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A LINGUAGEM NA ABSORÇÃO DE INFORMAÇÃO EM CRIANÇAS AUTISTAS

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Título da pesquisa:
A LINGUAGEM NA ABSORÇÃO DE INFORMAÇÃO EM CRIANÇAS AUTISTAS.
Tema:
Esta pesquisa tem como interesse analisar como determinadas formas de linguagem podem facilitar ou dificultar no aprendizado de uma criança autista.
Um debate entre métodos de ensino mais tradicionais e generalistas e novas formas de ensino que visam à subjetividade e a individualidade de cada um. Utilizando-se de desenhos representando ações e algarismos, de forma lúdica, e de linguagem verbal, oral e escrita, será observado qual método será mais eficaz e eficiente. 
Embora seja uma pesquisa voltada para crianças autistas, é importante salientar de que o espectro não constitui a criança em si e que não se deve generalizar e/ou subtrair estas crianças a sua condição autista.
Definição do problema:
Usando de instrumentos linguísticos que se adequem ao interesse da criança pode se ter melhores resultados na aprendizagem?
Definição das hipóteses:
Através da utilização de figuras e uma linguagem facilitada buscando conquistar o interesse da criança o aprendizado flui com maior facilidade e melhor rendimento. O tempo que a criança direciona sua atenção nesse método é maior do que no tradicional.
Justificativa:
Ao realizar a pesquisa do tema proposto, paradigmas sobre a educação com crianças especiais podem ser findados e uma nova percepção sobre o ensino ser discutida e levada em conta. Esta vanguarda educacional galga ir além dos estereótipos autistas e trazer proximidade às características de cada criança trazendo uma oportunidade igualitária de adquirir conhecimento sejam em português, matemática, história, assuntos gerais e do cotidiano. Consequentemente atuando de forma que vise inclusão e inserção social dessas crianças. 
Objetivos:
Analisar divergentes métodos de ensino buscando aprimorar a educação para crianças não típicas.
Fundamentação teórica:
O autismo é descrito como um transtorno invasivo do desenvolvimento é algo que faz parte da constituição do indivíduo e afeta sua evolução. Manifesta-se normalmente em crianças de três anos de idade. O autista, em geral, apresenta comprometimentos em três importantes domínios do desenvolvimento humano: a comunicação, a sociabilizarão e a imaginação. 
	Sendo assim, dentro da grande variação possível na severidade do autismo, pode-se encontrar uma criança com dificuldades na fala, comunicação ou em qualquer via, pode ocorrer a ausência de gestos, expressão facial ou ate mesmo sem linguagem verbal.
	Muitas das crianças que apresentam linguagem verbal repetem simplesmente o que lhes foi dito. Este fenômeno é conhecido com ecolalia imediata. Outras crianças repetem frases ouvidas há horas, ou até mesmo dias antes (ecolalia).
"As escolas devem estar preparadas para que os alunos com autismo ou com alguma necessidade educativa especial se desenvolvam como cidadãos capazes de pensar, aprender, construir e tomar decisões. As crianças autistas podem frequentar escola regular, porém nelas ainda existem carências, surgindo assim à necessidade de se procurar outra instituição que ofereça ensino especial. Os professores reconhecem o aluno que é diferente, que possui alguma necessidade, mas não conseguem identificar o problema, as crianças autistas conseguem ler sem saber do que se trata, conseguem resolver problemas matemáticos sem entender o enunciado. É necessária a preparação dos profissionais, da comunidade educativa que fazem parte da vida da criança autista para que dessa forma os alunos aprendam e sejam inseridos na sociedade." (Carothers e Taylor, 2004).
Segundo Nunes (2008, p.4): '' As crianças com autismo, regra geral, apresentam dificuldades em aprender a utilizar corretamente as palavras, mas se obtiverem um programa intenso de aulas haverá mudanças positivas nas habilidades de linguagem, motoras, interação social e aprendizagem é um trabalho árduo precisa muita dedicação e paciência da família e também dos professores. É vital que pessoas afetadas pelo autismo tenham acesso a informação confiável sobre os métodos educacionais que possam resolver suas necessidades individuais. ''
''A educação é umas das maiores ferramentas para o desenvolvimento de uma criança autista. Através da educação essas crianças podem aprender tanto matérias acadêmicas quanto atividades do cotidiano. A aprendizagem da criança autista não é fácil, contudo fica evidente que com dedicação e amor estas crianças podem alcançar uma vida mais independente e com qualidade. '' (MELLO, Ana Maria S. Ros de Autismo: Guia prático. 5 ed. São Paulo: AMA. Brasília: CORDE, 2007.)
Metodologia:
Usando do método experimental serão agrupadas 12 crianças autistas divididas em dois grupos numericamente iguais (6 e 6). 
Em um dos grupos serão apresentados temas através da linguagem padrão de ensino. Utilizando exercícios de repetição numérica (como cobrir o pontilhado e escrever o algarismo) e gramatical (como repetir a palavra através da fala e vê-la de forma escrita), além de abordar ações sem usar de representações (mostrar a escrita do verbo ‘’correr’’ e exemplificar com frases como ‘’o cachorro corre atrás da moto’’).
No outro grupo selecionado, as crianças vão interagir no momento de ensino.
Serão trazidas figuras e também objetos concretos como quadrados de madeira, brinquedos agrupados para realizar o processo de soma, estimular as crianças a praticarem a ação que esteja sendo ensinada e/ou mostrar vídeos da mesma. As crianças não terão obrigatoriedade de permanecerem sentadas nas cadeiras durante o percurso.
Após as ‘’mini aulas’’, que terão uma duração máxima de 30 minutos, será analisado qual turma demonstrou maior absorção das informações mostradas.
Referências:
SANTOS, C. & SANTOS, H. & SANTANA, M. Processo de Aprendizagem de Crianças Autistas.
SCHIRMER, R.C & FONTOURA, R.D & NUNES, L.M. Distúrbios da Aquisição da Linguagem e da Aprendizagem. Porto Alegre: Jornal de Pediatria, vol.80, 2004.
BRITO, M.V. O Aluno Autista e o Processo de Aprendizagem. Site: Pedagogia ao pé da letra, 2013.
MONDE, G.R. Autismo e Distúrbios da Linguagem. Site: Lagarta vira pupa, 2016.
VIVIEROS, J.A.M. Desenvolvimento Linguístico do Autismo. São Paulo: Centro de Referência em Distúrbios de Aprendizagem, 2008.

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