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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA CÍVEL DA COMARCA DE ...
PROCESSO Nº: ...
					ANTONIO AUGUSTO, já qualificado nos autos da Ação ..., movida em face de MAX TV S/A e LOJA DE ELETRODOMESTICOS LTDA, já qualificados, vem por seu advogado, inconformado com a sentença de fls ..., tempestivamente interpor:
RECURSO DE APELAÇÃO
para o Tribunal de Justiça do Estado de ..., apresentando as razões em anexo.
Nestes Termos
Pede Deferimento
Local e Data
Advogado OAB
RAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO
APELANTE: ANTONIO AUGUSTO
APELADO: MAX TV S/A
 LOJA DE ELETRODOMESTICOS LTDA
AÇÃO: ...
PROCESSO Nº: ...
				EGRÉGIO TRIBUNAL, não merece prosperar a sentença proferida pelo juiz a quo, pelas razões expostas:
I. DA ADMISSIBILIDADE DO RECURSO
	O referido recurso deverá ser recebido, visto que preenche os requisitos de preparo – artigo 1007 do Código de Processo Civil (CPC) e é tempestivo, conforme artigo 1003, caput e §5º CPC.
II. DOS EFEITOS
	O apelante requer o recebimento do presente recurso no seu duplo efeito, isto é, efeito devolutivo e suspensivo.
III. DAS RAZÕES DE FATO
	O apelante adquiriu em 20/10/2015 diversos eletrodomésticos de última geração, entre eles uma TV de LED de sessenta polegadas. A TV funcionou perfeitamente durante 30 dias, após apresentou superaquecimento, que levou a explosão da fonte de energia do equipamento, danificando também outros que estavam ligados junto a TV.
	Em razão disso, e tendo em vista que, tanto o fabricante do produto, quanto o vendedor se mantiveram inertes quanto a oferecer a solução para o problema. O apelante não viu outra escolha que não o ajuizamento da ação face aos 2 perante a Vara Cível. 
	Ocorre que o juiz acolheu pedido de ilegitimidade passiva, excluindo a loja, vendedora do produto do polo passivo da ação, bem como reconheceu a decadência do direito do autor, alegada em contestação pelo fabricante do produto.
IV. DAS RAZÕES DE DIREITO
	A sentença ora atacada deve ser reformada, visto que, em relação a ilegitimidade passiva declarada pela loja vendedora é claro o Código de Defesa do Consumidor (CDC) em afirmar que ambos respondem solidariamente, ficando evidente nos artigos 7, §ún, 25, §1º e no artigo 18, todos do CDC.
	Em relação a decadência, também resta claro que a decadência apontada no artigo 26, II CDC não se aplica ao caso concreto, visto que tal fato não constitui vício aparente ou de fácil constatação, logo, com base nos artigos 12 e 13 do CDC, trata-se de produto defeituoso, começando a contagem do prazo decadencial no momento em que ficar evidenciado o defeito (vício oculto) – artigo 26, §3º CDC.
	Diante de todo exposto, requer a essa Colenda Câmara a concessão do efeito suspensivo, na forma da fundamentação e ao final que o presente recurso seja conhecido e provido para que seja reformada a sentença anterior.
Nestes Termos
Pede Deferimento
Local e Data
Advogado OAB

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