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Processo Civil II Johnny Vieira de Paula 201501037226 Caso concreto semana 6 Questão Discursiva Max adquiriu um notebook, marca Optmus prime, com objetivo para preparar suas aulas de filosofia. No entanto, o computador, com apenas 03 semanas de uso, deu pane no sistema o que levou Max ajuizar a demanda em face do fabricante pleiteando a substituição do note mais indenização pelos transtornos sofridos, vez que não obteve sucesso nas tentativas de solucionar administrativamente o conflito. O juiz, na fase instrutória, distribuiu de forma dinâmica o ônus da prova determinando que o autor produza prova suficiente sobre o alegado na inicial. Diante dessa decisão indaga-se: O juiz agiu em conformidade com as regras sobre a distribuição do ônus da prova? Não, uma vez que no caso concreto discorre sobre uma relação de consumo cabendo a inversão do ônus da prova, artigo 6ª, VIII, CDC. Considerando a regra geral do ônus da prova, como ordinariamente deve ser distribuído o ônus? Na forma do art. 373, CPC que determina que tem a parte que alega o ônus de provar. Cabe tratar da possibilidade de inversão e aplicação da teoria da carga dinâmica da prova. É possível a utilização de prova produzida em outro processo no caso acima? Quais os critérios para utilização dessa espécie de prova? Sim, respeitando os termos do art. 372, CPC, garantindo o contraditório (prova emprestada). Questões Objetivas 1ª Questão O princípio do livre convencimento motivado traduz a ideia de que: o juiz tem liberdade para apreciar e decidir a causa, mas deve fundamentar apenas as sentenças que resolvem o mérito. a motivação interna de convencimento do magistrado legitima sua decisão, não havendo necessidade de externar nas decisões judiciais fundamentação específica da fonte jurídica para o julgamento. as partes tem total liberdade para convencer o juiz dos fatos jurídicos materiais e processuais. se houver súmula vinculante, não haverá necessidade de interpretação e decisão fundamentada do caso. 2ª Questão. Marque a opção correta: A parte que alegar direito municipal em juízo poderá ter que provar o teor e vigência, se assim determinar o juiz. O juiz não pode dispensar a prova, mesmo em fatos notórios. Após recente decisão do STF, agora é possível a produção forçada de provas, desde seja o último recurso ou expediente para se chegar à sentença de mérito. A prova documental pode ser arguida como falsa a todo e qualquer tempo, não havendo preclusão a respeito de documentos que já poderiam ter sido juntado aos autos. Questão discursiva Max adquiriu um notebook, marca Optmus prime, com objetivo para preparar suas aulas de filosofia. No entanto, o computador, com apenas 03 semanas de uso, deu pane no sistema o que levou Max ajuizar a demanda em face do fabricante pleiteando a substituição do note mais indenização pelos transtornos sofridos, vez que não obteve sucesso nas tentativas de solucionar administrativamente o conflito. O juiz, na fase instrutória, distribuiu de forma dinâmica o ônus da prova determinando que o autor produza prova suficiente sobre o alegado na inicial. Diante dessa decisão indaga-se: a) O juiz agiu em conformidade com as regras sobre a distribuição do ônus da prova? Não, uma vez que no caso concreto discorre sobre uma relação de consumo cabendo a inversão do ônus da prova, artigo 6ª, VIII, CDC. b) Considerando a regra geral do ônus da prova, como ordinariamente deve ser distribuído o ônus? Na forma do art. 373, CPC que determina que tem a parte que alega o ônus de provar. Cabe tratar da possibilidade de inversão e aplicação da teoria da carga dinâmica da prova. c) É possível a utilização de prova produzida em outro processo no caso acima? Quais os critérios para utilização dessa espécie de prova? Sim, respeitando os termos do art. 372, CPC, garantindo o contraditório (prova emprestada). Questões Objetivas 1ª Questão O princípio do livre convencimento motivado traduz a ideia de que: a) o juiz tem liberdade para apreciar e decidir a causa, mas deve fundamentar apenas as sentenças que resolvem o mérito. b) a motivação interna de convencimento do magistrado legitima sua decisão, não havendo necessidade de externar nas decisões judiciais fundamentação específica da fonte jurídica para o julgamento. c) as partes tem total liberdade para convencer o juiz dos fatos jurídicos materiais e processuais. d) se houver súmula vinculante, não haverá necessidade de interpretação e decisão fundamentada do caso. 2ª Questão. Marque a opção correta: a) A parte que alegar direito municipal em juízo poderá ter que provar o teor e vigência, se assim determinar o juiz. b) O juiz não pode dispensar a prova, mesmo em fatos notórios. c) Após recente decisão do STF, agora é possível a produção forçada de provas, desde seja o último recurso ou expediente para se chegar à sentença de mérito. d) A prova documental pode ser arguida como falsa a todo e qualquer tempo, não havendo preclusão a respeito de documentos que já poderiam ter sido juntado aos autos. Jurisdição Processo: APC 20140710250067 Orgão Julgador: 6ª Turma Cível Publicação: Publicado no DJE : 29/03/2016 . Pág.: 367 Julgamento: 9 de Março de 2016 Relator: ANA MARIA DUARTE AMARANTE BRITO Ementa PROCESSO CIVIL. CONSUMIDOR. EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA. DEMORA. REVELIA. PRESUNÇÃO DE VERACIDADE. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS E MATERIAIS. NÃO COMPROVAÇÃO. 1. A não apresentação de contestação pelo réu, que foi devidamente citado, acarreta o surgimento da revelia. Nos termos do art. 319 do Código de processo civil, essa inércia ocasiona a presunção de veracidade dos fatos narrados pelo autor. 2. O art. 6º, VIII, CDC, estabeleceu, de maneira expressa, como direito básico do consumidor, a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências. Trata-se, segundo entendimento majoritário, de requisitos não cumulativos. 2. É cediço que cabe ao autor provar a existência do dano e a relação de causalidade entre a conduta do réu e os danos advindos desta, providências imprescindíveis para constituir seu direito à indenização por eventuais danos materiais. 3. A caracterização dos danos morais demanda a comprovação de uma situação tal que abale a honra ou ocasione abalo psicológico considerável no indivíduo. 4. A demora excessiva no ajuizamento de ação para expedição de diploma descaracteriza o abalo psíquico apto a possibilitar indenização por dano moral. 3. Recurso conhecido e parcialmente provido. Processo: APL 3601112 PE Orgão Julgador: 4ª Câmara Cível Publicação: 16/06/2015 Julgamento: 7 de Maio de 2015 Relator: Jones Figueirêdo Ementa CONSUMIDOR. TRANSPORTE AÉREO. ATRASO. DANOS MORAIS. APLICAÇÃO DO CDC. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. PRECEDENTE. CABIMENTO. DANO MORAL E MATERIAL CONFIGURADO. VALOR DA INDENIZAÇÃO. Processo: AC 70066366709 RS Orgão Julgador: Décima Primeira Câmara Cível Publicação: Diário da Justiça do dia 30/11/2015 Julgamento: 25 de Novembro de 2015 Relator: Bayard Ney de Freitas Barcellos Ementa APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. SERVIÇO DE TELEFONIA. MODEM. AUSÊNCIA DE FUNCIONAMENTO. ÔNUS DA PROVA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. DANOS MORAIS. INOCORRÊNCIA. Comprovando a ré o trafego de dados e, de outro lado, não havendo qualquer prova a permitir a convicção de que o modem não funcionou, a dívida e os procedimentos de cobrança mostram-se legítimos. APELO DESPROVIDO. (Apelação Cível Nº 70066366709, Décima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Bayard Ney de Freitas Barcellos, Julgado em 25/11/2015).
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