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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CIVIL DA COMARCA DE CAMPINAS

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CIVIL DA COMARCA DE CAMPINAS/SP
Processo nº 1234
	JULIANA FLORES, já qualificada, por seu advogado, com endereço profissional, onde deverá ser intimadso para dar andamento aos atos processuais, nos autos da AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGOCIO JURIDICO, pelo procedimento comum, movida por SUZANA MARQUES, vem a este juízo, apresentar:
CONTESTAÇÃO 
Para expor e requerer o que seque:
PRELIMINARES 
INTEMPESTIVIDADE DA AÇÃO
 Conforme se verificará na exposição dos fatos, a Autora alega que sofrera coação para que doasse o imóvel à instituição de caridade. Em outra 
oportunidade se abordará a inocorrência de tal afirmação. Contudo, se faz 
necessário inicialmente trazer a i n for mação de que a mesma pedira demissão d o cargo que obtinha no mês de abri l do a no de 201 2. 
 Cabe ressaltar que a data de ingresso da ação anulatória foi dia 20 de janeiro de 2017, quase 5 anos depois do ocorrido. O código civil de 2002 em seu artigo 178 revela que o prazo decadência para que se peiteei ação anulatória com vicio de coação é de 4 anos 
Nota-se que nas duas hipóteses tanto o que esta disposto no caput quando o que esta disposto no inciso I do referido artigo mostra que o pedido da autora esta decaído
Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:
I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;
Constata-se que o pedido da autora esta de modo inequívoco, e o processo deverá ser extinto com resolução de mérito, conforme dispõe o artigo 487,ll,CPC/15:
Art. 487.  Haverá resolução de mérito quando o juiz:
II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;
COISA JULGADA MATERIAL
Ocorre que no dia 10 de abril de 2015 a autora ingressou com ação anulatória idêntica em face da ré, que tramitou na 2ª Vara civil de campinas, e a mesma foi julgada improcedente, o que torna coisa julgada material não cabendo mais recurso. Conforme dispõe o artigo 507 do CPC/15.
Art. 507.  É vedado à parte discutir no curso do processo as questões já decididas a cujo respeito se operou a preclusão.
Com isto conclui-se que houve preclusão do direito da autora, por ser mandamento expresso no código de processo civil.
MÉRITO
INEXISTENCIA DA COAÇÃO 
A parte autora alega que sofreu coação para efetivar a oferta do seu imóvel em favor do Orfanato Semente do Amanhã, porém não comprovou o tal vicio apenas disse que temia ser demitida caso não fizesse a referida doação. 
O que aconteceu foi apenas incentivos da parte ré, para que seus funcionários fizessem boas ações, mas nunca os forçou para isto, apenas os estimulava.
O caso apenas trata de inequívoca liberalidade da parte autora para instituição, impassível de desfazimento, pois não houve nenhuma hipótese do artigo153 do código civil. E conforme observado na inicial a autora pediu demissão no mês seguinte a doação, pois aceitou proposta de emprego da concorrente que foi realizada em fevereiro de 2012, antes da Doação ser realizada. 
Art. 153. Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor reverencial.
Com isto conclui-se que não houve nenhum vicio no negocio jurídico celebrado.
PEDIDO
Diante o exposto o réu resquer:
O acolhimento da intempestividade da ação extinguindo o processo com resolução de mérito 
O acolhimento da coisa julgada material extinguindo o processo sem resolução de mérito de acordo com artigo 485 CPC/15
A improcedência total dos pedidos autorais 
A condenação do autor aos ônus de sucumbência 
4.PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude doa artigos 369 e seguintes do CPC.
Pede deferimento
LOCAL, DIA, MÊS, ANO
NOME DO ADBOGADO
OAB/UF

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