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Técnica de Esfregaço

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA
CENTRO DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS - CECEN
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
PROFESSORA: ALCINA VIERA DE CARVALHO NETA
ALUNAS: MICHAELLY COSTA SANTANA E MAYANNE DANILE DA SILVA E SILVA 
BIOLOGIA CELULAR
SÃO LUIS
2017
Introdução
No dia 19/10/17 tivemos a primeira aula pratica no laboratório de morfofisiologia, fizemos a observação das células sanguíneas maturas com a utilização de algumas técnicas, dentre elas a de esfregaço. Por meio dessa técnica é possível fazer uma contagem do número de neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos, e chegar a uma porcentagem de cada componente da célula. E prosseguimos com a análise sanguínea obtendo as seguintes informações. 
A observação de material microscópico exige a aplicação de diversas técnicas para uma observação dos componentes celulares, visto que as células são de reduzidas dimensões e não apresentam contraste entre os seus constituintes. Estas técnicas primam pelo mínimo de alteração possível das características originais do material a observar, e conservam-no por um período de tempo mais longo do que o habitual, uma vez que as células rapidamente se danificam devido á evaporação do meio de montagem, que é acompanhado de um processo progressivo de degradação e autólise.
A coloração é uma técnica que permite evidenciar determinados constituintes celulares, pois estes tendem a absorver certos corantes. Assim sendo, de acordo com os constituintes a observar, devemos utilizar o corante certo. Tal como nesta atividade experimental, utilizou-se a solução de azul de metileno, um corante básico que atua preferencialmente sobre o núcleo corando-o de azul, permitindo uma boa visualização deste organito. Os corantes possuem técnicas de aplicação, sendo uma delas a técnica de irrigação ou capilaridade. Esta técnica consiste em aplicar uma gota de corante num dos bordos da lamela, e no lado oposto da lamela, coloca-se uma tira de papel de filtro, cujo efeito de sucção permite ao material biológico entrar em contato com o corante, realçando as estruturas que não contrastam suficientemente de modo a tornarem-se distintas umas das outras
A confecção do esfregaço sanguíneo é, sem dúvida alguma, o ponto crucial para a realização de um hemograma confiável e por isso, a sua padronização deve ser uma das principais exigências de um bom laboratório de hematologia. Os esfregaços podem ser realizados na mão (método de predileção, caso seja necessário confeccionar um esfregaço a campo), o apoio em mesa ou algo do gênero ainda assim pode ser utilizado, e são utilizadas uma lâmina (limpa, sem resquícios de gordura ou outros materiais) e uma distensora de vidro transparente (pode-se montar uma extensora com uma lamínula grudada a uma lâmina com esparadrapo). O esfregaço ideal deve ser livre de falhas e paradas, não muito espesso, nem fino demais, e sem falhas na cauda. Na observação ao microscópio as duas bordas onde são realizadas as contagens devem apresentar os eritrócitos mais separados e os leucócitos bem distribuídos.
Objetivo
Alcançar conhecimento sobre o uso e manuseio, de maneira correta do microscópio. Além do estudo aprofundado de determinados assuntos relacionados à Patologia celular relacionando-as com a prática em laboratório, para observação em microscópio óptico de células sanguíneas. Ter o primeiro contato com amostras de sangue afresco e realizar a técnica do esfregaço sanguíneo para identificar as principais células sanguíneas: linfócitos, neutrófilos, monócitos, basófilos, eosinófilos, hemácias e plaquetas. 
Material
- 2 Lâminas
- 1 Pipeta
- 1 Tubo de ensaio contendo sangue animal
- Corante rosa (eosina)
- Corante azul (metileno)
- Fixador (álcool metanol)
- 3 Refratários
- Água corrente
- Óleo de imersão para lâmina (canhão objetivo)
- Microscópio óptico
- Luvas
Procedimento do esfregaço sanguíneo
Primeiramente foi realizado o passo a passo da técnica de esfregaço sanguíneo aplicado a seguir:
Aplicar uma gota de sangue na lâmina. Espalhar o sangue com o auxílio de outra lâmina para que as células fiquem bem dispersas de modo que não fiquem agrupadas.
Após alguns minutos proceder na coloração do sangue pra que se obtenha uma visualização mais eficaz da células que o compõe, utilizando o Panótipo rápido kit de coloração.
Utilizar um fixador (álcool metílico ou metanol), após a adição do fixador esperar por um minuto.
Em seguida utilizar o corante eosina, corante ácido apropriado para corar as estruturas básicas da célula. Por exemplo as hemácias, citoplasma, e os grânulos. Esperar por um minuto.
Após o procedimento anterior utilizar o corante azul de metileno básico para corar a parte ácida da célula. Descansar por 30 segundos e logo após, retirar o excesso com água. 
Resultado / Discussão
Os resultados do experimento foram parcialmente satisfatórios, pois nas lâminas observadas não foi possível observar linfócitos pequenos, devido à sua pequena porcentagem no sangue, mas foi possível identificar eosinófilos, monócitos, linfócitos grandes, basófilos e neutrófilos, além das hemácias. 
A maior dificuldade com o experimento proposto foi a inexperiência de dosagem, no caso de se atingir a quantidade ideal de se obter o objetivo ou seja, fazer com que o sangue da lâmina fique satisfatoriamente disperso, o que pode ter influenciado nos resultados obtidos.
 Para realizar um esfregaço satisfatório é preciso de precisão em todas as etapas do experimento e a falta de experiência no manuseio dos utensílios prejudicou a visualização de algumas lâminas. 
O auxílio dos alunos de mestrado foi de fundamental importância para a realização do esfregaço sanguíneo, pois eles nos guiaram em todos os passos do experimento. 
Conclusão
A partir do experimento foi possível perceber que é preciso de técnica e prática para que o esfregaço sanguíneo seja satisfatório, e que os corantes são de fundamental importância para a visualização de todos os componentes da célula.
Visualizando várias lâminas foi possível observar que a quantidade de basófilos e neutrófilos presentes no sangue é bem maior que a de monócitos e eosinófilos, e que os linfócitos pequenos os quais foram os mais difíceis de ser encontrados devido à sua pequena porcentagem e sua ligação com os processos alérgicos.
Referências Bibliográficas
Disponível em<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe3ZQAB/relatorio-esfragaco-sangue> Acesso em: 25 out.2017.Disponível em <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgmlQAK/relatorio-esfregaco-ok> Acesso em: 25 out.2017.
Disponível em <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABWd4AI/relatorio-5> Acesso em: 25 out.2017.

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