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DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA (1)

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DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
Acadêmicos: 
Duana Espanhol
Claudinei Ritter
Tamiris Koch
Vander Caneppelle
https://youtu.be/SMgQtnIir2U 
Introdução
É a etapa final no fornecimento de energia elétrica, a parte do sistema elétrico ligado ao subsistema de transmissão, através do qual é feita a entrega da energia elétrica aos consumidores, tendo início em uma subestação (distribuição primária em média tensão) ou em um posto de transformação (distribuição secundária em baixa tensão). Na prática, é visível através de ramificações de cabos elétricos ao longo das ruas, levando a energia aos consumidores conectados ao sistema elétrico.
Características do Sistema Elétrico Brasileiro 
Predominante hidroelétrico;
Grandes distâncias entre fontes geradoras e centros consumidores;
Vários potenciais de aproveitamento nos mesmos rios;
Regimes hidrológicos e pluviométricos diversos;
Grande potencial hidrelétrico a ser explorado; 
Mapa da Energia Elétrica
Fonte: Núcleo de Estudos Estratégicos de Energia / SPE/MME (2015)
A transmissão é feita em altas tensões (230, 440, 550, 750 kV), enquanto a distribuição é feita em tensões abaixo de 230 kV.
Como Funciona?
Redes de Distribuição de Energia
Redes elétricas primárias: 
Redes de distribuição de média tensão que, além do papel de distribuição, atendem a médias e grandes empresas e indústrias.
Redes elétricas secundárias:
Redes de distribuição de baixa tensão que atendem consumidores residenciais, pequenos estabelecimentos comerciais e iluminação pública.
Redes Primárias
Recebem energia da rede de transmissão;
Rede trifásica de média tensão (MT);
11,9Kv - 13,8Kv - 23Kv
Se estende até ser transformada em rede secundária (transformadores).
Redes Primárias
Grupo A
A1 – Tensão de fornecimento igual ou superior a 230 kV
A2 – Tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV
A3 – Tensão de fornecimento de 69 kV
Redes Primárias
Redes Secundárias
Do transformador MT-BT até o consumidor em BT (127V/220V);
Rede trifásica de BT.
Redes Secundárias
A rede secundária parte do enrolamento secundário do transformador MT-BT e vai até os consumidores do grupo B:
B1 – Residencial
B2 – Rural
B3 – Comercial
B4 – Iluminação pública 
Tipos de Redes de Distribuição
Aérea Convencional: 
É o tipo de rede elétrica mais encontrado no Brasil, onde os condutores são nus (sem isolamento). Por esse motivo, essas redes são mais suscetíveis à ocorrência de defeitos (curto-circuitos), principalmente quando há contato de galhos de árvores com os condutores elétricos.
Tipos de Redes de Distribuição
Aérea Compacta: 
Surgidas no Brasil na década de 90, são muito mais protegidas que as redes convencionais, não somente porque os condutores tem uma camada de isolamento, mas porque a rede em si ocupa bem menos espaço, resultando em menor número de perturbações.
Tipos de Redes de Distribuição
Aérea Isolada: 
Esse tipo de rede é mais protegida, pois os condutores são encapados com isolamento suficiente para serem trançados. Geralmente mais cara, essa rede é utilizada em condições especiais.
Tipos de Redes de Distribuição
Subterrânea: 
A rede subterrânea é a que proporciona maior nível de confiabilidade e também melhor resultado estético, já que fica enterrada. são muito mais caras que as demais, sendo comuns apenas em regiões muito densas ou onde há restrições para instalação das redes aéreas.
Isoladores
Os isoladores são elementos sólidos dotados de propriedades mecânicas capazes de suportar os esforços produzidos pelos condutores. 
Eletricamente, exercem a função de isolar os condutores, submetidos a uma diferença de potencial em relação à terra (estrutura do suporte) ou em relação a um outro condutor de fase. De maneira geral classificam-se em duas categorias: apoio e de suspensão.
Isoladores de Apoio
 São aqueles nos quais se apóiam os condutores, no caso de redes de distribuição, os condutores são fixados aos isoladores através de laços pré-formados, de 
 forma a permitir um pequeno deslocamento 
 devido ao trabalho durante o ciclo de carga.
Isolador Roldana
É utilizado predominantemente nas redes de distribuição urbana e rural secundária (220 ou 380 V). 
Podem ser encontrados tanto em porcelana vitrificada, como em vidro recozido. 
Isolador de Pino
 É utilizado geralmente em redes de distribuição urbana e rural, primárias, até tensões de distribuição de 34,5 KV. Podem ser fabricados em porcelana vitrificada ou vidro temperado. 
Isoladores de Suspensão
 São aqueles, quando fixados à estrutura, permitem o livre deslocamento em relação à vertical, através da rotação do seu dispositivo de fixação. A fabricação dos isoladores, ainda, está restrita a utilização de três matérias básicas: 
-Cerâmica (porcelana marrom vitrificada) 
-Vidro (temperado ou recozido) 
-Fibra (epóxi, fibra de vidro ou resinas) 
Isolador de Disco
São utilizados em redes de distribuição urbana e rural primária, em estruturas de ancoragem e amarração. 
Podem ser construídos tanto em porcelana vitrificada, como em vidro temperado. 
Isolador Tipo Castanha
É utilizado para separar mecanicamente o circuito secundário (BT) ou ainda para isolar o cabo do estai. Normalmente é fabricado em porcelana vitrificada. 
Além do tipo, o isolador deve ser definido pela sua classe de isolação, por suas características mecânicas, geométricas e ensaios padronizados. 
Reguladores de Tensão
O regulador de tensão é um equipamento destinado a manter um determinado nível de tensão em um sistema elétrico, quando submetido a uma variação de tensão fora dos limites especificados.
No mercado há dois tipos de equipamentos destinados à correção de tensão nas redes de distribuição, ou seja:
Regulador de tensão autobooster;
Regulador de tensão de 32 degraus.
SIN - Sistema Interligado Nacional
O Sistema Interligado Nacional (SIN) é um sistema de coordenação e controle, formado pelas empresas das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da região Norte, que congrega o sistema de produção e transmissão de energia elétrica do Brasil, que é um sistema hidrotérmico de grande porte, com predominância de usinas hidrelétricas e proprietários múltiplos, estatais e privados. Foi criado em 1998 através da resolução 351/98 do Ministério das Minas e Energia, em conformidade com a Lei 9.648/98 e o Decreto 2.655/98. Apenas 1,7% da capacidade de produção de eletricidade do país encontra-se fora do SIN, em pequenos sistemas isolados localizados principalmente na região amazônica.
Conclusão
O sistema de distribuição de energia é o que se espalha pelas cidades, ramificado pelas ruas e avenidas para conectar fisicamente o sistema de transmissão e os consumidores;
A conexão, atendimento e entrega efetiva da energia ao consumidor são feitas pelas distribuidoras de energia;
O sistema de distribuição é muito mais extenso e ramificado que o de transmissão, pois precisa chegar aos domicílios de todos os consumidores;

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