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1 – A HIDROPSIA FETAL É uma doença rara em que ocorre acúmulo de líquidos em diversas partes do corpo do bebê durante a sua gestação, como nos pulmões, no coração e no abdômen. Esta doença é muito grave sendo de difícil tratamento e pode levar à morte do bebê ainda no início da vida ou a um aborto espontâneo. A Hidropsia pode ser muitas vezes, o resultado de uma anemia no feto em desenvolvimento. Desta forma, com a anemia, o coração do feto é forçado a bombear o sangue mais rápido que o normal, faltando sangue para os outros tecidos em desenvolvimento 2 SINAIS E SINTOMAS Problemas no feto: alterações no coração/pulmões Alterações genéticas: síndrome de Edwards, síndrome de Down, de Turner ou alfatalassemia. Infecções: citomegalovírus, rubéola, herpes, sífilis, toxoplasmose e parvovírus B-19; Problemas na mãe: pré-eclâmpsia, diabetes, anemia grave, falta de proteínas. 3 – Diagnóstico O diagnóstico da Hidropsia fetal pode ser realizado de exames simples e rotineiros, como o ultrassom. O Pré-natal também é uma forma muito eficiente para fazer um diagnóstico preciso, permitindo, além do ultrassom, uma identificação precoce da doença. Normalmente, no caso do ultrassom, é indicado a partir do final do primeiro trimestre da gestação. O exame permite mostrar o inchaço na placenta, em diversas regiões do corpo do bebê e o excesso de líquido amniótico. 4 – Tratamento Quando a Hidropsia fetal é descoberta, durante a gestação, o médico obstetra pode solicitar o uso de medicamentos que aceleram o desenvolvimento do bebê ou o uso de corticoides ou até pode recomendar uma cirurgia no feto, ainda dentro do útero, para corrigir problemas nos pulmões ou no coração, no caso se estes órgãos foram lesionados. Os bebês que sobreviverem a Hidropsia fetal devem ser tratados com rapidez, ou seja, logo após o seu nascimento. 5 - PREVENÇÃO hidropsia fetal pode ser de causas não imunes ou pode ser imune, que é quando a mãe tem um tipo sanguíneo negativo, como A-, e o feto em tipo sanguíneo positivo, como B+. Essa diferença provoca problemas entre a mãe e o filho e deve ser tratada desde o início para não ter complicações. 6 - CUIDADOS DA ENFERMAGEM Importante aos cuidados do recém-nascido na UTI neonatal. Se deverá ou não haver necessidade de esvaziamento torácico e/ou abdominal, se houver dificuldades de reanimação na sala de parto. Preciso cuidado na paracentese já que é comum a presença de hepatomegalia. Muitos casos têm pulmão hipoplásico, desenvolvem DMH e hipertensão pulmonar persistente. A ventilação mecânica é quase sempre agressiva, e os cuidados decorrentes, mais atentos. 7 -COMPLICAÇÕES A situação fica mais grave ainda quando o líquido está presente no cérebro do feto, podendo levar ao mau desenvolvimento do sistema e de todos os órgãos. Podemos dizer também que a Hidropsia fetal pode atingir apenas uma parte do corpo, como por exemplo, os pulmões e neste caso ocorre somente complicações respiratórias. DISCENTES: ERLANDI ROCHA LEAL MARIA ERENILDA PRESTES BARROS MARLINDA MATOS DOS SANTOS Referencias TUCURUÍ – PA 2017 HIDROPSIA FETAL CONCEITUAÇÃO DA HIDROPSIA FETAL SINAIS E SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO PREVENCÃO CUIDADOS TUCURUÍ - PA 08 De Novembro de 2017
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