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Aula 4 Pratica IV

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2° VARA DE CIVEL DA COMARCA DE FLORIANÓPOLIS/SC
	
Processo n° ...
PEDRO DE CASTRO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade n°, expedida pelo órgão, inscrito sob o CPF n°, residente e domiciliado na rua, n°, bairro, Florianópolis, Santa Catarina, CEP, endereço eletrônico, por seu advogado legalmente constituído que para fins do artigo 106, I CPC, indica endereço profissional na rua, bairro, cidade, estado, CEP, endereço eletrônico, vem perante Vossa Excelência propor:
 
EMBARGOS À EXECUÇÃO C/C TUTELA PROVISÓRIA COM EFEITO SUSPENSIVO
Pelo rito especial em face do BANCO QUERO SEU DINHEIRO S/A, inscrito no CNPJ n°, com sede na rua, n°, bairro, cidade, Rio de Janeiro, CEP, endereço eletrônico, pelos fatos e fundamentos que a seguir expõe:
DAS PRELIMINARES:
Da ausência de legitimidade:
	Preliminarmente cabe ressaltar que, o embargante foi avalista de um empréstimo já quitado, e que a presente execução se dá por falta de pagamento de empréstimo de outra natureza, atribuído por Laura, cujo embargante não possui qualquer relação contratual e, portanto, o mesmo não pode ser parte legítima para figurar na presente ação.
	Desta modo pugna pela extinção da presente ação sem apreciação do mérito, conforme o disposto nos artigos 337, XI c/c 917, VI ambos do CPC. 
DOS FATOS:
	Em agosto de 2015, o embargante foi avalista de Laura em um contrato de empréstimo mútuo financeiro com o embargado, cujo valor era de R$ 3000.000,00 (trezentos mil reais) a serem pagos em 30 parcelas, onde assinou uma nota promissória como garantia.
	Acontece que, em março de 2016 o embargante foi informado pelo embargado que Laura estava sem pagar as parcelas desde dezembro de 2015, então, para que não tivesse maiores transtornos o embargante quitou o a dívida em 03/04/2016, porém, não solicitou que o fosse entregue a nota promissória que tinha assinado como garantia.
	Ocorre que, para seu espanto, o embargante descobriu que o embargado havia ajuizado uma ação de execução lastreada em título executivo extrajudicial, em face dele e de Laura.
Acreditando não se passar de um equívoco, o embargante compareceu ao cartório desta vara e descobriu que o embargado estava executando outro empréstimo contraído por Laura, sem qualquer garantia, e ainda percebeu que o embargado utilizou a nota promissória assinada pelo embargante do empréstimo quitado para embasar a execução e coloca-lo no polo passivo desta presente ação.
	Além disso, o embargado requereu a penhora do consultório do embargante, o qual o mesmo já foi intimado.
	Diante do exposto, restou claro que os direitos do embargante foram violados, mesmo após ele ter apresentando toda a documentação comprovando suas alegações.
	
	
DOS FUNDAMENTOS:
- Do efeito suspensivo:
	O artigo 919 §1° dispõe que o juízo, poderá a requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo aos embargos quando forem verificados todos os requisitos para a concessão da tutela provisória e quando a execução já esteja garantida por penhora.
	Resta claro então, que o embargante faz jus ao efeito suspensivo no presente embargo, uma vez que o imóvel onde trabalha foi levado a penhora mesmo depois de apresentados todos os documentos comprobatórios de que não faz parte da relação contratual objeto da lide.
IV - DOS PEDIDOS:
	Diante do exposto requer a Vossa Excelência:
 Que seja atribuído efeito suspensivo aos embargos a execução, suspendendo a execução ensejada contra o embargante; 
A intimação do embargado para que se manifeste no prazo de 15 dias; 
Que seja reconhecida a preliminar de ausência de legitimidade passiva do embargante, extinguindo a execução em face do mesmo, bem como que seja desconstituída a penhora incidente sobre o imóvel o qual trabalha;
 Seja o embargado condenado ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios sucumbências.
 DAS PROVAS:
		Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, em especial a prova documental, documental superveniente com fulcro no artigo 369 do CPC.
DO VALOR DA CAUSA:
		Dá-se a causa o valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais). 
Nestes termos,
Pede deferimento.
 Local, ___,___,____
 ADVOGADO
 OAB/UF

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