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Caso concreto 2 cpc

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Caso concreto 2 cpc
R: Para estar configurada a fraude contra credores não é necessária a existência de nenhuma ação judicial em curso, basta apenas que o devedor retire de seu patrimônio bens, com a intenção de fraudar o crédito de quem tem direito a receber, ou seja quando ele retira de seu patrimônio bens, já sendo devedor, e para anular tal fraude é necessária uma ação judicial denominada ação pauliana.( instituto do direito civil). Já na Fraude à execução é necessária a existência de uma ação judicial em curso, e essa ação tem que ser capaz de reduzir a insolvência do devedor e ainda assim com a ação em curso o devedor retira bens do seu patrimônio, tal fraude é mais grave do que a fraude contra credores, pois o devedor não frauda apenas o credor mais também a eficácia do processo e consequentemente a do Estado que não vai conseguir atingir a sua finalidade que é sanar aquele conflito, tendo em vista que não existirá mais patrimônio. Para anular a fraude à execução não necessita de ação pauliana, pois o próprio juiz nos autos da execução declara ineficaz o ato que transferiu o patrimônio. Por tratar-se de Fraude contra credores o exequente terá que promover uma ação pauliana para anular a venda dos imóveis para que eles voltem ao patrimônio do devedor e ele possar receber seu crédito, tendo em vista que o supramencionado caso, não informa sobre nenhuma averbação registrada na matrícula dos imóveis, tampouco a prova me má-fé do terceiro adquirente o que configuraria a fraude a execução. Conforme a Súmula nº 375 do STJ, verbis: “O reconhecimento da fraude à execução depende do registro da penhora do bem alienado ou da prova de má-fé do terceiro adquirente”. 
Questão objetiva alternativa D

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