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TRABALHO DE FÍSICA RESUMO DO CAPÍTULO 01

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NOME: RAIR BARROS RODRIGUES
TRABALHO DE BASES FÍSICAS PARA ENGENHARIA - RESUMO DO 1° CAPÍTULO DO LIVRO DO SIA “BASES FÍSICAS PARA ENGENHARIA” (MÉTODO CIENTÍFICO).
Trabalho para a obtenção da nota da disciplina de Bases Físicas para Engenharia ministrada pelo Professor Kaylens Lee. Curso de Graduação em Engenharia Civil 2016.1, turma: 3002, matrícula: 2016.03.24271-6.
BOA VISTA/RR
MAIO/2016
MÉTODO CIENTÍFICO
Origens da Ciência e contribuições da Grécia Antiga
Sociedades primitivas
 As sociedades primitivas garantia o consumo necessário e suficiente à sobrevivência do grupo. Os primeiros hominídeos, surgiram há qua​tro milhões de anos. A nossa espécie, o homo sapiens, há cerca de duzentos mil anos. 
A Grécia Antiga
 A Grécia Antiga é o lugar, do desenvolvimento do mundo ocidental, onde os historiadores melhor localizam a ocorrência de sociedades organizadas em função dos excedentes produzidos.
 Na Grécia Antiga teve origem os primei​ros momentos em que tentativas racionais de interpretação dos fenômenos naturais são estabelecidas.
O período homérico
 As bases da civilização grega desenvolveram-se no período homérico, entre os sé​culos XII e VIII a.C. Nesse período, desenvolveu-se a escrita.
 As forças produtivas tiveram um significativo avanço, com aumento na produção de cereais, óleo, vinha, (fiação, trabalhos em metal, cerâmica etc.).
O período arcaico
 Este período caracteriza-se pelo estabe​lecimento definitivo das cidades-estados. Nesse período intensifica-se o comércio, surgem as moedas utilizadas nas trocas de mercadorias e que representavam os símbolos das polis respecti​vas.
 O período arcaico se por um lado aprofunda o conceito de democracia, por outro distancia ainda mais os cidadãos dos não cidadãos.
O período clássico
 Esse período, apogeu econômico e político de Atenas, foi também um perío​do de muitas guerras (contra Esparta, entre outras), de grandes conflitos inter​nos e com existência de partidos políticos antagônicos.
 Esse período é muito rico de importantes pensadores, três filósofos marcam esse período de uma forma singular, são eles: Sócrates, Platão e Aristóteles.
O período helenístico
 No período helenístico (séculos III e II a.C.) o império macedônico centraliza-se no Monarca, primeiro Felipe II e depois seu filho Alexandre.
 Foi no Museu de Alexandre que Euclides, apresen​tou uma síntese de todo o conhecimento matemático produzido pelo homem até então. Igualmente, Arquimedes determinou o número π, dando início ao cálculo infinitesimal, além de propor os fundamentos da mecânica (movimen​to uniforme e circular) e as bases da hidrostática (conceito de empuxo).
Pensamentos da Idade Média e da Renascença e o surgimento do Método Científico
Final do Império Romano e início da Idade Média
 O final do Império Romano (séculos IV e V) está associado à aceleração da destruição do modo de produção escravista, o qual tornara-se dispendioso, gerando o empobrecimento dos pequenos proprietários.
 Após a queda do Império Romano, a Igreja de Roma é o centro da cristandade ocidental junto com os senhores feudais o controle de parte da Europa.
Alta e Baixa Idade Média
 O período da Idade Média está compreendido entre os séculos V ao XV. Adota-se como marco referencial para o início da Idade Média o período que se segue à divisão do Império Romano (oriente e ocidente) em 395 e como final a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos em 1453.
Transição do feudalismo para o capitalismo
 Até o século XIII, a Igreja detém a única forma centralizada e hierarquizada do saber via o monopólio dos ensinamentos, em geral visando exclusivamen​te a formação de seus próprios religiosos.
 Até o final da Idade Média, a Terra é o centro do Universo em torno das visões do mundo hierarquizado de Aristóteles e do astrônomo egípcio Cláudio Ptolomeu. Acreditava-se e ensinava-se que Deus criara o céu em movimento circular perfeito e eterno. Por sua vez, o nos​so mundo era imperfeito, dado que, formado de água, ar, fogo e terra, deteriorava e morria. Assim, o mundo era constituído de oito grandes esferas, sendo que o Sol ocupava a primeira, depois a Lua, após os cinco planetas conhecidos (Marte, Mercúrio, Júpiter, Vênus e Saturno) e, por fim, na última esfera, todas as estrelas.
A Renascença
 A Renascença tem seu eixo principal na Itália, tendo sido a primeira região a recuperar-se dos acontecimentos da Peste Negra.
 O clima do final da Idade Média, o florescimento das artes na Renascença, a redescoberta da literatura clássica grega, as grandes navegações, o surgimen​to de Instituições de Ensino com alguma independência da Igreja, a Reforma Protestante, tudo isso são elementos que propiciam uma nova concepção acer​ca da maneira pela qual uma teoria deve estar ligada aos fatos observados que ela se propõe a explicar (KOIRÉ, 1984).
Heliocentrismo versus geocentrismo
 Um dos marcos da transição entre o pensamento medieval e o surgimento da ciência moderna diz respeito à discussão do heliocentrismo em oposição ao geocentrismo.
 
 Entre 1609 e 1618, Kepler anuncia as leis do Movimento Planetário:
Todos os planetas giram ao redor do Sol em órbitas elípticas;
Uma linha radial que ligue qualquer planeta ao Sol varre áreas iguais em tempos iguais;
O quadrado do período da revolução de um planeta é proporcional ao cubo de sua distância média em relação ao Sol.
 O grande mérito de Kepler está justamente em pensar em termos de forças físicas e não em governo divino ou coisa semelhante. Dessa forma, Kepler une a astronomia com a física.
Galileu e a completeza do Método Científico 
 As contribuições de Kepler foram fundamentais para que Galileu (1564-1642) desse prosseguimento à sua obra. O telescópio aperfeiçoado de Galileu foi um dos instrumentos responsáveis que permitiram que esse pesquisador de Pisa revelasse o céu de uma maneira que ninguém houvera feito antes.
 Galileu opôs-se a Aristóteles, entre outros temas, afirmando que dois cor​pos de massa diferentes caem em tempos iguais se desprezada a resistência do ar.
 
Newton e a Ciência Moderna
A vida e contribuições de Isaac Newton
 No ano em que morreu Galileu, 1642, nasceu na Inglaterra Isaac Newton. Nas​cido prematuro, tendo seu pai falecido três meses antes, aos três anos foi aban​donado pela mãe e criado pela avó. Quando completou dez anos, sua mãe re​tornou após a morte do Pastor que ela havia acompanhado e com quem teve outros filhos. Newton formou-se aos 23 anos em Cambridge, Inglaterra.
 Newton elaborou as leis do movimento:
 1-Um corpo em repouso continuará em repouso, a menos que uma for​ça atue sobre ele e um corpo em movimento retilíneo uniforme, continuará a mover-se em linha reta com velocidade constante a menos que uma força atue sobre ele;
 2-A aceleração (taxa de variação da quantidade de movimento) é direta​mente proporcional à força;
 3-A cada ação corresponde uma reação igual e oposta.
 A partir dessa formulação, em termos de leis gerais do movimento, inicia-se plenamente a ciência mecânica ou, em outras palavras, a física clássica, ou, em termos mais gerais ainda, a ciência moderna.
 
 O Principia (NEWTON, 1979) na verdade, é constituído de três livros:
 1-Mecânica;
 2-Movimento dos corpos em meios com resistência (ar ou água);
 3-Estrutura e funcionamento do sistema solar, inclusive o tratamento das marés e cometas.
 Em 1704, Newton publica Óptica, sobre re​flexões e cores da luz, elementos sobre os quais houvera trabalhado e escrito em 1675, cerca de trinta anos antes.Consolidação do Método Científico
 Os gregos têm o mérito da introdução do método, enquanto observação e lógi​ca.
 Podemos afirmar ter o método científico quatro etapas fundamentais:
 1-Observação e descrição de um fenômeno ou grupo de fenômenos;
 2-Formulação de uma hipótese para explicar os fenômenos. Muitas ve​zes tais hipóteses assumem a forma de um mecanismo causal ou relação matemática;
 3-A hipótese é utilizada para prever a existência de outros fenômenos, ou então para predizer, quantitativamente, a ocorrência de novas observações possíveis;
 4-Realização de testes experimentais acerca das previsões por vários ex​perimentalistas independentes e confirmação dos pressupostos adotados. Caso os experimentos confirmem as hipóteses e as previsões decorrentes, po​de-se construir uma lei ou teoria científica.
Os séculos XVIII e XIX e as relações entre ciência, tecnologia e produção
 Consolidada a ciência moderna com Newton, foi exatamente a visão de que não bastaria entender o mundo, era preciso modificá-lo, que implicaria nas gran​des transformações que marcaram os séculos XVIII e XIX. Em particular, a má​quina a vapor, descoberta por James Watt em 1784, representou um tremendo impulso na área da produção.
 Do ponto de vista do método, de acordo com Marx, é da produção e da base econômica que se parte para explicar a própria sociedade. Trata-se de, no limi​te, tentar descobrir nos fenômenos leis que originam e conduzem às transfor​mações.
 O conhecimento científico adquire, de forma acentuada a partir de Marx, o caráter de ferramenta a serviço da compreensão do mundo visando sua trans​formação. 
Fim do século XIX e começo do século XX
 A ciência na virada do século XIX para o século XX explicita sua não neutrali​dade. O caráter do conhecimento científico, enquanto comprometido com a transformação concreta do mundo, geraria a certeza de que o século seguinte só não seria mais como houvera sido até então.
 O clima dominante na Europa no começo do século XX é o positivismo ló​gico, baseado em que algo só é verdadeiro se for possível demonstrá-lo lógica e empiricamente. Assim, matemática e ciência são consideradas fontes supre​mas de verdade.
1.4 Os grandes filósofos da ciência do século XX
1.4.1 Papel da ciência e da tecnologia na sociedade contemporânea
 Ciência e tecnologia, particularmente no século XX, constituíram elementos centrais do mundo e são fundamentais para procurar entender aqueles tempos.
 Uma geração de filósofos tratou desse tema profundamente, ten​tando estabelecer como os cientistas do século XX e, também os atuais, lidam com suas próprias hipóteses e, fazendo uso de suas metodologias, constroem suas teorias.
1.4.2 Karl Popper e a refutabilidade
 No decorrer do século XX há um movimento de pensadores contestando essa atitude perante a ciência.
 Mesmo no contexto das ciências testáveis, ele argumenta que as observa​ções nunca são capazes de provar totalmente uma teoria. Só podemos, de fato, provar sua inverdade ou refutá-la.
1.4.3 Thomas Kuhn e os paradigmas
 Thomas Kuhn, entre outros, apresenta um conjunto de diver​gências significativas acerca da visão de Popper.
 A partir do ponto de vista de Kuhn, qualquer método científico deverá ser avaliado não absolutamente, mas sim a partir daquilo que se possa fazer com ele.
 Kuhn afirma que, em geral, os cientistas trabalham no contexto de uma ci​ência normal, ou seja, preenchem detalhes, resolvem charadas, que reforçam o paradigma dominante. Assim funciona até que haja uma ruptura, gerada a partir de perguntas não respondidas nos limites do paradigma anterior, que demanda modificações profundas em direção à construção de um novo para​digma.
 Popper e Kuhn divergem a respeito da natureza essencial da ciência e a gê​nese das revoluções científicas. Popper crê que se uma refutação for bastante convincente está definida a necessidade de uma revolução.
1.4.4 Paul Feyerabend e o Contra o Método
 Um enfoque diferente de Popper e também de Kuhn é apresentado por Paul Feyerabend, em especial na sua obra intitulada: Conta o método (FEYERA​BEND, 1975).
 Do ponto de vista de Feyerabend, o racionalismo crítico de Popper não era tão distante do positivismo que o precedera e que ele tanto condenara. Da mes​ma forma, ainda que mais tolerante com relação a Kuhn, Feyerabend acredita​va que raramente a ciência era tão normal quanto Kuhn supunha.
 Feyerabend findou conhecido como o filósofo da anticiência por defender que toda descrição da realidade seria necessariamente inadequada. No entan​to, a leitura atenta de sua obra mostra essencialmente uma preocupação, antes de mais nada um alerta, acerca das dificuldades em todos os empreendimentos humanos que vissem reduzir a diversidade natural inerente à realidade.
1.4.5 Autoinfluências e tipos de falseacionismos
 Fruto de todas essas discussões que marcaram o século e esses três filósofos, eles se autoinfluenciaram e foram mudando e incorporando novos elementos aos seus respectivos pensamentos. Em particular, Popper, no processo do ama​durecimento de suas teorias, podemos destacar pelo menos três fases bastante distintas nas suas concepções de falseacionismo: dogmático, metodológico e sofisticado.
 O falseacionismo metodológico apresenta de novidade a adoção do convencio​nalismo, onde permite-se que o valor da verdade nem sempre pode ser prova​do por fatos.
 Enquanto nos marcos do falseacionismo dogmático, uma teoria pode ser falseada se uma observação conflitar com ela, dentro dos pressupostos do fal​seacionismo sofisticado uma teoria científica T só será falseada se outra teoria T’ tiver sido proposta com as seguintes características:
 1-T’ apresenta um excesso de conteúdo empírico com relação a T;
 2-T’ explica com êxito tudo o que explica também T e todo o conteúdo não refutado de T está incluído no conteúdo de T’;
 3-Parte do conteúdo excessivo de T’ é corroborado.
 Além disso, nessa última fase, Popper passou a trabalhar com a aceitação de hipóteses auxiliares (ad hoc). De acordo com Popper, salvar uma teoria com a ajuda de hipóteses auxiliares que satisfazem a certas condições bem definidas pode representar um progresso científico.
1.4.6 Programas de pesquisa científica
 Na verdade, essa discussão, que tem como protagonistas no final do século passado Popper, Kuhn e Feyerabend, não impediu que a ciência crescesse em ritmos sem precedentes na segunda metade do século XX. 
 O que caracteriza um programa de pesquisa científica é o seu núcleo. Ao redor do núcleo temos as chamadas hipóteses auxiliares, as quais formam um cinturão de proteção com o intuito de suportar o impacto dos testes (mé​todo analítico negativo). Essas hipóteses podem tanto ser reajustadas ou mes​mo completamente substituídas, desde que o núcleo seja apropriadamente preservado.
 Por fim, não pode haver educação e divulgação científica sem que o método científico seja discutido, conhecido e, acima de tudo, utilizado como instrumento de análise da realidade que nos cerca e de nós mesmos, enquanto investigadores da própria natureza.

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