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Direito Civil I

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DIREITO CIVIL I
1. O que é personalidade jurídica?
Resposta: Personalidade jurídica pode ser definida como aptidão genérica para adquirir direitos e contrair obrigações ou deveres na ordem civil. Ou seja, ser pessoa de direito, e ter direito (desde o nascimento).
2. A personalidade jurídica engloba quais pessoas?
Resposta: A personalidade jurídica engloba tanto pessoas físicas, quanto pessoas jurídicas.
3. Qual a diferença entre pessoa física e pessoa jurídica?
Resposta: Pessoa física é a pessoa natural, isto é, todo indivíduo (homem ou mulher), desde o nascimento até a morte. A pessoa jurídica é aquela que, sendo incorpórea, é compreendida por uma entidade coletiva ou artificial, legalmente organizada, com fins políticos, sociais, econômicos e outros, a que se destine, com existência autônoma, independente dos membros que a integram.
4. A partir de qual momento se dá o nascimento da personalidade jurídica da pessoa física?
Resposta: O nascimento da personalidade jurídica da pessoa física se dá a partir do Artigo 2 do Código Civil. O qual enuncia:
Art 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
5. O que é o NASCITURO?
Resposta: É o ser humano já concebido que ainda está por nascer. Como o nascituro não tem personalidade civil, a qual começa somente com o nascimento com vida, não é detentor de direitos, no entanto, a lei cuida de proteger e resguardar seus interesses, podendo ser constituído como herdeiro ou legatário; receber doação mediante a aceitação de seu representante legal etc. 
6. O que diz a teoria natalista? 
Resposta: A teoria natalista sustenta que a personalidade jurídica só é adquirida a partir do nascimento com vida, de maneira que o nascituro não seria considerado pessoa, mas sim um entende não nascido, desprovido assim de personalidade, o nascituro possui apenas uma 'expectativa de direito'.
7. O que diz a teoria da personalidade condicional? 
Resposta: A teoria da personalidade condicional é utilizada na nossa jurisprudência atual, ela afirma que o nascituro é dotado de personalidade apenas para direitos existenciais, como o direito a vida, mas apenas consolida a personalidade para a aquisição de direitos econômicos ou materiais quando implementada a condição de seu nascimento com vida.
8. O que é a teoria concepcionista?
Resposta: Para essa vertente, o nascituro tem personalidade jurídica desde a concepção, ou seja, ostenta direitos próprios protegidos pela lei, já com o seu surgimento, inclusive para efeitos patrimoniais e extra-patrimôniais.
Exemplo: Lei dos alimentos gravídicos.
9. Quais são as diferenças entre nascituro, embrião, natimorto e concepturo?
Nascituro é o entende concebido no ventre materno, ou seja, vida uterina. Embrião é produzido em laboratório. Natimorto é aquele nascido morto. (Conclusão via exame Docimásia hidrostática pulmonar de Galeno). Concepturo é aquele que ainda não foi concebido, também chamado de prole eventual.
CONCLUSÃO DESSE TÓPICO: 
A) O nascituro é titular de direitos personalíssimos, como direito a vida, nome, proteção ao pré-natal.
B) O nascituro pode receber doação, recolhendo imposto de transmissão intervivos. 
C) Pode ser beneficiado por herança ou legado.
D) Direito de ter nomeado curador para defesa de seus interesses.
E) Tipificação de aborto como crime.
F) Direito a realização de exame de DNA para efeitos de paternidade.
G) Direito a alimentos.
10. Discorra sobre capacidade de direito, capacidade de fato e capacidade plena:
Resposta: 
Capacidade de direito: Significa a capacidade de ser titular de direitos ou sujeito de direitos. Engloba a todos nós, inclusive o nascituro, nascidos com vida, homem ou mulher, sadio ou não.
Capacidade de fato: É a capacidade que tem o homem de agir por si mesmo em todos os atos da vida civil. Será adquirida pelo homem, quando atingir a maioridade (Art. 5º CC), ou seja, aos 18 anos de idade, ou ao ser emancipado.
Capacidade plena: É aquela atribuída a todas as pessoas aptas a exercerem todos os atos advindos da capacidade jurídica ao completarem 18 anos de idade.
11. Discorra sobre Incapacidade, Incapacidade Absoluta e Incapacidade Relativa.
Resposta: Incapacidade: Não possui capacidade. Pessoa precisa de apoio.
Incapacidade Absoluta: O absolutamente incapaz é representado, e o ato que praticar sozinho será considerado nulo (nulidade absoluta).
São absolutamente incapazes:
a) Menores de 16 anos.
b) Os que por enfermidade ou doença mental não tenham discernimento.
c) Aqueles que por causa transitória não possam expressar sua vontade (coma, hipnotizado).
d) O ausente quanto aos bens deixados sob a administração do curador. (Pessoa designada pelo tribunal, para representar indivíduo ou indivíduos incapazes durante o decorrer de um processo ou uma ação judicial.)
Incapacidade Relativa: O relativamente incapaz é assistido (ajudado), o ato que praticar sozinho será anulável (nulidade relativa ou anulabilidade).
São relativamente incapazes:
a) Os menores entre 16 e 18 anos.
b) O ébrio habitual. (É a pessoa que consome bebida alcoólica de forma imoderada, por hábito ou vício de beber.)
c) O viciado em tóxicos.
d) Os deficientes mentais que tiverem o discernimento reduzido.
e) O excepcional sem desenvolvimento mental completo.
f) O pródigo (Aquele que dilapida seus bens de forma compulsiva. É a pessoa que gasta imoderadamente seu dinheiro e seus bens, comprometendo o seu patrimônio. Por esse motivo, os pródigos são considerados relativamente incapazes.)
11. Discorra sobre Suprimento da Incapacidade, Emancipação e seus tipos:
Suprimento da Incapacidade: Tendem a proteger as pessoas incapacitadas de exercer os seus direitos, quer sejam situações momentâneas ou não, nesse caso, o juiz nomeia alguém para responder pela pessoa incapaz ou relativamente incapaz. Um tutor para o caso do incapaz ou um curador no caso do relativamente incapaz.
Emancipação: É o ato jurídico que antecipa os efeitos civis da aquisição da maioridade da capacidade civil plena, para data anterior àquela em que o menor atinge a idade de 18 anos. Com a emancipação, o menor passa a ser capaz, embora não deixe de ser menor
Tipos de emancipação:
A) Emancipação Legal: Pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial. Pelo casamento; pelo exercício de emprego público efetivo; pela colação de grau em curso de ensino superior; pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
B) Emancipação judicial: Sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos.
O que é extinção da pessoa natural?
Resposta: Se dá com a morte.
Morte: Parada do sistema cardiorrespiratório, com a cessação das funções vitais.
12. O que significa morte presumida? Ela se dá em quais casos?
Há casos em que não foi possível encontrar o cadáver para exame, nem há testemunhas que presenciaram ou constataram a morte, mas é extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida. É admitida no caso dos ausentes, quando autorizada a abertura da sucessão definitiva. 
13. Sobre a comoriência e o porque ela é importante:
É um fenômeno jurídico que ocorre quando dois ou mais indivíduos falecem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumindo-se simultaneamente mortos. Ela é importante por questões de inventário.
14. Nos casos de ausência:
Ausência: Quando a pessoa desaparece do seu domicílio.
Da curadoria dos bens do Ausente: Art. 22 ao 39.
15. Da sucessão provisória e da sucessão definitiva:
Sucessão Provisória: Transcorrido um ano da declaração da ausência, da arrecadação dos bens do ausente e da nomeação de curador para seus bens. 
Sucessão Definitiva: A sucessão provisória se converterá em definitiva quando houver certezada morte do ausente, dez anos depois de passada em julgado a sentença da abertura da sucessão provisória, ou quando o ausente contar oitenta anos de idade e houverem decorrido cinco anos das últimas notícias suas. Ocorrida alguma dessas hipóteses, os interessados poderão requerer a abertura da sucessão definitiva. São interessados para pedir a abertura da sucessão definitiva:
A) O cônjuge não separado judicialmente
B) Os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários, os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte e os credores de obrigações vencidas e não pagas. 
C) Entende-se que também o companheiro e a companheira, se na época do desaparecimento vigia a união estável, também se consideram interessados.
Ao requererem a abertura da sucessão definitiva, os sucessores que, para entrar na posse dos bens do ausente prestaram garantias pignoratícias ou hipotecárias poderão requerer também o levantamento das cauções prestadas.
D) Retorno do Ausente
1. Fase de Arrecadação: Não há nenhum prejuízo ao patrimônio do ausente, continuando ele a gozar plenamente de seus bens.
2. Caso a sucessão provisória já tiver sido aberta: Se a ausência foi voluntária e injustificada, ele recebe todos os bens de volta, mas perde para o sucessor provisório sua parte dos frutos e rendimentos.
OBSERVAÇÃO: NOS DOIS CASOS ACIMA FAZ CESSAR IMEDIATAMENTE TODAS AS VANTAFENS DOS SUCESSORES IMITIDOS NA POSSA E FICAM OBRIGADOS A ENTREGAR OS BENS A SEU TITULAR. 
3. Caso a sucessão definitiva já tiver sido aberta: Terá o ausente os direitos aos seus bens se ainda existentes, não respondendo os sucessores pela sua integridade.
PESSOA JURÍDICA
Conceito: Grupo humano criado na forma da lei, e dotado de personalidade jurídica própria, para a realização de fins comuns.
Natureza Jurídica da pessoa jurídica:
1. TEORIA NEGATIVISTA: Nega a existência da pessoa jurídica, rejeitando a sua condição como sujeito de direito.
2. TEORIA AFIRMATIVISTA: Admite a existência da pessoa jurídica, subdivido-a em três teorias.
A) Teoria da Ficção/Savigni: Sustentava que a pessoa jurídica teria simples existência ideal, ou seja, seria apenas "produto da técnica jurídica."
B) Teoria da realidade objetiva (organicista)/Clóvis Beviláquia: A pessoa jurídica não seria mera abstração ou criação da lei, teria existência própria, real, social, assim como os indivíduos.
C) Teoria da Realidade Técnica (Adotada pelo Direito Brasileiro, ART 45 do Código Civil): Sustenta que a pessoa jurídica teria a existência real/não obstante a sua personalidade conferida pelo direito.
Surgimento da pessoa jurídica
A pessoa jurídica passa a ter existência legal a partir do registro dos seus atos constitutivos (Contrato social ou estatuto). Não tendo registro, será considerada sociedade despersonificada (Sociedade Irregular ou de Fato).
Classificação das pessoas jurídicas de direito privado:
Associações
Sociedades.
Fundações.
Organizações religiosas.
Artigos Políticos.
EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada).
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: As Organizações Religiosas e Partidos Políticos são "tecnicamente" associações, porém, foram descartados esses conceitos pela Lei 10.825 de 2003.
As associações
São entidades de Direito Privado, formadas pela união de indivíduos com o propósito de realizarem fins não econômicos.
O estatuto deverá conter, sob pena de nulidade:
1. Denominação, fins e a sede da associação.
2. Os requisitos para admissão, demissão e exclusão dos associados.
3. Os direitos e deveres dos associados.
4. Fontes de recurso para sua manutenção.
5. Modo de constituição e funcionamentos dos órgãos deliberativos.
6. Condições para alteração das disposições estatutárias e para a dissolução.
7. Forma de gestão administrativa e de gestão das respectivas contas.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: 
Os associados devem ter direitos iguais, porém é possível instituir pelo estatuto categorias com vantagens especiais. Exemplo: Idade ... ETC.
A qualidade de associado é intransmissível, se o estatuto não dispuser o contrário.
Compete a assembleia geral/Órgão deliberativo máximo:
1. Destituir os administradores.
2. Alterar o estatuto.
Exclusão (Art. 57.): Só é possível havendo justa causa reconhecida em procedimento que assegure direito de defesa e recurso nos termos previstos no estatuto. 
Sociedades: Espécies de corporação dotada de personalidade jurídica própria e, instituída, por meio de um contrato social com o objetivo de exercer atividade econômica e partilhar lucros. 
Podem se subdividir em:
Sociedades Empresárias: Considera-se sociedade empresária aquela que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário e sujeita a registro de empresa. 
Sociedades Simples: São as pessoas jurídicas que embora visem lucro, não empreendem atividade empresarial.
Exemplo: Sociedade de advogados e médicos. Não possuem registro na junta comercial, mas sim no cartório de registro de pessoas jurídicas.
Fundações: As fundações resultam da afetação de um patrimônio por testamento ou escritura pública especificando o fim para o qual se destina. Para a criação de uma fundação, é necessário seguir as seguintes etapas
A afetação de bens livres por meio de ato de dotação patrimonial.
Instituição por escritura pública ou testamento.
Elaboração dos estatutos.
Aprovação dos estatutos.
Realização do registro civil.
Uma fundação somente poderá ser constituída para fins de:
Assistência Social.
Cultura/Defesa/Conservação do patrimônio histórico e artístico.
Educação.
Saúde.
Segurança alimentar e nutricional.
Defesa/Preservação/Conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável. 
Pesquisa científica, desenvolvimentos de tecnologias alternativas, modernização de sistemas de gestão, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos.
Promoção da ética, cidadania, democracia e dos direitos humanos.
Atividades religiosas.
OBS: Ministério público cuida de fiscalizar todas as fundações.
Domicílio (Art. 70 do Código Civil)
Domicílio é a sede jurídica da vida da pessoa. É o endereço que a pessoa tem para servir como referência para seus atos jurídicos.
Qual a diferença entre domicílio voluntário e domicílio necessário?
Domicílio necessário é aquele que a própria lei impõe para determinadas circunstâncias. Assim, o artigo 76 do Código Civil diz que o domicílio do incapaz é o do seu representante.
Nesse exemplo, se o incapaz for residente em uma cidade e seu representante em outra, a lei não deixa opção de que o domicílio do incapaz seja na própria residência. Estabelece que será no domicílio do representante em outra, sobrepondo-se a vontade dos interessados. Domicílio voluntário, embora tenha sua referência na lei, a vontade dos interessados, por exemplo: Uma pessoa decide onde quer fixar seu domicílio, escolhem sua residência.
O que é domicílio de eleição? É aquele que as pessoas, em participando de um contrato, escolhem como o endereço em que serão discutidas em juízo as questões referentes a este contrato.
Das diferentes classes de bens
Dos bens considerados em si mesmos.
A ) Corpóreos ou incorpóreos:
	Bens corpóreos são aqueles que tem existência material, que recaem sob os sentidos humanos (5 sentidos). São também chamados bens materiais.
	Bens incorpóreos ou imateriais são aqueles que não tem existência física; escapam aos sentidos humanos tradicionais, mas são importantes para a vida da pessoa.
Exemplo: auto-estima, reputação, paz.
B ) Bens imóveis ou móveis.
	Bem imóvel é o solo e tudo aquilo que nele se incorpora, natural ou artificialmente.
Bem móvel é tudo aquilo que é suscetível a movimento, de ser transportado, sem que esse transporte cause necessariamente dano a esse bem.
OBS I: Um bem móvel pode ser imobilizado, quando, por exemplo, adquire-se uma janela e instala-se esse bem em uma casa.
Exemplo: Janela passou a ser bem imóvel quando foi acoplada a casa. Em outro exemplo, pode se adquirir uma árvore, uma muda de planta (queé um bem móvel) e ao se plantar ela em um terreno, dá-se a ela a condição de imóvel. Do mesmo modo, parte do bem imóvel, pode ser mobilizada. Por exemplo: retira-se de uma casa qualquer peça para ser vendida separadamente.
OBS II: Existem bens que são considerados imóveis apenas por dogma da lei (Art. 80)
OBS III: Igualmente, existem bens que são considerados móveis por determinação da lei. (Art. 83) são considerados móveis também. Direitos reais são os poderes que determinadas pessoas exercem diretamente sobre os bens.
Assim, a propriedade é um direito real, como também o usufruto, a hipoteca, penhor, etc.
Os direitos reais sobre imóveis são relacionados no artigo 1225 do Código Civil.
O direito real se opõe ao direito pessoal. Direito pessoal é aquele que uma pessoa pode exigir comportamento que consiste em fazer, fazer ou não fazer.
C ) Dos bens fungíveis e infungíveis.
	Bens fungíveis são aqueles que podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.
	Fungibilidade é um fenômeno jurídico que indica a possibilidade de substituição. Assim, em outros contextos, fala-se em fungibilidade de ações judiciais e fungibilidade entre espécies de recurso.
	Bens infungíveis são aqueles que não podem ser substituídos.
D ) Consumíveis e inconsumíveis.
Consumibilidade natural: Bens consumíveis nesse caso são aqueles cujo uso importa destruição imediata.
Exemplo: Gêneros alimentícios.
Consumibilidade jurídica: Estabelece que o bem consumível é aquele exposto à alienação. A palavra alienação é um termo genérico que significa transferir a propriedade de um determinado bem, assim alienar pode significar vender, doar, trocar, etc.
E ) Divisíveis e Indivisíveis:
Bens 
Singulares e Coletivos (Universal)
Bens reciprocamente considerados:
Acessórios: Benfeitorias, Acessões, Frutos, Pertenças.
Principal 
BENFEITORIA: Benfeitorias são obras de melhoramento que determinada pessoa realiza em um bem principal. São classificadas em necessárias, úteis e voluptuárias.
ESCALA DE PRECISÃO: NECESSÁRIAS, UTÉIS E VOLUPTUÁRIAS.
A benfeitoria não se confunde com a acessão. Benfeitoria é a obra de melhoramento em determinado bem que já tem um destino econômico. Por exemplo a reforma que se faz em uma casa. Moradia é o destino econômico.
Os direitos do benfeitor, nos casos especiais são definidos em normas próprias.
Segundo a espécie de benfeitoria e segundo a boa-fé ou má-fé do benfeitor, essas leis conferem a ele diferentes direitos. 
Acessão, que significa incorporar-se, juntar, unir, é o fenômeno pelo qual em um terreno alguém semeia, planta ou edifica. Quem realiza uma acessão, não encontra um bem que já tem destino econômico. Por isso, confere a ele esse destino econômico decidindo se semeia ou se planta, ou se constrói no local.
FRUTOS:
Frutos são vantagens acessórias que uma coisa produz. Por exemplo as frutas que existem em um imóvel, as verduras que existem no imóvel, as verduras e demais riquezas vegetais como minerais e o dinheiro que a coisa rende.
Frutos naturais: Aqueles que a própria natureza dá ao homem.
Frutos industriais: Nasce das transformações que o homem faz dos frutos naturais,
Frutos civis: Chamados de rendimentos, são as importâncias em dinheiro colhidas em determinadas coisas. 
Pertenças: Bens móveis que o proprietário instala no bem principal para sua comodidade ou enfeite. Ex: Mobília.

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