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Plano de Aula: DIREITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS
DIREITO CONSTITUCIONAL I - CCJ0019
Título
DIREITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
6
Tema
 
DIREITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Objetivos
Analisar o rol dos direitos fundamentais em espécie previsto na Constituição da República de 1988;
Compreender a aplicação e tutela desses direitos.
Estrutura do Conteúdo
 
1. Direito à vida
2. Integridade física
3. Princípio da Isonomia
4. Princípio da Legalidade
5. Direito de Reunião
6. Direito de Associação
7. Direito do Autor
8. Direito de Liberdade
9. Intimidade e Vida Privada
10. Direito à Honra
11. Direito à Imagem
12. Inviolabilidade do Domicílio e das Comunicações
13. Direito de Propriedade
14. O Devido Processo Legal
15. Contraditório e Ampla Defesa
16. Proibição de Prova ilícita
17. Presunção de não-cupabilidade
18. Publicidade dos atos processuais
19. Princípios do Juiz e Promotor Natural
20. Garantias Constitucionais Penais
21. Direito de Petição
22. Direito de Ação
Pela importância do tema em provas e para o exercício da cidadania destacaremos alguns direitos estabelecidos no rol do
art. 5o da CRFB/88.
???isonomia jurídica – o legislador, o Juiz e o administrador público na elaboração da lei ou em sua aplicação não pode
dispensar distinções entre os indivíduos;
???princípio da legalidade – somente a lei pode obrigar a conduta dos indivíduos, todos podem fazer tudo aquilo que a lei
não proíbe;
???direito à vida – a Constituição proíbe qualquer conduta que vise à extinção da vida humana, como a pena de morte e o
aborto;
???direito à opinião – a Constituição estabelece a regra da manifestação do livre pensamento;
???direito à expressão – é assegurado a manifestação dos valores e sentimentos artísticos;
???direito à informação – assegura a garantia de se receber e buscar informações;
???direito à resposta – garantia de manifestação às ofensas e agravos recebidos;
???direito à informação pública – dever do Estado e direito do cidadão de se manter ciente das atividades públicas;
???direito à intimidade – direito a ver respeitado os seus espaços privados, ou seja, suas atividades e segredos de cunho
pessoal;
???direito à privacidade – garantia de manter afastado do público em geral as suas relações privadas;
???direito à honra – divide-se em duas espécies: honra subjetiva, que significa o auto reconhecimento do indivíduo e,
honra objetiva, o reconhecimento do indivíduo perante a sociedade;
???direito à imagem – desdobra-se em duas espécies: imagem atributo, que são os conceitos que a sociedade reúne
desse indivíduo e, imagem retrato, que significa a reprodução em meios midiáticos da figura física do indivíduo;
???inviolabilidade de domicílio – espaço físico de exercício da privacidade e da intimidade, entende o Supremo Tribunal
Federal que este espaço estende-se aos locais de trabalho, como consultórios e escritórios;
???liberdade de locomoção – direito de ir e vir do indivíduo que impossibilita o Estado de incomodá-lo;
???direito de reunião – direito de congregação de indivíduos para trocar interesses comuns;
???direito de associação – direito de reunião de caráter permanente com o objetivo de realizar finalidades em comum;
???direito de propriedade e sua função social – direito de monopólio de um indivíduo sobre bens que deverá dar-lhes
uma função que se converta como útil ao bem geral;
???princípio da inafastabilidade da jurisdição – direito de monopólio de jurisdição pelo Estado e de ação pelo indivíduo;
???limites à retroatividade da lei – princípio que visa a segurança jurídica das relações não autorizando o desrespeito ao
ato jurídico perfeito, ao direito adquirido e a coisa julgada material;
???princípio do juiz natural – proibição a Juízos de Exceção, ou seja, para cada situação a ser julgada deverá existir
previamente um juízo competente predeterminado;
???princípio do devido processo legal – o Judiciário deverá respeitar em todos os casos as formalidades legais. No seu
sentido material refere-se a necessidade da observância da igualdade na lei. Já em seu sentido processual engloba a
necessidade ao respeito ao contraditório e a ampla defesa, ao Juiz natural e a prévia citação;
???princípio da presunção de inocência – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de uma sentença
condenatória;
???Tribunal do Júri – direito a ser julgado pelo povo quando do cometimento de crimes dolosos contra a vida;
???Extradição- na verdade é a garantia de não extradição de brasileiros natos e de não naturalizados, caso não tenham
cometido crimes antes do processo de naturalização e não estiverem envolvidos em crimes de tráfico entorpecente. A
extradição é instituto jurídico de medida compulsória de retirada de estrangeiro que tenha cometido crime em outro
Estado e este o requisita ao Estado no qual este indivíduo se encontra, para que o prenda e o entregue;
???Proibição da prisão civil – não existirá prisão por inobservância de leis civis, salvo nas questões do depositário infiel e
dívida de obrigação alimentar.
REMÉDIOS E GARANTIAS CONSTITUCIONAIS
Os remédios são instrumentos processuais que visam assegurar o exercício dos direitos fundamentais quando
violados. São eles:
?Habeas Corpus - significa tomes o corpo do delito. É uma ação gratuita que visa proteger a liberdade de locomoção, e
dispensa a necessidade de advogado. Ela pode ser proposta a seu favor ou de terceiro, preventiva (quando se há
ameaça à liberdade) ou repressivamente – art. 5o , inciso LXVIII da CRFB/88;
?Mandado de Segurança – ação que pode ser individual ou coletiva que visa proteger direito líquido e certo, ou seja,
aquele que pode ser provado de plano, ou seja, só pode ser provado por provas documentais irrefutáveis e apto a ser
exercido no momento da impetração, que não seja protegido por habeas corpus ou habeas data quando se sofre um
ilegalidade de poder por uma autoridade pública. (art. 5o, incisos LXIX e LXX da CRFB/88 e Lei 12016/09);
?Habeas Data – significa tomes a informação. Segundo José Afonso da Silva “tem por objeto proteger a esfera intima dos
indivíduos contra: a) usos abusivos de registro de dados pessoais coletados por meios fraudulentos, desleais ou ilícitos;
b) introdução nesse registro de dados sensíveis; c) conservação de dados falsos ou com fins diversos autorizados em
lei”. É uma ação gratuita. (art. 5o , inciso LXXII da CRFB/88, Lei 9507/97 e súmula 2 do STJ);
?Mandado de Injunção - remédio que objetiva garantir a toda pessoa a eficácia plena de direitos fundamentais
assegurados pela Constituição de forma que busque obrigar o Poder Público a estabelecer norma regulamentadora –
art. 5o, inciso LXXI da CRFB/88 e art. 24 da Lei 8038/90;
?Ação Popular – ação gratuita própria de cidadão em sentido estrito que visa proteger atos lesivos ao patrimônio público
ou de entidades que o Estado participe, a moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico – art.
5o , inciso LXXIII da CRFB/88 e lei 4717/65 e súmula 35 do STF;
?Ação Civil Pública – remédio cabível para defesa do patrimônio público e social, do meio ambiente e de interesses
difusos e coletivos e tem a sua única previsão constitucional no art. 129, inciso III. (Lei 7347/85).
Aplicação Prática Teórica
 
Caso 1 – A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro abriu edital para concurso público para o provimento de
vagas para Primeiro-Tenente, médico e dentista, do seu quadro de oficiais de saúde.
De acordo com as regras do edital seriam admitidos apenas candidatos do sexo masculino, uma vez que a
Polícia Militar, por sua natureza de ser uma polícia de confronto, poderia diferenciar quanto ao gênero na
contratação de seus oficiais.
Inconformada com a restrição do edital, Alethéia Maria, dentista regularmente inscrita no CRO (ConselhoRegional de Odontologia) e com mais de dez anos de experiência na área de saúde, procura seu escritório de
advocacia em busca de uma orientação jurídica quanto à legalidade do edital da PMERJ.
É constitucional a restrição imposta pelo edital do concurso?
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