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Processo civil ll resumão

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Processo civil ll
Inépcia da petição inicial. 
É algo que não tem habilidade ou aptidão para produzir efeito jurídico. A petição inicial ou a denúncia, por exemplo, são consideradas ineptas quando não preenchem os requisitos legais e, portanto, são rejeitadas pelo juiz. As peças inaugurais ineptas devem ser "refeitas".
Remessa necessária 
Utilizando-se do português claro, a Remessa Necessária, nada mais é do que um instituto de proteção à Fazenda Pública. Tal medida protetiva é encontrada no Art. 496, do Novo Código de Processo Civil, e prevê casos em que se fará necessário o duplo grau de jurisdição, em que será realizado reexame necessário, independentemente da interposição de recurso.
Somente será falado sobre Remessa Necessária, quando não for interposta apelação, casos em que o juiz ordenará de ex officio a remessa dos autos ao Tribunal (no caso de o juiz não realizar tal ato, caberá ao Presidente do Tribunal avocar os autos), conforme dispõe expressamente o art. 496, § 1.º, do CPC.
No caso em que tenha havido apelação, ao Tribunal caberá examinar o recurso interposto, não havendo que se cogitar de Remessa Necessária.
É óbvio que, havendo recurso parcial da Fazenda Pública, os capítulos de sentença à ela contrários e que não tenham sido impugnados na apelação se submeterão ao reexame necessário. (FPPC, enunciado nº. 432).
A pendência da remessa necessária possui efeito suspensivo, tornando-se assim, um obstáculo para a produção de efeitos da sentença contrária à Fazenda Pública. A eficácia da sentença só será liberada se e quando vier a ser confirmada pelo Tribunal (Art. 496, do CPC).
Se sujeitarão ao reexame necessário:
As sentenças proferidas contra a União, os Estados, Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público.
As sentenças que julgarem procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução fiscal. No caso de procedência parcial, apenas o capítulo contrário à Fazenda Pública se sujeitará ao reexame obrigatório.
Faz-se de total importância, salientar o disposto no enunciado da súmula nº. 45 do STJ:
"No reexame necessário, é defeso, ao tribunal, agravar a condenação imposta à Fazenda Pública."
Entretanto, existem casos em que sentenças contrárias à Fazenda Pública, não serão serão sujeitas ao reexame necessário.
Quando a União (ou suas autarquias ou fundações de direito público) é vencida, porém a sentença contém condenação ou atribui ao vencedor proveito econômico inferior a mil salários mínimos.
O mesmo se aplicará nos casos em que há condenação dos Estados, Distrito Federal, dos Municípios que constituem capitais dos Estados, ou de suas respectivas autarquias ou fundações de direito público, mas o proveito econômico obtido pela parte vencedora contra qualquer destas entidades for inferior a quinhentos salários mínimos.
Nos casos de municípios que não são capitais de Estados, não haverá reexame necessário se a condenação ou o proveito econômico for inferior a cem salários mínimos.
Nesses casos, o valor da condenação ou do proveito econômico servirá como fator determinante da inexistência da Remessa Necessária, e só haverá duplo grau de jurisdição se o ente público interpuser recurso contra a sentença.
Art. 496, § 3.º, do CPC -
Para que não haja Remessa Necessária, é preciso que o valor da condenação ou do proveito econômico obtido pela outra parte seja certo e líquido
Súmula 490 do STJ:
"A dispensa de reexame necessário, quando o valor da condenação ou do direito controvertido for inferior a 60 salários mínimos, não se aplica a sentenças ilíquidas."
Também não haverá Remessa Necessária, ainda que a condenação ou o proveito econômico seja certo e líquido e de valor igual ou superior do que os indicados no § 3.º, do artigo 496, quando a sentença estiver fundada em enunciado de súmula de tribunal superior, em acórdão proferido pelo STF ou pelo STJ em julgamento de recursos excepcionais repetitivos, em entendimento formado, no tribunal de segundo grau, em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência, ou em entendimento coincidente com orientação vinculante formada no âmbito administrativo do próprio ente público, consolidado em manifestação, parecer ou súmula vinculante
Ação rescisória
É o remédio jurídico utilizado para impugnar sentença transitada em julgado, que tem caráter desconstitutivo, pois visa o desfazimento de uma decisão que já transitou em julgado. As possibilidades de rescisão da sentença estão elencadas taxativamente no artigo 966, do Código de Processo Civil.
Fundamentação:
Artigos 425, §1º; 966 a 975 do Código de Processo Civil
Coisa julgada 
Ocorre quando a sentença judicial se torna irrecorrível, ou seja, não admite mais a interposição de qualquer recurso. Tem como objetivo dar segurança jurídica às decisões judiciais e evitar que os conflitos se perpetuem no tempo. A coisa julgada pode ser formal, quando a sentença não pode ser alterada dentro do mesmo processo, porém poderá ser discutida em outra ação, ou material, quando a sentença não pode ser alterada em nenhum outro processo.
Fundamentação:
Art. 502 a 508 do CPC
Art. 95, V do CPP
 Audiência de instrução em julgamento 
A audiência de instrução e julgamento é a sessão pública, que ocorre de portas abertas, presidida por órgão jurisdicional, com a presença e participação das partes, advogados, testemunhas e auxiliares da justiça. Tem por objetivo tentar conciliar as partes, produzir prova oral, debater e decidir a causa. Diz-se de "instrução e julgamento", porquanto sejam esses seus objetos centrais: instruir (produzir provas) e julgar (decidir) oralmente - não obstante também contenha uma tentativa de conciliação e um momento de debate (alegações finais). Contudo, não se trata de ato essencial dentro do processo, podendo ser dispensada quando cabível julgamento antecipado do mérito (artigo 355, CPC). As principais atividades desenvolvidas na audiência de instrução e julgamento, portanto, são: a tentativa de conciliação;a arguição do perito;a produção de prova oral; a apresentação de alegações finais; a prolação de sentença.
Fundamentação:
Artigos 358 ao 368 do Código de Processo Civil

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