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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _ VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. PAULO CASTRO, nacionalidade, estado civil (existência de união estável), profissão, portador da carteira de identidade número, inscrito no CPF sob o número, residente e domiciliado na rua, número, bairro, cidade, estado, CEP, endereço eletrônico, por seu advogado legalmente constituído que, para fins do artigo 106, I do CPC, indica endereço profissional situado à rua, número, bairro, cidade, estado, CEP, endereço eletrônico, vem a presença de vossa excelência propor: AÇÃO DE REITEGRAÇÃO DE POSSE Pelo rito especial do artigo 554 e SS do CPC, em face de SILVIA BRANDÃO, nacionalidade, estado civil (existência de união estável), profissão, portador da carteira de identidade número, inscrito no CPF sob o número, residente e domiciliado na rua, número, bairro, Rio de Janeiro, RJ, CEP, endereço eletrônico, pelos fatos e fundamentos que a seguir expõe: - DOS FATOS O autor viveu em união estável com a ré no período entre janeiro de 2007 e dezembro de 2014, não havendo neste, qualquer aquisição de bens, valendo ressaltar que também não houve a preexistência de qualquer convenção sobre o regime destes Pela situação de desemprego em que passava a ora ré, a parte autora anuiu sua permanência no imóvel, por tempo indeterminado, que até então servia de residência dos companheiros. Importante mencionar que o autor adquiriu o imóvel no ano de 1997, ou seja, cerca de 10 anos antes de constituir a união com a ora ré, mediante pagamento integral deste. Posteriormente, o autor retirou-se do imóvel, passando a residir em outro, tomado por meio de locação. Passados alguns anos, o autor promoveu a notificação extrajudicial da ora ré, exigindo a desocupação do imóvel, no prazo de 15 dias, e a ré tendo sido notificada de forma efetiva, não se manifestou. Esgotando-se os meios pacíficos de resolução da questão, não resta outra alternativa, se não recorrer ao judiciário para pleitear seus direitos. - DOS FUNDAMENTOS Inicialmente, cumpre elucidar que o presente caso, trata-se de situação de esbulho, sofrido pelo autor, no qual foi totalmente impedido de exercer seu direito a posse do imóvel. Nos termos do artigo 560 do código de processo civil, o possuidor que sofrer esbulho tem direito a ser reintegrado, conforme se verifica abaixo: “Art. 560. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado em caso de esbulho.” Deste modo, resta claro o cabimento da presente ação, face o direito da parte autora de ser reintegrado na posse do imóvel. Importante mencionar que tratando-se de pedido de reintegração, devem ser analisados os requisitos legais para sua concessão, estes previstos no artigo 561 do código de processo civil. “Art. 561. Incumbe ao autor provar: I - a sua posse; II - a turbação ou o esbulho praticado pelo réu; III - a data da turbação ou do esbulho; IV - a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção, ou a perda da posse, na ação de reintegração.” No caso, verifica-se a presença de todos os requisitos, na tentativa de resolução pacífica por parte do autor, ao notificar a ora ré sobre sua intenção de retornar ao imóvel, concedendo um prazo para desocupação. Ao fim do prazo, a ré devidamente notificada, nenhuma providência tomou quanto a desocupação, sequer se manifestou perante ao autor. Por fim, é importante mencionar que, estando a presente de acordo com os dispositivos supracitados, aplica-se o que versa o artigo 562 do código de processo civil, sobre o deferimento da expedição do mandado de reintegração. “Art. 562. Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada.” Sendo assim, pugna pelo seu deferimento. - DOS PEDIDOS Diante do exposto requer a vossa excelência: 1 – Seja concedida, inaudita altera parte, a expedição do mandado liminar de reintegração de posse. 2 – A citação do réu para comparecer a audiência designada por este juízo, bem como, contestar no prazo legal a presente ação. 3 – Sejam julgados procedentes os pedidos formulados pelo autor declarando por sentença a sua reintegração em definitivo na posse do bem. 4 – A condenação do réu ao ônus sucumbencial. - DAS PROVAS Requer a produção de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial, prova documental. - DO VALOR DA CAUSA Dá-se o valor da causa de R$... Nestes termos, pede deferimento Local, Data. ADVOGADO OAB
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