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AULA 4 SIMETRIA

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Simetria
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A fotografia dá destaque no que há de mais interessante nas formas das construções e a arquitetura, mesmo com todo o concreto, consegue passar poesia, inspiração e beleza às imagens.
Por possuir elementos interessantes para a fotografia, muitos fotógrafos retratam prédios, casas e estruturas interiores, mas todos eles sabem qual é a melhor formar de fazer essas imagens?
Em relação à melhor forma de fotografar a arquitetura, tudo vai depender do propósito final da imagem: se ela é mais informativa, ou mais artística.
Na fotografia de arquitetura é que um de seus maiores benefícios – os “modelos” não se moverem – também podem ser um dos maiores pontos negativos.
Simetria é uma relação de paridade, tanto em respeito à altura, largura e comprimento, das partes necessárias para compor um todo.
Já que os edifícios não podem ser deslocados para servir aos propósitos da composição, o fotógrafo de arquitetura deve encontrar um jeito de mostrar a estrutura de forma atraente ou inovadora. Tirando o máximo da cambiante luz natural e mudando o ponto de vista e o ângulo da câmera, é possível contar com uma extensa e surpreendente variedade de fotografias interessantes
Unir simetria e geometria consiste em disponibilizar elementos de forma lógica e equilibrada para que sua composição fotográfica não se transforme em uma poluição visual.
Nos exemplos que as duas imagens tem um ponto de partida diferente. A (Imagem 1) foi feita diagonalmente ao tema proposto, trazendo uma dinâmica mais interessante. A (Imagem 2) foi feita de frente para o tema e, mesmo que alguns dos elementos se repitam, o objetivo parece empobrecido pelo ângulo proposto.
Wallace Albuquerque
Wallace Albuquerque
Wallace Albuquerque
Wallace Albuquerque
Um dos mais poderosos elementos de composição na fotografia são as linhas; especialmente linhas de fuga, que criam uma perspectiva.
Lembre-se que a fotografia é uma representação tridimensional em uma superfície bidimensional. Pense no plano da imagem como uma foto em papel.
A grosso modo podemos dividir as linhas em dois tipos, conforme sua orientação em relação ao plano da imagem: linhas paralelas e linhas inclinadas em relação ao plano da imagem (que parecem entrar para dentro do plano).
As linhas horizontais, verticais ou diagonais que estão paralelas ao plano da fotografia não formam perspectivas.
Uma das mais fortes e certamente a mais presente na fotografia é a linha do horizonte, com a qual nós devemos sempre nos preocupar, pois ela tem impacto até nas fotos mais comuns que tiramos de nossos parentes e amigos – por exemplo, se a linha do horizonte passar no rumo do pescoço da pessoa, causará a impressão de que está cortando a cabeça.
Linhas diagonais são mais expressivas e tem um efeito forte sobre a composição porque elas produzem variação na imagem – não são monótonas como as linhas horizontais ou verticais.
Elas ficam ainda mais especiais quando convergem para um assunto. O esquema ao lado mostra linhas diagonais formando triângulos.
Repare que as linhas diagonais formam triângulos interessantes e são paralelas ao plano, não formam ângulo com o plano da foto e portanto não formam, por si só, uma perspectiva.
As linhas da montanha e o rico contraste de cores quentes e frias formam uma composição agradável. A perspectiva aqui não é feita pelas linhas, porque estão paralelas ao plano. Apenas o efeito atmosférico de esfriamento das cores, que tendem ao azul, é quem sugere a distância.
As linhas inclinadas em relação ao plano são chamadas de linhas de fuga. No desenho de perspectiva, são linhas que reproduzem o efeito de profundidade convergindo para um ponto distante, dentro da imagem, chamado de ponto de fuga. As linhas de fuga dão a sensação de tridimensionalidade  e são elementos muito fortes na imagem. Elas podem ser reais, como as linhas da estrada e dos prédios, ou imaginárias (projeção), como as linhas da base e da copa das árvores.
Ponto de fuga (PF) é o ponto imaginário de intersecção das linhas de fuga com a linha do horizonte (LH), para onde todas as linhas paralelas convergem, quando vistas em perspectiva.  Ele marca a direção para onde os objetos se aprofundam e, por conseguinte, o ponto de vista do fotógrafo.
Mas mesmo na ausência de linhas de fuga, a perspectiva pode ser formada por outros elementos que dão a ilusão de profundidade. São eles:
- O efeito atmosférico de esfriamento de cores (tendem ao azul;
- A perda de contraste  (as cores vão esmaecendo com a distância, por causa da atmosfera);
- A luz lateral que enfatiza relevos, com sombras longas, criando a sensação de profundidade.

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