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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE GRAJAÚ – CESGRA
CURSO DE ENFERMAGEM
EDUCAÇAO E SAÚDE
Período Letivo 2017.2 
GRAJAÚ
2017
JOSÉ AIRTON GOMES;
LARISSA NASCIMENTO;
LEANDRO CHAVES;
MARTHA CAVALCANTE;
RICHARD AMORIM;
SIRO ARAÚJO.
EDUCAÇÃO E SAÚDE: UMA SOLUÇÃO OU UM DESAFIO? 
Período Letivo 2017.2
Trabalho entregue à disciplina de Educação e Saúde ministrada pela Prof. Kelvya Fernanda, tendo com requisito a obtenção de notas.
GRAJAÚ
2017
SUMÁRIO
RESUMO .......................................................................................................... 04
ABSTRACT ...................................................................................................... 04
INTRODUÇÃO ................................................................................................ 05
OBJETIVO .......................................................................................................06
METODOLOGIA ............................................................................................06
RESULTADOS E DISCUSSÕES ...........................................................06 a 11
CONSIDERAÕES FINAIS ........................................................................... 12
REFERÊNCIAS ........................................................................................12,13
EDUCAÇÃO E SAÚDE: UMA SOLUÇÃO OU UM DESAFIO?
RESUMO Entende-se por educação em saúde quaisquer combinações de experiências de aprendizagem delineadas com vistas a facilitar ações voluntárias conducentes à saúde. Ao se fazer um exame crítico abrangente da Educação em Saúde, durante as últimas décadas detecta-se um desenvolvimento surpreendente e uma reorientação crescente das reflexões teóricas e metodológicas neste campo de estudo. Ressalta-se aí a contribuição dos estudos de Antropologia da Saúde e das Ciências Sociais contemporâneos. O presente estudo tem como objetivo comparar experiências exitosas em Educação em Saúde, tendo como bases de referencial teórico SCIELO, BIREME, LILACS. Trata-se de um estudo qualitativo onde serão analisadas experiências de profissionais da Educação e da Saúde para promover o bem estar físico e/ou mental de indivíduos tanto dentro da escola como dentro da sociedade. Observa-se que essas reflexões não vêm sendo traduzidas em intervenções educativas concretas, uma vez que as últimas não se desenvolvem no mesmo ritmo e continuam utilizando métodos e estratégias diferentes, acarretando, em decorrência, um profundo diferencial entre a teoria e a prática. 
ABSTRACT
Health education is understood to be any combination of learning experiences designed to facilitate voluntary actions conducive to health. When conducting a comprehensive critical examination of Health Education, during the last decades we detect a surprising development and a reorientation of the theoretical and methodological reflections in this field of study. The contribution of contemporary Anthropology of Health and Social Sciences studies is emphasized. The present study aims to compare successful experiences in Health Education, based on theoretical references SCIELO, BIREME, LILACS. It is a qualitative study where the experiences of professionals of Education and Health will be analyzed to promote the physical and / or mental well-being of individuals both within the school and within the society. It is observed that these reflections are not translated into concrete educational interventions, since the latter do not develop at the same pace and continue to use different methods and strategies, resulting in a profound difference between theory and practice.
INTRODUÇÃO
Entende-se por educação em saúde quaisquer combinações de experiências de aprendizagem delineadas com vistas a facilitar ações voluntárias conducentes à saúde. A palavra “combinação” enfatiza a importância de combinar múltiplos determinantes do comportamento humano com múltiplas experiências de aprendizagem e de intervenções educativas. Educação e Saúde são dimensões da vida humana, normalmente separadas, mais que precisam permanecer sempre juntas. Saúde é “qualidade de vida”, qualidade que depende não apenas de questões biológicas, mas também do estilo de vida que se leva e das condições sociais, históricas, econômicas e ambientais em que vivemos, portanto, saúde encontra-se vinculada aos direitos humanos, ao direito ao trabalho, à moradia, à educação, à alimentação e ao lazer. A escola é um espaço onde se constituem os cidadãos desses direitos, por meio de práticas realizadas por sujeitos sociais, críticos e criativos, capazes de construir conhecimentos, relações e ações que fortalecem a participação das pessoas na busca de vidas mais saudáveis. (CANDEIAS, 2013)
Ao se fazer um exame crítico abrangente da Educação em Saúde, durante as últimas décadas detecta-se um desenvolvimento surpreendente e uma reorientação crescente das reflexões teóricas e metodológicas neste campo de estudo. Ressalta-se aí a contribuição dos estudos de Antropologia da Saúde e das Ciências Sociais contemporâneos. Desconsidera-se que no processo educativo lida-se com histórias de vida, um conjunto de crenças e valores, a própria subjetividade do sujeito que requer soluções sustentadas sócio culturalmente. As soluções provenientes do exterior muitas vezes são incorporadas pelos “sujeitos” que passam a defender os interesses dominantes, como mais medicalização, convênios de saúde, construindo uma nova subordinação. Nesse sentido cabe às pessoas, informadas sobre os riscos de adoecimento, a responsabilidade de adotar um novo estilo de vida mais saudável. (GAZZINELLI et al, 2005)
Portanto, as práticas educativas devem permitir aos indivíduos, a oportunidade de conhecer e reconhecer a obtenção de destreza para a tomada de decisões, na busca de uma melhor qualidade de vida. (BARBOSA et al, 2010)
OBJETIVO
O presente estudo tem como objetivo comparar experiências exitosas em Educação em Saúde, tendo como bases de referencial teórico SCIELO, BIREME, LILACS.
METODOLOGIA
Uma revisão dos documentos do Ministério da Saúde de 1980 até 1992 mostra de forma clara, uma mudança no discurso oficial da Educação em Saúde, de uma perspectiva tradicional baseada na imposição de modelos para uma abordagem voltada para a participação comunitária. No documento Ação Educativa nos Serviços Básicos de Saúde (Ministério da Saúde; 1981) é notória a forte influência do seu pensamento e de sua teoria de educação libertadora (VAITSMAN, 2012).
Trata-se de um estudo qualitativo onde serão analisadas experiências de profissionais da Educação e da Saúde para promover o bem estar físico e/ou mental de indivíduos tanto dentro da escola como dentro da sociedade. Foi realizada uma pesquisa onde foram analisadas e comparadas 30 (trinta) experiências exitosas e não exitosas para que fosse elaborado um quadro sistemático comparando 05 (cinco) experiências de caráter exitoso na área de Educação e Saúde.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram analisadas varias experiências em educação e saúde (Quadro 1,2,3,4 e 5), onde são expostas ações educativas relatadas por profissionais de UBS ‘s e escolas para conscientizar e/ou melhorar a qualidade de vida de algumas pessoas de diferentes faixas etárias;
“A realização dos encontros educativos na escola foi possibilitada pela inserção do projeto de ensino, pesquisa e extensão intitulado “AIDS: educação e prevenção” promovida pelo Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará-UFC, do qual os pesquisadores são componentes, no contexto das atividades empreendidas na instituição e pela contribuição dada pelo coordenador da escola, que inseriu a atividade de que se trata no cronograma das aulas dos alunos. A importância do processo educativo constituído por momentos dialógicos vincula-seà possibilidade de facilitar o fenômeno de aquisição e aperfeiçoamento de conhecimentos e consequentes reflexões sobre a sua condição de ser vulnerável a infecções por DST/HIV com o envolvimento em relações sexuais desprotegidas.” (BARBOSA et al,2010)
Quadro 01 – Esboço dos resultados obtidos no artigo: Jogo educativo como estratégia de educação em saúde para adolescentes na prevenção às DST/AIDS
	TÍTULO
	AUTOR/ ANO
	FONTE
	OBJETIVO
	METODOS
	RESULTADOS
	Jogo educativo como estratégia de educação em saúde para adolescentes na prevenção às DST/AIDS
	Barbosa et al.,
2010
	Revista Eletrônica de Enfermagem
	Objetiva relatar o uso de jogos educativos como estratégia de educação em saúde para adolescentes.
	Para as atividades educativas, foi utilizado um jogo do estilo dominó, que contém 30 peças com perguntas e respostas.
	Corroborando com os achados de outro estudo realizado com tecnologias educativas no contexto escolar, o uso destas tecnologias foi primordial no desenvolvimento do processo educativo proposto, visto que tenta superar o modelo tradicional ao estimular a discussão entre os adolescentes sobre a temática.
“A primeira experiência comunitária descrita na literatura foi o programa Community Syndrome of Hypertension, Atherosclerosis and Diabetes (CHAD) desenvolvido como um projeto demonstrativo de cuidado primário em saúde orientado para a comunidade em Israel, iniciado em 1971. Tinha como principais objetivos: modificar as frequências de hipertensão arterial, de hipercolesterolemia e de sobrepeso na comunidade; identificar e tratar os indivíduos hipertensos, diabéticos, hipercolestrolêmicos e obesos; e modificar comportamentos comunitários relacionados à dieta, ao exercício físico e ao uso de tabaco. O programa Franklin Cardiovascular Health, iniciado em 1974 em Franklin, Maine (EUA), teve a participação de 23 comunidades. O objetivo do programa foi reduzir o risco cardiovascular por meio da manutenção de valores adequados de PA, colesterol e diminuição do tabagismo. O programa integrou a saúde pública e os serviços de saúde e as estratégias incluíram “screenings” populacionais, aconselhamento e participação comunitária. Pesquisas afirmam que a taxa de mortalidade em Franklin foi significativamente menor que o restante de Maine - 10% para mortalidade total e 17% para mortalidade por DCV.” (RIBEIRO, 2014)
Quadro 02 – Esboço dos resultados obtidos no artigo: A Promoção da Saúde e a Prevenção Integrada dos Fatores de Risco para Doenças Cardiovasculares.
	TÍTULO
	AUTOR/ ANO
	FONTE
	OBJETIVO
	METODOS
	RESULTADOS
	A Promoção da Saúde e a Prevenção Integrada dos Fatores de Risco para Doenças Cardiovasculares.
	Ribeiro et al.,
2014
	Departamento de Nutrição e Saúde
	Descrever experiências de diferentes países no combate às doenças cardiovasculares voltadas à comunidade através da promoção da saúde e da prevenção primária dos fatores de risco; e identificar no Brasil as ações de vigilância dos fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis, ressaltando-se os desafios estratégicos impostos ao Programa de Saúde da Família no enfrentamento das doenças cardiovasculares.
	Os dados foram obtidos através de busca nas principais bases de dados em saúde: Biblioteca Virtual e Editora do Ministério da Saúde; nas fontes de informação Ciências da Saúde em Geral - Lilacs, Medline, Scielo,
Science Direct. Foram consultados ainda sites de órgãos oficiais internacionais: Organização Pan
Americana de Saúde (OPAS) e Organização Mundial de Saúde (OMS).
	Revisão realizada por Gazeano et al.30 sobre o custo-efetividade dos programas de intervenção comunitária sobre DCNT concluiu que, apesar das pequenas reduções nos fatores de risco, tanto em países desenvolvidos quanto em países em desenvolvimento, elas são significativas na diminuição do risco-cardiovascular e poderiam ser custo-efetivas em países de baixa e média renda.
“A importância da educação alimentar e nutricional nos campos da saúde, alimentação e nutrição, bem como o seu percurso histórico, têm sido discutida por diferentes autores. Santos destaca que seu papel nos anos 1990 e 2000, em particular, esteve mais vinculado à produção de informações que serviam como subsídios para auxiliar a tomada de decisões dos indivíduos que outrora foram culpabilizados pela sua ignorância, sendo posteriormente vítimas da organização social capitalista, e que se tornaram agora providos de direitos e convocados a ampliar o seu poder de escolha e decisão. Destaca ainda que a crescente importância da educação alimentar e nutricional no contexto da promoção da saúde e da alimentação saudável, vista como uma estratégia fundamental para enfrentar os novos desafios nos campos da saúde, alimentação e nutrição. Entretanto, enfatiza que há poucas referências sobre o arcabouço teórico, metodológico e operacional, tanto na literatura acadêmica como nos documentos de referência que norteiam as políticas públicas no campo. Ou seja, paradoxalmente, a “educação alimentar e nutricional está em todos os lugares e, ao mesmo tempo, em lugar nenhum”.(SANTOS, 2010)
Quadro 03 – Esboço dos resultados obtidos no artigo: O fazer educação alimentar e nutricional: algumas contribuições para reflexão.
	TÍTULO
	AUTOR/ ANO
	FONTE
	OBJETIVO
	METODOS
	RESULTADOS
	O fazer educação alimentar e nutricional: algumas contribuições para reflexão.
	Santos,
2010
	Departamento das Ciências da Nutrição
	Destaca ainda que a crescente importância da educação alimentar e nutricional no contexto da promoção da saúde e da alimentação saudável, vista como uma estratégia fundamental para enfrentar os novos desafios nos campos da saúde, alimentação e nutrição.
	Partiu da análise da formulação da Política Nacional de Alimentação e Nutrição, do Sistema Nacional de Segurança Alimentar, da Estratégia Fome Zero, assim como da Estratégia Global para a Promoção da Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde. 
	Nota-se, deste modo, o uso de um conjunto de técnicas que procuram “facilitar” a compreensão destas condutas sem necessariamente modificar o modelo baseado na transmissão. Ainda neste aspecto, observou-se no âmbito central a recorrência da formulação de material educativo.
 “Ao longo deste trabalho faremos um relato da atividade de Educação em Saúde desenvolvida durante as aulas teórico-práticas da disciplina de Enfermagem na Atenção à Saúde do Adulto e do Idoso I da Universidade Federal da Paraíba, na Unidade de Saúde da Família (USF) denominada Ipiranga, localizada no bairro Valentina, cidade de João Pessoa-PB. Para as atividades na USF a turma foi dividida e o nosso grupo foi composto por sete alunos da referida disciplina. Realizamos uma visita a algumas ruas do território, acompanhados por uma Agente Comunitária de Saúde (ACS) e, durante esta atividade, observamos uma grande quantidade de lixo jogada pelas ruas, tornando o território um local propício para a proliferação do mosquito Aedes aegypti que é o vetor responsável pela transmissão da Dengue. Outra questão que foi levantada após a observação citada anteriormente está relacionada aos cuidados dentro das casas dos moradores daquele bairro para evitar e combater a Dengue. A partir da informação que nos foi passada pela ACS, onde disse que “nem todas as pessoas se preocupavam com a questão da Dengue, o que acaba prejudicando a ação daqueles que fazem a sua parte”. Diante do exposto percebeu-se a necessidade de um diálogo com a população sobre o assunto, principalmente, por estarmos adentrando o período sazonal da dengue em nossa região.”(DIAS ET AL, 2010)
Quadro 04 – Esboço dos resultados obtidos no artigo: Atividade De Educação Em Saúde: Relato De Experiência.
	TÍTULO
	AUTOR/ ANO
	FONTE
	OBJETIVO
	METODOS
	RESULTADOS
	
 Atividade De Educação Em Saúde: Relato De Experiência
	Dias et al.,
2010
	Programa Nacional de Controle da Dengue.
	 Diante da necessidade de abordarmos assuntos relacionados à prevenção e combate da Dengue planejamos uma atividade coletiva,onde todos os membros do grupo participaram, sendo esta uma ação dinâmica, baseada em ilustrações, interação entre a população e o nosso grupo, além do diálogo informativo.
	Este estudo trata-se de um relato de experiência da atividade de educação em saúde realizada no dia 17 de novembro de 2011.
	A percepção que tivemos foi a de que as ações educativas têm que adaptar-se à rotina da unidade, que não se pode exigir que as pessoas se encaixem às nossas propostas, mas sim, a proposta deve ser adaptada para atender a necessidade da população, principalmente pelo fato de que os usuários da USF ficam atentos e preocupados com a sua vez de serem atendidos, e nós, não podemos atrapalhar este momento. 
“Para discutir a educação em saúde, é necessário antes estabelecer um vocabulário básico. “Estes termos básicos incluem “delinear”, “facilitar”, “voluntariedade”, “ação”, “promoção”, “combinação” e” ambiente”. “Delinear” é uma palavra usada para distinguir o processo de educação de saúde de quaisquer outros processos que contenham experiências acidentais de aprendizagem; “facilitar” significa oferecer a oportunidade da reflexão, por meio da educação em saúde, de melhores hábitos de vida; “voluntariedade” significa sem coerção e com plena compreensão e aceitação dos objetivos educativos implícitos e explícitos nas ações desenvolvidas e recomendadas; “ação” diz respeito a medidas comportamentais adotadas por uma pessoa, grupo, comunidade, para alcançar um feito intencional sobre a própria saúde; “promoção” é a combinação de apoios educacionais e ambientais que visam a atingir ações e condições de vida conducentes à saúde; “combinação” refere-se à necessidade de mesclar os múltiplos determinantes da saúde (fatores genéticos, ambiente, serviços de saúde e estilo de vida) com múltiplas intervenções ou fontes de apoio; “ambiente” refere- se a circunstancias sociais, politicas, econômicas, organizacionais e reguladoras, relacionadas ao comportamento humano, assim como a todas as politicas de ação mais diretamente relacionadas ao comportamento humano, assim como a todas as politicas de ação mais diretamente relacionadas à saúde.”(JUNQUEIRA et al,.2010)
Quadro 05 – Esboço dos resultados obtidos no artigo: A Educação Que Produz Saúde: Relato De Uma Experiência
	TÍTULO
	AUTOR/ ANO
	FONTE
	OBJETIVO
	METODOS
	RESULTADOS
	A Educação Que Produz Saúde: Relato De Uma Experiência
	Junqueira et al.,
2010
	Revista Em Extensão
	 O trabalho objetivou integrar esforços no sentido de promover a qualidade de vida dessas crianças, por meio da prevenção e da promoção da saúde.
	Neste trabalho as atividades são descritas detalhadamente e analisadas com base em referenciais teóricos.
	Podemos observar que algumas crianças já possuíam noções básicas relacionadas ao conceito de saúde, outras ainda apresentam dúvidas a respeito da saúde e de seus determinantes. Pudemos perceber, também, que algumas crianças eram mais participativas do que outra, o que facilitava tanto a interação dos graduandos quanto a abordagem dos temas propostos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A enfermagem é uma ciência que tem como objetivo o cuidado do ser humano, seja individualmente ou em comunidade, pois promover saúde é importante para a qualidade de vida das pessoas.
Portanto, cabe às pessoas, informadas sobre os riscos de adoecimento, a responsabilidade de adotar um novo estilo de vida mais saudável. Desconsidera-se que no processo educativo lida-se com histórias de vida, um conjunto de crenças e valores, a própria subjetividade do sujeito que requer soluções sustentadas sócio-culturalmente. 
Observa-se que essas reflexões não vêm sendo traduzidas em intervenções educativas concretas, uma vez que as últimas não se desenvolvem no mesmo ritmo e continuam utilizando métodos e estratégias diferentes, acarretando, em decorrência, um profundo diferencial entre a teoria e a prática. Neste sentido, cabe notar a evolução dos referenciais teóricos postos à disposição de educadores e outros pesquisadores, embora o mesmo não possa ser dito da transferência destes elementos para a prática concreta.
REFERÊNCIAS
Alves PC, Rabelo MC. Repensando os estudos sobre representações e práticas em saúde/doença. In: Alves PC, Rabelo MC, organizadores. Antropologia da saúde: traçando identidades e explorando fronteiras. Rio de Janeiro: Relume Dumará; 2014.
BARBOSA, Stella Maia et al. Jogo educativo como estratégia de educação em saúde para adolescentes na prevenção às DST/AIDS. Revista Eletrônica de Enfermagem, Goiânia, v. 12, n. 2, jul. 2010. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/fen/article/view/6710/6951.
CANDEIAS, N. M. F. Conceitos de educação e de promoção em saúde: mudanças individuais e mudanças organizacionais. Revista Saúde Pública, São Paulo, v. 31, n. 2, 2013.
DIAS, Dayse Caetano Bezerra et al. Atividade De Educação Em Saúde: Relato De Experiência. Programa Nacional de Controle da Dengue. 2010. Disponível em: https://search.scielo.org
 
GAZZINELLI, Maria Flávia. Educação em saúde: conhecimentos, representações sociais e experiências da doença. 2005. Disponível em: https://search.scielo.org
JUNQUEIRA, Marcelle Aparecida Barros et al. A Educação Que Produz Saúde: Relato De Uma Experiência. Revista em extensão. Uberlândia, v. 10, n. 2, 2010. Disponível em: https://search.scielo.org
RIBEIRO, Amanda Gomes. A Promoção da Saúde e a Prevenção Integrada dos Fatores de Risco para Doenças Cardiovasculares. 2014. Disponível em: https://search.scielo.org
SANTOS, Ligia Amparo da Silva. O fazer educação alimentar e nutricional: algumas contribuições para reflexão. Departamento das Ciências da Nutrição. 2010. Disponível em: https://search.scielo.org
Vaitsman G. Saúde, cultura e necessidades. In: Fleury S, organizador. Saúde coletiva? Questionando a onipotência do social. Rio de Janeiro: Relume- Dumará; 2012.

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