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Direito Processual Civil II Revisão AV1 2017.2

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AULA DE REVISÃO
PARA A AV1
Disciplina: Direito Processual 
Civil II
Docente: Ana Ketsia B. M. Pinheiro
Faculdade Estácio de Sá - FAL
FASE POSTULATÓRIA:
 Vai do ajuizamento da ação até a
apresentação de resposta pelo réu, com
atos de conteúdo postulatório.
 Inicia-se com a petição inicial até a
resposta do réu (contestação,
reconvenção)
Modificação do Pedido
Novo CPC, art. 329. O autor poderá:
I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a
causa de pedir, independentemente de
consentimento do réu;
II - até o saneamento do processo, aditar ou
alterar o pedido e a causa de pedir, com
consentimento do réu, assegurado o contraditório
mediante a possibilidade de manifestação deste no
prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o
requerimento de prova suplementar.
DA IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO
Novo CPC, art. 332. Nas causas que dispensem a fase
instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu,
julgará liminarmente improcedente o pedido que
contrariar:
I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou
do Superior Tribunal de Justiça;
II - acórdão proferido pelo STF ou pelo STJ em
julgamento de recursos repetitivos;
III - entendimento firmado em incidente de resolução de
demandas repetitivas ou de assunção de competência;
IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre
direito local.
Audiência de Conciliação no NCPC:
Art. 334. Se a petição inicial preencher os
requisitos essenciais e não for o caso de
improcedência liminar do pedido, o juiz designará
audiência de conciliação ou de mediação com
antecedência mínima de 30 dias, devendo ser citado
o réu com pelo menos 20 dias de antecedência.
§ 1o O conciliador ou mediador, onde houver, atuará
necessariamente na audiência de conciliação ou de
mediação.
§ 2o Poderá haver mais de uma sessão destinada à
conciliação e à mediação, não podendo exceder a 2
meses da data de realização da primeira sessão,
desde que necessárias à composição das partes.
§ 3o A intimação do autor para a audiência será feita
na pessoa de seu advogado.
§ 4o A audiência não será realizada:
I - se ambas as partes manifestarem,
expressamente, desinteresse na composição
consensual;
II - quando não se admitir a autocomposição.
§ 5o O autor deverá indicar, na petição inicial, seu
desinteresse na autocomposição, e o réu deverá
fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias
de antecedência, contados da data da audiência.
§ 6o Havendo litisconsórcio, o desinteresse na
realização da audiência deve ser manifestado por
todos os litisconsortes.
§ 7o A audiência de conciliação ou de mediação
pode realizar-se por meio eletrônico, nos termos da
lei.
§ 8o O não comparecimento injustificado do autor ou
do réu à audiência de conciliação é considerado ato
atentatório à dignidade da justiça e será sancionado
com multa de até dois por cento da vantagem
econômica pretendida ou do valor da causa,
revertida em favor da União ou do Estado.
§ 9o As partes devem estar acompanhadas por seus
advogados ou defensores públicos.
§ 10. A parte poderá constituir representante, por
meio de procuração específica, com poderes para
negociar e transigir.
Na audiência de conciliação ou mediação -
prevista no NCPC para ocorrer antes da
resposta do réu - o não comparecimento
deste gera revelia automática?
Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por
petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo
inicial será a data:
I - da audiência de conciliação ou de mediação,
ou da última sessão de conciliação, quando
qualquer parte não comparecer ou,
comparecendo, não houver autocomposição;
DA RESPOSTA DO RÉU
Regularmente citado, o réu deverá oferecer
sua resposta.
Nessa fase, o réu poderá tomar três atitudes:
1. Manter-se Inerte
2. Reconhecer a Procedência do Pedido do
Autor
3. Responder à Demanda
Por meio da contestação, exceção e
reconvenção.
Prazo para Resposta do Réu
 Regra geral: 15 dias (NCPC, art. 297)
Em algumas hipóteses, entretanto, a lei
permite o prazo em dobro (ex.: Fazenda
Pública, NCPC, art. 183, litisconsórcio
passivo em que os litisconsortes estiverem
representados por patronos diferentes,
de escritórios diferentes, segundo
NCPC, art. 229). Esta regra de prazo não se
aplica ao processo eletrônico!
Espécies de Respostas
1. Contestação
Classificação das defesas
A defesa pode ser: defesa de mérito
(substancial) e defesa processual
(preliminar).
Onde estão situadas, no CPC, as matérias que
devem ser arguidas em defesa processual?
Conteúdo da Contestação
a) Regra da eventualidade
Novo CPC, art. 336. Incumbe ao réu alegar, na
contestação, toda a matéria de defesa, expondo
as razões de fato e de direito com que impugna o
pedido do autor e especificando as provas que
pretende produzir.
b) Regra da impugnação
específica
Os fatos que não forem impugnados serão
considerados verdadeiros.
Art. 341. Incumbe também ao réu manifestar-se
precisamente sobre as alegações de fato constantes
da petição inicial, presumindo-se verdadeiras as não
impugnadas, salvo se:
I - não for admissível, a seu respeito, a confissão;
II - a petição inicial não estiver acompanhada de
instrumento que a lei considerar da substância do
ato;
2. Reconvenção
Visa garantir que o réu deduza uma pretensão
de mérito em face do autor. É verdadeira
ação do réu contra o autor.
Pode ser ajuizada contra terceiro?
Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor
reconvenção para manifestar pretensão própria,
conexa com a ação principal ou com o fundamento
da defesa.
§ 3o A reconvenção pode ser proposta contra o
autor e terceiro.
• A reconvenção não substitui a contestação
(NCPC, art. 343, § 6º).
• Sendo a reconvenção uma outra ação, a
extinção do processo sem julgamento do
mérito, no que se relaciona ao pedido do
autor, em nada afeta a relação processual
decorrente do pedido reconvencional (art.
343, § 2º).
Revelia (ou contumácia)
 A revelia é o fenômeno processual que
acarreta a presunção relativa de
veracidade dos fatos apresentados
pelo autor.
Uma vez decretada a revelia presume-se a
confissão ficta do réu.
IMPORTANTE!
 No rito comum a revelia é a ausência
de contestação no prazo de 15 dias (NCPC,
art. 335), conforme se depreende do art.
344 do NCPC.
 Já no rito sumaríssimo (Juizados
Especiais Cíveis), a revelia se caracteriza
pela ausência do réu em qualquer
audiência, na forma do art. 20 da Lei
9.099/95.
Efeitos da Revelia
Uma vez decretada a revelia pelo juiz, esta
produzirá efeitos dentro do processo.
Os efeitos da revelia são classificados em materiais
e processuais:
a) Os efeitos materiais (NCPC, art. 344), que
estão diretamente relacionados ao direito material
objeto do processo, dizem respeito à confissão
ficta. Importante destacar que a presunção de
veracidade dos fatos alegados pelo autor é
relativa pois admite conclusões outras de acordo
com a prova dos autos.
b) os efeitos processuais dizem respeito à
repercussão da revelia no âmbito processual.
 O primeiro diz respeito a ausência de
intimação do réu para os demais atos da
demanda (art. 346 do NCPC);
 O segundo efeito processual é a
possibilidade de julgamento antecipado
da lide na forma do art. 355, II, do NCPC.
Revelia relevante e irrelevante
 Quando a decretação da revelia produzir
normalmente seus efeitos processuais e
materiais, ela é chamada de relevante.
 No entanto o CPC enumera alguns casos em
que, diante da importância do direito
material deduzido no processo, mesmo
ocorrendo a revelia e sua decretação pelo
juiz esta não produzirá nenhum efeito. Esta
revelia é denominada de irrelevante
As hipóteses de reveliairrelevante estão
enumeradas no art. 345 do NCPC:
• Os casos de pluralidade de réu em que
um deles contesta a ação;
• O caso dos direitos indisponíveis;
• Quando falta instrumento público
indispensável à prova do ato alegado na
inicial, como a ausência de escritura de
compra e venda quando se discute a
propriedade.
Questão: A presunção de veracidade,
decorrente da revelia é absoluta e
insuperável?
Quais as matérias do art. 337 do
NCPC, que o juiz poderá conhecer de
ofício?
§ 5o Excetuadas a convenção de
arbitragem e a incompetência relativa, o juiz
conhecerá de ofício das matérias enumeradas
neste artigo.
Importante!!!
NCPC, art. 337, § 6o A ausência de alegação
da existência de convenção de arbitragem, na
forma prevista neste Capítulo, implica
aceitação da jurisdição estatal e
renúncia ao juízo arbitral.
Passada a fase inicial (postulatória),
passa-se à fase seguinte (FASE DE
SANEAMENTOOU ORDINATÓRIA)
PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES
São medidas que o juiz, eventualmente,
deve tomar logo após a resposta do réu e
que se destinam a encerrar a fase
postulatória e a preparar a fase saneadora.
Quais são essas providências?
 ordenará que o autor especifique as
provas que pretenda produzir, se ainda
não as tiver indicado (NCPC, art. 348);
 Determinará a ouvida do autor
(Réplica do Autor), em 15 dias,
sobre fato impeditivo, modificativo ou
extintivo de seu direito, invocado pelo
réu na contestação (NCPC, art. 350);
 Determinará a ouvida do autor (Réplica
do Autor) em 15 dias, sobre as
preliminares do art. 337, quando arguidas
pelo réu, podendo o autor produzir provas
(NCPC, art. 351; ou
 Mandará suprir em prazo nunca superior a
30 dias as irregularidades ou nulidades
sanáveis que encontrar (NCPC, art. 352).
Revelia e provas
 Da falta de contestação há um salto da fase
postulatória para a fase decisória, e o juiz
fica autorizado a proferir o julgamento
antecipado da lide (NCPC, art.355).
 Mas há casos em que, mesmo sem a
resposta do réu, o autor não se desobriga
de provar os fatos jurídicos que servem de
base à sua pretensão. Quando isto se dá o
juiz, após o prazo de contestação, profere
despacho mandando que o autor
especifique as provas que pretende
produzir na audiência (NCPC, art. 348).
Ônus da Prova
Novo CPC, art. 373. O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu
direito;
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito do autor.
§ 1o Nos casos previstos em lei ou diante de
peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade
ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos
termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da
prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus
da prova de modo diverso, desde que o faça por
decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte
a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi
atribuído.
§ 2o A decisão prevista no § 1o deste artigo não pode
gerar situação em que a desincumbência do encargo
pela parte seja impossível ou excessivamente difícil.
§ 3o A distribuição diversa do ônus da prova também
pode ocorrer por convenção das partes, salvo quando:
I - recair sobre direito indisponível da parte;
II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício
do direito.
§ 4o A convenção de que trata o § 3o pode ser celebrada
antes ou durante o processo.
Distribuição dinâmica do ônus da prova no
Novo CPC
Dentre as novidades trazidas pelo NCPC no campo
das provas cíveis, importantíssima é a consagração
da teoria da distribuição dinâmica do ônus
da prova, agora positivada no artigo 373, §1º do
Novo Código.
 Segundo essa teoria, o ônus da prova incumbe a
quem tem melhores condições de produzi-la,
diante das circunstâncias fáticas presentes no
caso concreto.
Não se trata, porém, de algo novo no ordenamento
jurídico brasileiro.
O Código de Defesa do Consumidor (Lei nº
8.078/90) indicou expressamente como direito
básico do consumidor a “facilitação da defesa de
seus direitos, inclusive com a inversão do ônus
da prova, a seu favor, no processo civil,
quando, a critério do juiz, for verossímil a
alegação ou quando for ele hipossuficiente,
segundo as regras ordinárias de experiências”
(artigo 6º, inciso VIII).

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