O projeto vai adiante com os demais estados e estes promulgam uma constituição criando a república federativa “F”. Passados três anos de criação da república federativa “F”, alegando insatisfação ao tratamento a ele dispensado, o estado autônomo “X” informa que retornará a condição de estado soberano, desvinculando-se de “F”. 
Pergunta-se:
De acordo com a teorização que trata das formas de Estado, são aceitáveis as desvinculações de “Z” e “X”? Do Estado Z é aceitável, pois em uma confederação os Estados são soberanos e o pacto confederal é dissolúvel, logo há o direito de secessão. Porém, o Estado X não é aceitável, pois em uma federação os Estados são autônomos, com vinculo Jurídico através de uma configuração, sendo pacto federativo indissolúvel; logo há direito de secessão.
Quando a Confederação “C” resolveu se organizar na forma federativa, segundo as teorias analisadas no livro didático, que tipo de federalismo se produziu, centrípeto ou centrífugo? Federalismo Centrípeto; pois a passagem de um Estado composto confederal para um Estado simples Federal. Centrífugo é quando se a partir da passagem de um Estado simples unitário para um Estado simples Federal.

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