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Resumo TET (1)

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AULA 1 
 
PRINCÍPIOS NORTEADORES DOS SISTEMAS DE TRANSPORTES E 
TRÂNSITO 
 
1–ELEMENTOS ESSENCIAIS DOS SISTEMAS DE TRANSPORTES E TRÂNSITO 
Transporte é a denominação dada ao deslocamento de pessoas e de produtos, o sistema de 
transportes, tem como elementos essenciais o Usuário, o Veículo e a Via e todo o equipamento a ela 
associado. 
 
1.1 – O USUÁRIO 
 
O Usuário necessita de se deslocar para poder desempenhar suas atividades e para que não perca 
qualidade de vida esse deslocamento deve ocorrer de forma rápida e segura. Portanto o usuário pode ser 
classificado de duas formas: como motorista e como pedestre. 
 
1.1.1 – O Usuário como motorista: A tarefa de dirigir um veículo desenvolve-se obedecendo a uma 
hierarquia funcional, onde se consideram normalmente três níveis de operação: 
- Decisões de trajetos: corresponde ao planejamento e execução do percurso; 
- Pilotagem: corresponde ao conjunto de tarefas necessárias ao domínio do veículo (por exemplo, 
manobras de ultrapassagem, estacionamento); 
- Controle do veículo: corresponde à realização de manobras como a manutenção de uma 
trajetória, da velocidade, frear, acelerar, mudanças de trajetos. O motorista quando desempenha a tarefa 
de dirigir tem, em cada momento, de realizar uma forma contínua, uma série de processos
 
 
Esquema da complexidade de um usuário no ato de dirigir: 
 
 
1.1.2 - O Usuário como pedestre: corpo ocupa área de 0,30 m2, deve-se atender pessoas com 
mobilidade condicionada. 
 
 
 
1.2 – O VEÍCULO 
 
Os veículos são fabricados para diferentes usos, diferenciados por peso, dimensão, capacidade de 
executar manobras e são condicionados ao traçado e à resistência das vias. 
As atividades da Engenharia de Tráfego que dependem das características dos veículos são: 
- projeto geométrico de vias rurais e urbanas; 
- estudos da capacidade das vias; 
- estudo da segurança de tráfego; 
- estudo da sinalização; etc. 
 
Para realizar projetos que envolvem a Engenharia de Tráfego é sempre necessário que os veículos 
estejam classificados segundo um conjunto de categorias. 
- biciclos: motocicletas e bicicletas com ou sem motor. Não influenciam muito na capacidade das 
vias. Muito envolvidos em acidentes. 
- ligeiros: automóveis e veículos de turismo pequenos, representam a maior porcentagem dos 
veículos, e assim são os que mais provocam congestionamentos. 
- pesados: caminhões e ônibus, respectivamente para o transporte de mercadorias pesadas e o 
transporte coletivo de pessoas. 
- especiais: tratores agrícolas, máquinas de obras públicas etc. As vias normalmente não são 
dimensionadas para este tipo de veículo, e pode requerer autorização especial para a viagem, procurando 
uma rota adequada. 
 
1.3 – A Via 
 
A Engenharia de Tráfego se preocupa com os aspectos geométricos das vias. Ideias básicas que 
devemos ter em mente ao estudar o projeto geométrico são o que a via deve: 
- ser adequada para o volume futuro estimado para o cenário em análise; 
- ser adequada para a velocidade de projeto; 
- ser segura para os motoristas; 
- ser consistente, evitando trocas de alinhamentos; 
- abranger sinalização e controle de tráfego; 
- ser econômica, em relação aos custos iniciais e aos custos de manutenção; 
- ser esteticamente agradável para os motoristas e usuários; 
- trazer benefícios sociais; 
 - não agredir o meio ambiente. 
 
Classificação funcional das vias: 
 
- Via de trânsito rápido - aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções 
em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível. 
- Via arterial - aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com 
acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões 
da cidade. 
- Via coletora - aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair 
das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade. 
- Via local - aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinada apenas ao 
acesso local ou a áreas restritas. 
 
Conforme o propósito do projeto, alguma outra classificação também pode ser utilizada para 
diferenciar as rodovias. Outros exemplos de classificação úteis são: Gênero, espécie, posição, altura 
em relação ao terreno, numero de pistas, superfície de rolamento, condições operacionais, jurisdição. 
 
2 – FUNDAMENTOS DA ENGENHARIA DE TRÁFEGO 
 
O termo Engenharia de Tráfego pressupõe os deslocamentos veiculares, se preocupando apenas com 
a fluidez dos veículos; 
Por outro lado o termo Engenharia de Trânsito pressupõe os deslocamentos dos indivíduos, das 
pessoas em si, sejam como (motoristas, pedestres e ciclistas), se preocupando primeiro com a segurança 
dos indivíduos e depois com a fluidez dos veículos; 
O termo transporte urbano é empregado para designar os deslocamentos de pessoas e produtos 
realizados no interior das cidades. 
O transporte realizado entre cidades é denominado transporte interurbano. 
Também são utilizados os termos transporte suburbano (entre bairros distantes e a região central das 
grandes cidades), regional (entre cidades de uma região), interestadual (entre estados) e internacional 
(entre países). 
 
 
 
 
 
3 – RACIONALIDADE NO TRÂNSITO 
 
O principal objetivo da Engenharia e das outras ciências no trânsito é fazer com que com que o 
deslocamento de veículos e pedestres seja realizado de maneira racional, isto é, com segurança, 
fluidez e comodidade. 
 
 
3.1 – Segurança 
A segurança está relacionada com os índices de acidentes. A meta é minimizar a frequência de 
ocorrência dos acidentes, principalmente dos mais graves, mas é importante perseguir o ideal de 
eliminar por completo os acidentes. 
 
3.2 – Fluidez 
A fluidez está associada ao deslocamento com velocidades e esperas normais, sem excessiva 
lentidão ou congestionamentos. 
 
3.3 – Comodidade 
A comodidade corresponde à existência de condições de deslocamento com confortos para 
condutores, passageiros e pedestres, isso significa vias revestidas em bom estado de conservação, 
sinalização, geometria, adaptação para portadores de deficiência. 
Três aspectos importantes com relação ao planejamento e projeto do sistema de trânsito são: 
economia, estética e impacto ambiental. 
 
4 - AÇÕES PARA UM TRÂNSITO RACIONAL 
Para que o trânsito de veículos e pedestres seja realizado de maneira racional, isto é, 
apresente segurança, fluidez e comodidade, são necessárias ações em três áreas: Engenharia, 
Educação e Esforço Legal. 
 
4.1 - Engenharia 
A área de engenharia contempla a infraestrutura viária, o sistema de circulação e 
estacionamento, a sinalização, o gerenciamento do trânsito e a gestão da segurança viária. 
 
4.2 – Educação 
A educação no trânsito tem dois objetivos. 
1º - Conscientizar as pessoas da importância do respeito às leis e à sinalização de trânsito 
para evitar acidentes, obter maior fluidez no fluxo e maior comodidade para condutores, passageiros e 
pedestres. 
2º - Segundo, preparar (capacitar) as pessoas para que possam conduzir veículos (carros, 
motocicletas, bicicletas, charretes, etc.), ou se locomover a pé, com segurança e eficiência. 
 
4.3 - Esforço legal 
No âmbito do esforço legal incluem-se a fiscalização e a punição dos infratores. A fiscalização 
corresponde à verificação da obediência das pessoas às leis e regras de trânsito, utilizando agentes 
ou equipamentos automáticos. A punição consiste na aplicação de multas e outras sanções previstas 
nas leis para aqueles que infringem as leis e normas de trânsito. 
 
AULA 2 
 
ESTUDOS DA CAPACIDADE VIÁRIA 
 
1- A capacidade viária é entendida como sendo o máximo fluxode veículos que ela pode acomodar. 
Corresponde a oferta máxima da via e depende das características da via (características 
geométricas da rodovia) e do tráfego (características da corrente de tráfego), durante um período de 
tempo, sob condições prevalecentes de tráfego e da via. A capacidade viária nunca poderá ser 
excedida sem que se modifiquem as condições da via considerada. 
 
2 – CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DOS ASPECTOS DINÂMICOS DO TRÁFEGO 
 
Fluxo de Tráfego – é o número total de veículos que passam em um determinado ponto durante um 
dado intervalo de tempo expresso em anuais, diários e horários que é o mais usual. 
 
Densidade - é definida como o número de veículos que ocupa certa extensão de uma faixa ou trecho 
de uma rodovia, expressa em veículos/km. 
 
Velocidade média de viagem - Como os veículos numa mesma corrente de tráfego têm velocidades 
diferentes, a velocidade do fluxo deve ser caracterizada por um valor médio das velocidades 
individuais (Vi). 
 
Espaçamento - Distância entre veículos sucessivos numa corrente de tráfego, medida normalmente 
de para-choque dianteiro a para-choque dianteiro. 
 
Intervalo headway (h) – O intervalo (H) é definido como o intervalo de tempo que decorre entre a 
passagem dos para-choques dianteiros de veículos sucessivos num mesmo ponto da via. 
 
4 – NÍVEL DE SERVIÇO 
 
A capacidade de tráfego de uma via é o máximo fluxo de veículos que ela pode acomodar. 
Corresponde a oferta máxima da via e depende das características da via e do tráfego. 
As condições de operação quando uma via opera próximo ou no limite da capacidade é bastante 
precária, pois a quantidade elevada de veículos presentes restringe significativamente a velocidade, 
dificulta mudanças de faixas e exige grande concentração dos motoristas. 
O nível de serviço é definido como uma medida qualitativa das condições de operação – conforto e 
conveniência de motoristas, e depende de fatores como: liberdade na escolha da velocidade, finalidade 
para mudar de faixas nas ultrapassagens e saídas e entradas na via e proximidade dos outros veículos. 
 
- Nível A (fluxo livre) EXCELENTE : condição de escoamento livre, acompanhado por baixos volumes e 
altas velocidades. A densidade do tráfego é baixa, com velocidade controlada pelo motorista, dentro dos 
limites de velocidades e condições físicas da via. 
 
- Nível B (fluxo estável) BOM : Fluxo estável, com velocidade de operação a serem restringidas pelas 
condições de tráfego. Os motoristas possuem razoável liberdade de escolha da velocidade e ainda tem 
condições de ultrapassagem. 
 
- Nível C (fluxo estável) REGULAR : Fluxo ainda estável, porém as velocidades e as ultrapassagens já 
são controladas pela alto volume de tráfego. Portanto muito dos motoristas não têm liberdade de escolher 
faixa e velocidade. 
 
- Nível D (próximo do fluxo instável): Próximo à zona de fluxo instável, com velocidades de operações 
toleráveis, mas consideravelmente afetadas pelas condições de operações, cujas flutuações no volume e 
as restrições temporárias podem causar quedas substanciais na velocidade de operação. 
 
- Nível E (fluxo instável): concentração de veículos extremamente alta. Nenhuma liberdade na escolha da 
velocidade e as manobras para mudanças de faixas somente são possíveis se forçadas. 
 
-Nível F (fluxo forçado): concentração altíssima com velocidades bastante reduzidas e frequentes 
paradas de longa duração. Manobras para mudança de faixas somente são possíveis se forçadas e 
contando com a colaboração de outro motorista. 
 
 
AULA 3 
 
CONCEITOS BÁSICOS DE OPERAÇÕES SEMAFORIZADAS 
 
1- INTRODUÇÃO 
 
Os semáforos são dispositivos utilizados com o objetivo de ordenar o tráfego 
 
Quando um semáforo é instalado indevidamente ocasiona: espera desnecessária, impaciência, custo 
social, estímulo ao desrespeito, descrédito do semáforo e pedestres expostos a avanços imprevisto dos 
veículos. 
 
2- CONTROLE DO TRÁFEGO DE VEÍCULOS NAS INTERSEÇÕES 
 
Diversas formas de controle do tráfego de veículos e pedestres são empregados nos cruzamentos viários, 
associadas a diferentes tipos de Sinalização. O objetivo é fazer com que o trânsito passe pelo local com 
segurança, fluidez e comodidade. 
 
2.1 Cruzamento sem sinalização: Terá preferência de passagem: a) no caso de apenas um fluxo ser 
proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por ela; b) no caso de rotatória, aquele que estiver 
circulando por ela; c) nos demais casos, o que vier pela direita do Condutor. 
 
2.2 Cruzamento com sinal de parada obrigatória ou de a preferência: Esse tipo de 
operação/sinalização é empregado em cruzamentos com volumes médios de tráfego. 
 
2.3 Cruzamento com semáforo: Esse tipo de operação (sinalização) é normalmente empregado em 
cruzamentos com altos volumes de tráfego. 
 
2.4 Rotatórias: Rotatórias são dispositivos viários típicos de ordenamento e canalização do tráfego em 
interseções. 
 
2.5 Retornos: São dispositivos viários que permitem aos veículos que desejarem mudar em 180º o 
sentido do seu movimento, ou seja, inverter o sentido de percurso. Usualmente operam com parada 
obrigatória para os veículos que estão na alça de retorno. 
 
2.6 Cruzamento em Desnível: Quando os volumes de tráfego de vias que se cruzam são muito altos, a 
solução é construir um viaduto para que os fluxos ocorram em níveis diferentes. 
 
 
3- DIMENSIONAMENTO SEMAFÓRICO 
 
O bom desempenho do tráfego, em termos de fluidez e segurança, está diretamente relacionado com a 
regulagem dos semáforos existentes no sistema viário. 
Para o entendimento deste conceito é necessário abordamos alguns conceitos básicos referente à 
semaforização: 
Semáforo: dispositivo de controle de tráfego que através de indicações luminosas transmitidas para 
motoristas e pedestres, altera o direito de passagem de motoristas e/ou pedestres. 
Grupo semafórico: conjunto de semáforos de uma interseção que apresentam a mesma informação 
luminosa p/ determinado movimento. Em geral os grupos semafóricos são denominados como “Gn” (G1, 
G2, G3, etc.) 
Controlador: equipamento que atua diretamente nos semáforos, responsável pela sequência de cores ao 
longo do tempo. 
Estágio: situação dos semáforos de uma interseção durante um período que dá direito de passagem a 
uma ou mais correntes de tráfego e no qual não há mudança de cores. 
Fase: sequência de cores verde, amarelo, vermelho, aplicada a uma ou mais correntes de tráfego. 
Ciclo: sequência completa de operação da sinalização, durante a qual, todos os estágios existentes na 
interseção devem ser atendidos pelo menos uma vez. 
Aproximação: trecho da via que converge p/ a interseção. 
Entreverdes: período de tempo compreendido entre o fim do verde de um estágio e o início do verde do 
estágio seguinte; 
Diagrama de Estágios: é a representação esquemática da sequência de movimentos permitidos e 
proibidos para cada intervalo do ciclo. 
Diagrama de Tempos (Barras): representação em escala da sequência de cores para as diversas fases 
de um ciclo.

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