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Revisão pra prova de PENAL
1. TIPO E TIPICIDADE
Toda vez que houver uma conduta típica, provavelmente será antijurídica
Tipicidade é estar de acordo, uma conduta, com o que está escrito na lei 
Ex: conduta: matar fulano a facadas; tipo: art 121 – homidicio
Funções do tipo penal: indiciária, valorativa e diferenciadora de erro
*necessita-se de um critério material ( bem jurídico )para criminalizar uma conduta
1.1 TIPO DOLOSO
1.1.1 Em caso de ser a realização da vontade, exteriorização é um tipo objetivo pq foi externalizado do sujeito
*pode ser de ação ou omissão
*nexo causal é a vinculação da conduta humana com o resultado
1.1.2 no tipo subjetivo necessita-se etender a motivação do agente para cometer a conduta. Entrar na mente dele.
O dolo, de acordo com o art. 18 do CP, tem duas hipóteses: ou o dolo direto ( em que o resultado é que o agente estava esperando, vontade por causa do resultado ) ou dolo eventual ( aquele em que se assume o risco do resultado, é uma vontade apesar do resultado, FUCK OFF.)
Existem 3 teorias para o dolo, no Brasil é aceita a TEORIA DA VONTADE complementada com a TEORIA DO CONSENTIMENTO, pois a primeira trata que necessita da vontade de querer o resultado e a segunda trata quando ele preve o resultado (elemento cognitivo) e mesmo assim o aceita. A TEORIA DA REPRESENTAÇÃO n é aceita no brasil pq descarta o elemento volitivo do dolo (vontade).
1.2 TIPO CULPOSO
Não possui uma perspectiva subjetiva pq não há vontade 
“ é a inobservância do dever objetivo de cuidado¹ manifestada numa conduta produtora de um resultado² (princípio da confiança) não querido, objetivamente previsível.³ (previsibilidade objetiva – cabe ao juiz dizer se tinha ou n como prever o resultado ) ”
Modalidades de culpa: imprudência, negligencia, imperícia.
Espécies: culpa consciente e inconsciente.
DOLO EVENTUAL VS CULPA CONSCIENTE
2. ANTIJURIDICIDADE OU ILICITUDE
É a contrariedade entre o fato típico e o ordenamento jurídico, por isso quase sempre um fato típico é antijurídico ( ratio cognoscendi )
Se pode excluir a antijuridicidade com:
2.1 LEGÍTIMA DEFESA, feita contra agressão injusta, atual ou iminente, de direito próprio ou alheio, com os meios disponíveis no momento e ter conhecimento de que a situação fática justifica a leg defesa.
Cuidado para n haver excesso da leg defesa pq caracteriza novo crime. Proporcionalidade entre ataque e defesa.
*leg defesa é uma REAÇÃO de uma agressão injusta.
2.2 ESTADO DE NECESSIDADE art. 24
Est de necessidade é uma ação onde o perigo causa uma colisão entre interesses e por isso há de se fazer um sacrifício.
A TEORIA UNITÁRIA (adotada pelo ordenamento jurídico brasileiro), diz que n há diferença entre estados de necessidade e só se exclui a antijuridicidade/ilicitude e não a culpa. 
Seguindo esta teoria, quando há um BJ de maior valor ( 300pessoas) sendo sacrificado em face de um BJ de menos valor, não se pode excluir a antijuridicidade, mas há uma atenuancia da pena de 1 a 2/3. §2
A TEORIA DIFERENCIADORA se o BJ for igual ou de menor valor do que o bem sacrificado se exclui a culpabilidade e não a ilicitude, apenas se exclui a ilicitude se o bem jurídico sacrificado for de menor valor.
Requisitos: 
-existência de perigo atual ou iminente de conduta humana ou fato natural, 
-não ser o perigo provocado voluntariamente, intencionalmente pelo próprio agente, 
-inevitabilidade de perigo por outro meio,
-inexigibilidade de sacrifício do bem ameaçado, 
-direito próprio ou alheio, mas depende da vontade do alheio.
-Elemento subjetivo:  verifica-se quando a situação de risco é imaginada por erro do agente.
*quando a profissão do agente o obriga a salvar pessoas ele n pode alegar estado de necessidade. §1
2.3 CONSENTIMENTO DO OFENDIDO
Supralegal- não há previsão legal, mas a doutrina aborda e é aplicada
Pode excluir a tipicidade ou a antijuridicidade 
*teorias: 
1- teoria de ausência de interesse, que a vitima possa dizer que se ela quis que fizesse então n se poderia dizer que é crime. 
2- Teoria de denuncia a proteção, onde a vitima abre mão da proteção da lei.
3-teoria de ponderação de valores que diz que a vitima pode concordar com a ato ou não, há limites. As vezes mesmo ela querendo é um crime ex: eutanásia.
Funções: a concordância do ato exclui a tipicidade da conduta.
Requisitos: que o BJ seja disponível e particular ( n pode ser coletivo pq 1 n decide por todos); que o ofendido tenha capacidade p consentir; o consentimento tem que ser feito de forma livre (sem coação); o consentimento tem que ser feito antes ou durante o ato pq falar depois que concordou não pode afastar p dto penal; 
3. CULPABILIDADE
 
Agora a análise esta voltada para o sujeito e não para o fato como na ilicitude e tipificação
Teorias: a do LIVRE ARBITRIO ou DETERMINISMO (fatores físicos influenciadores) trabalha com o conceito de que o sujeito que toma as decisões dele
 A TERORIA TRIPARTITE diz que a culpabilidade é pressuposto de sanção.
Teorias da culpabilidade:
PSICOLÓGICA: quando a culpabilidade é uma reação psíquica entre autor e resultado. Segundo esta teoria dolo e culpa estariam aqui para ser analisados e não no tipo como é hj.
PSICO-NORMATIVA: culpabilidade como juízo de reprovação pessoal, mas dolo e culpa continuam como pressuposto de culpabilidade
NORMATIVA: É a teoria adotada pelo código penal onde dolo e culpa estão na tipificação do ato.
COCULPABILIDADE: A teoria da coculpabilidade objetiva dividir a responsabilidade, diante da prática de um fato delituoso, entre Estado, sociedade, e o sujeito ativo do crime, tendo em vista a condição de hipossuficiência deste, em razão da falta de prestação estatal no que tange à efetivação de direitos individuais basilares. Art. 66 atenuação da pena. Mas n é adotada nos tribunais.
3.1 EXCLUDENTES DE CULPABILIDADE
3.1.1 EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA art.22
Onde se analise se o sujeito tinha condições de agir conforme o ordenamento
*autor mediato
 3.1.1.2 COAÇÃO IRRESISTÍVEL
Onde a liberdade está viciada por meio de uma ameaça ( coação moral ) ou agressão (coação física).
A responsabilidade do crime passa para o coator ( quem coagiu)
Na coação resistível a pena é atenuada.
3.1.1.3 OBEDIENCIA HIERARQUICA
Quando a ordem do superior é ilegal mas não parece 
*** quando o comando é claramente ilícito o empregado é obrigado a se abster
Requisitos: ser ordem de superior, não saber que é ilegal (se souber tbm responde), e fazer somente aquilo que foi pedido pelo superior.
Excludentes supralegais: sem previsão legal
Comportamentos humanos inevitáveis.
-de desobediência civil: quando somente pode manifestar se enfentar o direito. Quebrar o dto p revolucionar
-objeção de consciência: testemunha de jeová.
3.1.2.POTENCIAL CONSCIENCIA DA ILICITUDE
Quando se fala de potencial é que se deveria conhecer que é crime
-critério p determinar o objeto, de conhecimento real ou potencial (q deveria)
A-formal. O sujeito deveria conhecer a redação da lei (impossível)
B-material. Necessidade que conheça que a ação é danosa p sociedade
C-intermediário. Deveria saber que o fato é contrario ao ordenamento. Cabe ao juiz julgar isso.
*exclusão: presume-se que todos saibam da lei mas não o conteúdo dela.
*** CONCEITO DE ERRO DE PROIBIÇÃO
Quando o agente acha que a conduta é licita mas na vdd não é
Escusável: quando o agente n tinha possibilidade nenhuma de saber que era crime – se exclui a culpabilidade
Inescusável: quando tinha uma possibilidade de conhecer o tipo – redução de pena 
Espécies: 
A-erro de proibição direito: quando o sujeito desconhece o conteúdo da norma
B-erro de proibição indireto:quando o sujeito ultrapassa o limite da norma, mas ele acha que é legal esse excedente
C-erro de tipo permissivo: causa imaginária que excluiria o tipo. Por exemplo mulher atira em marido que pulava o portão de casa por achar que era ladrão e por isso poder agir em legitima defesa.
Teoria EXTREMADA diz que todos os erros afastam a culpabilidadeTeoria LIMITADA DA CULPABILIDADE diz que se exclui o dolo (erro de tipo) afasta então a tipicidade mas se não exclui o dolo afasta a antijuridicidade(erro de proibição).
3.1.3 IMPUTABILIDADE PENAL
Cabe a doutrinar definir o que é imputabilidade
 O que define capacidade penal é entender o caráter ilícito e determinar-se de acordo com o entendimento
- no momento intelectivo o agente precisa ter integridade biopsiquica para entender, boa saúde mental, que depende de laudos médicos
- no momento volitivo o agente deve ter o domínio da vontade.
Há um critério cronológico de 18 anos em que o sistema de penalização é definido pelo ECA 
**imputabilidade não significa n ter sanção, se o agente for declarado inimputável o juiz pode manda-lo a uma medida de segurança que n tem prazo final
Sistemas de identificação do inimputável
Biológico: problema mental e caráter cronológico
Psicológico: incapacidade de entender- exclui o biológico
Biopsicológico: aceito elo CP art.26 que além da identificação da doença mental tbm se examina a capacidade de entender
Menoridade 
 
É uma ressunção absoluta de inimputabilidade, a conduta é declarada exculpavel e a vara da infância e da juventude que detreminara o q fazer com o jovem 
Inimputabilidade por doença mental
Nesses casos a finalidade da pena n cabe p essa pessoa então o estado tem que prover a cura desta pessoa e a manda para uma medida de segurança
Desenvolvimento mental incompleto ou retardado 
O laudo que decidirá
Embriaguez art28
Se voluntária ou culposa não afasta a responsabilidade 
Se for por caso fortuito ou causa maior afasta a imputabilidade
E se a embriaguez for preordenada, para dar coragem de fazer o ato não afasta a responsabilidade pela conduta. “actio libera in causa” significa que a analise do agente é analisada antes de ele beber.
**nos casos de menoridade, inimputabilidade por doença mental e desenvolvimento mental incompleto deve-se excluir a imputabilidade somente no tempo do crime pois, a menoridade passa e as doenças mentais podem ser curadas.
Os inimputáveis completos são absolvidos, os incompletos reduz a pena
-Imputabilidade diminuída:
Quando o agente é um semi imputável
No sistema vicariante o juiz escolhe entre reduzir a pena privativa de liberdade ou aplicar a medida de segurança.
OBS; a emoção e a paixão não são clausulas excludentes de culpabilidade nem imputabilidade mas o CP sabe que motiva o crime e estipula sentimentos que agravam (motivo torpe) ou ameniza.

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