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Relatório Sniffy av2

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INTRODUÇÃO
A análise experimental do comportamento nos proporciona enquanto alunos do curso de psicologia a oportunidade de observar, analisar e prever o comportamento de um sujeito experimental com base em testes empíricos realizados em um laboratório de psicologia. No laboratório estudamos os princípios básicos da análise experimental do comportamento. Utilizamos para tal experimentoratos albinos por terem uma fisiologia parecida com a dos seres humanos, e em comum algumas características comportamentais, e isso favorece o experimento com tais animais.
Atualmente possuímos recursos tecnológicos para que não seja mais necessária esta prática em animais vivos, e a preocupação com tais práticas e a ideia de moral se atualizaram a estas novas tecnologias, logo manter animais em cárcere em algumas situações como a de nossa disciplina já não é mais necessário. 
Tendo isto em vista, o programa Sniffy virtual Pro, utiliza um rato virtual para auxiliar a compreensão dos processos de condicionamento e observação, auxiliando assim o estudo da psicologia experimental. O programa Sniffy apresenta alguns aspectos da aprendizagem que não se poderia observar caso estivéssemos trabalhando com um animal vivo em que a aprendizagem é o resultado de interações cognitivas realizadas pela comunicação e bilhões de neurônios, o programa usa um conjunto de circuitos eletrônicos de seu computador para simular os mecanismos psicológicos que os psicólogos comportamentalistas utilizam para explicar a aprendizagem em animais e em seres humanos. Sniffy é um modelo de rato ideal, pois na realidade nem sempre o condicionamento será realizado, exigiria muito tempo dedicado a condicionar o animal, além de que uma vez condicionado o rato ficaria inutilizado. 
OBJETIVO GERAL
Realizando experimentos a fim de desenvolver habilidades de análise experimental no campo da psicologia, como por exemplo, a capacidade de observação, elaboração de relatórios com a compilação dos comportamentos observados.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
No inicio do século XX, a psicologia buscava sua inserção e reconhecimento como ciência. Para alguns pesquisadores no campo da psicologia, isso significava seguir as regras do método científico definido na época. Watson, postulando o comportamento como objeto de estudo da psicologia, dava a essa ciência a consistência que os psicólogos da época vinham buscando – um objeto observável, mensurável, cujos experimentos poderiam ser reduzidos em diferentes condições e sujeitos. Os behavioristas foram os primeiros da ciência do comportamento a se aproximar de propostas explicativas dos termos psicológicos observando os critérios de objetividade. Esses critérios foram importantes para que a psicologia alcançasse o status de ciência, rompendo definitivamente com sua tradição filosófica. Watson defendia que o comportamento deveria ser estudado como função de certas variáveis do meio. Certos estímulos levam o organismo a dar determinadas respostas e isso ocorre porque os organismos se ajustam aos seus ambientes por meio de equipamentos hereditários e pela formação de hábitos. Watson buscava a construção de uma psicologia livre de conceitos mentalistas e de métodos subjetivos, atendendo, dessa maneira, ás características da ciência e de previsão e de controle. Apesar de colocar o “comportamento” como objeto da psicologia, o behaviorismo foi desde Watson modificando o sentido desse termo. Hoje, não se entende comportamento como uma ação isolada de um sujeito, mas como uma interação entre o indivíduo e o ambiente, entre as ações desse indivíduo (respostas) e o ambiente (estimulações). Os psicólogos dessa abordagem chegaram aos termos de “resposta” e “estimulo” para se referirem aquilo que o organismo faz e as variáveis ambientais que interagem com o sujeito. Comportamento é entendido Como interação indivíduo e ambiente, é a unidade básica de descrição e o ponto de partida para uma ciência do comportamento. O ser humano começa a ser estudado a partir de sua interação com o ambiente, sendo tomado como produto e produtor dessa interação. 
O comportamento respondente ou reflexo é o que usualmente chamamos de “não voluntário” e inclui e inclui respostas que são eliciadas (ou produzidas) por estímulos antecedentes ao ambiente. Como pôr exemplo, podemos citar a salivação provocada por uma gota de limão colocada na ponta da língua, o arrepio da pele quando recebe um ar frio etc. Esses comportamentos reflexos ou respondentes são interações estímulo- resposta (ambiente –sujeito), incondicionadas, nas quais certos eventos ambientais eliciam uma resposta do organismo independente de “aprendizagem”. A essas novas interações chamamos também de reflexos, que agora são condicionados devido a uma história de pareamento, o qual levou o organismo a responder a estímulos que antes não respondia. O Comportamento respondente se tornou unidade básica de análise. 
Condicionamento clássico: É a forma de aprendizagem resultante quando dois estímulos ocorrem confiavelmente em uma sequência, de maneira que o primeiro preveja a ocorrência do segundo e passa a eliciar as respostas deles. Um exemplo pode ser o cão de Pavlov, quando o mesmo condicionou seu cachorro a salivar quando escutasse a sineta, tocando-a sempre que o animal se alimentava. A sineta passou a evocar as respostas da comida. 
Condicionamento operante: O conceito-chave do pensamento de Skinner é o de condicionamento operante, que ele acrescentou à noção de reflexo condicionado, formulada pelo cientista russo Ivan Pavlov. Os dois conceitos estão essencialmente ligados à fisiologia do organismo, seja animal ou humano. O reflexo condicionado é uma reação a um estímulo casual. O condicionamento operante é um mecanismo que premia uma determinada resposta de um indivíduo até ele ficar condicionado a associar a necessidade à ação. É o caso do rato faminto que, numa experiência, percebe que o acionar de uma alavanca levará ao recebimento de comida. Ele tenderá a repetir o movimento cada vez que quiser saciar sua fome. 
	A diferença entre o reflexo condicionado e o condicionamento operante é que o primeiro é uma resposta a um estímulo puramente externo; e o segundo, o hábito gerado por uma ação do indivíduo. No comportamento respondente (de Pavlov), a um estímulo segue-se uma resposta. No comportamento operante (de Skinner), o ambiente é modificado e produz conseqüências que agem de novo sobre ele, alterando a probabilidade de ocorrência futura semelhante.
	
RELATÓRIO DIÁRIO 
Condicionamento clássico:
Primeiro exercício: realizando o condicionamento Sentimento natural a um estimulo é transferido para outro Foram usados dois estímulos: luz e o som Rato escuta som (CS) Vê a luz (OR) e em seguida recebe a descarga elétrica (US) nas patas e a reação ao choque é: o rato pula, o medo aumenta e depois permanece imóvel por um determinado tempo (UR). Depois da terceira ou quarta vez começa a ter certeza que depois do som vem o choque. Novamente a reação ao choque, ele pula, o medo aumenta, depois cria se um ciclo de estabilidade aonde o medo vem e passa. Existe o medo que é filogenético e que é útil e este relacionado à questão de sobrevivência, é o medo que atua em doses menores no dia a dia e existe aqui no caso o medo que foi aprendido e que compromete o nosso sistema fisiológico.
Segundo exercício: após o condicionamento (potencialização) Só ver a luz e não leva choque Ao ver a luz e ao ouvir o som sente muito medo e dor mesmo sem levar choque.
Terceiro exercício: desfazendo o condicionamento Escuta o som, ver a luz e sente muito medo. Foram feitas 10 tentivas com choque e 20 tentativas sem choque, o certo é tentar 50 vezes para ir caindo o nível de associação. Aquisição é muito rápida, mas tirar uma marca mnêmica é muito mais difícil do que coloca lá, qualquer coisa pode carretar uma cadeia associativa. O fato de tira lo da gaiola ao retornar ele já tem um pico de ansiedade.
Pulou o quarto exercício e foi para o Quinto exercício: habituação (onde se acostuma com o medo,ex.: banalização da violência). Som baixo Não rompe a relação do condicionamento, não vence o medo. Pequenas doses de estímulos lento e suave para diminuir a força do condicionamento, a sensibilidade à dor diminui se acostumou com os choques observa se que foi feito processo de habituação. Não vence o medo, o medo estabiliza e ele não liga mais, ele já sabe o que acontece.
Quarto exercício: variando a força do estimulo Primeiro som baixo Nenhum medo ou dor no inicio, nenhum movimento extra. Depois som alto existe diferença quando varia a força do estimulo E aos poucos o movimento vai aumentando. O estimulo alto da uma resposta mais rapidamente e com o tempo estabiliza.
Condicionamento operante:
Condicionamento de Sniffy: Foi associado o som da barra à comida e a cada vez que o Sniffy ouvia o barulho da barra ele se alimentava se apoiando na barra. Na segunda parte do experimento Sniffy foi condicionado ao receber o alimento a cada vez que chegava perto da barra, depois de algum tempo ele apertava a barra sozinho.
Sniffy entrará em processo de extinção quando sua comida for retirada.
Exercício25: Retirando o som da barra de alimentação afim de promover o processo de extinção. Dá-se o “jorro de respostas”; a extinção é mais rápida; há maior tendência à recuperação espontânea. 
Exercício26: Mantendo-se a barra de alimentação com som no processo de extinção: Não se dá o “ jorro de respostas”; a extinção é mais lenta; há menor tendência à recuperação espontânea.
 Efeitos da extinção com punição – O que irá mudar no condicionamento quando além de não receber a comida Sniffy receber também um estimulo aversivo?
Sniffy 27 – choque leve: Suprime levemente as pressões da barra, mas em comparação ao processo sem choque, há pouca diferença no número de pressões totais.
Sniffy 28 – choque alto: Suprime imediatamente o comportamento de pressão da barra.
MÉTODO
Foi utilizado o rato do programa Sniffy virtual Pro programa que simula as ações de um rato dentro de uma gaiola que imita a estrutura da Caixa de Skinner (caixa de condicionamento operante). Os experimentos com esse programa foram realizados no laboratório de informática da Universidade Estácio de Sá, uma máquina por dupla, o que facilitou a observação do rato. No Software Sniffy Pro – o Rato Virtual (ALLOW AY: 2006) havia uma caixa operante que simulava a estrutura da Caixa de S kinner, composta por uma barra para o rato pressionar onde os alunos puderam exercitar a observação no experimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
• BOCK, Ana Mercês Bahia. FURTADO, odair.TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias – Uma introdução ao estudo de Psicologia. Editoral Saraiva., Edição 1.
• Alloway, tom. WILSON,,Greg. GRAHAM, Jeff. Sniffy- o rato virtual. Edição 1, 2005.

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