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CASOS CONCRETOS CIVIL

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CASO 8 - Otavio e Thalita emprestaram de Pedro um imóvel para fins residenciais por três anos. Durante o tempo que passaram no apartamento......
RESPOSTA:
Concerto das infiltrações – benfeitorias necessárias conforme art.96 parágrafo 3º do CC.Colocação forno a lenha – benfeitoria útil conforme art.96 parágrafo 2º do CC Aplicação de papel de parede – benfeitoria volunptuaria art.96 parágrafo 1º CC
 Pelas benfeitorias necessárias cabe o direito de retenção e eles poderão pedir
indenização. Pelas benfeitorias úteis poderão ser indenizados desde que tenha consentimento expresso dos locadores cabendo o direito de retenção. As benfeitorias voluptuárias não cabe indenização nem retenção.
CASO 7 - Os irmãos José e Pedro receberam por doação de seus pais um terreno loteado com área de 210 m2. 
RESPOSTA:
 O caso em questão versa sobre a classificação dos bens levando em conta o critério dos bens classificados sobre si mesmos decorre de imposição legal como demonstrado no enunciado.tratando-se na hipótese de bem imóvel por natureza já que se trata de um terreno nos termos do art 79 do CC sendo ainda considerados bens indivisíveis na medida em que a referida indivisibilidade do terreno 
Não uma vez que existe uma lei no referido enunciado impondo área mínima para loteamento de modo que se o bem for fracionado passará a ter uma área inferior a permitido na legislação, desta forma está correta a atitude do cartório que negar-se ao registro da divisão.
CASO 1 - Rebeca comprou terreno em loteamento empreendido por Amaranta. Sem que constasse do instrumento contratual, Amaranta garantiu a Rebeca.......
RESPOSTA:
SIM. A boa fé objetiva é uma cláusula geral. Cláusulas Gerais valem-se de uma linguagem aberta, fluida, vaga. Se a norma deixa em aberto a descrição da conduta devida, ela é uma clausula geral. Boa Fé objetiva É uma regra ética, um dever de não fraudar ou abusar da confiança alheia, mas esses deveres não podem ser rigidamente fixados, pois dependem sempre das circunstâncias de determinado caso.
ETICIDADE. O princípio da Eticidade se manifesta na proibição do abuso do direito, do locupletamento ilícito e positiva o princípio da Boa Fé. Segundo este princípio, o homem deve ser reto, honesto, leal e ter integridade. Princípio da Eticidade que deve sempre orientar o magistrado na interpretação das cláusulas gerais.
CASO 6 - O Grupo Construções e Incorporações X S/A contraiu dívida de grande valor com o Engenheiro Eduardo Paranhos, mas não efetuou o pagamento estipulado no contrato, sem que tal conduta configurasse qualquer tipo de fraude.....
RESPOSTA
A desconsideração da pessoa jurídica é instituto jurídico recente no direito brasileiro disciplinando por analogia lançando-se mão do código tributário nacional, no art 135 e no art 28 do CDC além de contribuição doutrinária e jurisprudências quanto a sua admissibilidade. Contudo com elaboração do CC/02 o instituto passa a ser disciplinado diretamente pelo seu art 50, o sócio passa a responder pessoalmente com seu patrimônio particular quando atuar em atividade fraudulenta, má administração colocando em risco o patrimônio da sociedade. S desconsideração da personalidade jurídica é feito em juízo.
Não existe razão ao engenheiro Eduardo quando pleitear através de ação judicial a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica para alcançar patrimônio pessoal do sócio já que não houve fraude, má-fé ou intuito de lesar haja visto o fato da construtora ter oferecido um bem de sua propriedade ao pagamento determinado pelo juiz na sentença de condenação. Não cabe a aplicação do art 50 do CC/02.
CASO 2 - Renata deu à luz sua filha Mariza, que, em razão de má formação na gestação, sobreviveu por algumas horas e veio a falecer pouco depois do parto...
RESPOSTA;
podemos dizer que como Mariza nasceu com vida mesmo falecendo logo após o parto, adquiriu personalidade e portanto capacidade de direito
Contudo a capacidade para suceder é concedida ao nascituro sob forma de expectativa de direito e por isso Mariza integrou a cadeia sucessiva de seu pai incorporando ao seu patrimônio a herança deixada pelo pai que em razão do seu falecimento e passará imediatamente a sua mãe.
Se Mariza fosse natimorta não teria adquirido personalidade nem capacidade de direito não teria herdado do pai nem transmitido para a mãe.
CASO 5 - Roberto estando em dificuldades financeiras resolve vender um de seus rins a Flávio, que se encontra na fila de espera para transplante de órgãos.
RESPOSTA:
A questão proposta disciplina os direitos da personalidade como categoria de direitos inatos e personalíssimos de natureza extrapatrimonial que não podem ser precificados caracterizando pela sua impenhorabilidade e pelo fato de serem vitalícios e absolutos (oponíveis ergaominis). O fato do art 11 do CC dispor da característica da instransmissibilidade, irrenunciabilidade (indisponibilidade) podemos afirmar que tais características não são absolutas mas sim relativas uma vez que a seção temporária é permitida e não de foram permanente. No caso proposto tanto a CF/88 no seu art 48 paragrafo 4º quanto o art 14 do CC/02 proibem a venda de órgão porém não a sua doação até porque a doação espontânea para fins de pesquisa cientifica que envolvem os transplantes é permitido.
A indisponibilidade como característica dos direitos da personalidade uma vez que em relação a eles existe um comando na lei negativo e geral de não fazer a todos os membros da sociedade, contudo, a transmissão temporária é permitido como é o caso do direito à imagem que pode ficar associado as mais diversas modalidades e propaganda. 
CASO 4 - Supondo-se que em uma família composta por pai, mãe e 2 irmãos, haja um acidente de carro, ocasionando a presunção de morte simultânea entre o pai e um dos irmãos, pergunta -se:
RESPOSTA:
A questão proposta trata do instituto da comoriência disciplinado pelo art 08 do CC de 2002. O referido instituto assim como a morte real produz efeitos jurídicos até porque dizem respeito a extinção da personalidade jurídica da pessoa natural com reflexos de ordem pessoal e patrimonial. Na morte real disciplinada pelo art 06 CC se caracteriza pela declaração de morte e sua causa viabilizando a obtenção da certidão de óbito quanto a comoriência embora exista o cadáver não se consegue ainda que mediante exame medico legal determinar a anterioridade das mortes entre pessoas envolvidas no acidente prejudicando de certa forma a questão relacionada ao chamamento de herdeiros (ordem de vocação hereditária). Para o direito brasileiro o reconhecimento legal da comoriência permite a solução de problema de natureza sucessória e hereditária de modo que não há sucessão entre comorientes pois morreram simultaneamente.
A comoriência é disciplinada na parte geral do CC no art 8 embora discipline questão de grande relevância no campo do direito sucessório ou hereditário, disciplinado no livro V do CC 02. O direito civil de suas normas e princípios jurídicos disciplinam relação jurídica entre particulares de direito privado (relação de coordenação).
CASO 3 - O Dr. Carlos Henrique é Médico e reside com sua mulher Jurema e seus dois filhos, Ricardo e Rodrigo de 8 e17 anos respectivamente, na Tijuca – Município do Rio de Janeiro – RJ.....
RESPOSTA;
Não.O caso proposto disciplina o instituto jurídico do domicilio civil do sujeito de direitos como sede da personalidade dos mesmos, cuja a importância está relacionada ao fato do domicílio civil ser o lugar no qual a pessoa será localizada para o exercício dos direitos e cumprimentos de deveres até porque o domicilio ao lado do nome e da nacionalidade representam elementos do estado civil da pessoa possibilitando identificações e distinção da família, do trabalho e na sociedade como todo. O domicilio civil interessa quanto sua fixação tanto para o direito publico quanto para o direito privado. O Dr. Carlos possui pluralidade de domicilio quanto ao privado. O dr. Carlos possui pluralidade de domicilio residencial nos termosdos artigos 70 e 71 do CC localizados na tijuca rj e Simão Pereira – MG. Verificamos ainda no problema que o dr tem pluralidade de domicílios profissional nos termos dos art 72 e 76 do CC já que possui domicilio necessário pela função pública que exerce (prof UFRRJ) ainda temos os domicílios dos filhos por serem absolutamente e relativamente incapaz.
O domicilio necessário caracteriza pelo fato de ser fixado ou determinado por força de lei, sendo mantido enquanto permanecerem as causas determinadas para sua fixação pelo poder publico como nas hipóteses do art 76 paragrafo único do CC02. Diferenciado do domicilio voluntário que a pessoa escolhe por vontade própria segundo conveniência e oportunidade.

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