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saude e segurança no trabalho 2

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06/08/2017
1
Aula 02 – Saúde, Segurança e Qualidade de Vida
UNIDADE PARANGABA – PROFª. VIVIANNE ROLDAN
Fortaleza – Agosto/2017
Sumário
UNIDADE I (continuação)
1.4 Estrutura técnica normativa do Ministério do Trabalho e do Emprego e 
do Ministério da Previdência Social
1.4.1 Atuação do Ministério do Trabalho e a Situação Atual da Fiscalização 
das condições de segurança e saúde dos trabalhadores no Brasil 
06/08/2017
2
1.4 ESTRUTURA TÉCNICA NORMATIVA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E 
DO EMPREGO E DO MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Previdência Social
A Previdência é um seguro social obrigatório: todo trabalhador tem de ser
segurado da previdência social. Esta se caracteriza, principalmente, por
uma modalidade especial de seguro, uma forma de poupança coletiva e
um serviço público.
É uma poupança coletiva, baseada na solidariedade, pois o que cada um
contribui hoje custeia os benefícios atuais e futuros.
Sua filiação é automática e obrigatória para todos os que exercem uma
atividade remunerada.
(PONTELO; CRUZ, 2014)
1.4 ESTRUTURA TÉCNICA NORMATIVA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E 
DO EMPREGO E DO MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Previdência Social
No Brasil, a Previdência Social é um direito social, previsto no art. 6º da
Constituição Federal de 1988 entre os Direitos e Garantias Fundamentais,
que garante renda não inferior ao salário mínimo ao trabalhador e a sua
família nas seguintes situações, previstas no art. nº 201 da Carta Magna:
I – cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada;
II – proteção à maternidade, especialmente à gestante;
III – proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;
IV – salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados 
de baixa renda;
V – pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou 
companheiro e dependentes.
(MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, 2017, a)
06/08/2017
3
1.4 ESTRUTURA TÉCNICA NORMATIVA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E 
DO EMPREGO E DO MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Como é organizada a Previdência Social
A Previdência Social é organizada em três
regimes distintos, independentes entre si:
▪ Regime Geral – Benefícios da Previdência
Social (art. 201, CF/88);
▪ Regime Próprio – Servidores Públicos (art.
40, CF/88);
▪ Regime Complementar – Previdência
Complementar (art. 202, CF/88).
(MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, 2017, a)
1.4 ESTRUTURA TÉCNICA NORMATIVA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E 
DO EMPREGO E DO MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Como é organizada a Previdência Social
Regime Geral – Benefícios da Previdência Social (art. 201, CF/88)
O Regime Geral de Previdência Social (RGPS) tem suas políticas
elaboradas pelo Ministério da Previdência Social (MPS) e executadas pelo
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), autarquia federal a ele
vinculada.
Este Regime possui caráter contributivo e de filiação obrigatória. Dentre os
contribuintes, encontram-se os empregadores, empregados assalariados,
domésticos, autônomos, contribuintes individuais e trabalhadores rurais.
(MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, 2017, a)
06/08/2017
4
1.4 ESTRUTURA TÉCNICA NORMATIVA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E 
DO EMPREGO E DO MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Como é organizada a Previdência Social
Regime Próprio – Servidores Públicos (art. 40, CF/88)
O Regime de Previdência dos Servidores Públicos, denominado Regime
Próprio de Previdência Social (RPPS) tem suas políticas elaboradas e
executadas pelo Ministério da Previdência Social (MPS).
Neste Regime, é compulsório para o servidor público do ente federativo
que o tenha instituído, com teto e subtetos definidos pela Emenda
Constitucional nº 41/2003. Excluem-se deste grupo os empregados das
empresas públicas, os agentes políticos, servidores temporários e
detentores de cargos de confiança, todos filiados obrigatórios ao Regime
Geral.
(MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, 2017, a)
1.4 ESTRUTURA TÉCNICA NORMATIVA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E 
DO EMPREGO E DO MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Como é organizada a Previdência Social
Regime Complementar – Previdência Complementar (art. 202, CF/88).
O Regime de Previdência Complementar (RPC) tem suas políticas elaboradas pelo
Ministério da Previdência Social (MPS) e executadas pela Superintendência
Nacional de Previdência Complementar (Previc). Este Regime é facultativo,
organizado de forma autônoma ao RGPS.
No Brasil o RPC é organizado em dois segmentos: o segmento operado pelas
entidades abertas – com acesso individual, e o segmento operado pelas
Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPCs, também conhecidas
como fundos de pensão, que operam Planos de Benefícios destinados aos
empregados de empresa ou grupo destas, denominadas patrocinadoras, bem
como aos associados ou membros de associações, entidades de caráter
profissional, classista ou setorial, denominados de instituidores.
(MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, 2017, a)
06/08/2017
5
1.4 ESTRUTURA TÉCNICA NORMATIVA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E 
DO EMPREGO E DO MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
(PONTELO; CRUZ, 2014)
Beneficiários obrigatórios da Previdência Social: Pessoas Físicas
▪ Empregados de empresas privadas;
▪ Empregados domésticos;
▪ Servidores públicos;
▪ Empresários (contribui com o INSS para ganhar benefícios sociais);
▪ Trabalhador autônomo (profissional que atua por conta própria); 
▪ Trabalhador avulso (sem vínculo empregatício, que presta serviços de 
natureza urbana ou rural com intermediação de um órgão 
específico/gestor de mão de obra);
▪ Trabalhador temporário (prestador de serviço a uma empresa, para 
atender necessidade transitória de substituição de seu pessoal ou à 
acréscimo extraordinário de serviços);
▪ Segurado especial (pescador artesanal, índios que exercem atividades 
rurais, agricultores familiares – regime de economia familiar).
1.4 ESTRUTURA TÉCNICA NORMATIVA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E 
DO EMPREGO E DO MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
(PONTELO; CRUZ, 2014)
Tipos de Benefícios oferecidos pela Previdência Social
▪ Abono anual;
▪ Amparo assistencial;
▪ Aposentadoria especial; por idade; por invalidez; por tempo de 
contribuição;
▪ Auxílio acidente;
▪ Auxílio doença;
▪ Auxílio doença por acidente do trabalho;
▪ Reabilitação profissional;
▪ Auxílio reclusão; Pensão por morte; 
▪ Salário-família; Salário-maternidade.
06/08/2017
6
▪ Apenas os empregados públicos e privados sob o regime da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para efeitos previdenciários e
trabalhistas, têm seus acidentes obrigatoriamente informados por
Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), constituindo a base
principal da Estatística Acidentária da Previdência Social.
(VASCONCELOS, 2014)
▪ Somente eles e os chamados
“segurados especiais”
(produtores, parceiros, meeiros,
arrendatários rurais, pescadores
artesanais e assemelhados, assim
inscritos na Previdência Social)
estão cobertos pelo seguro para
acidentes de trabalho (SAT).
1.4 ESTRUTURA TÉCNICA NORMATIVA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E 
DO EMPREGO E DO MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
1.4 ESTRUTURA TÉCNICA NORMATIVA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E 
DO EMPREGO E DO MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Previdência Social na Segurança e Saúde do Trabalho
(MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, 2017, b, c)
A Secretaria de Previdência possui, no âmbito da Subsecretaria de
Regime Geral de Previdência Social, a Coordenação Geral de Política de
Seguro Contra Acidentes do Trabalho, voltada especialmente para o
desenvolvimento de políticas públicas que aprimorem a segurança, saúde
e qualidade de vida no trabalho.
O Ministério da Previdência Social, por meio do Departamento de Políticas
de Saúde e Segurança Ocupacional, desenvolve políticas públicas para a
promoção de um ambiente de trabalho mais seguro para osbrasileiros. Essas
políticas têm como objetivo incentivar o investimento em saúde e segurança
no trabalho, prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.
06/08/2017
7
VÍDEO
História da Segurança do Trabalho
https://www.youtube.com/watch?v=I9eWFEQJKsI
1.4.1 ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E A FISCALIZAÇÃO 
DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES... 
De 1988 a 2011 ocorreram 82.171 mortes no trabalho em nosso
país, números que expressam fragilidade das ações de proteção e
prevenção em segurança e saúde do trabalhador.
1.4.1 ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E A FISCALIZAÇÃO 
DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES... 
(VASCONCELOS, 2014)
06/08/2017
8
Comparando com os EUA, verifica-se
o quanto nossas taxas de mortalidade
de acidentes de trabalho são
elevadas:
▪ Em 2009, houve nos EUA 4.340
acidentes de trabalho fatais, com
uma taxa de 3,3 por 100 mil
trabalhadores em tempo integral,
enquanto no Brasil, no mesmo
ano, ocorreram 2.560 acidentes
fatais, resultando na taxa de
mortalidade de 7,55 por 100 mil
segurados previdenciários.
(VASCONCELOS, 2014)
1.4.1 ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E A FISCALIZAÇÃO 
DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES... 
Estruturação da Inspeção do Trabalho
Em escala internacional, a estruturação da Inspeção do Trabalho como
um corpo especial dentro da Administração do Estado para realizar a
fiscalização das normas de proteção trabalhista foi discutida pela
primeira vez na Conferência de Berlim realizada em 1890.
A Fiscalização da execução das normas protetoras começou a ser feita
em 1802 no Reino Unido.
Mas somente em 1833 foram criados na Inglaterra os primeiros
serviços regulares de inspeção das condições laborais fabris, o que
também ocorreu na Prússia, vinte anos depois.
(VASCONCELOS, 2014)
1.4.1 ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E A FISCALIZAÇÃO 
DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES... 
06/08/2017
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Estruturação da Inspeção do Trabalho
No Brasil, a fiscalização do trabalho de menores de idade em
ambientes fabris originou a primeira norma de inspeção do trabalho
em 1891 – o Decreto 1313 editado por Deodoro da Fonseca, Chefe do
Governo Provisório da República brasileira do período.
(VASCONCELOS, 2014)
1.4.1 ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E A FISCALIZAÇÃO 
DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES... 
Embora considerado como marco inicial da
inspeção do trabalho no país, era uma norma
restrita apenas à capital federal, o Rio de
Janeiro.
Estruturação da Inspeção do Trabalho
O Brasil instalou sua Inspeção do Trabalho em caráter nacional em
1931, como parte do Departamento Nacional do Trabalho – DNT e
dispondo de três fiscais.
Em 1944, o decreto-lei nº 6.479 criou as carreiras de engenheiro de
segurança do trabalho (8 cargos), médico do trabalho (16 cargos) e
inspetor do trabalho (70 cargos).
Nota-se que, desde a origem, o número de cargos destinados à
fiscalização trabalhista geral era bem superior aos cargos destinados à
fiscalização das normas de segurança e saúde no trabalho, além
destes últimos serem reservados apenas a médicos e engenheiros.
(VASCONCELOS, 2014)
1.4.1 ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E A FISCALIZAÇÃO 
DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES... 
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Estruturação da Inspeção do Trabalho
Em 1947, por meio da Convenção nº 81, a OIT regulamentou a
inspeção do trabalho na indústria e no comércio.
O Brasil a incorporou no ordenamento jurídico nacional em 1957. A
ditadura militar instalada em 1964, entretanto, denunciou a convenção
nº 81, em 1971, e somente após o fim da ditadura, em 1987, ela foi
novamente ratificada no Brasil.
Contudo, o Regulamento de Inspeção do Trabalho – RIT, primeira
norma que sistematizou a atividade de inspeção no país, data de 1965,
e foi mantida em vigência até 2002, quando foi alterada para a versão
atual (decreto nº 4.552, de 27 de dezembro de 2002).
(VASCONCELOS, 2014)
1.4.1 ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E A FISCALIZAÇÃO 
DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES... 
Estruturação da Inspeção do Trabalho
Decreto nº 4.552, de 27 de dezembro de 2002
1.4.1 ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E A FISCALIZAÇÃO 
DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES... 
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(VASCONCELOS, 2014)
1.4.1 ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E A FISCALIZAÇÃO 
DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES... 
Estruturação da Inspeção do Trabalho
A implantação do Sistema Federal de Inspeção do Trabalho precedeu,
portanto, à implantação da Carreira de Auditor Fiscal do Trabalho,
realizada por meio do Medida Provisória nº 1915-1/1999, consolidada
pela Lei nº 10.593/2002.
Precede também a incorporação da Secretaria de Segurança e Saúde
do Trabalho (SSST) na Secretaria de Fiscalização do Trabalho (SEFIT)
em 1999, que passou a se chamar de Secretaria de Inspeção do
Trabalho.
Como já vimos na aula 1, hoje temos a Secretaria de Inspeção do
Trabalho, com duas divisões, o DEFIT (Departamento de Inspeção do
Trabalho) e o DSST (Departamento de Saúde e Segurança no Trabalho).
(VASCONCELOS, 2014)
1.4.1 ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E A FISCALIZAÇÃO 
DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES... 
Estruturação da Inspeção do Trabalho
Entre 1996 e 2012, a Inspeção do Trabalho apresentou como principais
resultados:
▪ o resgate de 42.530 trabalhadores submetidos à condição análoga à
de escravo;
▪ A imposição de 65.087 embargos ou interdições em situações de
risco grave e iminente à vida e à saúde;
▪ O afastamento de 118.378 crianças em situações de risco por
estarem trabalhando;
▪ A inclusão no trabalho durante a ação fiscal de 193.458 pessoas com
deficiência e 600.653 aprendizes.
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Situação Atual da Inspeção do Trabalho
1. Não há quantidade suficiente de
Auditores Fiscais do Trabalho para atender
a um mercado de trabalho cada vez mais
crescente.
Em 2011, por exemplo, haviam 2,8 mil
auditores, enquanto os acidentes de
trabalho ficaram em torno de 700 mil e as
mortes em 2.800 mil, conforme Anuário
Estatístico da Previdência Social.
Em SP são 492 AFTs para 1 milhão de
estabelecimentos formais.
(RENZ, 2013)
1.4.1 ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E A FISCALIZAÇÃO 
DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES... 
Situação Atual da Inspeção do Trabalho
2. A fiscalização da saúde e segurança do
trabalhador passa por um choque de
competências, com redução da autonomia
dos Auditores Fiscais do Trabalho e
aparecimento de outros órgãos para atuar
na inspeção.
(RENZ, 2013)
1.4.1 ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E A FISCALIZAÇÃO 
DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES... 
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Situação Atual da Inspeção do Trabalho
2. A fiscalização da saúde e segurança do
trabalhador passa por um choque de
competências, com redução da autonomia
dos Auditores Fiscais do Trabalho e
aparecimento de outros órgãos para atuar
na inspeção.
(RENZ, 2013)
1.4.1 ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E A FISCALIZAÇÃO 
DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES... 
“Alguns órgãos municipais e 
estaduais reclamam para si a 
competência de fiscalizar os locais 
de trabalho e exigir o cumprimento 
da lei, apesar disso ser privativo 
dos Auditores Fiscais do Trabalho”
Situação Atual da Inspeção do Trabalho
3. Caráter “Arrecadador” da Fiscalização:
A engenheira civil e de segurança e auditora fiscal
do Trabalho de SP denuncia o descaso do MTE
com a fiscalização adequada: “Não tenho mais
como permanecer e atuar em uma instituição
que está burocratizada, que virou um órgão
arrecadador que estimula a política de multa e
não a da prevenção”. Também: Algumas NRs
estão burocráticas e impraticáveis como a NR12 e
NR35. [...] As fiscalizações realizadas não temimpacto social, não provocam mudanças, só se
gera papelada, e não se provoca reais mudanças
no ambiente de trabalho. (RENZ, 2013)
1.4.1 ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E A FISCALIZAÇÃO 
DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES... 
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Situação Atual da Inspeção do Trabalho
4. Carreira Generalista dos Auditores:
O presidente Lula extinguiu a exigência de
especialização em segurança e saúde do
Trabalho para o cargo de auditor fiscal,
tornando-a de caráter generalista, o que é
contestado.
Há preocupação de que alguns profissionais
tendam a sumir dentro do TEM, como a de
médicos do trabalho, limitando ainda mais a
fiscalização, tornando a avaliação apenas
burocrática.
(RENZ, 2013)
1.4.1 ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E A FISCALIZAÇÃO 
DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES... 
Situação Atual da Inspeção do Trabalho
5. Baixos Recursos Orçamentários:
A Secretaria de Inspeção do Trabalho
dispunha em 2012 de uma receita de
34.248.000 milhões, mas somente 15,9%
desse total, ou seja, 5.448.000 milhões foram
destinadas às ações de Segurança e Saúde do
Trabalho, havendo relatos de ações que
deixaram de ser executadas no segundo
semestre de 2012, pelo esgotamento de
recursos para custeio de diárias e passagens
dos auditores fiscais, assim como para a
manutenção de veículos e equipamentos.
1.4.1 ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E A FISCALIZAÇÃO 
DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES... 
(VASCONCELOS, 2014)
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SUGESTÕES PARA LEITURA
OS TEXTOS COMPLETOS DOS ARTIGOS ABAIXO ESTÃO DISPONÍVEIS NA
XEROX D04 
1) ATIVIDADE COLOCADA EM XEQUE – Autora: Elizabeth RENZ.
Revista Proteção, v.26, n.261, p.39-51, 2013.
2) ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO NA FISCALIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES
DE SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES, BRASIL, 1996-2012
Autor: Fernando Donato VASCONCELOS.
Revista brasileira de saúde ocupacional, São Paulo, v. 39, n.129, p.86-100,
2014.
REFERÊNCIAS
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. Previdência Social. Disponível
em:<http://www.previdencia.gov.br/perguntas-frequentes/previdencia-social/>. Acesso
em: 06 ago. 2017. a.
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. Políticas de prevenção de acidentes de trabalho.
Disponível em:<http://www.previdencia.gov.br/a-previdencia/saude-e-seguranca-do-
trabalhador/politicas-de-prevencao/>. Acesso em: 06 ago. 2017. b.
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. Saúde e segurança do trabalhador. Disponível
em:<http://www.previdencia.gov.br/a-previdencia/saude-e-seguranca-do-trabalhador/>.
Acesso em: 06 ago. 2017. c.
PONTELO, Juliana; CRUZ, Lucineide. Gestão de Pessoas: manual de rotinas trabalhistas. 7.
ed. Brasília: SENAC-DF, 2014.
RENZ, Elizabeth. Atividade colocada em xeque. Revista Proteção, v.26, n.261, p.39-51, 2013.
VASCONCELOS, Fernando Donato. Atuação do Ministério Público na fiscalização das
condições de segurança e saúde dos trabalhadores, Brasil, 1996-2012. Revista brasileira de
saúde ocupacional, São Paulo, v. 39, n.129, p.86-100, 2014.
06/08/2017
16
Obrigado!

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