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REVISÃO AV2 DIREITO DO TRABALHO I

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REVISÃO AV2 – DIREITO DO TRABALHO I
 1 – O que é grupo econômico para fins trabalhistas e qual tipo de responsabilidade ele gera?
 Um grupo econômico se caracteriza quando duas ou mais empresas estão sob direção, controle ou administração de outra, em uma relação de subordinação para com esta, mesmo que cada uma delas possua identidade jurídica própria. De acordo com o art. 2º, §2º da CLT os grupos econômicos são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes das relações de emprego.
2 – Que tipo de responsabilidade existe acaso constatada a figura do grupo econômico?
 De acordo com o art. 2º, §2º da CLT os grupos econômicos são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes das relações de emprego.
3 – O que é sucessão trabalhista e quais são os requisitos utilizados pela doutrina e jurisprudência para detectar figura?
 A sucessão trabalhista é a transferência total ou parcial da unidade econômico-jurídica, que continua a ser explorada pelo novo proprietário, esta se consubstancia através da transformação, incorporação, fusão ou cisão de uma empresa. Para que reste configurado a sucessão trabalhista é imprescindível que não haja solução de continuidade da antiga prestação de serviço e que haja também a troca de titularidade de sujeitos no tocante a pessoa do empregador.
4 – Quais as consequências da sucessão trabalhista?
 A automática transferência de direitos e obrigações contratuais: passadas, presentes e futuras ao novo titular, sendo irrelevante qualquer acordo ou convenção realizada entre sucessor e sucedido, exceto em caso de desmembramento de municípios, onde o antigo mantém-se como responsável ou concessão de serviço público, onde os contratos extintos antes da concessão são de total responsabilidade da antecessora.
5 – Quais são os poderes do empregador?
 O empregador é revestido não somente pelo poder de administrador, mas também de controlador e disciplinador do trabalho de acordo com os fins do empreendimento; neste sentido, lhe cabe precipuamente: estruturar organicamente a empresa; estabelecer a hierarquia entre todo o corpo empresarial; dirigir, diretamente ou por representante, a prestação pessoal dos serviços dos empregados; fixar regras disciplinares e respectivas sanções.
6 – Quais são as hipóteses em que o empregado pode descumprir as ordens do empregador?
 Nos casos em que receber ordem manifestamente ilegal; em desacordo com o contrato de trabalho ou que lhe cause risco de morte ou a integridade física. Dando margem assim, para uma justa resistência.
7 – O empregador tem direito a revista íntima e ao acesso remoto de e-mails do empregado? 
 Sim, desde que a revista seja efetuada de forma razoável, mediante ajuste prévio com a entidade sindical ou com os próprios empregados, tenha como parâmetro o art. 5º, X, CRFB, caráter geral e impessoal, para que assim se evite a configuração de uma objetividade, perseguição ou cunho vexatório. Quanto a questão do e-mail, se particulares, não, entretanto se estes forem corporativos, gera direito ao empregador para o devido monitoramento, desde que previamente informado da fiscalização e, se o empregado se utilizar de tal ferramenta digital para resolver problemas particulares, deve saber que tal monitoramento não caracteriza violação de privacidade.
8 – Quais são as penalidades autorizas pela doutrina e legislação que o empregador pode aplicar ao empregado? 
Advertência (doutrina), suspensão de até 30 dias e rescisão por justa causa.
9 – É possível aplicação de multa ao empregado?
Em regra, não, salvo aos atletas profissionais.
10 – Quais os elementos do contrato de trabalho?
Agente capaz, objeto lícito e possível, forma prescrita ou não defesa em lei.
11 – O que é trabalho ilícito? A justiça do trabalho pode reconhecer a existência de vínculo laboral? Quais os efeitos da decisão na JT (justiça do trabalho)?
 É aquele cujo o qual o próprio objeto da prestação de serviço tem caráter ilícito (venda de drogas, pirataria, jogo do bicho, etc...), ou seja, é defeso em lei. Estes tipos de atividade não gozam de nenhuma proteção jurídica, ainda que o empregado alegue desconhecer o caráter ilícito da prestação. O trabalhador em tal regime não goza de direito trabalhista algum, em face da ilicitude da atividade.
12 – O que é trabalho proibido?
 É aquele que não caracteriza crime, porém encontra-se em desacordo com a CLT no tocante a proteção jurídica que deve ser dirigida ao empregado, ou seja, é um trabalho legal, porém exercido de forma irregular.
13 – Quais os tipos/classificações de trabalho mais comum? Qual deles é a regra do ordenamento jurídico brasileiro?
 Avulso, voluntário, doméstico, rural, temporário, autônomo, estágio, aprendiz, mas o mais comum e que tem um código inteiro em sua defesa é o celetista.
14 – Quais são as hipóteses de contratos a termo na CLT?	
 As cuja a natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo, as de atividade empresarial de caráter transitório e as de contrato de experiência. Art. 443, §2º, a,b,c, CLT.
15 – Qual o prazo máximo de contratação?
 O contrato de trabalho a termo terá uma duração máxima de dois anos, se após esse prazo for prorrogado, entender-se-á por contrato de prazo indeterminado, a exceção dos contratos de experiência, que tem o prazo máximo de 90 dias. Arts. 445, parágrafo único e 451, CLT.
16 – Qual a vantagem para o empregador contratar por prazo determinado?
 Desta forma o empregador irá dispor dos serviços do empregado não mais que o tempo necessário para a realização de determinada tarefa, finda esta, o contrato e rescindido e a oneração da folha de pagamento da empresa irá dispor de menor oneração da folha de pagamento de pessoal.
17 – O mesmo empregado pode ser contratado por prazo determinado novamente?
 Sim, mas não com o mesmo empregador, em relação ao contrato anterior, em um prazo inferior a seis meses.
18 – O que é suspensão do contrato de trabalho? Quais são as causas que geram suspensão?
 Consiste na cessação temporária da prestação de serviço, sendo que neste período não há pagamento de salário, com também não há computo do tempo para efeitos legais.
Auxílio doença e acidente de trabalho a partir do 16º dia
Período de suspensão disciplinar
Período de afastamento para desempenho de encargo público
Greve
Prisão
Faltas injustificadas
Serviço militar obrigatório
Licença sem remuneração
Afastamento de empregado estável suspenso para ajuizamento de inquérito judicial
Aposentadoria por invalidez
Afastamento do empregado para desempenho de direção de sociedade.
19 – O que é interrupção do contrato de trabalho? Quais são aa causas que geram a interrupção?
 É a paralisação temporária do trabalho pelo empregado, sendo que nesta, não há prejuízo a remuneração, como também o período de afastamento é computado para todos os efeitos legais.
Afastamento por motivo de doença ou acidente de trabalho até o 15º dia;
Férias;
Descanso semanal remunerado;
Licença remunerada;
Paralisação das atividades da empresa, por responsabilidade do empregador;
Faltas justificadas;
20 – Quais são as diferenças entre interrupção e suspensão do contrato de trabalho? 
	SUSPENSÃO
	INTERRUPÇÃO
	CESSAÇÃO TEMPORÁRIA
	PARALIZAÇÃO TEMPORÁRIA
	SEM SALÁRIO
	COM SALÁRIO
	TEMPO NÃO COMPUTADO
	TEMPO COMPUTADO
21 – Todas as categorias de empregados estão submetidas aos prazos de suspensão ou interrupção do contrato de trabalho?
Sim, por motivo de casamento, férias, doação de sangue, falecimento de ascendente ou descendente, aviso prévio, acidente de trabalho, afastamento por doença, greve, etc.
22 – Quais são as principais inovações sobre a licença paternidade na Reforma Trabalhista? É hipótese de suspensão ou interrupção do contrato de trabalho?
 A reforma trabalhista não trouxe alterações a licença paternidade, que ainda se baseia na CRFB, notadamente em seu art. 10, §1º; porém, esta pode vir a ser de 20 dias, desde que a empresa concessora estejainscrita no Programa Empresa Cidadã (lei nº 13.257/16), que esta a requerimento do empregado concede 15 dias a mais do que a constitucionalmente prevista e em contrapartida recebe incentivos fiscais por parte do Poder Público.
23 – O que é afastamento para qualificação profissional? É uma espécie de interrupção ou suspensão do contrato de trabalho?
 É o período compreendido entre 02 a 05 meses, onde o contrato de trabalho poderá ser “SUSPENSO” para que o empregado participe de curso ou programa de qualificação oferecido pelo empregador, sendo que tal suspensão deve ser previamente acordada em convenção ou acordo coletivo de trabalho e deve ter a concordância formal do empregado. Art. 476-A, CLT.
Art. 476-A.  O contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um período de dois a cinco meses, para participação do empregado em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, com duração equivalente à suspensão contratual, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado, observado o disposto no art. 471 desta Consolidação. 
24 – A prisão temporária sem trânsito em julgado gera alguma repercussão no contrato de trabalho? Qual/Quais? Por quê?
 Sim, o contrato de trabalho fica suspenso, não sendo devido pelo empregador ao empregado o pagamento de salários, como também o período da prisão não será computado para fins legais; entretanto, se este for condenado e não haja suspensão da pena, o contrato poderá ser rescindido por justa causa.
Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena;
25 – A lei Maria da Penha prevê hipótese de afastamento da mulher. Isso é um caso de interrupção ou suspensão do contrato de trabalho? Por quê?
 Sim. Suspensão. Porque durante tal afastamento, apesar de ser mantido o vínculo trabalhista, a mulher não fará jus ao devido salário, como também não haverá o devido computo do tempo do afastamento. Vale salientar que comungo com a corrente que estabelece a criação de um fundo específico na seguridade social para o atendimento de tais mulheres, pois resta notado que trata-se além de uma caso de segurança pública, também de saúde pública, desta forma, as mulheres que estivessem sofrendo tais violências, não ficariam desamparadas no tocante o recebimento de salários e benefícios que deixou de receber por motivo alheio a sua vontade.
Art. 9o  A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar será prestada de forma articulada e conforme os princípios e as diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, no Sistema Único de Saúde, no Sistema Único de Segurança Pública, entre outras normas e políticas públicas de proteção, e emergencialmente quando for o caso.
§ 2o  O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica:
II - manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até seis meses.
26 – Qual a discussão existente em torno da licença maternidade no que diz respeito ao afastamento do trabalho?
 Em tramitação no legislativo pátrio, encontra-se a PEC 181-A/15, que visa alterar o art. 7º, XVIII, da CRFB, para que assim a mulheres que tiverem partos prematuros tenham ao seu dispor um prazo maior de licença maternidade, sendo que a partir de sua possível promulgação, estas terão além dos 120 dias previstos, também o tempo que o bebé permanecer internado, não podendo os dois períodos serem superior a 240 dias. Vale salientar que esta era a redação inicial, mas durante sua tramitação teve a redação inicial alterada e passou também a proteger a posteriori a proteger o nascituro desde a concepção, com a alteração dos arts. 1º, III e 5º, da CRFB, o que vem gerando revolta no meio feminista, pois entendem que esta é uma forma de proibir toda e qualquer modalidade de aborto.
Art. 1º O inciso XVIII, do art. 7º da Constituição Federal, passa a vigorar com a seguinte redação: 
Art.7º ..........................................................................................
XVIII – licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias, estendendo-se, em caso de nascimento prematuro, à quantidade de dias que o recém-nascido passar internado, não podendo a licença exceder a duzentos e quarenta dias.
Art. 2º Dê-se a seguinte redação ao inciso III do art. 1º da Constituição Federal: “Art. 1º....................................................................... 
III- dignidade da pessoa humana, desde a concepção;
 Art. 3º Dê-se a seguinte redação ao caput do art. 5º da Constituição Federal: 
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida desde a concepção, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:”
Art. 4º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.
27 – Qual a jornada máxima de trabalho permitida por lei?
 Jornada não superior a 08 horas diárias e 44 horas semanais, desde que não seja fixado expressamente outro limite, sendo facultada a compensação de horário e redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; (vide Decreto-Lei nº 5.452, de 1943) CRFB
Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite. CLT
28 – Diferencie: tempo de espera, sobreaviso e prontidão.
 O tempo de espera é aquele que exceder a jornada normal de trabalho em que o motorista rodoviário de passageiros ou carga ficar aguardando a carga e descarga do veículo, sendo indenizado na razão de 30% da hora normal.
 Na prontidão o trabalhador fica nas dependências da estrada, aguardando ordens, ao valor de 2/3 do salário normal, por um período máximo de 12h. 
 No sobreaviso o trabalhador ferroviário permanece em casa, ao valor de 1/3 do salário normal, por um prazo máximo de 24h, aguardando o serviço para o qual pode ser chamado a qualquer momento. Apesar de ser destinado a uma categoria específica, por analogia os tribunais têm estendido a todos os outros empregados.
Art. 235-C.  A jornada diária de trabalho do motorista profissional será de 8 (oito) horas, admitindo-se a sua prorrogação por até 2 (duas) horas extraordinárias ou, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo, por até 4 (quatro) horas extraordinárias.         (Redação dada pela Lei nº 13.103, de 2015)         (Vigência)
§ 8o  São considerados tempo de espera as horas em que o motorista profissional empregado ficar aguardando carga ou descarga do veículo nas dependências do embarcador ou do destinatário e o período gasto com a fiscalização da mercadoria transportada em barreiras fiscais ou alfandegárias, não sendo computados como jornada de trabalho e nem como horas extraordinárias.             (Redação dada pela Lei nº 13.103, de 2015)         (Vigência)
Art. 244. As estradas de ferro poderão ter empregados extranumerários, de sobreaviso e de prontidão, para executarem serviços imprevistos ou para substituições de outros empregados que faltem à escala organizada. (Restaurado pelo Decreto-lei n º 5, de 4.4.1966)
§ 2º Considera-se de "sobreaviso" o empregado efetivo, que permanecer em sua própria casa, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço. Cada escala de "sobreaviso" será, no máximo, de vinte e quatro horas, As horas de"sobreaviso", para todos os efeitos, serão contadas à razão de 1/3 (um terço) do salário normal. (Restaurado pelo Decreto-lei n º 5, de 4.4.1966)
§ 3º Considera-se de "prontidão" o empregado que ficar nas dependências da estrada, aguardando ordens. A escala de prontidão será, no máximo, de doze horas. As horas de prontidão serão, para todos os efeitos, contadas à razão de 2/3 (dois terços) do salário-hora normal . (Restaurado pelo Decreto-lei n º 5, de 4.4.1966)
29 – Qual a inovação em termos de horas “in itinere” prevista na reforma trabalhista?
 A partir da reforma trabalhista, o tempo gasto pelo empregado no trajeto ao trabalho (in itinere), mesmo que em locais de difícil acesso e que o transporte seja fornecido pelo empregador, não mais será computado como jornada de trabalho. De acordo com a nova lei, neste período o trabalhador não está a disposição do empregador.
Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.
§ 2o O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução.             (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)
§ 2º  O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador.                   (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
30 – O que é regime por tempo parcial? Qual a finalidade da adoção desse tipo de jornada de trabalho?
 É o regime em que a duração de tempo laboral não é superior a 30 horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou não superior a 25 horas semanais, com a possibilidade de até 06 horas suplementares semanais.
Art. 58-A.  Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.                   (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
31 – Qual a variação de jornada diária permitida por lei?
 A duração diária de trabalho poderá ser acrescida de até 02h extras, mediante acordo individual ou convenção ou acordo coletivo de trabalho, entretanto os períodos não superiores a 05 minutos por batida de ponto, ou 10 diários, não contam como horas extras, mas caso passe desse limite, sim, e de forma integral, de acordo com súmula do TST.
Art. 59.  A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.                    (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)
Súmula 366 TST - Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário do registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada como extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal, pois configurado tempo à disposição do empregador, não importando as atividades desenvolvidas pelo empregado ao longo do tempo residual (troca de uniforme, lanche, higiene pessoal, etc).
32 – Quais são os requisitos para a validade da compensação de jornada? Indique os três requisitos, explicando cada um deles.
33 – O que é banco de horas?
O Banco de Horas é um acordo de compensação em que as horas excedentes trabalhadas em um dia são compensadas com a correspondente diminuição da jornada em outro dia. Sua validade está prevista na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), no parágrafo 2º do artigo 59.
34 – O que é semana espanhola?
A semana espanhola é uma forma de compensação de jornada de trabalho em que o empregado que perfaz jornada semanal de 44 horas labora 40 horas numa semana e na outra 48 horas sempre de modo alternado.
35 – O que é ponto britânico?
Trata-se do ponto do funcionário que nuca se atrasada, marca sempre na hora certa.
36 – O que é intervalo intrajornada? Quais são os períodos de descanso determinado por lei para jornada de até 4 horas, de 4 a 6 horas e acima de 6 horas, respectivamente?
É o período que ultrapassa habitualmente a jornada de 6h de trabalho, obrigando o empregador a remunerar como extra o período para descanso e alimentação.
37 – É possível a concessão de intervalos maiores que os indicados acima? Quais os requisitos que o empregador tem de seguir? Quais são as consequências para o empregador se ele não seguir os requisitos?
38 – Existe intervalo intrajornada remunerado? Cite 4 exemplos.
39 – O que é terceirização de serviço? 
Terceirizar é transferir o gerenciamento de uma atividade meio para uma empresa contratada, a qual se responsabilizará pela execução dos serviços, atendendo as expectativas da empresa contratante, desempenhando uma espécie de parceria nos negócios, mas cumprindo apenas as cláusulas contratuais.
40 – Quais são os requisitos para a terceirização lícita?
41 – Quem são as pessoas envolvidas na terceirização e qual o tipo de vínculo jurídico entre cada uma delas e entre elas e a pessoa natural que presta serviço?
42 – Como verificar a atividade fim da empresa para identificar quando a terceirização é ilícita?
43 – Qual o tipo de responsabilidade civil pode existir para a tomadora de serviço no caso de inadimplemento das verbas trabalhista por parte da prestadora?
44 – Quais são os direitos dos terceirizados?
45 – A Administração Pública pode terceirizar? Quais são os requisitos para a terceirização lícita para na Administração?
46 – Qual o tipo de responsabilidade da Administração pelo inadimplemento das verbas trabalhistas por parte da empresa prestadora?
47 – Pode existir a formação de vínculo trabalhista direto com a Administração Pública em caso de terceirização fraudulenta?
48 – A subempreitada (art. 455 da CLT) pode ser considerada terceirização? Há algum tipo de responsabilidade civil pelos débitos trabalhistas?
49 – Há algum tipo de responsabilidade civil pelos débitos trabalhistas para o dono da obra?
50 – O que é trabalho temporário e quais são as figuras que fazem parte do contrato?
51 – O trabalho temporário pode ser considerado um tipo de terceirização “lato senso”?
52 – Quais as características do trabalho temporário?
53 – Quais são os direitos dos temporários?
54 – A mulher que engravida no trabalho temporário tem estabilidade?
55 – Quais as diferenças entre o trabalho temporário e o terceirizado? Aponte 4 diferenças no mínimo.

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