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Climatério Interação em Saúde Comunitária IV Cáceres, novembro de 2014 GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE MEDICINA Dalianna Luise Rodrigues Gabriela Rodrigues Juliana Debei Herling Katiele Dalla Vecchia Rayssa Gabriele Vieira Samara dos Santos Gonçalves Sidnei David Igual Professoras Alessandra, Carla, Geani e Heloísa 1 Climatério 2 Reprodução / Ministério da Saúde 3 Temas abordados O que é o climatério Atenção Integral à Saúde da Mulher no Climatério Humanização e ética Aspectos psicossociais Sexualidade Fisiologia e manifestações clínicas Abordagem clínica e anamnese Exames Promoção de saúde Diagnóstico nutricional 4 Temas abordados Alimentação e osteoporose no climatério Alimentação e câncer no climatério Tabagismo Violência doméstica e sexual Saúde bucal Saúde reprodutiva Doenças sexualmente transmissíveis Queixas comuns no climatério Opções terapêuticas 5 Atenção Integral à Saúde da Mulher no Climatério Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher: Princípios e Diretrizes Princípio da equidade Orientação sexual, geracional, deficiência, transtornos mentais e situação de prisão 6 Atenção Integral à Saúde da Mulher no Climatério Definição: o climatério é uma fase biológica da vida que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher A menopausa é um marco dessa fase (48 aos 50 anos) Acompanhamento sistemático Promoção da saúde Diagnóstico precoce Tratamento imediato dos agravos Prevenção de danos 7 Atenção Integral à Saúde da Mulher no Climatério 8 Atenção Integral à Saúde da Mulher no Climatério Profissionais de saúde devidamente capacitados e sensibilizados para as particularidades inerentes a este grupo populacional Parcerias com as áreas de DST/Aids e de doenças crônicas não transmissíveis Organização da referência para realização de exames Disponibilidade de medicamentos 9 Climatério - Humanização e Ética Atendimento humanizado Não desvalorizar ou minimizar os sintomas Reconhecer direitos a esclarecimentos e informações Informar alternativas de tratamento e respeitando a escolha Ética Terapia hormonal, histerectomia, pesquisas, fertilização in vitro 10 Climatério – Aspectos psicossociais Mudanças corporais previstas podem impactar a autoimagem feminina e potencializar um sofrer psíquico Tríade da perfeição física: juventude, beleza e saúde Estado de humor depressivo: diminuição da autoestima, labilidade afetiva e irritabilidade, isolamento, dificuldades de concentração e memória, diminuição de interesse sexual Grupos psicoeducativos, espaços de escuta (dúvidas) 11 Sexualidade Reprodução/lersaude.com.br 12 Climatério – Sexualidade Menopausa X Adolescência Síndrome? Transformações orgânicas: alterações hormonais, hipotrofia vaginal, doenças crônicas Má qualidade de vida: cansaço, fadiga, problemas com o parceiro, depressão 13 Climatério – Sexualidade Mudança no conceito de satisfação Mudanças no ato sexual: maior estimulação, desgenitalização da sexualidade Terapia hormonal Papel do profissional de saúde 14 Fisiologia e manifestações clínicas Reprodução /Febrasgo A instalação da menopausa é definida como período de 12 meses sem menstruações É um fato previsível e esperado no climatério Portanto, a série de eventos endócrinos acontece de forma natural, com sua gama de sintomas e sinais, sendo necessária uma fase de adaptação Climatério – Fisiologia e manifestações clínicas Alterações na estrutura e função ovariana: Hipogonadismo hipergonadotrófico Atresia dos folículos ovarianos A menopausa finalmente se instala quando há um esgotamento folicular ou insensibilidade dos receptores de gonadotrofinas nos folículos Climatério – Fisiologia e manifestações clínicas Climatério – Fisiologia e manifestações clínicas O climatério compreende uma fase de transição caracterizada por flutuações hormonais que podem levar a irregularidades menstruais até chegar à amenorreia Clinicamente, os sinais e sintomas associados a essas mudanças podem se manifestar na dependência de diversos fatores: Níveis hormonais basais individuais Resposta dos receptores Forma como a mulher vivencia estas mudanças Climatério – Fisiologia e manifestações clínicas Adoção de medidas promotoras de qualidade de vida com hábitos saudáveis, como: Alimentação equilibrada Atividade física adequada Postura proativa perante a vida Capacidade de fazer projetos Atividades culturais, sociais, profissionais, lúdicas e de lazer Proporcionam saúde e bem-estar a qualquer mulher, em qualquer idade Climatério – Fisiologia e manifestações clínicas Transição menopausal Ovários se tornam menos sensíveis ao estimulo gonadotrófico Folículos diminuem a produção de inibina e estradiol FSH se eleva e provoca hiperestimulação folicular (consequente da queda da inibina) Climatério – Fisiologia e manifestações clínicas Perimenopausa Alterações hormonais mais intensas Encurtamento ou alongamento dos ciclos Pós menopausa Permanece produção basal de estrona, androstenediona, testosterona e mínima de estradiol e progesterona, capazes de manter o equilíbrio endócrino Estágios do envelhecimento reprodutivo normal - STRAW Manifestações clínicas a longo/médio/curto prazo Sinais e sintomas do climatério podem ser divididos em: Transitórios: alterações do ciclo menstrual e sintomatologia aguda. Sintomas neurodegenerativos ou vasomotores (fogachos, neuropsíquicos) Não-Transitórios: fenômenos atróficos geniturinários, distúrbios do metabolismo lipídico e ósseo Atenção: pesquisar demais co-morbidades Manifestações clínicas transitórias Alterações menstruais Variação na regularidade e características do fluxo (maior espaçamento com aumento do fluxo) Disfunções sexuais Diminuição da libido, frequência e resposta orgástica Relação com questões psicossociais e hormonais Manifestações clínicas transitórias Distúrbios neurovegetativos Vasomotores: fogachos, mal-estar, palpitação, sensação de desfalecimento Neuropsíquicos: labilidade emocional, ansiedade, nervosismo, irritabilidade, melancolia, baixo autoestima, tristeza, depressão, dificuldade de decisão Manifestações clínicas não transitórias Alterações urogenitais Distopias Incontinência urinária Fenômenos atróficos geniturinários Manifestações clínicas não transitórias Distúrbios metabólicos Alterações metabolismo lipídico: aumento dos níveis de colesterol e triglicerídeos, ocorrendo um aumento das taxas de LDL e diminuição de HDL Alterações metabolismo ósseo: osteoporose Climatério – Abordagem clínica Importância de escutar a mulher Orientações simples e o esclarecimento sobre as alterações do organismo durante o climatério Na ausência de intercorrências: Consulta a cada ano Exames preventivos e orientações da promoção da saúde Climatério – Anamnese Referenciar as queixas de: Fogachos Insônia Irritabilidade Artralgia Mialgia Palpitações Astenia Sintomas genito-urinários Diminuição da memória Diminuição do interesse pelas atividades de rotina e da libido Climatério – Anamnese Idade da menarca e DUM Irregularidades menstruais Investigar métodos ACO Vulnerabilidade a DSTs Verificar a realização dos exames preventivos câncer de colo de útero e mama Climatério – Exame físico IMC Pressão arterial Circunferência abdominal Saúde bucal Climatério – Exame físico Exame ginecológico Exame especular A avaliação da rugosidade da mucosa e da lubrificação do colo e vagina podem refletir nitidamente o status hormonal Climatério – Exames complementares Avaliação laboratorial Mamografia e ultrassonografia mamaria Exame preventivo do câncer de colo de útero Ultrassonografia transvaginal Densitometria ossea Climatério – Exames laboratoriais Fonte: Ministério da Saúde 2008. Climatério – Promoção de saúde Promover a saúde das mulheres no climatério é considerar a relação de cada uma com seu próprio corpo, com as mudanças visíveis que estão ocorrendo nele e suas reações emocionais e físicas nessa fase Incorporar hábitos saudáveis na rotina para melhorar a qualidade de vida imediata Reprodução / Freeimage.com Climatério – Promoção de saúde Alimentação saudável Estímulo à atividade física regular Implementação de medidas antitabagistas Controle do consumo de bebidas alcoólicas Não violência Climatério – Promoção de saúde Cuidados quanto ao tempo e a qualidade do sono Saúde bucal Pele Outras recomendações de autocuidado Climatério – Diagnóstico nutricional IMC = Peso (Kg) / Altura² (m²) IMC (Kg/m²) Diagnóstico Nutricional <18,5 Baixo peso 18,5 – 24,9 Adequado 25 – 29,9 Sobrepeso ≥ 30 Obesidade Climatério – Diagnóstico nutricional Risco de complicações metabólicas associadas à obesidade na mulher estabelecidos para mulheres adultas de acordo com a medida de circunferência da cintura Elevado Muito Elevado ≥ 80 cm ≥88cm Climatério – Alimentação e osteoporose Para mulheres com osteoporose é preconizado o consumo de 1,5 mil mg ao dia, associados a 400-800 UI de vitamina D. EVITAR CONSUMIR CarnesVermelhas (aminoácidossulfarados) Sal Alimentos processados (sódio) Leite (Cálcio e Vitamina D) Ovos (Vitamina D) Alimentos verde escuro(Ca eMg) Castanhas (Ca) Tofu esoja (Ca e Mg) Peixes (Ca) Fonte: Ministério da Saúde 2008. Climatério – Alimentação e câncer Frutas, verduras, legumes e cereais integrais contêm nutrientes, tais como vitaminas, fibras e outros compostos, que auxiliam as defesas naturais do corpo a destruírem os carcinógenos antes que eles causem sérios danos às células Esses alimentos também podem bloquear ou reverter os estágios iniciais do processo de carcinogênese e, portanto, devem ser consumidos com frequência Climatério – Tabagismo No climatério, as mulheres tabagistas sofrem com a ocorrência de sintomatologia mais acentuada, como no caso dos fogachos Quando em uso de hormônios, normalmente necessitam do dobro da dosagem para obterem os benefícios desta terapêutica, se comparadas às não fumantes Mulheres que usam hormônios e fumam têm um risco até dez vezes maior de apresentar infarto do miocárdio, tromboembolismo e AVE Climatério – Violência doméstica e sexual As discussões, as ofensas morais, a violência física, a violência sexual cometida por parceiros, ocorrem, muitas vezes, pelo não entendimento das mudanças hormonais, físicas e psicológicas que estão ocorrendo As mulheres precisam ser acompanhadas e orientadas acerca dos cuidados e atitudes positivas que possam melhorar os fatores naturais do envelhecimento O objetivo é reduzir ao máximo as situações de vulnerabilidade à violência Climatério – Saúde bucal Doença periodontal pode ser menos expressiva pelo uso do fio dental e da escova de dente Atitudes que ajudam a diminuir o desconforto da Boca Seca Beber água e líquidos sem açúcar Evitarbebidas com cafeína Mascar goma sem açúcar para estimular a produção de saliva Evitar salgados Não fumar ou ingerir álcool Fonte: Ministério da Saúde 2008. 44 Saúde Reprodutiva da Mulher no Climatério Reprodução / Freeimage.com 45 Saúde Reprodutiva da Mulher no Climatério Marcos referenciais internacionais sobre os direitos sexuais e os direitos reprodutivos Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD) no Cairo/Egito, em 1994. Abandona a ênfase na necessidade de limitar o crescimento populacional como forma de combater a pobreza e as desigualdades 46 Saúde Reprodutiva da Mulher no Climatério IV Conferência Mundial sobre a Mulher, em Beinjing,1995. Definição dos direitos reprodutivos e dos direitos sexuais como Direitos Humanos Promove-se a igualdade entre homens e mulheres, como requisito essencial para a conquista de melhores condições de saúde e de qualidade de vida 47 Saúde Reprodutiva da Mulher no Climatério IV Conferência Mundial sobre a Mulher, em Beinjing Governos propiciam aos adolescentes informações e serviços adequados para atenção à sua saúde sexual e reprodutiva Paternidade responsável, prevenção de gestações indesejadas ou de alto risco, prevenção de DSTs, divisão de cuidado dos filhos e vida doméstica entre homens e mulheres 48 Saúde Reprodutiva da Mulher no Climatério Marcos em âmbito Nacional Constituição Federal de 1988 Lei nº 9.263, que regulamenta o planejamento familiar Ministério da Saúde lançou em março de 2005, a Política Nacional dos Direitos Sexuais e dos Direitos Reprodutivos 49 Saúde Reprodutiva da Mulher no Climatério Climatério Relembrando: é a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo Anticoncepcionais Maior possibilidade de complicações maternas em uma gravidez nessa fase da vida Maior ocorrência de anomalias cromossômicas fetais e abortamentos espontâneos Gravidez indesejada (problemas de saúde, sociais, econômicos) 50 Saúde Reprodutiva da Mulher no Climatério Anticoncepcional hormonal combinado oral Segurança contraceptiva com eficácia maior que 99% Apresentam algumas vantagens, como o controle do ciclo menstrual, diminuição da duração, da quantidade do fluxo, da dismenorréia e da síndrome de tensão pré-menstrual, que geralmente se intensificam nesta fase Cuidados com o aumento dos riscos cardiovasculares 51 Saúde Reprodutiva da Mulher no Climatério Anticoncepcional hormonal só de progesterona Contraindicação de estrogênio Anticoncepcional hormonal injetável Menor dano hepático Não ocorrência de interações com outros medicamentos e de esquecimento Mensais, trimestrais ou semestrais 52 Saúde Reprodutiva da Mulher no Climatério Anel vaginal Adesivo anticoncepcional transdérmico Pílula anticoncepcional de emergência DIU Endoceptivo (DIU medicado) 53 Saúde Reprodutiva da Mulher no Climatério Métodos de barreira: Camisinha masculina Camisinha feminina Espermicidas Diafragma Métodos comportamentais: Tabela Temperatura basal Muco cervical Sintotérmico (tabela+muco+temperatura basal) 54 Saúde Reprodutiva da Mulher no Climatério Esterilização Cirúrgica Laqueadura Tubária: pode ser realizada por via laparoscópica, abdominal ou vaginal (culdoscopia). As queixas menstruais como o aumento do volume do fluxo, algia pélvica, hipermenorreia e outras irregularidades, tendem a piorar com a esterilização cirúrgica Vasectomia: procedimento mais fácil e seguro, em relação à esterilização na mulher, e com maiores chances de reversibilidade 55 Saúde Reprodutiva da Mulher no Climatério Gestação no climatério O potencial reprodutivo da mulher diminui gradativamente após a terceira década de vida, mesmo que a função ovariana permaneça até a menopausa, logo a chance de ocorrer uma gestação é menor, além dos problemas que podem acontecer Na ocorrência da gestação, os riscos maternos a partir dos 35 anos incluem a maior possibilidade de desenvolvimento de agravos como hipertensão arterial e diabetes mellitus 56 Saúde Reprodutiva da Mulher no Climatério Gestação no climatério Diagnóstico de infertilidade: dosagem do FSH e do Estradiol no 3°dia do ciclo, a relação FSH/LH e o teste do clomifeno. A avaliação ultrassonográfica do aparelho genital, principalmente do aspecto e volume ovariano Quando a etiologia da infertilidade é encontrada, procede-se ao tratamento específico. Para casos de infertilidade tubárea, peritonial e sem causa aparente, procedimentos de reprodução assistida são, após os 37anos, a primeira escolha de tratamento 57 Saúde Reprodutiva da Mulher no Climatério Gestação no climatério Transferência de citoplasma Ovodoação Criopreservação de ovócitos e tecido ovariano Grupo de infecções de grande incidência global Aumento da incidência: cultura no uso de anticoncepcionais hormonais e baixa adesão ao uso da camisinha 75% das infecções apresentam-se assintomáticas Modificações fisiológicas na mulher: aumento da vulnerabilidade às infecções Apesar das modificações, doenças com evolução típica Climatério - DSTs 58 Principais Sífilis Cancro mole Herpes Donovanose Linfogranuloma Vaginose bacteriana Climatério - DSTs Candidíase Gonorreria Clamídia Tricomoníase Condilomas HIV 59 Climatério - HIV História típica da doença: relação heterossexual, parceiro com múltiplas parceiras, menor taxa de fecundidade na faixa etária (menor uso de preservativo) Manifestações típicas da doença Interações medicamentosas entre a terapia de reposição hormonal e antirretrovirais 60 61 Queixas comuns Reprodução /Febrasgo Queixas comuns no climatério: indisposição Normalmente, relaciona-se ao excesso de atribuições Estresse, má alimentação e falta de atividades físicas como fatores agravantes Em casos de fadiga crônica, buscar diagnóstico diferencial: anemias, hipoglicemia, hipotireoidismo Comum: dietas e/ou restrição calórica 62 Queixas comuns no climatério: hipotireoidismo Dificuldade no diagnóstico: comum apresentação subclínica e sintomas inespecíficos Instalação insidiosa Ficar atento ao quadro de indisposição, transtornos menstruais, metabolismo lento e tendência ao aumento de peso Em geral, TSH e T4 livre inalterados. Alternativa AAT (anticorpo anti tireoidiano) Atento ao histórico familiar 63 Climatério – Doenças cardiovasculares 3 doenças cardiovasculares entre as 10 mais prevalentes na população feminina Estradiol como fator protetor (reposição aumenta risco de eventos cardiovasculares) Fatores familiares + mudança nos hábitos (alimentares e físicos) = aumento do risco para HAS, AVC e IAM Importante: avaliação clínica da mulher com consulta, exames e recomendações 64 Climatério – Outras queixas comuns Obesidade Diabetes mellitus Transtornos psicossociais Alterações gastrointestinais Alterações urogenitais Alterações na saúde bucal Efeitos do tabagismo 65 66 Climatério – Opções terapêuticas Reprodução / Freeimages.com 67 Climatério – Opções terapêuticas Terapia hormonal Indicações e contraindicações Efeitos colaterais Progestógenos: dor nas mamas, cólicas abdominais, alterações de humor, fadiga, depressão, alterações na pele, ganho de peso, ansiedade e dores generalizadas Estrogênios: retenção de líquido, distúrbios gastrointestinais, cefaleia, sensibilidade mamária, náusea edema 68 Climatério – Opções terapêuticas Terapia hormonal Controvérsias Doenças cardiovasculares Câncer de mama Depressão Doença de Alzheimer Terapia antiretroviral 69 Climatério – Prescrição Estrogênio e progestógenos Transição menopausal, ciclos eumenorréicos e fogachos Espaniomenorreia Sangramento uterino anormal Tibolona: antigonadotrófico, progestacional, androgênico e estrogênico Câncer de mama? Androgênios: humor, cognição, memória, libido Administração oral e tópica 70 Tratamento medicamentoso não-hormonal Indicações Mulheres que não desejam terapia hormonal ou que apresentam efeitos colaterais Contraindicações à TH Resposta insatisfatória à TH Antidopaminérgicos, antidepressivos, vasoativos, hipno-sedativos, atuantes no eixo hipotalâmico-hipofisário 71 Medicina natural e práticas complementares Fitoterapia Soja: ação estrogênica-símile e melhora do perfil lipídico Trevo vermelho: ação estrogênica-símile Hipérico: inibe a recaptação de serotonina Valeriana: efeito sedativo, alívio da ansiedade e insônia Melissa: desordens gastrointestinais e alívio da ansiedade e insônia Cimicífuga: melhora dos fogachos e da atrofia da mucosa vaginal 72 Medicina natural e práticas complementares Homeopatia: reequilíbrio orgânico e emocional Acupuntura: analgesia, restauração das funções orgânicas e modulação imunitária Medicina antroposófica: integralidade do cuidado à saúde 73 Climatério – Agenda da Mulher Esta agenda do Ministério da Saúde oferece dicas simples para promover a saúde e prevenir doenças Mantém o histórico de saúde da mulher 74 Climatério – Conclusões Lembrar que o climatério é a fase de transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo na vida da mulher 75 Climatério – Conclusões No climatério ocorrem flutuações hormonais - irregularidades menstruais até a amenorreia A menopausa é um marco dessa fase. Lembrar da idade entre 48 e 50 anos Segundo a Febrasgo, a menopausa precoce ocorre quando se estabelece antes dos 40 anos de idade, e tardia após os 55 anos Menopausa é o período de 12 meses sem menstruações 76 Climatério – Conclusões O que observar na paciente na ESF Sintomas vasomotores Fogachos (sensação súbita de ondas de calor) Sudorese Palpitações 77 Climatério – Conclusões O que observar na paciente na ESF Sintomas psicológicos Insônia Depressão Ansiedade Irritabilidade Redução da libido Dificuldade de concentração e memória Astenia Alimentação, atividade física, postura antitabagista postura proativa e vida ativa Consulta a cada ano Exames preventivos e orientações da promoção da saúde 78 Climatério – Conclusões Recomendações à paciente na ESF Cuidados na alimentação Atividade física Postura antitabagista Proativa e vida ativa Consultar o médico regularmente Fazer exames preventivos 79 Referências Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Manual de Atenção à Mulher no Climatério/Menopausa / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2008. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Agenda da mulher. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006. Febrasgo. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Manual de Orientação - Climatério. Rio de Janeiro, 2010. Fernandes CE, Freitas FM, Finotti M, Kulak Jr. J. Sociedade Brasileira de Reprodução Humana. Guideline sobre climatério. Disponível em: <http://www.sbrh.org.br/sbrh_novo/guidelines/guideline_pdf/guideline_de_climaterio.pdf>. Acesso em: 8 nov. 2014.
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