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Avaliação do Quadril, Cintura Pélvica e Articulação Sacroiliaca INTRODUÇÃO • Maior e mais estável - estabilidade máxima pela inserção profunda da cabeça do fêmur no acetábulo • Lesão perceptível durante a marcha. REVISÃO ANATÔMICA CONSIDERAÇÕES BIOMECÂNICAS Cintura Pélvica Ossos do quadril femur pubis ilio isquio sacro Musc. ILÍACO LOC. Ao longo da face lateral do músculo psoas maior na pelve I.P. Crista ilíaca, fossa ilíaca, asa do sacro e ligamentos sacroilíacos anteriores I.D. Seu tendão se une ao psoas e se inserem abaixo do trocânter menor do fêmur Musc ILÍACO ART. Coxo-femoral AÇÃO flexão e rotação lateral da coxa, músculos posturais antigravitacionais, fletem tronco INERV. n. femoral Musc. PSOAS MAIOR LOC. Cavidade abdominal até a coxa, atrás dos órgãos internos, profundamente ao lig inguinal I.P. Faces laterais da última vértebra torácica (T12) a L5 e discos intervertebrais entre elas I.D. Trocânter menor do fêmur Musc. PSOAS MAIOR T.M. Longo, espesso, potente ART. coxofemoral AÇÃO flexão da coxa e estabilização da articulação do quadril, músculos posturais antigravitacionais INERV. Ramos ventrais dos n. lombares Quadril MUSC. GLÚTEO MÁXIMO LOC. : coxim por cima da tuberosidade isquiática, sua borda inferior situa-se logo acima da prega glútea I.P. : face externa da asa do ílio, crista ilíaca posterior, ligamento sacrotuberal, face dorsal do sacro e cóccix I.D. : trato iliotibial inserido no côndilo lateral da tíbia, e algumas fibras na tuberosidade glútea do fêmur MUSC. GLÚTEO MÁXIMO ART. coxofemoral AÇÃO : extensão da coxa e auxilia na rotação lateral e adução, estabiliza a coxa e auxilia na extensão do tronco apartir de sua posição fletida INERV. n. glúteo inferior MUSC. GLÚTEO MÉDIO LOC. látero-posterior da pelve, face externa do ílio, profundamente ao máximo I.P. face externa do ilio entre as linhas glúteas anterior e posterior I.D. face lateral do trocânter maior do fêmur MUSC. GLÚTEO MÉDIO ART. coxofemoral AÇÃO abdução coxa, rotação medial da coxa e estabiliza a pelve Mín: abdução coxa, rotação lateral da coxa e estabiliza a pelve INERV. n. glúteo superior Musc. GLÚTEO MÍNIMO LOC. lateral da pelve, profundamente ao médio I.P.. face externa do ílio entre as linhas glúteas anterior e inferior I.D.. face anterior do trocânter maior do fêmur Musc. GLÚTEO MÍNIMO T.M. em leque, triangular, pequeno ART. coxofemoral AÇÃO. Abdução da coxa, rotação medial da coxa e estabiliza a pelve. INERV. n. glúteo superior Quadril MUSC. TENSOR DA FÁSCIA LATA LOC. Face lateral da coxa, r. superior lateral coxa (entre sartório e reto femural) I.P. Espinha ilíaca antero- superior, parte anterior do lábio externo da crista ilíaca I.D. Trato iliotibial que se fixa ao côndilo lateral da tíbia Musc. TENSOR DA FÁSCIA LATA ART. coxofemoral AÇÃO Abduz, roda medialmente e flete a coxa, tensiona o trato ílio tibial possibilitando o glúteo máximo manter a art joelho estendida, estabiliza o tronco sobre a coxa INERV. n. glúteo superior Quadril Musc. PIRIFORME LOC. Parcialmente na parede posterior da pelve e parcialmente atrás da art do quadril I.P. Face anterior do sacro e ligamento sacrotuberal I.D. Borda superior do trocanter maior do fêmur Musc. PIRIFORME T.M. Estreito, ponto de referência da região glútea ART. Quadril AÇÃO Roda lateralmente a coxa e abduz a coxa fletida, estabilizam a cabeça do fêmur no acetábulo INERV. Ramos dos ramos ventrais de S1 e S2 Piriforme e nervo ciático Musc. OBTURADOR EXTERNO LOC. Profundo, na parte supero- medial da coxa. Seu tendão cruza a parte posterior do colo do fêmur I.P.. Bordas do forame obturador e membrana obturatória I.D.. Fossa trocantérica do fêmur Musc. OBTURADOR EXTERNO T.M. Plano, pequeno , em forma de leque ART. coxofemoral AÇÃO : Roda a coxa lateralmente, adução da coxa, estabiliza a cabeça do fêmur no acetábulo INERV. n. obturatório Musc. OBTURADOR INTERNO LOC. parcialmente localizado na pelve onde recobre a maior parte da parede lateral da pelve I.P.. face pélvica da membrana obturatória e ossos adjacentes I.D.. face medial do trocanter maior do fêmur Musc. OBTURADOR INTERNO ART. coxofemoral AÇÃO Roda lateralmente a coxa e abduz a coxa fletida, estabilizam a cabeça do fêmur no acetábulo INERV. n. do músculo obturador interno Musc. GÊMEOS SUPERIOR E INFERIOR LOC. Abaixo do piriforme, acima do quadrado da coxa I.P. Sup: espinha isquiática Inf: tuberosidade isquiática I.D. Face medial do trocanter maior do fêmur T.M. Porções extrapélvicas, triangulares e estreitas do m. obturadfor interno Musc. GÊMEOS SUPERIOR E INFERIOR ART. coxofemoral AÇÃO Superior e inferior: Roda lateralmente a coxa extendida e abduz a coxa fletida, estabilizam a cabeça do fêmur no acetábulo INERV. Sup: n. do músculo obturador interno Inf: n. do músculo quadrado da coxa (L5, S1) Musc. QUADRADO DA COXA LOC. Abaixo dos m. obturador interno e gêmeos I.P. Borda lateral da tuberosidade isquiática I.D. Tubérculo quadrado na crista intertrocantérica do fêmur e abaixo desta Musc. QUADRADO DA COXA T.M. Retangular curto e plano ART. coxofemoral AÇÃO Roda lateralmente e aduz a coxa e estabiliza a cabeça do fêmur no acetábulo INERV. n. do músculo quadrado da coxa (L5, S1) Quadril • Rotação Lateral do quadril: • Piriforme; • Gêmeo Superior; • Gêmeo Inferior; • Obturador Interno; • Obturador Externo; • Quadrado Femoral. Quadril Músculos do Quadril Tensor da fáscia lata Sartório Reto femoral Vasto Lateral Banda Ileotibial Glúteo Máximo Vista Lateral Vista Lateral Quadril Quadril • Articulações: • Sacroilíaca – osso do sacro e os ilíacos; • Sínfise púbica – entre os ossos púbicos cobertas por cartilagem hialina e separadas por discos de fibrocartilagem; • Articulação do quadril – entre o fêmur e a fossa do acetábulo no ilíaco. Quadril Quadril • Articulação entre a cabeça do fêmur e a fossa acetabular (acetábulo) do osso ilíaco; • Articulação tipo esferoidal (do tipo bola e encaixe); • A cartilagem articular cobre ambas as superfícies articulares. Quadril • Ossos da articulação do quadril (coxofemoral): • Fêmur: principal osso responsável pela sustentação; componente mais fraco – colo do fêmur; • Ilíacos: sofrem rotação para aprimorar o posicionamento da articulação do quadril. Quadril Quadril • Estabilidade na articulação do quadril: • Superfície articular; • Ligamentos volumosos; • Inúmeros músculos. Quadril • Superfície articular: O acetábulo proporciona um encaixe bastante profundo, fazendo com que a articulação do quadril seja mais estável ou menos propensa a luxar. Apresenta um lábio de fibrocartilagem que contribui para a estabilidade. Quadril • Ligamentos: Ligamento redondo Ligamento iliofemoral ou em Y Ligamento pubofemoral Ligamento isquiofemoral Quadril • Ligamento Redondo – sua função principal é levar suprimento vascular à cabeça do fêmur. A tensão desta estrutura nãoocorre até que posições extremas de adução, flexão e rotação externa, ou adução, extensão e rotação interna sejam alcançadas (Kapandji, 1987) Quadril • Ligamento iliofemoral ou em Y – cobre articulação do quadril anteriormente e superiormente. É o ligamento mais resistente do quadril. Na posição em pé, particularmente a faixa inferior do lig. iliofemoral, impede movimento posterior da pelve sobre o fêmur (hiperextensão do quadril). Quadril Quadril • Ligamento pubofemoral – é anterior e inferior a articulação do quadril. Limita o movimento de rotação externa. • Ligamento isquiofemoral – é posterior e inferior a articulação do quadril. Limita o movimento de rotação interna. Quadril Quadril • A abdução do quadril é limitada pela tensão dos ligamentos pubofemoral e isquiofemoral. A adução é limitada pela tensão da porção superior ou iliotrocanteriana do ligamento iliofemoral. • Todos estes ligamentos tornam-se folgados quando o quadril é fletido e se tornam tensos quando o quadril é estendido. Quadril • Movimentos do quadril: • Flexão; • Extensão; • Abdução; • Adução; • Rotação Interna; • Rotação Externa. Quadril • Flexão do quadril: • Iliopsoas (músculos ilíaco e psoas maior); • Retofemoral; • Tensor da Fáscia Lata; • Sartório; • Pectíneo. Vista Posterior Vista Anterior BURSAS DO QUADRIL MÚSCULOS PELVITROCANTÉRICOS MÚSCULOS PELVITROCANTÉRICOS Bursas ▪Trocanteriana ▪Isquiática ▪ileopectinea Glúteo Máximo Bursa trocanteriana Bursa isquiática Bursa ileopectinea K VASCULARIZAÇÃO OSTEOARTROSE LUXAÇÃO CONGÊNITA DE QUADRIL F: verificar se há luxação congênita de quadril Paciente decúbito dorsal – o fisioterapeuta com a mão em cada perna com o polegar e o dedo mínimo envolvendo a articulação do joelho e os outros dedos na articulação coxo femural e faz uma pequena F: verificar se há luxação congênita de quadril Paciente decúbito dorsal – o fisioterapeuta com a mão em cada perna com o polegar e o dedo mínimo envolvendo a articulação do joelho e os outros dedos na articulação coxo femural e faz uma pequena F: verificar se há luxação congênita de quadril Paciente decúbito dorsal – o fisioterapeuta com a mão em cada perna com o polegar e o dedo mínimo envolvendo a articulação do joelho e os outros dedos na articulação coxo femural e faz uma pequena flexão de quadril e joelho abdução de coxa e rotação. PUBALGIA/PUBEÍTE/TENDINITES LESÕES MUSCULARES HÉRNIA INGUINAL ARTROPLASTIA BURSITE TROCANTÉRICA SÍNDROME DO PIRIFORME INSPEÇÃO • Marcha • Movimentação do paciente ao sentar, levantar e despir-se • Cicatrizes, hematomas, sinais de nascença, edema, trofismo, coloração VISTA ANTERIOR - Rotação Interna/Rotação Externa do Quadril VISTA LATERAL - Lordose lombar - Posicionamento da cintura pélvica - Anteversão/Retroversão VISTA POSTERIOR - Simetria da região das Espinha iliaca antero superior e prega glútea ASSIMETRIA DE CRISTA ÍLIACA • Posicionamento ideal • Adequações no posicionamento Ponto de referência: • Espinha ilíaca antero-superior Inserção proximal do sartório • Crista ilíaca Inserção proximal do tensor da fáscia lata • Tubérculo ilíaco Utilizado como enxerto ósseo PALPAÇÃO •Espinha Iliaca antero superior; •Crista iliaca; •Tuberculo Iliaco ( sínfise púbica); •Trocanter Maior; •Espinha iliaca postero superior; •Tuberosidade isquiatica; •Nervo isquiatico; •Musculo piriforme; •Trigono Femural – •Superior - prega inguinal; •Medial – Musculo. Adutor Longo; •Lateral – Musculo Sartorio. PALPAÇÃO • Sínfise Púbica • Tubérculo púbico Inserção do reto abdominal • Trígono femoral Delimitação: ligamento inguinal (superiormente) m. sartório (lateralmente) m. adutor longo (medialmente) Assoalho: porções dos mm. adutor longo; pectíneo e iliopsoas. Estruturas que transpassam: artéria femoral; nervo femoral e veia femoral. PALPAÇÃO PALPAÇÃO INSERÇÃO DO GLÚTEO MÉDIO BURSA TROCANTERIANA PALPAÇÃO GLÚTEO MÉDIO GLÚTEO MÁXIMOADUTOR MAGNO GRÁCIL PALPAÇÃO RETO FEMORAL SARTÓRIO TENSOR DA FÁSCIA LATA VASTO LATERAL VASTO MEDIAL Goniometria Goniometria - Flexão do Quadril com Joelho Extendido Posição ideal: Paciente em decubito dorsal; FULCRO: trocânter maior BRAÇO FIXO: paralelo ao solo ou divã BRAÇO MOVÉL: acompanha o epicôndilo lateral do fêmur Flexão: 0o-130 (140o) Extensão do quadril Posição ideal: Paciente em decubito ventral; Fulcro: trocânter maior Braço fixo: em direção ao tronco; Braço móvel: em direção ao epicôndilo lateral do fêmur. Extensão: 0o- 20o (30o) Abdução de quadril Posição ideal: Paciente em decubito dorsal FULCRO: 5 cm abaixo da espinha ilíaca antero - superior BRAÇO FIXO: acompanha o alinhamento do goniometro BRAÇO MOVÉL: aponta para o centro da patela Abdução: 0o- 45o Adução de quadril Posição ideal: Paciente em decubito dorsal FULCRO: 5 cm abaixo da espinha ilíaca antero - superior BRAÇO FIXO: acompanha o alinhamento do goniometro BRAÇO MOVÉL: aponta para o centro da patela Adução: 0o- 15o Rotação medial do quadril Posição ideal: Paciente sentado com joelhos e quadril fletidos a 90 graus e em posição neutral. FULCRO: centro da patela BRAÇO FIXO: perpendicular ao teto/solo BRAÇO MOVÉL: ponto médio da articulação do tornozelo (entre os maléolos)Rotação externa: 0o-35o (45o) Rotação lateral do quadril FULCRO: centro da patela BRAÇO FIXO: perpendicular ao teto/solo BRAÇO MOVÉL: ponto médio da articulação do tornozelo (entre os maléolos) Rotação interna: 0o-35o (45o) Sinal de Trendelenburg • Finalidade: Avaliar estabilidade do quadril e a capacidade dos abdutores para estabilizarem a pelve. • Execução: Pedir para paciente assumir apoio unipodal. Fazer primeiro do lado saudável. • Interpretação: Se a pelve inclinar para baixo, o teste será positivo para glúteo médio fraco ou quadril instável (luxação). Marcha de Trendelenburg Teste de Ober • Finalidade: Diagnosticar o encurtamento do trato iliotibial. • Execução: Paciente em DL com MI a ser avaliado para cima. Realizar passivamente abdução e extensão de quadril (máximas). Pode ser com o joelho fletido ou estendido. • Interpretação: Se o quadril permanecer abduzido, teste positivo. Se houver dor no trocanter, investigar bursite. TESTES ESPECIAIS - TESTE DE THOMAS FINALIDADE: verificar encurtamento dos m. iliopsoas e reto femoral Paciente em D.D. – Observar a lordose lombar (aumentada quando há encurt. dos flexores do quadril) – Flexionar um dos quadris ao máximo. (para testar reto femoral – joelho fora da maca) +Flexão do quadril – ILIOPSOAS +Extensão do joelho – RETO FEMORAL Teste de Patrick Fabere • Finalidade: Diagnosticar disfunção sacroilíaca ou espasmo do psoas. • Execução: Cruzar uma perna sobre a outra e ir aumentando a abdução lentamente. • Interpretação: Teste positivo se a abdução for pequena permanecendo acima da outra perna, ou dor sacro ilíaca. Manobra de Grava • Finalidade: Diagnosticar Pubeíte (pubalgia) • Execução: Paciente em D.D. Formar um 4, flexão de joelho com rotação externa do quadril; • Pede para o paciente colocar mãos na nuca e levar o tronco. • Estabilizar o joelho. • Interpretação: Dor localizada sínfise púbica = teste positivo - TESTE DE ORTOLANI FINALIDADE: luxação congênita de quadril Decúbito dorsal com o quadril fletidoa 90o. Realizar a abdução, flexão e rotação externa do quadril. + ESTALIDO E LIMITAÇÃO DA ABDUÇÃO Interpretação: Estalido audível ou palpável = teste positivo. TESTES ESPECIAIS - TESTE DE GALLEAZI FINALIDADE: luxação congênita de quadril Criança em DD, joelhos fletidos, quadril fletido a 90º. Com os pés apoiados na maca. Positividade: Um joelho mais alto que o outro indica teste positivo. Observação: para crianças de 3 a 18 meses. Mensuração Real e Aparente • Finalidade: Avaliar se a diferença no comprimento dos MMII é real (óssea) ou somente aparente. • Execução: 1º. Comprimento Real: com fita métrica, mensurar a distância entre a Espinha ilíaca antero superior até o maléolo medial do mesmo lado. • 2º. Comprimento Aparente: medir a partir da cicatriz umbilical ou xifóide até maléolo medial. • Interpretação: Diferenças entre 1 e 1,5 cm é normal em ambas as mensurações, contudo podem causar sintomas. Diferenças maiores do que esta referência na mensuração real, sugerem diferença no comprimento dos membros.
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