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UNIP INTERATIVA
TRABALHO EM GRUPO - TG
POLO
2017
INTRODUÇÃO
O presente trabalho é sobre a interferência do capitalismo ao que se refere a desigualdade social e os conflitos gerados através dele na sociedade, mais concretamente sobre como a separação de classes por questões socioeconômicas e socieducativas vem interferido no desenvolvimento social da classe desfavorecida.
É objetivo deste trabalho, abordar com clareza e crítica os temas mais propícios sobre o que gera a pobreza de forma alarmante e insistente na sociedade.
A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica enriquecida com artigos pertinentes ao assunto abrordado com propósito de reflexão.
Capitalismo, desigualdade social e seus conflitos
Partindo da premissa que o capitalismo é o fator dominante da desigualdade social, pode-se observar que ele é o gerador maior dos conflitos sociais e temos como exemplo contundente a violência cada dia mais crescente no país.
A separação entre os mais ricos e os mais pobres, reflete em todo o meio social e acaba atingindo de forma englobada todas as classes sociais, já que o homem nasce com instinto de sobrevivência e para poder sobreviver é necessário que haja em seu poder, o dinheiro. Sendo assim, os menos favorecidos acabam por cometer crimes como uma forma mais prática de obter o dinheiro ou o objeto que ele julga necessário para si. 
Essa moeda de troca por intens essenciais, muitas vezes é o empecilho para que o indivíduo tenha o mínimo para viver como: alimento, roupas, saneamento. O que seria o mínimo que o ser humano deveria ter para sobreviver. Nenhum indíviduo deveria ter que lutar para conseguir o mínimo de condição de vida, mas infelizmente isso é uma realidade, existe.
O capitalista cresce e enriquece cada vez mais com a mão de obra dos menos favorecidos e assim, mesmo que o proletário receba um salário por seus serviços, ainda continua sendo desigual, pois ele trabalha mais e ganha menos, e o empresário lucra números altíssimos com o trabalho operário e desse lucro, devolve uma quantia insiguinificante ao trabalhador assalariado. Muitos trabalhadores mal conseguem dar uma vida digna aos seus famíliares com o que ganham, e são muitas vezes explorados, justamente por necessitar do pouco dinheiro que ganha, e precisa se submeter por vezes a um trabalho intensificado e de maior tempo do que a função que lhe foi destinada ou então, nem o pouco que ganha terá mais para conseguir ter o mínimo de condição de sobrevivência.
Porém depois da Revolução Indústrial o proletariado passou a receber os seus direitos através da luta dos sindicatos e isso se estendeu até os dias de hoje. Por isso a importância de ações sociais para garantir um trabalho justo.
 Como já mencionei acima a violência é o reflexo disso tudo, pois a revolta da parte desfavorecida econômicamente acaba gerando conflitos entre as classes e todos sofremos com isso através dos crimes corriqueiros que não escolhe mais se vai atingir o rico ou o pobre. Somos todos espectadores do que é a desigualdade social. Não há educação de qualidade para todos; não há saúde de qualidade; não há moradia digna; não há por vezes o mínimo de sobrevivência.
Vejamos os “ribeirinhos” que vivem em lugares isoladaos e esquecidos da Amazônia. 
As mães vendem os filhos em troca de comida ou de alguns centavos, e é muito comum que crianças se prostituam na beira das estradas para trazer um pouco de dinheiro para a família!
Eles não tem saneamento básico, não tem luz, água potável, moram em barracos de madeira em condições precárias dentro do rio e no meio de muito lixo. Sofrem com a febre amarela, e tantas outras doenças e com a desnutrição.
Triste realidade em que vivemos onde a desigual destribuição de renda, coloca uma grande parte da população em condições humanamente degradante.
No texto, Octavio Ianni diz que a questão social mescla apectos raciais, regionais e culturais, juntamente com os econômicos e políticos. Podemos perceber que o exemplo dado sobre os “ribeirinhos” massifica os apectos que Ianni descreveu em seu artigo.
Vamos falar de números para que possamos ter a dimensão do que é a desigualdade social.
O trecho extraído do artigo “Desigualdade Social” nos mostra como está destribuída a renda no mundo todo:
“Inúmeros dados de estudos apontam que a desigualdade social e econômica cresce em todo o mundo. Dados do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) revelam que 1% dos mais ricos detêm 40% dos bens globais. Um relatório da Ong Osfam demonstra também que as 85 pessoas mais ricas do mundo, possuem uma renda equivalente ás 3,5 bilhões de pessoas mais pobres.”
Os números assutam e isso itensifica mais ainda o que já foi dito, pois quantas pessoas poderiam sair da pobreza se a renda destes 1% fossem distribuídas igualmente para os 3,5 bilhões que estão na pobreza?
Os males que o capitalismo gera é algo enraizado na sociedade por séculos.
Se todos tivessem o poder de gerar sua própria renda, as desigualdades caíriam e com isso caíriam também a violência, a fome, e tantos outros conflitos gerados pela desigualdade social e econômica, e com uma educação de qualidade também a desigualdade intelectual deixaria de ser um agravante entre tantos problemas sociais.
Falo da educação porque ela é a base para que o indivíduo tenha ferramenta ideológica para poder partir para sua melhoria de vida. Não é só a educação, mas ela é de suma importância para que se possa viver em uma sociedade mais igualitária.
A educação é o que difere muitas vezes um grupo social do outro, pois sabemos que aqueles que tiveram oportunidade de se educadar e principalmente se estudou em uma instituição de ponta, tem vantagens enormes em cima de que quem obteve educação pelo ensino público e de quem nem ao menos conseguiu terminar o ensino fundamental. A educação é a peça chave para que as competições sociais sejam feitas de forma justa, de igual para igual.
O estado precisa continuar e melhorar as suas políticas públicas, para que haja a diminuição da desigualde social. Os movimentos sociais lutam por isso com veemência e ainda que seja pouco, mostra resultados.
A inclusão social que muitas ONGs promovem é de suma importância, e o estado faz muita diferença também com programas sociais que incluem os menos favorecidos em universidades públicas e privadas, fornece moradia digna tirando muitos da situação precária em que vivem, qualificando os mais humildes para a mão de obra e encaminhando assim, o desempregado para o mercado de trabalho e dando a ele condições de se manter e manter sua família.
Por isso acho altamente importante que se intensifique cada vez mais os programas sociais, pois tem de haver um ponto de partida para ir erradicando cada vez mais a pobreza extrema que assola o país.
Não somente aqui no Brasil, mas em todo o mundo precisa de justiça social.
Não preciso ir muito longe e nem se quer me mover de onde estou para enxergar a desigualdade social. Basta que olhemos as periferias brasileiras e também tantas outras que existem pelo mundo. 
A África e a Etiópia são referências praticamente mundiais quando o assunto é desigualdade social. Há negligência do governo desses locais, e por isso são países ainda tão desiguais socialmente.
Questões de um sistema que funciona para os mais ricos e desfavorece os mais pobres, precisam ser discutidas habitualmete a fim de que encontremos soluções que realmente funcionem para transformar a sociedade em que vivemos.
.
CONCLUSÃO
Neste trabalho procurei trazer reflexões ao quadro fiel de uma sociedade que é injustiçada pelas desigualdades que o capitalismo influencia sobre uma grande maioria que se vê jogada a própria sorte. Uma situação de pessoas em condições desumanas e que só tende a crescer.
Pela observação dos aspéctos analisados o trabalho para que se erradique a pobreza e os conflitos que são frutos dela, é necessário que haja mobilização de toda a sociedade e do estado, para tratar destas questões prioritáriamente.Formação de novas ONGs, mais programas sociais, programas habitacionais, programas de inclusão social, programas de aperfeiçoamento profissional, inclusão ao esporte e principalmente programas voltados para a inclusão das crianças e jovens de periferia na rede pública e privada de ensino.
Somente com as ações sociais poderemos tranformar a sociedade de forma que se estabeleça a justiça social e que todos possam viver em um mundo melhor e igualmente digno.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SOUZA, Jessé. A gramática social da desigualdade brasileira. In: Revista Brasileira de Ciências Sociais. v. 19, n. 54, fev. 2004. p. 79-96.LI
SITE:
 http://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/25490/27236
A questão social 
Octavio Ianni
SITE:
http://alunosonline.uol.com.br/sociologia/desigualdade-social.html
Desigualdade Social
Rodolfo F. Alves Pena

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