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EXCLUSÃO SOCIAL(1)

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Exclusão
Tudo que acontece na vida social é resultado do processo sócio histórico – sonhos, sentimentos e ações;
Crescimento urbano rápido e desordenado; inaptação social; transformações no trabalho gerando desigualdades de renda e qualidade de vida;
A sociedade EXCLUI para INCLUIR;
Rene Lenoir (1974) – concepção de exclusão não no esboço individual, mas SOCIAL;
A desigualdade social, econômica e política na sociedade brasileira chegaram a tal grau que se torna incompatível com a democratização da sociedade. Por isso tem se falado na existência da apartação social, que no Brasil a discriminação é econômica, cultural e política, além de étnica. Este processo deve ser entendido como exclusão, ou seja, uma impossibilidade de poder partilhar o que leva à vivência da privação, da recusa, do abandono e da expulsão inclusive, com violência de um conjunto significativo da população, por isso, uma exclusão social e não pessoal. Não se trata de um processo individual, embora atinja pessoas, mas de uma lógica que está presente nas várias formas de relações econômicas, sociais, culturais e políticas da sociedade brasileira. Esta situação de privação coletiva é que se está entendendo por exclusão social, que inclui pobreza, discriminação, subalternidade, não equidade, não acessibilidade, não representação pública. (Sposatti, 1996)
Recorte ocidental: “excluídos são todos aqueles que são rejeitados de nossos mercados materiais ou simbólicos, de nossos valores”. 
Podemos supor então valores e representações do mundo que acabam excluindo as pessoas 
Excluídos não apenas de forma física, geográfica ou material – não apenas de mercado ou suas trocas, mas de todas as riquezas espirituais, em que seus valores não são reconhecidos, ou seja, há também uma exclusão cultural. 
 INCLUSÃO X EXCLUSÃO
A subjetividade X mundo;
Ex: O “pobre” é incluído mas isso gera um sentimento de exclusão; 
Inclusão perversa/ilusória
Inclusão no grupo dos excluídos.
Sentir-se excluído e discriminado;
Pode ser material, emocional, relacional e subjetivo;
Falta de recursos – ausência de cidadania;
Não inserção;
Desigualdade;
No Brasil, particularmente, a pobreza e exclusão são faces de uma mesma moeda/
 Se por um lado cresce cada vez mais a distância entre os excluídos e os incluídos de outro essa distância nunca foi tão pequena, uma vez que os incluídos estão ameaçados de perder direitos adquiridos. 
A exclusão é um problema social e é constantemente reproduzido pela sociedade;
As pessoas excluídas devem perceber que podem superar a exclusão;
Uma parcela da população é invisível – a história (subjetividade sócio histórica da pessoa e a sua própria alienação) acaba impedindo que ela seja incluída;
A sociedade mostra a felicidade como mercadoria e todos nós “compramos” essa ideia (sentimentos são comprados);
O combate da exclusão se por meio do exercício da cidadania; romper com a subordinação e a alienação; superar discriminação e preconceitos; tudo isso relacionado à intervenções estatais;
Conscientizar as pessoas (certo ou errado) – Potenciar a ação.
Direitos sociais e exclusão social
Emprego;
Educação;
Previdência social;
Sistemas de saúde
Tipos de direitos e sua relação com a exclusão social
Direitos Civis e exclusão social
a justiça do trabalho;
 a defesa do consumidor;
 o sistema de polícia.
Direitos políticos e a exclusão social
capacidade de tomar parte na vida da sociedade;
acomodação da ideia de desequilíbrio social.
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EXCLUSÃO SOCIAL E DOENÇA MENTAL DECORRENTE DO USO DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
 EXCLUSÃO
ACEITAÇÃO
REINCLUSÃO
Políticas Públicas
RAPS
O racismo é carregado de muitos argumentos ideológicos que tratam as diferenças como algo que é definido pela natureza e não pela cultura; 
Por serem estigmatizados socialmente como seres inferiores, as próprias pessoas se omitem a violência vivida;
O racismo no Brasil está associado à pobreza e cor da pele e traz consigo um conceito de dominação, não apenas étnico, mas também ideológico e político;
No Brasil, usa-se um discurso de neutralidade racial, negando a existência do preconceito;
Individualmente não se atribui estereótipos negativos aos negros, mas socialmente sim;
Os negros não são piores, mas os brancos são melhores. 
- As diferenças entre os indivíduos são características inevitáveis em qualquer sociedade, contudo, ao serem alicerçadas sobre um sistema de poder, onde determinados grupos ou classes ocupam determinado papel hegemônico, os valores passam a se consolidar como um fator importante para a manutenção de determinadas formas de dominação.
- Sabemos que a explosão das diferenças significa uma crise aos padrões gerais, que ao mesmo tempo em que universaliza as maiorias, esmagam todas as diferenças, reduzindo-as ao campo das minorias, gerando assim maios desigualdade e um processo de inclusão que é tão excludente, quanto qualquer episódio de segregação racial ou social. Em nome do universal e da isonomia, a sociedade capitalista exclui mais que inclui.
-E dentre as instituições sociais existentes, a escola não se configura como um espaço isento a esses valores culturalmente hegemônicos. Temos aqui um ambiente que, a partir da educação, prepara as gerações mais jovens para o mundo do trabalho, a prática da cidadania e a ampliação dos conhecimentos por meio da ciência. Por outro lado, promove a incorporação dos valores vigentes se tornando um propício campo para a propagação da ideologia dominante, como também para a violência simbólica.
A educação no contexto da Exclusão Social
-Não há espaço na escola para o particularismo ou critica sistemática às desigualdades, já que ela é um dos principais aparelhos legitimadores da ideologia do Estado. E isso implica em prejuízo para os aluno oriundos das classes sociais mais pobres e para os que se encontram em certo grau de exclusão, já que o espaço pedagógico não consegue ser significativo para os mesmos.
- O problema dessa exclusão vai além do material, sendo assim muito mais ligada a fatores culturais historicamente impostos, como também diversos mecanismos geradores de discriminações.
- Essa exclusão tem cor, raça e geografia. Quem está nas piores condições sociais recebe o que há de pior em educação.
- Diversos fatores contribuíram para o aparecimento de índices de desigualdade e exclusão no Brasil. Mas, sem dúvida, a educação de má qualidade " ou mesmo a ausência da educação " é um dos elementos fundamentais desse triste quadro.
- A educação é expressão do processo da democracia, por isso devemos indagar por qual motivo, em um país que se diz democrático, a grande parte da população nem sequer conclui o ensino fundamental.
Infelizmente, sabemos que muitos políticos não têm esse interesse porque um cidadão alfabetizado incomoda seus governantes, pois pensa, reflete acerca do que acontece consigo e com sua comunidade, porque não teme o novo nem dizer não à opressão.
- Não resta dúvida de que a educação é um dos pilares para acabar com a exclusão social do país, mas é certeza que ao seu lado precisamos ter um planejamento voltado para o crescimento do país e a geração de empregos, o bom funcionamento da democracia e desempenho ágil da Justiça.
Referências Bibliográficas: 
MACIEL, Silvana Carneiro et al . Exclusão social do doente mental: discursos e representações no contexto da reforma psiquiátrica. PsicoUSF,  Itatiba ,  v. 13, n. 1, p. 115-124, jun.  2008 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712008000100014&lng=pt&nrm=iso >. acesso em  31  maio  2017.
MATEUS, Mário Dinis (Org) et al. Políticas de Saúde Mental. Instituto de Saúde, 400p. São Paulo, 2013. Disponível em <http://www.saude.sp.gov.br/resources/instituto-de-saude/homepage/outras-publicacoes/politicas_de_saude_mental_capa_e_miolo_site.pdf> . Acesso em 02/06/2017.
Reis, Elisa Maria Pereira e Simon Schwartzman. 2002. Pobreza e exclusão
social : aspectos sócio-políticos. Rio de Janeiro. Disponível em: http://www.schwartzman.org.br/simon/pdf/exclusion.pdf . Acesso em 29/05/2017.
SAWAIA, B., As artimanhas da exclusão: análise psicossocial de ética da desigualdade social. Petrópolis: Vozes, 2001. Pp.7-13.
SILVA, Luiz Henrique Prado da et al. Perfil dos dependentes químicos atendidos em uma unidade de reabilitação de um hospital psiquiátrico. Esc Anna Nery Rev Enferm, v. 14, n. 3, p. 585-90, 2010. Disponível em : < http://www.scielo.br/pdf/ean/v14n3/v14n3a21 > .acesso em 31/05/2017.

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