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CARRAPATOS parasitologia

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Carrapatos e Ácaros
Arachnida /Acari
Profa. Sílvia Ahid
Ahid, 2008
Carrapatos e ácaros
Ahid/2007
Ahid/2007
Ectoparasitos de Caprino (RN): fêmea de Amblyomma parvum e casal em copula de 
Psoroptes sp.
Importância do carrapato Ixodidae na Região 
Neotropical
Amblyomma cajennense: Rickettsia rickettsii (febre maculosa); vírus 
da encefalite equina venezuelana; Ehrlichia (Cowdria) ruminantium.
Dermacentor nitens: Babesia equi
Rhipicephalus microplus:B. bovis; B. bigemina; Anaplasma marginaleRhipicephalus microplus:B. bovis; B. bigemina; Anaplasma marginale
R. sanguineus: B. canis; E. canis e Haemobartonella canis
• Carrapatos: Doenças 
Transmitidas ao Homem 
• Febre Maculosa: Rickettsia rickettsii.
– registrada em São Paulo, Minas Gerais e Rio 
de Janeiro 
• Doença de Lyme:
– identificados no Rio de Janeiro, São Paulo, 
Goiás e Manaus.
Ixodídeos, denominados 
"carrapatos duros",
Arachnida /Acari
Argasídeos, também conhecidos como 
"carrapatos moles
Ahid, 2008
Morfologia externa:
• Carrapatos - maiores acarinos, achatado dorsoventralmente
• contorno oval ou elíptico
• revestido por tegumento coreáceo e distensível
• Ixodidae, machos geralmente menores que as fêmeas 
• Argasidae, os machos têm tamanho semelhante aos das fêmeas e 
o dimorfismo sexual é discreto.
• Conjunto das peças bucais bem quitinizadas reunidas em uma 
estrutura única denominada capítulo ou gnatossoma. estrutura única denominada capítulo ou gnatossoma. 
– Base do capítulo, o Hipostômio, as Quelíceras e Palpos (dorsal das 
fêmeas de Ixodidae duas áreas porosas) 
Morfologia simplificada dos carrapatos: A- Vista dorsal;
Ahid, 2008
Ahid, 2008
Morfologia do Gnatossoma: Rhipicephalus (Boophilus) microplus: A: Vista dorsal; 
B- Vista interna; C- Vista ventral. (Guimarães et al, 2001).
Diferenças básicas entre capítulos 
Ahid, 2007Ahid, 2007
Ahid,2008
Diferenças básicas entre escudos dos principais gêneros de carrapatos.
espinhos
Morfologia simplificada dos carrapatos: B-
Vista ventral. 
Ahid, 2007
espinhos
Morfologia simplificada dos carrapatos: B-
Vista ventral. 
órgão de Haller
Fonte: Aragão e Fonseca: Notas de Ixodologia. VIII.
vista ventral
Fêmea Ixodidae ingurgitada TELEOGINA 
vista ventral
vista dorsal
Diferenças entre Escudos de Ixodidae
Morfologia Interna e Fisiologia:
Aparelho digestivo de um carrapato: a- divertículos intestinais anteriores, b- tubo de 
Malpighi, c- divertículos laterais; d- divertículos posteriores, e- faringe; f- glândula 
salivar; g- esôfago; h- intestino médio; i- intestino posterior; j- reto; k- divertículo retal.
Aparelho digestivo de um carrapato: a- divertículos intestinais anteriores, b- tubo de 
Malpighi, c- divertículos laterais; d- divertículos posteriores, e- faringe; f- glândula 
salivar; g- esôfago; h- intestino médio; i- intestino posterior; j- reto; k- divertículo retal.
Dióicos 
Estrutura de uma evolução de um 
carrapato Ixodídeo
Rhipicephalus (Boophilus) microplus 2000 a 3000
Amblyomma cajennense cerca de 5000
Rhipicephalus sanguineus cerca de 3000
Dermacentor nitens cerca de 3500
Ninfa de Amblyomma sp.
Fêmea de A. cajennense ingurgitada, 
em processo de oviposição.
Ordem Acari: Subordem Ixodides
• IXODIDAE
– Amblyomma cajennense
– Dermacentor (Anocentor) nitens
– Rhipicephalus (Boophilus) microplus– Rhipicephalus (Boophilus) microplus
– Rhipicephalus sanguineus
CHAVE PARA 
IDENTIFICAÇÃO DE 
CARRAPATOS
Capitulo do Amblyomma
Hipostômio
quelicera Palpo
Base do
capitulo
Capitulo Rhipicephalus
R. sanguineus R. microplus
Rhipicephalus microplus
R. microplus 
Rhipicephalus sanguineus 
Ahid, 2008
Amblyomma sp
Amblyomma cajennense. Amblyomma cajennense ticks feeding 
on a horse.Dantas-Torres Parasites & Vectors 2008 1:25.
Amblyomma ovale. A female of Amblyomma ovale firmly attached to and 
feeding on a dog.Dantas-Torres Parasites & Vectors 2008 1:25.
Dermacentor nitens
Dermacentor nitens
Carrapatos do pavilhão auricular
Ahid, 2008
Biologia dos Carrapatos Ixodidae 
Ciclo 
Parasitária vida livre 
sobre o hospedeiro no solo 
São necessários um ou mais hospedeiros para completar seu São necessários um ou mais hospedeiros para completar seu 
ciclo de vida que consiste em três fases: larva, ninfa e adulto 
(estágios móveis e hematófagos). 
R. microplus e D. nitens
Ciclo de vida de um carrapato de um hospedeiro (monoxeno).
Ciclo evolutivo de um carrapato de 
três hospedeiros. 
Ciclo de vida de um carrapato de três hospedeiros (trioxeno).
Ciclo biológico do Amblyomma cajennense ( Pereira e Labruna, 1998).
6 meses sem se alimentar
Jejum 1 ano
Jejum por um período de até 24 meses 
Distribuição do Amblyomma cajennense segundo unidades federativas do Brasil
Retirada de carrapato com a utilização de pinça
(Fonseca – UFRRJ)
Retirada de carrapato com a utilização de pinça
(www.cdc.gov/ncidod/dvrd/msf/Prevention.htm)
Técnica do arrasto com flanela branca 
Rota esquematizada para a técnica do arrasto 
(A) (B) (C)
(A): coloque os carrapatos em um frasco seco, apenas com algumas 
folhas verdes frescas. (B): Faça pequenos furos na tampa do frasco. 
(C): Identifique o frasco com o nome do hospedeiro, data, local e 
capturador. Fotos cedidas por Marcelo Labruna FMVZ, USP. 
Acondicionamento de carrapatos vivos para envio ao laboratório. 
ETIQUETA DE IDENTIFICAÇÃO DE 
AMOSTRA DE CARRAPATOS 
Pessoa atacada por uma alta carga de carrapatos ( A) 
destaque do antebraço e (B) destaque dorso.. 
Fotos cedidas por Adriano Pinter, FMVZ – USP
Fotos:Adriano Pinter
Aplicação de carrapaticida em eqüino 
o controle das populações de A. cajennense
Controle de Carrapatos
Diminuir a população de parasitos 
Informações ecoepidemiológicas
PASTAGEM / ANIMAL / ARTRÓPODOS
Informações ecoepidemiológicas
Atividade e comportamento ambiental dos parasitos
Fatores que interferem na população de 
carrapatos - Fase de vida livre
Fatores climáticos
Temperatura - Precipitação – Umidade
Carrapato x Pastagem
Atividade e longevidade do parasito
Número e distribuição do parasito 
Fase Parasitária
“Status orgânico” 
(melhoramento nutricional - tipo de pastagem)
Raça (animais resistentes)Raça (animais resistentes)
Controle químico
Vacinação
Bovinos resistentes
Raças européias (WHARTON e NORRIS, 1980) 
- Jérsei - resistente
- Holstein e Hereford - susceptíveis 
Bos taurus taurus 
Bos taurus indicus 
Controle Químico
Métodos de tratamentos empregados:
Supressivo: a cada 21 dias
Oportunístico: conceito próprio do produtor / práticas Oportunístico: conceito próprio do produtor / práticas 
de manejo (vacinação..)
Estratégico: dados ecológicos locais
Limite: quando há determinado número de teleóginas
REFUGIA
= carrapatos não resistentes
= carrapatos resistentes
Piquete com refugiaPiquete sem refugia
Aplicação do carrapaticida em 
piquete sem refugia - morte 
de carrapatos não resistentes
Gerações de 
carrapatos mais tarde
Bases químicas de Carrapaticidas
Fosforados (Assuntol) (Carbeson)
Formamidinas – Amitraz (Triatox) (Amitracid)
Piretróides (Bayticol) (Butox) (Assoc.)
Avermectinas (Ivomec)
Fenilpirazoles (Fipronil – TopLine)
Thiazolina (Ektoban)
Benzoilfeniluréias Fluazuron (Acatak) 
• Banhos de imersão
• Aspersão
• Aplicação dorsal (pour-on)
• Injetáveis
Aplicação de Ectoparasiticidas
- Falha na aplicação
- Concentração do produto - dose/recarga
- Falta de efeito residual 
Aplicação de Ectoparasiticidas
- Conseqüente(chuva)
- Intervalo de banho
- População elevada de parasitos
- Escolha imprópria do produto
Predadores, patógenos e repelentes de 
carrapatos
Stylosanthes scabra repelente leguminosa
Melinis minutiflora repelente gramínea 
Andropogon gayanus repelente gramínea 
Tecnologia não química 
Alfafinha e Vassourinha Capim gordura
Fungos Entomopatogênicos
Beauveria bassiana patógeno fungo
Metarhiziun anisopliae patógeno fungo
Tecnologia não química 
Ninfas não-ingurgitadas e ingurgitadas 
de R.sanguineus antes da exposição ao 
fungo Beauveria bassiana
Ninfas ingurgitadas de R.sanguineus 
após exposição ao fungo B. bassiana
Predadores de carrapatosPredadores de carrapatos
Egretta ibis predador ave
Adeola ibis predador ave
Pheidole megacephala predador formiga
Tecnologia não química 
Solenopsis geminata predador heminóptera
Phidippus rinator predador heminóptera
Uso de Plantas no controle de carrapato
Artocarpus altilis (fruta-pão)
A.indica (resedá)
Melia azedarach (cinamomo)
Azadirachta indica (neem)
A rotundatum
Jibóia

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