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1. Teoria Geral dos Direitos Fundamentais

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DIREITOS HUMANOS
PROF. CRISTIAN PATRIC SOUSA SANTOS
cristianpatricsousa@hotmail.com
1
Material elaborado pelo Professor Cristian Patric Sousa Santos
“OS DIREITOS DO HOMEM ESTÃO ACIMA DOS DIREITOS DO ESTADO”
2
	“Os direitos do homem estão acima dos direitos do Estado. Se, porém, na luta pelos direitos do homem, uma raça é subjugada, significa isso que ela pesou muito pouco na balança do destino para ter a felicidade de continuar a existir neste mundo terrestre, pois quem não é capaz de lutar pela vida tem o seu fim decretado pela providência. O mundo não foi feito para os povos covardes” (Adolf Hitler, “Mein Kampf”).
Material elaborado pelo Professor Cristian Patric Sousa Santos
CAPÍTULO 1. TEORIA GERAL DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
SUMÁRIO
1. Noções Propedêuticas dos Direitos Humanos e Direitos Fundamentais
	1.1 Conceito de Direitos Humanos e Fundamentais
	1.2 Características dos Direitos Fundamentais
2. Evolução Histórica dos Direitos Humanos Fundamentais
	2.1 Do Estado Absoluto ao Estado Democrático de Direito
	2.2 As Declarações de Direitos: documentos históricos fundamentais
	2.3 Teoria das Dimensões dos Direitos Fundamentais
3. Teoria dos Quatro Status de Jellinek e a Multifuncionalidade dos Direitos Fundamentais
4. Dimensões Objetiva e Subjetiva dos Direitos Fundamentais
5. Eficácia Horizontal e Vertical dos Direitos Fundamentais
Material elaborado pelo Professor Cristian Patric Sousa Santos
1. Noções Propedêuticas dos Direitos Humanos e Direitos Fundamentais 
 	“O avanço que o direito constitucional apresenta hoje é resultado, em boa medida, da afirmação dos direitos fundamentais como núcleo da proteção da dignidade da pessoa e da visão de que a Constituição é o local adequado para positivar as normas asseguradoras dessas pretensões. Correm paralelos no tempo o reconhecimento da Constituição como norma suprema do ordenamento jurídico e a percepção de que os valores mais caros da existência humana merecem estar resguardados em documento jurídico com força vinculante máxima, indene às maiorias ocasionais formadas na efervescência de momentos adversos ao respeito devido ao homem.”
(BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional)
Material elaborado pelo Professor Cristian Patric Sousa Santos
A importância do estudo dos direitos humanos e fundamentais
	“Direitos do homem, democracia e paz são três momentos necessários do mesmo movimento histórico: sem direitos do homem reconhecidos e protegidos não há democracia; sem democracia não existem as condições mínimas para a solução pacífica dos conflitos”
(BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos)
	“É inegável que o grau de democracia em um país mede-se precisamente pela expansão e efetividade dos direitos fundamentais da pessoa humana e pela possibilidade de sua afirmação em juízo. Desse modo, pode-se dizer que os direitos humanos fundamentais servem de parâmetro de aferição do grau de democracia de uma sociedade. Não há falar em democracia sem o reconhecimento e proteção dos direitos fundamentais. Eles tem um papel decisivo na sociedade, porque é por meio dos direitos fundamentais que se avalia a legitimação de todos os poderes sociais, políticos e individuais. Onde quer que esses direitos padeçam de lesão, a Sociedade se acha enferma.”
(CUNHA JR., Dirley da. Curso de Direito Constitucional)
Material elaborado pelo Professor Cristian Patric Sousa Santos
1.1. Conceito de Direitos Humanos e Fundamentais 
Em busca de um conceito constitucionalmente adequado de direitos fundamentais:
Material elaborado pelo Professor Cristian Patric Sousa Santos
Definições doutrinárias de Direitos Fundamentais
	
	“Direitos Fundamentais são todas aquelas posições jurídicas favoráveis às pessoas que explicitam, direta ou indiretamente, o princípio da dignidade da pessoa humana, que se encontram reconhecidos no texto da Constituição Formal (fundamentalidade formal) ou que, por seu conteúdo e importância, são admitidas e equiparadas, pela própria Constituição, aos direitos que esta formalmente reconhece, embora dela não faça parte (fundamentalidade material)”.
(CUNHA JR., Dirley da. Curso de Direito Constitucional)
	“Os Direitos Fundamentais sã normas jurídicas intimamente ligadas à ideia de dignidade da pessoa humana e de limitação do poder, positivadas no plano constitucional de determinado Estado Democrático de Direito, que, por sua importância axiológica, fundamentam e legitimam todo o ordenamento jurídico”
(MARMELSTEIN, George. Curso de Direitos Fundamentais).
Material elaborado pelo Professor Cristian Patric Sousa Santos
E qual seria o conceito de Direitos Humanos?
	“Os Direitos Humanos surgem como um conjunto de faculdades e instituições que, em cada momento histórico, concretizam as exigências de dignidade, liberdade e igualdade humanas, as quais devem ser reconhecidas positivamente pelos ordenamentos jurídicos, nos planos nacional e internacional”.
(Antonio Enrique Pérez Luño, Derechos Humanos, Estado de Derecho y Constitución)
	Distinção entre as expressões “direitos humanos” e “direitos fundamentais”:
	“Em que pese os dois termos (“direitos humanos” e “direitos fundamentais”) sejam comumente utilizados como sinônimos, a explicação corriqueira e, diga-se de passagem, procedente para a distinção é de que o termo “direitos fundamentais” se aplica para aqueles direitos do ser humano reconhecidos e positivados na esfera do direito constitucional positivo de determinado Estado, ao passo que a expressão “direitos humanos” guardaria relação com os documentos de direito internacional, por referir-se àquelas posições jurídicas que se reconhecem ao ser humano como tal, independentemente de sua vinculação com determinada ordem constitucional, e que, portanto, aspiram à validade universal, para todos os povos e tempos, de tal sorte que revelam inequívoco caráter supranacional (internacional).”
(SARLET, Ingo Wolfgang. A Eficácia dos Direitos Fundamentais)
	
Material elaborado pelo Professor Cristian Patric Sousa Santos
1.2 Características dos Direitos Fundamentais
Material elaborado pelo Professor Cristian Patric Sousa Santos
1.2 Características dos Direitos Fundamentais (continuação)
Material elaborado pelo Professor Cristian Patric Sousa Santos
1.2 Características dos Direitos Fundamentais (continuação)
Material elaborado pelo Professor Cristian Patric Sousa Santos
1.2 Características dos Direitos Fundamentais (continuação)
Material elaborado pelo Professor Cristian Patric Sousa Santos
2. Evolução Histórica dos Direitos Humanos Fundamentais
Material elaborado pelo Professor Cristian Patric Sousa Santos
	
	“Os direitos humanos são históricos, ou seja, nascidos em certas circunstâncias, caracterizadas por lutas em defesa de novas liberdades contra velhos poderes, e nascidos de modo gradual, não todos de uma vez e nem de uma vez por todas”.
(BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos)
	“[...] pode-se dizer tranquilamente que não havia direitos fundamentais na Antiguidade, nem na Idade Média, nem durante o Absolutismo, pois a noção de Estado de Direito ainda não estava consolidada. Não era possível, naqueles períodos, exigir do governante o cumprimento das normas que ele mesmo editava. Somente há sentido em falar em direitos fundamentais quando se admite a possibilidade de limitação jurídica do poder político. Portanto, o desenvolvimento da ideia de direitos fundamentais – enquanto normas jurídicas de hierarquia constitucional destinada à limitação jurídica do poder político – somente ocorreu por volta do século XVIII, com o surgimento do modelo político chamado Estado Democrático de Direito, resultante das chamadas revoluções liberais ou burguesas”
(MARMELSTEIN, George. Curso de Direitos Fundamentais)
2.1 Do Estado Absoluto ao Estado Democrático de Direito 
	A formação do Estado Absoluto tem como base dois pensadores: Maquiavel e Hobbes.
Material elaborado pelo Professor Cristian Patric Sousa Santos
	“O resultado dessa mistura de Hobbes e Maquiavel é um Estado forte(Leviatã), absoluto, sem limites e sem escrúpulos, onde o soberano poderia cometer as maiores barbaridades para se manter no poder. Para que os fins fossem atingidos, a lei não deveria ser empecilho. Em outros termos: a vontade do soberano estaria acima de qualquer concepção jurídica. Não haveria limites para o poder estatal.
[...]
	A noção de direitos fundamentais como normas jurídicas limitadoras do poder estatal surge justamente como reação ao Estado absoluto, representando o oposto do pensamento maquiavélico e hobbesiano. Os direitos fundamentais pressupõem um Estado juridicamente limitado (Estado de direito / separação de poderes) e que tenha preocupações éticas ligadas ao bem comum (direitos fundamentais / democracia). 
	Portanto, um passo necessário para o reconhecimento institucional dos direitos fundamentais foi o surgimento do Estado democrático de direito”
(MARMELSTEIN, George. Curso de Direitos Fundamentais)
Material elaborado pelo Professor Cristian Patric Sousa Santos
Os Passos Iniciais do Estado Democrático de Direito
Material elaborado pelo Professor Cristian Patric Sousa Santos
Os Passos Iniciais do Estado Democrático de Direito
Material elaborado pelo Professor Cristian Patric Sousa Santos
2.2 As Declarações de Direitos: documentos históricos fundamentais
Material elaborado pelo Professor Cristian Patric Sousa Santos
2.3 Teoria das Dimensões dos Direitos Fundamentais
Material elaborado pelo Professor Cristian Patric Sousa Santos
As Novas Dimensões dos Direitos Fundamentais. Os Direitos Fundamentais de Quarta e Quinta Dimensão.
Resultado da globalização dos direitos fundamentais, no sentido de uma universalização desses direitos no plano internacional, que correspondem à ultima fase da institucionalização do Estado Social.
Compreendem os direitos à democracia direta, ao pluralismo e à informação, base de legitimação de uma possível globalização política;
O direito à democracia direta e globalizada é o mais importante dos direitos fundamentais de quarta geração, no qual o Homem é a constante axiológica, para o qual convergem todos os interesses do sistema;
Direito contra manipulações genéticas, o direito à mudança de sexo, direitos relacionados à biotecnologia;
Direitos de Quinta Dimensão: Direito à Paz (traslado do direito da terceira geração).
Material elaborado pelo Professor Cristian Patric Sousa Santos
3. Teoria dos Quatro Status de Jellinek e a Multifuncionalidade dos Direitos Fundamentais
George Jellinek (Teoria Geral do Estado) – TEORIA DOS QUATRO STATUS
Status Subjectionis ou status passivo – o indivíduo estaria subordinado aos poderes estatais, sujeito a um conjunto de deveres e não de direitos;
Status negativus ou status libertatis – o indivíduo é reconhecido, por ser dotado de personalidade, uma esfera individual de liberdade imune à intervenção estatal;
Status positivus ou status civitatis – ao indivíduo são franqueadas as instituições estatais para exigir do próprio Estado determinadas prestações positivas que possibilitem a satisfação e certas necessidades;
Status activus – assegura-se ao indivíduo a possibilidade de participar ativamente da formação da vontade política estatal, como membro da comunidade política.
Material elaborado pelo Professor Cristian Patric Sousa Santos
Multifuncionalidade dos Direitos Fundamentais
FUNÇÃO DE DEFESA OU DE LIBERDADE – os direitos fundamentais cumpriam, originariamente, tão somente a função de direitos de defesa do indivíduo contra os abusos gerados pela atuação do Estado;
FUNÇÃO DE PRESTAÇÃO – Surgem os direitos fundamentais à prestações, exercidos e realizados por meio do Estado, ou seja, que o indivíduo realiza através do Estado, para gozar de alguma prestação que só os órgãos estatais podem oferecer (saúde, educação, trabalho, habitação, cultura...)
FUNÇÃO DE PROTEÇÃO PERANTE TERCEIROS – o reconhecimento constitucional de um direito implica também para o Estado, para além do dever de abstenção (função de defesa), o dever de prestação consistente na obrigação de adotar medidas positivas e eficientes, vocacionadas a proteger o exercício dos direitos fundamentais perante atividades de terceiros que venham a afetá-los;
FUNÇÃO DE NÃO DISCRIMINAÇÃO – impõe que o Estado trate os seus cidadãos em condições de absoluta igualdade. Veda, por exemplo, a discriminação em virtude de opções religiosas, ideológicas, filosóficas ou políticas, de acesso aos cargos públicos e de emprego ou profissão.
Material elaborado pelo Professor Cristian Patric Sousa Santos
4. Dimensões Objetiva e Subjetiva dos Direitos Fundamentais
	“A doutrina constitucional tem reconhecido que os direitos fundamentais possuem dupla função: a subjetiva e a objetiva. De um lado, os direitos fundamentais, na sua dimensão subjetiva, funcionariam como fonte de direitos subjetivos, gerando para os seus titulares uma pretensão individual de buscar a sua realização através do Poder Judiciário. De outro lado, na sua dimensão objetiva, esses direitos funcionariam como um ‘sistema de valores’ capaz de legitimar todo o ordenamento, exigindo que toda a interpretação jurídica leve em consideração a força axiológica que deles decorre”.
(MARMELSTEIN, George. Curso de Direitos Fundamentais)
	
Material elaborado pelo Professor Cristian Patric Sousa Santos
Dimensões Objetiva e Subjetiva dos Direitos Fundamentais (continuação)
Dimensão Subjetiva dos Direitos Fundamentais
	DEVER DE RESPEITO – O Estado tem a obrigação de agir em conformidade com o Direito Fundamental, não podendo violá-lo nem adotar medidas que possam ameaçar um bem jurídico protegido pela norma constitucional;
	DEVER DE PROTEÇÃO – Releitura da doutrina da separação dos poderes através da “solução de compromissos”, devendo os três poderes atuarem em prol da observância dos direitos fundamentais;
	DEVER DE PROMOÇÃO – Obriga que o Estado adote medidas concretas capazes de possibilitar a fruição dos direitos fundamentais para aquelas pessoas em situação de desvantagem socioeconômica, através de políticas públicas.
Material elaborado pelo Professor Cristian Patric Sousa Santos
5. Eficácia Horizontal e Vertical dos Direitos Fundamentais
Eficácia Vertical dos Direitos Fundamentais – “Como se sabe, os direitos fundamentais foram concebidos, originalmente, como instrumentos de proteção dos indivíduos contra a opressão estatal. O particular era, portanto, o titular dos direitos e nunca o sujeito passivo. É o que se pode chamar de eficácia vertical dos direitos fundamentais, simbolizando uma relação (assimétrica) de poder em que o Estado se coloca em uma posição superior em relação ao indivíduo”.
(MARMELSTEIN, George. Curso de Direitos Fundamentais)
Eficácia Horizontal dos Direitos Fundamentais – “Com a complexidade das relações sociais, agravada pela crescente e lamentável desigualdade entre os homens, a doutrina dos direitos humanos começou a perceber que a opressão das liberdades não decorria apenas do Estado, mas também do próprio homem em sua relação com o seu semelhante. Daí a necessidade de se estender a eficácia dos direitos fundamentais às relações havidas entre os homens, com o fim de proteger o homem da prepotência do próprio homem, em especial de pessoas, grupos e organizações privadas poderosas”.
(CUNHA JR., Dirley da. Curso de Direito Constitucional)
Material elaborado pelo Professor Cristian Patric Sousa Santos
EFICÁCIA HORIZONTAL DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
EXISTÊNCIA DE TRÊS TEORIAS
Material elaborado pelo Professor Cristian Patric Sousa Santos
Teoria adotada no Direito Brasileiro
	No Brasil, há uma tendência na doutrina e na jurisprudência para a adoção da teoria da eficácia direta ou imediata dos direitos fundamentais nas relações privadas.
	Ex: EMENTA – Sociedade Civil sem fins lucrativos. União Brasileira de Compositores. Exclusão de sócio sem garantia de ampla defesa e do contraditório. Eficácia dos Direitos Fundamentais nas relações privadas. Recurso Desprovido. (STF, Rec, Extraordinário 201.819-8-RJ, rel. Ministro GilmarMendes, j. 11.10.2005).
	Outros exemplos: aplicações em relação aos planos de saúde – vedação de limite temporal de internação; não aplicação de prazos de carência para casos de doenças graves supervenientes.
Material elaborado pelo Professor Cristian Patric Sousa Santos

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