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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 99ª VARA DO TRABALHO DE BELÉM - PA, 8ª REGIÃO
[Pular dez linhas]
Processo nº: XX
[Pular uma linha]
BANCO DINHEIRO BOM S.A., inscrito no CNPJ sob o nº..., representadopor seu sócio gerente, cuja sede se localiza [endereço completo com CEP], por meio de seu advogado abaixo subscrito, nos termos do documento de outorga de mandato anexo (documento 01), vem, com base no artigo 847 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), combinado com o artigo 336 do Código de Processo Civil (CPC), respeitosa e tempestivamente, perante Vossa Excelência, apresentar sua resposta em forma de
CONTESTAÇÃO
na Reclamação Trabalhista que lhe move Paula, já qualificada na inicial, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.
[Pular duas linhas]
I. DO CONTRATO DE TRABALHO
[Pular uma linha]
Paula trabalhou por quatro anos para a Reclamada na função de gerente-geral de agência, cumprindo a jornada de segunda a sexta-feira das 08:00 às 20:00 horas, com intervalo de 20 (vinte) minutos para o almoço. Foi dispensada sem justa causa no dia 02/03/2015, percebendo o salário de oito mil reais, além da gratificação de função de 50% (cinquenta por cento) a mais que o cargo efetivo.
[Pular duas linhas]
II. DO CARGO DE CONFIANÇA/INAPLICABILIDADE DE HORAS EXTRAS
[Pular uma linha]
A Reclamante exercia a função de gerente-geral de agência bancária, sendo responsável por controlar o desempenho profissional e a jornada dos funcionários, bem como o desempenho comercial da agência. Percebia 50% (cinquenta por cento) como gratificação de função. Enseja, na inicial, receber horas extras durante o período laborado.
Ocorre que são indevidas horas extraordinárias quando o empregado exerce cargo de gestão e recebe 40% ou mais como gratificação de função, enquadrando-se na situação prescrita no art. 62, II e parágrafo único, da CLT. Esta situação é ratificada pela Súmula 287 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ao lecionar que o gerente-geral de agência bancária presume-se em cargo de gestão, aplicando-se-lhe o que prescreve o art. 62 da CLT, não cabendo, assim, o pagamento de horas extraordinárias.
Portanto, a Reclamante não faz jus ao pagamento das horas trabalhadas além da jornada normal de trabalho, por exercer cargo de confiança e perceber 50% de gratificação de função, tampouco são devidos os seus reflexos.
[Pular duas linhas]
III. EQUIPARAÇÃO SALARIAL/DIFERENÇAS SALARIAIS
[Pular uma linha]
A empregada aduziu que o seu salário era menor que o de João Petrônio, que percebia o valor de dez mil reais de salário efetivo como gerente de agência de grande porte atendendo contas de pessoas físicas e jurídicas. A agência de Paula era de pequeno porte e atendia somente pessoas físicas.
Verifica-se, assim, que há diferenças nas funções e tarefas desempenhadas por João Petrônio na sua agência, o que justifica a aplicação do art. 461, §1º, da CLT, corroborado pela Sumula 6, III, do TST.
Destarte, não prospera a pretensão da Reclamante em pleitear as diferenças decorrentes da equiparação salarial nem seus respectivos reflexos.
[Pular duas linhas]
IV. DO ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA
[Pular uma linha]
Paula foi transferida de São Paulo para Belém, após um ano de serviço, tendo lá fixado residência com sua família, requerendo o pagamento do adicional de transferência em forma de adicional mensal.
Vale destacar que há previsão de transferência para empregados que exercem cargo de confiança no art. 469, §1º, da CLT. Porém, a Orientação Jurisprudencial 113 da Seção de Dissídios Individuais, Subseção 1 (OJ-113-SDI-1) do TST, aduz que esta transferência está apta a legitimar a percepção do adicional de transferência, se for de forma provisória, o que não é o caso da situação em tela.
Sendo assim, requer a improcedência do pedido de adicional de transferência, pelas razoes acima expostas.
[Pular duas linhas]
V. DO DESCONTO SALARIAL/PLANO DE SAÚDE
[Pular uma linha]
A empregada assinou, em sua admissão, autorização de desconto relativo ao plano de saúde, tendo indicado dependentes. No entanto, na inicial, está requerendo a sua devolução.
Deve-se esclarecer, entretanto, que os descontos salariais efetuados pelo empregador, autorizado pelo empregado por escrito, integrando planos de assistências médico-hospitalar, odontológicas, de seguro, de previdência privada, entre outras, aduzidas na Súmula 342 do TST, em beneficio do empregado e de seus dependentes, não afrontam a disposição do art. 462 da CLT, salvo se demonstrada a coação ou outro defeito praticado pelo empregador, o que não foi o caso.
Portanto, não pode prosperar o pedido de devolução dos descontos relativos ao plano de saúde.
[Pular duas linhas]
VI. DA MULTA DO ARTIGO 477, § 8º, DA CLT
[Pular uma linha]
Requer a Reclamante a multa do art. 477, § 8º, da CLT, tendo em vista que as verbas foram pagas dia 12/03/2015, sendo que a dispensa se deu em 02/03/2015. Na ocasião do pagamento, se deu a homologação, segundo Paula, um dia após o prazo.
Verifica-se que o prazo de dez dias prescrito no art. 477, § 6º, b, da CLT, contado da notificação da demissão, exclui o dia da notificação e inclui o dia do vencimento, de acordo com o art. 132 do Código Civil (CC). Desta forma, o prazo terminou exatamente no dia 12/03/2015.
Neste sentido, a empregada não faz jus à multa do art. 477, § 8º, da CLT.
[Pular duas linhas]
VII. DO PEDIDO
[Pular uma linha]
De acordo com os fatos e fundamentos acima explicitados, requer a Vossa Excelência o acolhimento da presente contestação, a fim de que as pretensões apresentadas na Reclamatória Trabalhista sejam julgadas totalmente improcedentes e a Reclamante seja condenada ao pagamento das custas processuais e demais cominações legais conferidas à presente causa.
[Pular duas linhas]
VIII. DAS PROVAS
[Pular uma linha]
Protesta provar o alegado mediante todos os meios de prova em direito admitidos, em especial o depoimento pessoal da Reclamante, que fica desde já requerido, sob pena de confissão, bem como pela juntada de documentos, oitiva de testemunhas, perícias e o que mais for necessário para elucidação dos fatos.
[Pular uma linha]
Nestes termos,
pede deferimento.
[Pular uma linha]
Local e data...
[Pular uma linha]
Advogado...
Caso concreto 8
Nos autos da reclamação trabalhista 1234, movida por Gilson Reis em face da sociedade empresária Transporte Rápido Ltda., em trâmite perante a 15ª Vara do Trabalho do Recife/PE, a dinâmica dos fatos e os pedidos foram articulados da seguinte maneira: O trabalhador foi admitido em 13/05/2010, recebeu aviso prévio em 09/11/2016, para ser trabalhado, e ajuizou a demanda em 25/01/2017. Exercia a função de auxiliar de serviços gerais. Requereu sua reintegração porque, em 23/11/2016, apresentou candidatura ao cargo de dirigente sindical da sua categoria, informando o fato ao empregador por e-mail, o que lhe garante o emprego na forma do Art. 543, § 3º, da CLT, não respeitada pelo exempregador. Que trabalhava de segunda a sexta-feira das 5:00h às 15:00h, com intervalo de duas horas para refeição, jamais recebendo horas extras nem adicional noturno, o que postula na demanda. Que o intervalo interjornada não era observado, daí porque deseja que isso seja remunerado como hora extra. A audiência está marcada. Contratado como advogado (a), você deve apresentar a medida processual adequada à defesa dos interesses da sociedade empresária Transporte Rápido Ltda., sem criar dados ou fatos não informados.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 15ª VARA DO TRABALHO DE RECIFE - PE, 6ª REGIÃO
[Pular dez linhas]
Processo nº: 1234
[Pular uma linha]
TRANSPORTE RÁPIDO LTDA, inscrito no CNPJ sob o nº..., representado por seu sócio gerente, cuja sede se localiza [endereço completo com CEP], por meio de seu advogado abaixo subscrito, nos termos do documento de outorga de mandato anexo (documento 01), nos autos da Reclamação Trabalhista que lhe move Gilson Reis, já qualificado na inicial, vem, respeitosa e tempestivamente,perante Vossa Excelência, apresentar sua resposta em forma de
CONTESTAÇÃO,
com base no artigo 847 da Consolidação das Leis do trabalho (CLT), combinado com o artigo 336 do Código de Processo Civil (CPC), pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.
[Pular duas linhas]
PRELIMINARMENTE
[Pular uma linha]
I. DA PRESCRIÇÃO PARCIAL
[Pular uma linha]
Deve-se suscitar a prejudicial de prescrição parcial, a fim de que sejam consideradas prescritas as parcelas anteriores aos cinco anos do ajuizamento da ação, ou seja, anteriores a 20/04/2010, observado o biênio subsequente à extinção do contrato de trabalho, de acordo com o art. 7º, XXIX, da Constituição Federal (CF), aclarado pela Súmula 308, I, do Superior Tribunal do Trabalho (TST).
[Pular duas linhas]
MÉRITO
[Pular uma linha]
I. DO CONTRATO DE TRABALHO
[Pular uma linha]
Conforme narrado na inicial, Gilson Reis trabalhou por cinco anos, sete meses e onze dias para a Reclamada na função de auxiliar de serviços gerais, cumprindo a jornada de segunda a sexta-feira das 05:00 às 15:00 horas, com intervalo de 02 (duas) horas para o almoço. Foi dispensado sem justa causa no dia 24/12/2014, após cumprir aviso prévio.
[Pular duas linhas]
II. DA REINTEGRAÇÃO
[Pular uma linha]
O empregado apresentou candidatura ao cargo de dirigente sindical da sua categoria durante o período de aviso prévio, tendo informado o fato por e-mail ao seu empregador, o que lhe assegura a garantia de emprego, segundo alegou. Assim, requereu a sua reintegração.
Ocorre que o Reclamante não se enquadra na situação prescrita no art. 543, §3º da CLT, conforme alegado, pois o registro de sua candidatura ocorreu no período de aviso prévio. Esta situação não lhe garante a estabilidade, mesmo que este aviso fosse indenizado, em face do entendimento do Tribunal Superior do Trabalho, consubstanciado na Súmula 369, V.
Portanto, o Reclamante não faz jus à reintegração, vez que, quando da sua candidatura à direção do sindicato de sua categoria, já se encontrava cumprindo aviso prévio.
[Pular duas linhas]
III. DA JORNADA DE TRABALHO/DAS HORAS EXTRAS
[Pular uma linha]
O empregado aduziu que trabalhava das 05 às 15 horas, com intervalo de 02 (duas) horas para o almoço, e que tal jornada dava-lhe o direito de requerer o pagamento de horas extras no período trabalhado.
No entanto, pode-se verificar que a jornada cumprida não excede os limites constitucionais, seja o semanal de 44 (quarenta e quatro) horas ou o diário de 8 (oito) horas, conforme preceitua o art. 7º, XIII, da CF, e o art. 58, caput, da CLT, bem como não está em desacordo com o intervalo intrajornada, que é de no mínimo 1 (uma) hora e, salvo acordo coletivo, no máximo 2 (duas) horas, de acordo com o disposto no art. 71, caput, da CLT.
Destarte, não prospera a pretensão do Reclamante em pleitear o pagamento de horas extraordinárias e seus respectivos reflexos.
[Pular duas linhas]
IV. DO ADICIONAL DE TRABALHO NOTURNO
[Pular uma linha]
Gilson Reis laborava das 05 às 15 horas, o que o fez requerer o pagamento do adicional de trabalho noturno (ATN).
Vale destacar que o empregado não trabalhava entre 22 horas de um dia e 05 horas do dia seguinte, que é o período legal que caracteriza o ATN, segundo dispõe o art. 73, § 2º, da CLT.
Dessa forma, requer a Reclamada a improcedência do pedido de adicional de trabalho noturno, pelas razões acima expostas.
[Pular duas linhas]
V. DO INTERVALO INTERJORNADA
[Pular uma linha]
O Reclamante trabalhava das 05 às 15 horas e alegou na inicial que o intervalo interjornada não era observado, desejando ser remunerado nas respectivas horas extraordinárias.
Relevante esclarecer que o intervalo interjornada deve ser de um período mínimo de onze horas consecutivas para descanso do trabalhador, conforme aduz o art. 66 da CLT. Entretanto, no caso em tela, havia um interregno de catorze horas entre as jornadas, o que não contempla o pagamento de horas extras nem está em consonância com a Orientação Jurisprudencial 355 da Seção de Dissídios Individuais, Subseção I, do TST.
Portanto, por tais motivos, não pode prosperar o pagamento de horas extraordinárias e de seus reflexos.
[Pular duas linhas]
VI. DO PEDIDO
[Pular uma linha]
De acordo com os fatos e fundamentos acima apresentados, requer a Vossa Excelência o acolhimento da prejudicial de prescrição parcial e, por fim, no mérito, que as pretensões apresentadas na Reclamatória Trabalhista sejam julgadas totalmente improcedentes e o Reclamante seja condenado ao pagamento das custas processuais e demais cominações legais conferidas à presente causa.
[Pular duas linhas]
VII. DAS PROVAS
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, em especial o depoimento pessoal do Reclamante, que fica desde já requerido, sob pena de confissão, bem como pela juntada de documentos, oitiva de testemunhas, perícias e o que mais for necessário para elucidação dos fatos.
[Pular uma linha]
Nestes termos,
pede deferimento.
[Pular uma linha]
Local e data..
[Pular uma linha]
Advogado...
Caso concreto 9 
Paulo ocupava o cargo de gerente-geral do Banco Confiança, desde 2010, quando foi promovido e passou a receber o dobro de seu salário anterior. O Banco Confiança ainda custeou para Paulo a realização de seu MBA em Finanças, investindo na capacitação de seu empregado um total de R$30.000,00, apenas estipulando contratualmente uma cláusula de permanência por 2 anos após o término do curso, sob pena de ressarcimento integral caso o empregado viesse a pedir seu desligamento antes do período pactuado. Paulo, apesar de muito satisfeito com seu trabalho, ao receber uma proposta irrecusável de outra instituição financeira, pediu demissão seis meses após o término de sua especialização profissional. O Banco, por sua vez, lhe pagou corretamente as parcelas decorrentes da extinção do contrato de trabalho, no entanto, ao ser questionado quanto ao pagamento das inúmeras horas extras prestadas desde 2010 até o fim de seu contrato, alegou não serem devidas. Paulo, indignado, ingressou em 25/01/17 com uma reclamação trabalhista postulando as referidas horas extras, com o adicional de 50% e seus reflexos. Você, na qualidade de advogado(a) contratado pelo Banco Confiança, tome a(s) medida(s) processual(ais) cabível (eis). Importante registrar que não foi juntada aos autos, quando do ajuizamento da ação, a procuração do patrono do reclamante.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA ...ª VARA DO TRABALHO DE ... - ..., ...ª REGIÃO
[Pular dez linhas]
Processo nº: XX
[Pular uma linha]
BANCO PROGRESSO, inscrito no CNPJ sob o nº..., representado por seu sócio gerente, cuja sede se localiza [endereço completo com CEP], por meio de seu advogado abaixo subscrito, nos termos do documento de outorga de mandato anexo (documento 01), vem, com base no artigo 847 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), combinado com os artigos 336 e 343 do Código de Processo Civil (CPC), respeitosa e tempestivamente, perante Vossa Excelência, apresentar sua resposta em forma de
CONTESTAÇÃO COM RECONVENÇÃO
na Reclamação Trabalhista que lhe move José, já qualificado na inicial, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.
[Pular duas linhas]
PRELIMINARMENTE
[Pular uma linha]
I. DO DEFEITO DE REPRESENTAÇÃO
[Pular uma linha]
O Reclamante ajuizou a ação em 25.01.2017, por meio de seu advogado, conforme consta na inicial. No entanto, não juntou aos autos a procuração do seu representante.
Já que o autor optou por ser representado na Reclamação Trabalhista, deve-se ressaltar a obrigação de juntar o instrumento de mandato nos autos, em observância ao que dispõe o art. 5º, § 1º, da Lei 8.906 de 1994 e o art. 104 do CPC, salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou praticar ato reputado urgente. No caso em tela, pode-se suscitar a prescrição parcial. Mas, mesmo assim, a procuração deve ser exibida no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período, como aduz o art. 104, § 1º,do CPC. Não sendo cumpridas estas determinações, é cabível a extinção do feito sem resolução de mérito, por defeito de representação e, portanto, ausência de pressupostos de constituição válida e regular do processo, nos termos do art. 76, § 1º, I, combinado com os arts. 337, IX, e 485, IV, do CPC.
Sendo assim, requer o Reclamado a extinção do processo sem resolução de mérito.
[Pular duas linhas]
II. DA PRESCRIÇÃO PARCIAL
[Pular uma linha]
Caso não seja deferida a extinção do processo sem resolução de mérito, tendo em vista que a presente Reclamatória foi ajuizada em 25.01.2017, cabe arguir a prescrição quinquenal parcial da pretensão do Reclamante, observado o biênio subsequente à extinção do contrato de trabalho, com base no art. 7º, XXIX, da Constituição Federal (CF) e art. 11, I, da CLT, aclarados pela Súmula 308, I, do Superior Tribunal do Trabalho (TST).
Portanto, devem ser consideradas prescritas as parcelas relativas ao período laborado anterior a 25.01.2012.
[Pular duas linhas]
MÉRITO
[Pular uma linha]
I. DO CONTRATO DE TRABALHO
[Pular uma linha]
José ocupou o cargo de gerente-geral do Banco Progresso desde 2010, passando a perceber, após a promoção, o dobro, ou seja, 100% (cem por cento) do seu salário anterior. Pediu demissão em 30.09.2016, após proposta irrecusável de outra instituição financeira, sendo-lhe pagas as parcelas rescisórias.
[Pular duas linhas]
II. DA INAPLICABILIDADE DAS HORAS EXTRAS
[Pular uma linha]
O empregado exercia o cargo de gerente-geral do Banco Progresso. Percebia, além do salário efetivo, 100% (cem por cento) como gratificação de função. Postula, na inicial, o pagamento de horas extras prestadas desde o ano de 2010.
Ocorre que são indevidas horas extras quando o empregado exerce cargo de gestão e recebe 40% (quarenta por cento) ou mais como gratificação de função, enquadrando-se na situação prevista no art. 62, II, e paragrafo único, da CLT. Esta situação é ratificada pela Súmula 287 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ao interpretar que ao gerente-geral de agência bancária presume-se o exercício de cargo de gestão, aplicando-se-lhe o que prescreve o art. 62 da CLT, não cabendo, assim, o pagamento de horas extraordinárias.
Portanto, ao Reclamante não é devido o pagamento de horas extras, por exercer um cargo de gestão na qualidade de gerente-geral e perceber 100% (cem por cento) de gratificação de função, tampouco são devidos os reflexos de tais horas extras.
[Pular duas linhas]
III. DA RECONVENÇÃO
[Pular uma linha]
Conforme disposição expressa do art. 343 do CPC, pode o Réu na contestação propor Reconvenção, o que faz pelas razões de fato e de direito a seguir.
O Banco Progresso custeou para o Reclamante a realização do curso de MBA em Finanças a título de capacitação, ao investir um total de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), estipulando em contrato cláusula de permanência de 2 (dois) anos na instituição, após o término da especialização profissional, sob pena de ressarcimento da quantia, caso ele viesse a se desligar antes deste prazo. Apesar disso, José pediu demissão 6 (seis) meses depois de concluído o curso.
Ora Excelência, o Reclamante, mesmo tendo acordado com o Banco sua permanência mínima de 2 (dois) anos após o término do curso, pediu demissão, acarretando prejuízos ao Reclamado, que contava com a colaboração qualificada do empregado durante pelo menos este período. Esta situação enquadra-se no que dispõe o art. 462, § 1º, da CLT, ao autorizar o desconto do prejuízo causado, já que tal possibilidade foi acordada entre as partes.
Diante dessa exposição, requer o recebimento desta Reconvenção, para fins de condenar o Reclamante ao ressarcimento da quantia de RS 25.000,00 (vinte e cinco mil reais).
[Pular duas linhas]
IV. DO PEDIDO
[Pular uma linha]
De acordo com os fatos e fundamentos acima apresentados, em sede de Contestação, requer a Vossa Excelência o acolhimento da preliminar de defeito de representação, para extinguir o feito sem resolução de mérito. Caso assim não entenda, requer o acolhimento da prejudicial de prescrição parcial, e, por fim, no mérito, requer que as pretensões apresentadas na Reclamatória Trabalhista sejam julgadas totalmente improcedentes e o Reclamante seja condenado a pagar as custas processuais e demais cominações legais conferidas à presente causa.
Em sede de Reconvenção, requer:
a) o recebimento das razões da Reconvenção para o seu devido processamento, de acordo com o art. 343 do CPC;
b) seja intimado o Reclamante para apresentar resposta, nos termos do art. 343, §1º, do CPC;
c) a total procedência desta Reconvenção para o fim de condenar o Reclamante ao ressarcimento da quantia de RS 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) e à respectiva correção monetária.
[Pular duas linhas]
V. DA NOTIFICAÇÃO
[Pular uma linha]
Em sede de Reconvenção, requer, por fim, se digne Vossa Excelência a determinar a notificação do Reclamado e sua intimação para comparecer em audiência a ser designada por este digno Juízo e, nesta ocasião, apresentar defesa nos termos do art. 844 da CLT, combinado com o art. 336 do CPC, sob pena de revelia e confissão.
[Pular duas linhas]
VI. DAS PROVAS
[Pular uma linha]
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, em especial o depoimento pessoal do Reclamante, que fica desde já requerido, sob pena de confissão, bem como pela juntada de documentos, oitiva de testemunhas, perícias e o que mais for necessário à elucidação dos fatos.
[Pular duas linhas]
VII. DO VALOR DA CAUSA
[Pular uma linha]
Dá-se à causa, na Reconvenção, o valor de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais).
[Pular uma linha]
Nestes termos,
pede deferimento.
[Pular uma linha]
Local e data...
[Pular uma linha]
Advogado...
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA XXª VARA DO TRABALHO DE XXXXXXXXXXXXXX
Processo nº
XXXXXXXXXXXXXXXX, já qualificada nos autos do processo acima descrito, por seu advogado que esta subscreve, na Reclamação Trabalhista proposta por XXXXXXXXXXXXXX, inconformado com a respeitável sentença de folhas ___, vem, tempestiva e respeitosamente á presença de Vossa Excelência, interpor RECURSO ORDINÁRIO com base no artigo 895, inciso I da CLT, de acordo com a razões em anexo, as quais requer que sejam recebidas e remetidas ao Egrégio Tribunal Regional da ___ Região.
Segue comprovante do recolhimento das custas e depósito recursal.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e data.
ADVOGADO
OAB n.º
RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO
Recorrente: XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Recorrido: XXXXXXXXXXXXX
Processo n.º: XXXXXXXXXXXXXXXX
Origem: XXXXXXXXXXXXX
EGRÉGIO TRIBUNAL
COLENDA TURMA
NOBRES JULGADORES
1 – HISTÓRICO PROCESSUAL
Foi ajuizada reclamação trabalhista em face do recorrente pleiteando o pagamento de danos morais, em virtude de uma suposta doença profissional adquirida no curso da relação laboral, além de horas extras e adicional de periculosidade.
Entretanto, a respeitável Vara do Trabalho julgou a ação procedente, determinando a condenação da reclamada de forma subsidiaria nas verbas supra citadas.
Neste caso, a referida decisão não merece prosperar, motivo pelo qual deve a sentença ser reformada, conforme os fundamentos que a seguir serão expostos:
2 - CABIMENTO DO PRESENTE RECURSO ORDINÁRIO.
A decisão proferida na Vara do Trabalho trata-se de uma sentença, dessa forma encerrando a atividade jurisdicional do Douto Juízo de primeira instância.
Neste contexto, o reexame da decisão supra citada só poderá ser feita através de Recurso Ordinário, conforme preceitua o artigo 895, inciso I da CLT.
Cumpre ressaltar que segue cópia das custas e depósito recursal devidamente recolhidas, além do presente recurso ter sido interposto tempestivamente.
Dessa forma, preenchidos os pressupostos de admissibilidade, requer seja o presente recurso processado e o seu mérito apreciado.
3 - PRELIMINARMENTE
3.1 – PRESCRIÇÃO TOTAL
A decisão recorrida afirma que não há prescrição, pois o curso dessa teria sido interrompido.
Contudo,a prescrição só se interrompe uma vez, como se aduz do artigo 202do Código Civil, combinado com o artigo 8º, parágrafo único da CLT. Tendo sido o marco temporal, a extinção da 1ª ação - em 10.01.2009 e o ajuizamento da presente demanda – em 30.05.2011.
Requer a reforma da sentença com o acolhimento da prescrição bienal, nos termos do artigo 7º, inciso XXIX da Constituição Federal.
3.2 – PRESCRIÇÃO PARCIAL
Caso haja uma eventual condenação, que esta seja limitada aos cinco anos anteriores a data do ajuizamento da ação, conforme estabelece a Súmula 308, I do TST.
4 – MÉRITO
4.1 – ILEGITIMIDADE E AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE
A sentença responsabilizou a recorrente subsidiariamente alegando que a ré foi a tomadora dos serviços, porem tal decisão não merece prosperar.
A recorrente é parte ilegítima, pois não contratou o reclamante, por isso, não responde pelos créditos pleiteados.
Embora a recorrente seja a tomadora, ela adotou todos os procedimentos legais, respeitando a realização de regular processo licitatório, nos termos do § 1º do artigo 71 da Lei n.º 8.666/93 (ADC nº 16, STF), não havendo que se falar em culpa in vigilando, conforme Súmula 331, item V do TST.
Requer seja o processo extinto sem resolução de mérito, nos termos do artigo 267, inciso I e VI e artigo 295, inciso II do CPC, aplicado subsidiariamente ao processo do trabalho por força do artigo 769 da CLT.
4.2 – JUSTA CAUSA
O desconto das faltas não caracteriza dupla punição, há permissivo legal no artigo 473 da CLT para a dedução de faltas injustificadas.
Os documentos juntados e não impugnados (sobre eles operando a confissão ficta) comprovam as ausências não justificadas, diversas advertências e suspensões pelo comportamento reiterado de faltas injustificadas do recorrido, comprovando a desídia a que se refere o artigo 482, alínea e, da CLT.
Não havendo o principal, não há acessório. Logo, improcedem os pedidos de aviso prévio, férias vencidas e proporcionais + 1/3, FGTS + 40%, seguro desemprego.
São, por consequência, descabidas as indenizações dos artigos 467 e 477, § 8º, da CLT.
Indevida, ainda, a multa diária por ausência de baixa na CTPS, pois o recorrido se recusou a fornecer a CTPS para anotação.
Requer a reforma da sentença conferindo justa causa ao caso em tela, bem como a improcedência das verbas rescisórias e das multas consequentes da dispensa imotivada.
4.3 – DANO MORAL E ESTABILIDADE
Improcedem os pedidos de danos morais e reintegração com fundamento em estabilidade acidentária por doença profissional.
O recorrido não comprovou a relação entre a doença alegada e o trabalho que exercia, nos termos da Súmula 378, II do TST. A simples argumentação de que carregava malas não prova que a hérnia de disco tenha sido decorrente do trabalho.
Requer a reforma da sentença para julgar improcedente o pedido de indenização pelo reconhecimento da estabilidade, pois não foram demonstrados os requisitos pertinentes à sua caracterização.
4.4 – ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
Indevido, o adicional de periculosidade, pois o autor não provou que ficava em área de risco, como preceitua o artigo 818 da CLT, combinado com o artigo 333, inciso II do CPC.
Não bastasse, o deferimento do adicional de periculosidade exige prova pericial, nos termos do artigo 193, § 2º da CLT. Não sendo possível a aplicação por analogia da Súmula 39, TST.
Requer a reforma da sentença que conferiu o adicional de periculosidade por sua improcedência.
4.5 – HORAS EXTRAS
As horas extras não são devidas, já que o recorrido laborava em sistema de compensação de jornada de 12h por 36h, prevista em norma coletiva de sua categoria, estando de acordo com a Súmula 85, I do TST, artigo 7º, inciso XIIIda Carta da Republica, e da OJ 323 SDI-1 do TST.
Sendo válido o sistema de compensação não há que se falar em horas extraordinárias, pelo que requer a reforma da decisão neste particular.
5 - CONCLUSÃO
Diante das argumentações acima expostas, requer o conhecimento e o provimento do presente Recurso Ordinário, com os respectivos acolhimentos de preliminar e de mérito, com a consequente reforma da decisão, acolhendo na integralidade os pleitos acima mencionados e julgando improcedentes os pedidos da inicial.
Local e data.
ADVOGADO
OAB n.º
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA ___VARA DO TRABALHO DE ____
Processo _______
Recorrente, já qualificado nos autos em epígrafe, em que contende com Recorrido, também qualificado, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado adiante assinado, com fulcro nos arts. 893, II e 895, I, ambos da CLT, interpor
RECURSO ORDINÁRIO
Requerendo o recebimento do presente recurso, bem como intimação do Recorrido para apresentar contrarrazões ao Recurso Ordinário, nos termos do art. 900, da CLT, e a posterior remessa dos autos ao Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da ____Região.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local, data
Advogado
OAB
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA ___REGIÃO
Recorrente:
Recorrido:
Processo:
RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO
A r. Sentença não merece ser mantida, razão pela qual o Recorrente postula pela sua reforma.
I – DOS PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE
1.1 – DA LEGITIMIDADE
Tendo em vista o Recorrente ser o Reclamado, é parte legítima para recorrer.
1.2 – DO INTERESSE PROCESSUAL
Tem interesse processual, visto que objetiva atacar a decisão recorrida.
1.3 – DA TEMPESTIVIDADE
A r. Sentença foi publicada em ____, iniciando o prazo para interpor Recurso Ordinário no dia ____, tendo como marco final o dia _____.
Desta forma, tempestivo o presente Recurso.
1.4 – DEPÓSITO RECURSAL
Recolhido no valor de R$____, no prazo do recurso, por meio da guia GFIP em anexo, conforme Súmulas 245 e 426, ambas do TST.
1.5 – CUSTAS PROCESSUAIS
Recolhidas no valor de R$_____, correspondentes a 2% do valor da condenação, no prazo do recurso, por meio da guia GRU em anexo, conforme art. 789, I, da CLT.
II – MÉRITO
2.1 – DA ESTABILIDADE PROVISÓRIA
O juízo a quo julgou procedente o pedido do Reclamante da reintegração ao emprego ou indenização substitutiva, visto que quando da extinção do contrato de trabalho exercia a função de delegado sindical.
A r. Sentença não merece ser mantida, visto que o delegado sindical não goza da estabilidade provisória prevista no art. 8º, VIII, da CF/88, a qual é dirigida, exclusivamente, àqueles que exerçam ou ocupem cargos de direção nos sindicatos, submetidos a processo seletivo, nos termos da OJ 369, da SDI-1, do TST, in verbis:
OJ 369 SDI1 TST
ESTABILIDADE PROVISÓRIA. DELEGADO SINDICAL. INAPLICÁVEL. DEJT divulgado em 03, 04 e 05.12.2008
O delegado sindical não é beneficiário da estabilidade provisória prevista no art. 8º, VIII, da CF/1988, a qual é dirigida, exclusivamente, àqueles que exerçam ou ocupem cargos de direção nos sindicatos, submetidos a processo eletivo.
Diante do exposto, requer a reforma da r. Sentença para afastar a estabilidade provisória, bem como a reintegração do Reclamante ao emprego ou indenização substitutiva.
2.2 – DA INDENIZAÇÃO DAS HORAS EXTRAS SUPRIMIDAS
O juízo a quo julgou procedente o pedido do Reclamante pela condenação da Recorrente ao pagamento de indenização pelas horas extras suprimidas, tendo em vista o Reclamante ter laborado por 11 meses consecutivos prestando horas extras habituais.
A r. Sentença não merece ser mantida, visto que nos termos da Súmula 291, do TST, é assegurado ao empregado esta indenização nos casos em que as horas extras são habituais e prestadas por pelo menos 1 ano, in verbis:
Súmula nº 291 do TST
HORAS EXTRAS. HABITUALIDADE. SUPRESSÃO. INDENIZAÇÃO. (nova redação em decorrência do julgamento do processo TST-IUJERR 10700-45.2007.5.22.0101) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011
A supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcialmente, para cada ano oufração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses anteriores à mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão.
Diante do exposto, requer a reforma da r. Sentença para que seja afastada a condenação da Recorrente ao pagamento de indenização das horas extras suprimidas.
2.3 – DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
O juízo a quo julgou procedente o pedido do Reclamante pela condenação da Recorrente ao pagamento do adicional de insalubridade, em grau médio, após análise do laudo pericial constando a atividade insalubre.
Entretanto, não basta somente a constatação da atividade insalubre no laudo pericial para que o Reclamante tenha direito ao adicional de insalubridade, devendo a atividade exercida por aquele ser classificada como atividade insalubre pelo Ministério do Trabalho, conforme Súmula 448, I, do TST, in verbis:
Súmula nº 448 do TST
ATIVIDADE INSALUBRE. CARACTERIZAÇÃO. PREVISÃO NA NORMA REGULAMENTADORA Nº 15 DA PORTARIA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO Nº 3.214/78. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS. (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 4 da SBDI-1 com nova redação do item II) – Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e 23.05.2014.
I - Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para que o empregado tenha direito ao respectivo adicional, sendo necessária a classificação da atividade insalubre na relação oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho.
Conforme devidamente demonstrado, a atividade exercida pelo Reclamante não é classificada como atividade insalubre, conforme disciplinado na NR nº_____.
Portanto, requer a reforma da r. Sentença para que seja afastada a condenação da Recorrente ao pagamento do adicional de insalubridade.
III – REQUERIMENTOS FINAIS
Diante do exposto, requer o conhecimento e o provimento do presente Recurso Ordinário, para fins de reforma da r. Sentença, nos moldes dos itens supramencionados.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado
OAB

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