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1 
I. REGIME JURÍDICO ÚNICO (LEI 8.112/90) 
 
A Lei 8.112/90 foi editada com o objetivo de regulamentar o caput do artigo 39 da CF (antes deste ser completamente alterado 
pela EC 19/98), que em sua redação original determinava que a União, Estados, Distrito Federal e Municípios deveriam instituir 
regime jurídico único (não necessariamente estatutário) para os servidores integrantes de sua Administração Direta, autárquica e 
fundacional. Após a edição da EC 19/98 tornou-se possível a coexistência dos vínculos funcionais: estatutário e celetista. 
 
1) Provimento: É o ato administrativo que designa alguém para ser titular de determinado cargo público (preenchimento do 
cargo). Os cargos podem ser de provimento efetivo ou em comissão. São formas de provimento: 
a) Nomeação: é a única forma de provimento originário, ou seja, não havia nenhum vínculo anterior com o cargo público. 
Pode ser de caráter efetivo (depende de aprovação em concurso público) ou em comissão. 
 Uma vez nomeado surge para o servidor o direito à posse, que pode ser definida como o ato de aceitação do cargo e um 
compromisso solene, reduzido a termo (termo de posse). Com a posse que se da à investidura, a qual exige requisitos 
elencados da lei (nacionalidade brasileira; gozo dos direitos políticos; quitação com as obrigações militares e eleitorais; 
nível de escolaridade exigido pelo cargo; idade mínima de 18 anos e aptidão física e mental), e deverá ser precedida de 
inspeção médica oficial. A posse poderá ser realizada mediante procuração específica. O prazo para a posse é de 30 dias 
(improrrogáveis) contados da publicação da nomeação ou do fim do impedimento legal (licenças e afastamentos). Do 
contrário torna-se “sem efeito” o ato de nomeação. Com a posse, o nomeado passa a ser considerado servidor. Após a 
posse, inicia-se o prazo de 15 dias (improrrogáveis) para a entrada em exercício, em não se apresentando, o servidor 
será exonerado. 
 É a partir da entrada em exercício que se inicia a contagem dos prazos, para aquisição de direitos, relacionados ao 
tempo de serviço (remuneração, férias, estabilidade etc). Para os cargos de Função de Confiança, o início do exercício 
deve, em regra, coincidir com a data de publicação do ato. 
 Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições dos cargos, respeitada a duração máxima 
de 40 horas semanais e observados os limites mínimo (6 horas) e máximo (8 horas) diárias, ressalvadas as disposições 
de leis especiais. O ocupante de cargo de livre nomeação e exoneração submete-se a regime de integral dedicação ao 
serviço, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração. Nos casos em que o servidor deva ter 
exercício em outro município (removido, redistribuído, requisitado, cedido ou exercício provisório), terá prazo mínimo 
de 10 dias e máximo de 30 dias (contados da publicação) para a retomada do efetivo desempenho, incluído o prazo de 
deslocamento para a nova sede. 
 No caso de investidura em cargo efetivo, o servidor, ao entrar em exercício, se sujeita ao estágio probatório por um 
período de 24 meses, ao qual são avaliados: assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade e 
responsabilidade. Inabilitado no estágio probatório, se estável, será reconduzido ao cargo anteriormente ocupado. A 
aprovação em estágio probatório não se confunde com a aquisição da estabilidade. Cada entidade federativa é livre para 
regular o tempo do período probatório, já a estabilidade é uma garantia constitucional (e regulada pela CF) conferida ao 
servidor que preencha determinados requisitos (dentre eles, 3 anos de efetivo exercício). 
 
b) Readaptação: é a investidura em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis (respeitadas a habilitação, 
escolaridade e equivalência de vencimentos) com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, 
verificada em inspeção médica. No caso de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como 
excedente, até a ocorrência de vaga. 
 
c) Reversão: é o retorno à atividade do servidor aposentado. São duas modalidades. Uma é o retorno do aposentado por 
invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria, neste caso a reversão é 
obrigatória (ato vinculado) e não estando vago o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como excedente. A outra se 
dá no interesse da administração (ato discricionário), desde que atendidos os seguintes requisitos: o aposentado tenha 
solicitado a reversão; a aposentadoria tenha sido voluntária; havia estabilidade; a aposentadoria tenha ocorrido nos 
cinco anos anteriores; haja cargo vago. 
 
d) Aproveitamento: é o retorno do servidor estável, que estava em disponibilidade. Será tornado sem efeito o 
aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não entrar em exercício no prazo legal, salvo doença 
comprovada por junta médica oficial. 
 
e) Reintegração: é o retorno do servidor estável, ilegalmente demitido, ao cargo anteriormente ocupado, ou ao seu 
equivalente. Devendo ter integral reparação dos prejuízos ocorridos durante todo o período de afastamento. A decisão 
poderá ser reconhecida por decisão administrativa ou sentença judicial. Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor 
ficará em disponibilidade. 
 
f) Promoção: é a elevação para cargo de nível mais alto, dentro da própria carreira. Nunca importará em passagem de uma 
carreira para outra. 
 2 
 
g) Recondução: é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, seja em decorrência de inabilitação em 
estágio probatório relativo a outro cargo, seja em função da reintegração do antigo ocupante. 
 
2) Vacância: É a situação do cargo público que se encontra desprovido de seu titular. São as seguintes: 
 Exoneração: Nunca será uma punição e pode ocorrer a pedido do servidor ou de ofício da administração. No segundo caso 
será em decorrência de: inabilitação em estágio probatório; não entrada em exercício, no prazo legal; insuficiência de 
desempenho (art.41,§ 1º,IIICF) ou excesso de despesa com pessoal (art.169,§4ºCF). 
 Demissão: Será sempre uma punição. 
 Promoção 
 Readaptação 
 Aposentadoria 
 Posse em outro cargo inacumulável 
 Falecimento 
 
3) Deslocamentos 
 Remoção: É o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de 
sede. Não é forma de provimento ou de vacância. 
 Redistribuição: É o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago, no âmbito do quadro geral de pessoal, 
para outro órgão ou entidade do mesmo Poder. Promove uma modificação da lotação de um determinado quadro. Não é 
forma de provimento ou de vacância. 
 
4) Substituição: os servidores de cargo em comissão ou função de direção ou chefia e os de natureza especial, terão substitutos 
(indicados por regulamento ou designados). O substituto fará jus à retribuição (proporcional) por esse exercício, quando esta 
substituição ultrapassar 30 dias consecutivos e optará pela remuneração quando for por motivo de vacância. 
 
5) Vantagens pecuniárias 
As vantagens dividem-se em três modalidades: indenizações, gratificações e adicionais. A primeira não se incorpora ao 
vencimento, enquanto que as últimas podem se incorporar, nos termos e condições previstos em lei. 
 
a) Indenizações: visam ressarcir despesas a que o servidor seja obrigado a realizar, em razão do serviço e no interesse da 
Administração. Visam recompor o patrimônio do servidor. 
 
 Ajuda de custo: para compensar despesas ocorridas com a mudança permanente de domicílio para exercício em nova 
sede, calculada sobre a remuneração, não podendo ultrapassar a importância correspondente a três meses. O servidor 
ficará obrigado a restituir o valor quando,injustificadamente, não se apresentar na nova sede no prezo de 30 dias. 
 
 Diária: para cobrir gastos (pousada, alimentação e locomoção urbana) com afastamento, transitório e eventual, para 
outro ponto do território nacional ou exterior, desde que esses deslocamentos não constituam exigência permanente do 
cargo. O servidor que receber as diárias e não se afastar da sede ou seu afastamento durar menos tempo do que o 
previsto, deverá restituir, o valor total ou a diferença, no prazo de 5 dias. 
 
 Transporte: para suprir gastos com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, 
por força das atribuições próprias do cargo. 
 
 Auxílio-Moradia (Lei 11.355/06): O auxílio-moradia consiste no ressarcimento das despesas comprovadamente 
realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no 
prazo de um mês após a comprovação da despesa pelo servidor. Será concedido o auxílio-moradia ao servidor que 
preencher, dentre outros, os seguintes requisitos: 
 o servidor tenha se mudado do local de residência para ocupar cargo em comissão ou função de confiança do 
Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 4, 5 e 6, de Natureza Especial, de Ministro de Estado 
ou equivalentes; 
 o auxílio-moradia não será concedido por prazo superior a cinco anos dentro de cada período de oito anos; 
 não exista imóvel funcional disponível para uso pelo servidor; 
 o cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe imóvel funcional; 
 nenhuma outra pessoa que resida com o servidor receba auxílio-moradia; 
 o deslocamento não tenha sido por força de alteração de lotação ou nomeação para cargo efetivo; 
 o servidor ou seu cônjuge ou companheiro não seja ou tenha sido proprietário, nos 12 meses que antecederem a sua 
nomeação; 
 3 
 o valor do auxílio-moradia é limitado a vinte e cinco por cento do valor do cargo em comissão ocupado pelo 
servidor e, em qualquer hipótese, não poderá ser superior ao auxílio-moradia recebido por Ministro de Estado; 
 no caso de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à disposição do servidor ou aquisição de 
imóvel, o auxílio-moradia continuará sendo pago por um mês. 
 
b) Gratificações: 
 
 Gratificação pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento: a lei determina que o servidor ocupante 
de cargo efetivo investido em função de direção, chefia, assessoramento, cargo em comissão ou de natureza especial 
receba retribuição pelo seu exercício. 
 
 Gratificação natalina: correspondente a 1/12, por mês de exercício no respectivo ano, da remuneração devida no mês 
de dezembro. Equivale ao 13º salário dos trabalhadores regidos pela CLT. 
 
 Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso (Lei 11.314/06): é devida ao servidor que, em caráter eventual, 
dentre outras: 
 atuar como instrutor em curso de formação, desenvolvimento, treinamento regularmente instituído no âmbito da 
administração pública federal; 
 participar de banca examinadora ou de comissão para exames orais, para análise curricular, para correção de provas 
discursivas, para elaboração de questões de provas ou para julgamento de recursos intentados por candidatos; 
 o valor da gratificação será calculado em horas, observadas a natureza e a complexidade da atividade exercida; 
 o valor máximo da hora trabalhada corresponderá 2,2% (dois inteiros e dois décimos por cento), para participação 
em Cursos e 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento), para participação em Concurso; 
 a retribuição não poderá ser superior ao equivalente a 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais, ressalvada 
situação de excepcionalidade, devidamente justificada e previamente aprovada pela autoridade máxima do órgão ou 
entidade, que poderá autorizar o acréscimo de até 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais; 
 não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito. 
 
c) Adicionais 
 
 Insalubridade: é devido ao servidor que, em razão de suas funções, está exposto a substâncias ou elementos que 
podem a longo prazo provocar deteriorização de sua saúde. 
 
 Periculosidade: é pago ao servidor que coloca em risco sua integridade física, em razão do exercício de suas funções. 
 
 Penosidade: a lei determina o pagamento deste adicional aos servidores lotados em zonas de fronteira ou em 
localidades cujas condições de vida (penosas) o justifiquem. 
 
 Serviço extraordinário: o serviço deve ser em caráter excepcional e temporário, limitado a duas horas além da jornada 
normal, fazendo jus a um acréscimo de 50% em relação à hora normal de trabalho. 
 
 Noturno: acarreta um acréscimo de 25% ao valor da hora de trabalho realizado entre 22h de um dia e 5h do dia 
seguinte, computando-se cada hora como cinqüenta e dois minutos e trinta segundos. Pode ser cumulativo com o 
adicional de serviço extraordinário. 
 
 Férias: pago ao servidor por ocasião de suas férias, consistindo em  da remuneração do período de férias. No caso do 
servidor exercer função de direção, chefia, assessoramento ou cargo em comissão, a respectiva vantagem será 
considerada no cálculo adicional. 
 
6) Direitos de ausência ao serviço 
 
a) Férias: o servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de 
necessidade do serviço. Para o primeiro período aquisitivo serão exigidos 12 meses de exercício. A partir do segundo 
período passam a ser concedidas por exercício. É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço. As férias 
poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da Administração. As 
férias só poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri, 
serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade de serviço declarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade. 
 
b) Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família: poderá ser concedida por motivo de doença do cônjuge ou 
companheiro; pais; filhos ou enteados; padrasto ou madrasta; dependente que viva as expensas do servidor e que conste 
 4 
do seu assentamento funcional. Somente será concedida se o servidor comprovar ser indispensável sua assistência direta e 
essa não puder ser prestada concomitantemente ao exercício do cargo ou mediante compensação de horário. É vedado o 
exercício de atividade remunerada durante o período da licença. O período máximo de licença é de 150 dias. Os primeiros 
30 dias serão remunerados. Podendo ser prorrogada por até 30 dias também remunerados, dependendo essa 
prorrogação de parecer de junta médica oficial. Os 90 dias restantes não serão remunerados. O primeiro período da 
licença remunerada será contado como tempo de serviço para efeitos de aposentadoria e disponibilidade, o segundo 
período remunerado será contado apenas para efeitos da aposentadoria e o período não remunerado não será contado para 
o tempo de aposentadoria e tampouco como tempo de serviço. 
 
c) Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge: poderá ser concedida para acompanhar cônjuge ou companheiro que 
tenha sido deslocado para outro ponto do território nacional, exterior ou para exercício de mandato eletivo dos Poderes 
Executivo e Legislativo. Será por prazo indeterminado e sem remuneração, não sendo computado como tempo de serviço 
para qualquer efeito. A Lei prevê a possibilidade de exercício provisório em órgão ou entidade da Administração Direta 
Federal, autárquica ou fundacional, para o cônjuge ou companheiro que seja servidor público, civil ou militar, de qualquer 
dos poderes da União, estados, DF, e municípios, desde que para o exercício de atividade compatível com seu cargo. 
 
d) Licença para Serviço Militar: ao convocado parao serviço militar será concedida licença, na forma e condições 
previstas na legislação específica. Concluído o serviço militar, o servidor terá 30 dias, sem remuneração, para reassumir o 
exercício do cargo. O período é considerado como de efetivo exercício. 
 
e) Licença para Atividade Política 
 Sem remuneração: durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária e a véspera do registro 
de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral. Não sendo computado como tempo de serviço. 
 Com remuneração: a partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição. A remuneração 
somente será paga pelo período de três meses. Caso o período supere os 3 meses, o servidor poderá continuar de 
licença, mas sem direito a remuneração. Esse período só será computado como tempo de serviço para efeito de 
aposentadoria e disponibilidade. 
 
f) Licença para capacitação: após cada 5 anos de efetivo exercício, não acumuláveis, o servidor poderá (no interesse da 
Administração, ato discricionário) afastar-se do exercício do cargo efetivo, com remuneração, por um período de até 3 
meses para participar de curso de capacitação profissional. O período é considerado como de efetivo exercício para efeito 
de tempo de serviço. 
 
g) Licença para Tratar de Interesses Particulares: Ao servidor de cargo efetivo, que não esteja em estágio probatório, 
poderá ser concedida licença não remunerada para tratar de assuntos particulares (ato discricionário). Poderá durar até 3 
anos e poderá ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço. O período não é 
computado como tempo de serviço para qualquer efeito. 
 
h) Licença para Desempenho de Mandato Classista: o servidor tem direito a essa licença, sem remuneração, para 
desempenho de mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo de 
categoria ou entidade fiscalizadora da profissão. Somente será concedida se o servidor tiver sido eleito para cargo de 
direção ou representação e se a entidade estiver cadastrada no órgão competente. A duração será igual ao do mandato, 
podendo ser prorrogada, em caso de reeleição, uma única vez. O período será computado como de efetivo exercício para 
todos os efeitos, exceto para promoção por merecimento. 
 
i) Licença para Tratamento de Saúde: será concedida ao servidor, a pedido ou de ofício, com base em perícia médica, 
sem prejuízo da remuneração a que fizer jus. Findo o prazo, o servidor será submetido à nova inspeção médica, que 
concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação da licença ou pela aposentadoria. O prazo máximo contínuo é de 24 
meses. Ao fim de 24 meses, se não estiver em condições de reassumir o cargo ou de ser readaptado, será aposentado por 
invalidez permanente. O lapso de tempo entre o término da licença e a publicação do ato da aposentadoria será 
considerado como prorrogação da licença. É computado como tempo de efetivo exercício até o limite de 24 meses, 
cumulativos ao longo do tempo de serviço público à União, em cargo de provimento efetivo. A partir de 24 meses o 
período de licença será considerado como tempo de serviço apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade. 
 
j) Licença Gestante ou Adotante ou Paternidade 
 Gestante: a servidora gestante terá direito a licença de 120 dias (ato vinculado), sem prejuízo da remuneração. O 
direito à licença inicia-se a partir do primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação por prescrição médica. No 
caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto. Na hipótese de natimorto, a servidora ficará de 
licença por 30 dias e, após, será submetida a exame médico, reassumindo o exercício se julgada apta. No caso de 
aborto, atestado por médico oficial, terá 30 dias de repouso remunerado. 
 5 
 Adotante: a servidora que adotar ou obtiver a guarda judicial de criança tem direito à licença remunerada. Se a criança 
tiver até 1 ano de idade, a licença será de 90 dias. Se tiver mais de 1 ano, será de 30 dias. 
 
Obs:Todos os prazos são prorrogáveis pela metade do tempo inicial. 
 
 Paternidade: o servidor terá direito a 5 dias consecutivos de licença, remunerada, pelo nascimento ou adoção de 
filhos. 
 
k) Licença por Acidente em Serviço: esta licença se assemelha à licença para tratar da própria saúde. É remunerada e 
o tempo de afastamento é contado como de efetivo exercício para todos os efeitos legais. Ao término de 24 meses, o 
servidor, considerado inapto, será aposentado por invalidez permanente. A prova do acidente deve ser feita no prazo de 
10 dias, prorrogável quando as circunstâncias o exigirem. 
 
4) Direito Processual Disciplinar 
A prestação de serviços realizada pelo servidor público à Administração reveste-se de certas peculariedades que o 
distanciam do empregado comum da iniciativa privada. O empregado, basicamente, subordina-se juridicamente a um 
patrão, empregando sua força de trabalho de modo a otimizar os resultados do empreendimento do empregador. No caso dos 
servidores públicos, muito embora mantenham um vínculo profissional com a Administração, os interesses implícitos são 
públicos. É natural que recaia sobre essa categoria de trabalhador uma gama de deveres e proibições que visam justamente a 
alinhar a sua conduta a um correto atendimento das necessidades da coletividade. 
A violação desses deveres e dessas proibições gerará uma responsabilidade administrativa que, por sua vez, acarretará 
a aplicação de sanções administrativas previstas em lei. Em respeito ao devido processo legal, tais sanções somente poderão 
ser aplicadas quando antecedidas de um processo disciplinar, no qual se apurem as infrações atribuídas ao servidor e 
assegure-lhe a ampla defesa e o contraditório. Ao aplicar a penalidade a autoridade competente deverá ainda levar em 
conta a gravidade da infração, os danos ocasionados para o serviço público, as circunstâncias agravantes e atenuantes e os 
antecedentes funcionais. 
 
4.1. Deveres: os deveres dos servidores públicos civis federais arrolados na lei são genéricos, e em razão da sua generalidade 
devem ser observados por todos os servidores públicos, de qualquer esfera de governo. Dentre eles citamos: 
 Exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo; 
 Ser leal as instituições a que servir; 
 Respeito as normas e regulamentos; 
 Atender com presteza ao público em geral, prestando as informações requeridas, exceto as protegidas por sigilo; 
 Atender com presteza à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de 
interesse pessoal; 
 Atender com presteza às requisições para defesa da Fazenda Pública; 
 Tratar com urbanidade as pessoas; 
 Cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais; 
 Levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo; 
 Representar contra a ilegalidade, omissão ou abuso de poder; 
 Zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público; 
 Manter conduta compatível com a moralidade administrativa; 
 Ser assíduo e pontual ao serviço; 
 Guardar sigilo sobre assunto da repartição. 
 
4.2. Proibições e Penalidades: diferentemente dos deveres (genéricos), as proibições são determinações específicas que, uma 
vez infringidas, acarretam para o servidor penalidades determinadas. A lei estabelece para cada infração uma certa 
penalidade, estabelecendo implicitamente uma hierarquia, classificando-as em graves (demissão; cassação de 
aposentadoria ou disponibilidade; destituição de cargo em comissão ou função comissionada), médias (suspensão) 
ou leves (advertência). Apesar da lei vincular à infração uma penalidade específica, devemos lembrar que a mesma leiexige que se leve em conta, na aplicação da penalidade, a gravidade, os danos, as circunstâncias e os antecedentes. 
 
a) Advertência: infrações que acarretam essa punição, salvo os casos de reincidência. 
 Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato; 
 Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição; 
 Recusar fé a documentos públicos; 
 Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço; 
 Promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição; 
 6 
 Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua 
responsabilidade ou de seu subordinado; 
 Coagir ou aliciar subordinados, no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político; 
 Manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo 
grau civil; 
 Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado. 
 
Obs: A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição ou de inobservância de dever funcional 
previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave. Ocorrerá 
o cancelamento do registro, nos assentamentos funcionais, após decurso de três anos de efetivo exercício, se o 
servidor não praticar nova infração disciplinar nesse lapso de tempo. A prescrição desta ação disciplinar ocorrerá a 
contar da data em que se tornar conhecido o fato, em 180 dias. 
 
b) Suspensão: infrações que acarretam essa punição, além das hipóteses de reincidência nas infrações de advertência. 
 Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e 
transitórias; 
 Exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de 
trabalho; 
 Servidor que se recusar, injustificadamente, a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade 
competente, a suspensão será de 15 dias, cessando os efeitos uma vez cumprida a determinação. 
 
Obs: O prazo máximo é de 90 dias e o servidor não receberá remuneração durante o período de suspensão, e também 
não é computado como tempo de serviço para qualquer efeito. Quando houver conveniência para o serviço, a 
penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% por dia de vencimento ou remuneração, 
ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço. Ocorrerá cancelamento do registro, após decurso de 5 anos 
de efetivo exercício se o servidor não praticar nova infração disciplinar nesse lapso de tempo. A prescrição desta 
ação disciplinar ocorrerá, a contar da data em que se tornar conhecido o fato, em 2 anos. 
 
c) Demissão: infrações que acarretam essa punição. 
 Participar de gerência ou administração de empresa privada, sociedade civil, salvo a participação em conselhos de 
administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação do 
capital social, sendo-lhe vedado exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; 
 Receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições; 
 Aceitar comissão, emprego ou pensão de Estado estrangeiro; 
 Praticar usura sob qualquer de suas formas; 
 Proceder de forma disidiosa; 
 Utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares; 
 Abandono de cargo, definido como ausência intencional ao serviço por mais de 30 dias consecutivos; 
 Inassiduidade habitual, definida como falta ao serviço, sem justificativa, por sessenta dias (interpoladamente) 
durante o período de 12 meses; 
 Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição; 
 Insubordinação grave em serviço; 
 Ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem; 
 Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; 
 Acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, se comprovada má-fé do servidor. A opção do 
servidor por um dos cargos até o último dia de prazo para defesa, no processo administrativo disciplinar sumário 
instaurado para apuração dessa irregularidade, configurará sua boa-fé e o servidor será simplesmente exonerado do 
outro cargo; 
 
*** Demissão e incompatibilidade de investidura federal (por 5 anos): 
 Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; 
 Atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios 
previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro. 
 
*** Demissão e impedimento de investidura federal: 
 crime contra a administração pública; 
 improbidade administrativa; 
 aplicação irregular de dinheiros públicos; 
 lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; 
 7 
 corrupção; 
 
d) Cassação de Aposentadoria ou Disponibilidade: será aplicada ao inativo que houver praticado, na atividade, falta 
punível com a demissão. 
 
e) Destituição: será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão. 
 
Obs: A prescrição destas ações disciplinares ocorrerá, a contar da data em que se tornar conhecido o fato, em 5 anos. 
 
5) Responsabilidades: As infrações cometidas pelo servidor público acarretam, conforme o caso, responsabilizações nas esferas 
administrativas (penalidades disciplinares), civil (reparação de danos) e criminal (sanções penais). A lei estabelece (regra 
geral) que as penalidades, reparações e sanções poderão cumular-se, sendo independentes entre si. Entretanto, quando a 
esfera penal está envolvida, pode ocorrer interferência da sentença penal nas outras esferas. A condenação criminal do 
servidor, uma vez transitada em julgado, implica o reconhecimento automático da responsabilidade do servidor nas esferas 
Administrativa e Civil. A absolvição pela Negativa de Autoria, pela Inexistência do Fato ou pelas Excludentes de 
Ilicitude, também interfere absolvendo o servidor nas outras esferas. Já a absolvição penal por mera Insuficiência de 
Provas ou por Ausência de Culpabilidade Penal ou por qualquer outro motivo, não interfere nas demais esferas. 
 
6) Fases do processo disciplinar: Os processos disciplinares, que podem ser apurados na forma de Sindicância, de Processo 
Administrativo Disciplinar (PAD) ou de Rito Sumário, são o desdobramento de uma série de atos que se têm início com a 
publicação da portaria instauradora e se findam com o julgamento realizado pela autoridade administrativa competente. O 
processo é dividido em cinco partes: instauração, instrução, defesa, relatório e julgamento. 
 
6.1. Instauração: na maioria dos casos o processo disciplinar é deflagrado por uma denúncia de irregularidade, tal ato terá 
de ser por escrito, conter a identificação e o endereço do denunciante (ambos confirmados a autenticidade). Não 
sendo aceitas denúncias orais ou anônimas. Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou 
ilícito penal, a denúncia será arquivada, por falta de objeto. Existindo um mínimo de fato indicativo da possibilidade de 
vir a ser punido o servidor acusado, a autoridade que tiver ciência da irregularidade estará obrigada a promover a sua 
apuração imediata. A portaria é o instrumento para formalizar a instauração de um processo administrativo e sua 
principal função é a de definir os limites de investigação, devendo estar presentes na portaria os fatos a serem 
investigados, a indicação do servidor acusado e a constituição da comissãode inquérito que conduzirá o processo. Sem 
estes elementos a portaria de instauração torna-se nula e invalida todo o procedimento disciplinar. A instauração 
suspende o prazo prescricional. 
 
6.2. Instrução: é a principal fase investigatória. Nesta fase a comissão de inquérito busca a materialidade e a autoria, 
utilizando-se de depoimentos, interrogatórios, acareações, perícias, diligências etc. Sendo assegurado ao servidor o 
direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por meio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir 
provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial. A função central da fase de instrução é 
delimitar o campo de acusação (norteando a defesa escrita do acusado) e estabelecer os limites possíveis de condenação, 
além de decidir sobre a indiciação ou não do acusado. Esta fase se finda com a citação do servidor para apresentação de 
sua defesa escrita ou com o arquivamento do processo. 
 
6.3. Defesa: o indiciado será citado por mandado expedido pelo presidente da comissão para apresentar defesa escrita, no 
prazo de 10 dias, assegurando-lhe vista do processo na repartição. Existindo mais de um indiciado, o prazo será comum e 
de 20 dias. O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobro, para diligências indispensáveis para a defesa. O prazo é 
contado a partir da ciência do servidor. A recusa do indiciado em tomar ciência, fará com que o prazo se inicie na data 
declarada, em termo próprio, pelo membro da comissão que fez a citação. Estando o indiciado em lugar incerto ou não 
sabido, será citado por edital (citação ficta), publicado no Diário Oficial da União e em jornal de grande circulação na 
localidade do último domicílio e o prazo de defesa será de 15 dias. O indiciado que não apresentar defesa no prazo legal 
será considerado revel e a autoridade instauradora designará um servidor como defensor dativo, que por sua vez deverá 
ser ocupante de cargo efetivo ou ter nível de escolaridade iguais ou superiores ao do indiciado. A revelia não possui 
efeito de confissão ou de imputação de verdade ao alegado pelo denunciante. 
 
6.4. Relatório: depois de apreciada a defesa a comissão elaborará um minucioso relatório que deverá possuir um resumo das 
peças principais dos autos, a menção das provas em que a comissão se baseou pára formar sua convicção, a indicação dos 
dispositivos legais ou regulamentares transgredidos e as circunstâncias atenuantes ou agravantes. Deverá ser sempre 
conclusivo, ou seja, manifestar opinião sobre à inocência ou à responsabilidade do servidor. Terminada a fase de 
elaboração do relatório, encerram-se os trabalhos da comissão. O processo disciplinar e o relatório serão remetidos, para 
julgamento, à autoridade que determinou a sua instauração. 
 
 8 
6.5. Julgamento: o julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando contrário às provas dos autos, caso em que a 
autoridade julgadora poderá agravar, abrandar ou isentar a penalidade proposta. A autoridade julgadora deverá proferir 
sua decisão em 20 dias, contados do recebimento do processo. Mesmo que não seja cumprido esse prazo, não haverá 
nulidade do processo. O entendimento dominante é no sentido de que ultrapassado o prazo, novo prazo prescricional 
começara a contar a partir do vigésimo primeiro dia. A conseqüência que pode decorrer da demora é a prescrição da 
punição e nesse caso a autoridade julgadora será responsabilizada. 
Verificada a ocorrência de vício insanável em alguma etapa do processo, a autoridade que determinou sua 
instauração, ou outra de hierarquia superior, declarará sua nulidade, total ou parcial, e ordenará a constituição de outra 
comissão para instauração de novo processo. 
Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o julgamento caberá à autoridade competente para 
imposição da pena mais grave. São competentes para a imposição das penalidades de: 
 
 Demissão ou Cassação: Presidente da República; Presidentes das Casas do Poder Legislativo; Presidentes dos 
Tribunais Federais e Procurador-Geral da República, conforme o poder, o órgão ou entidade a que se vincula o servidor. 
 Suspensão superior a 30 dias: as autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior às mencionadas 
para demissão e cassação. 
 Suspensão até 30 dias e Advertência: o chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos 
ou regulamentos. 
 Destituição: autoridade que houver feito a nomeação. 
 
7) Processos Disciplinares: Uma vez publicada a portaria de instauração e notificado o servidor acusado, estará formada a 
relação processual disciplinar, e dela poderão surgir alguns efeitos jurídicos. 
 
 Impossibilidade de exoneração a pedido e impedimento de aposentadoria: o servidor que responder a processo 
disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, após conclusão do processo e o cumprimento 
da penalidade, caso aplicada. 
 Possibilidade de afastamento preventivo: como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha influir na apuração 
da irregularidade, a autoridade instauradora poderá determinar o seu afastamento pelo prazo de até 60 dias (prorrogável por 
igual período) sem prejuízo da remuneração, findo esse prazo cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo. 
 Interrupção da prescrição 
 
a) Sindicância: é o meio mais rápido de apurar irregularidades. O prazo de conclusão não excederá 30 dias, podendo ser 
prorrogado por igual período. A constituição da comissão é a mesma do PAD. Poderá ocorrer ausência de contraditório e 
ampla defesa, enquanto for um procedimento meramente investigatório (sem formalização de acusação). Porém sempre 
que a Administração pretender aplicar uma penalidade, com base apenas em procedimento de sindicância, deverá 
obrigatoriamente assegurar o contraditório e a ampla defesa, nessa hipótese passa a caracterizar um verdadeiro (embora 
simplificado) processo administrativo. A sindicância não é etapa do PAD, nem deve necessariamente precedê-lo, pois se 
pode iniciar a apuração de determinada infração diretamente pelo PAD. A conclusão que tenha chegado a sindicância não 
vincula a comissão. Apesar disso caso haja concluído que a infração está capitulada como ilícito penal, deverá encaminhar 
cópia de seus autos ao Ministério Público, para que este instaure processo criminal, independentemente da imediata 
instauração do processo disciplinar. Da sindicância poderá resultar o arquivamento do processo; aplicação de advertência; 
aplicação de suspensão, até 30 dias; ou instauração de PAD, sendo que nesta hipótese, os autos da sindicância integrarão o 
referido processo como peça informativa da instrução. 
 
b) Processo Administrativo Disciplinar (PAD): O prazo para conclusão não excederá 60 dias, admitida sua prorrogação 
por igual prazo quando as circunstâncias o exigirem, a critério da autoridade instituidora. A comissão será formada por 3 
servidores estáveis, designados pela autoridade competente, que também indicará qual deles será o presidente. Este 
presidente deverá ser ocupante de cargo efetivo ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado, e designará 
um servidor como secretário da comissão, podendo ser um de seus membros. Do PAD poderá resultar o arquivamento do 
processo; aplicação de advertência; aplicação de suspensão, até 90 dias; demissão; cassação ou destituição. 
 
c) Rito Sumário: É um procedimento especial de apuração e julgamento, adotado pela Lei 8.112/90 (alterado pela Lei 
9.527/97), que estabeleceu para os casos de Acumulação Ilícita de Cargos; Abandono de cargo; e Inassiduidade Habitual 
um rito especial de investigação e julgamento, denominado Rito Sumário. O prazo para conclusão é de 30 dias, admitida 
sua prorrogação por até 15 dias, quandoas circunstâncias o exigirem. Como nessas três hipóteses a materialidade e autoria 
já estão confirmadas, dispensa-se a fase de instrução e o próprio ato de instauração deverá indicar autoria e materialidade. 
Suas fases serão a Instauração; Instrução Sumária (indiciação, defesa e relatório) e julgamento. A comissão será formada 
por dois servidores estáveis e terá três dias, após a publicação do ato, para promover a citação pessoal do servidor ou por 
intermédio de sua chefia imediata, para num prazo de 5 dias apresentar defesa escrita. A autoridade julgadora terá o prazo 
 9 
de 5 dias, contados do recebimento do processo, para proferir sua decisão. Do Rito Sumário poderá resultar o 
arquivamento do processo; a exoneração; demissão; cassação ou destituição. 
 
8) Revisão do Processo: Como o PAD federal ocorre em instância única, não há uma segunda instância à qual o servidor possa, 
automaticamente, recorrer sempre que inconformado com a decisão. A revisão não pode ser vista como uma segunda 
instância, pois somente é cabível quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do 
punido ou a inadequação da penalidade aplicada. Poderá ocorrer de ofício ou a pedido do servidor ou de pessoa da família 
(caso falecido, ausente ou desaparecido). Caso seja deferida a revisão do processo (a admissibilidade compete a Ministro de 
Estado ou autoridade equivalente), será constituída uma comissão de revisão (mesmas regras do PAD), a qual terá 60 dias, 
improrrogáveis, para a conclusão dos seus trabalhos. O prazo para julgamento é de 20 dias (não peremptório) e será feito pela 
mesma autoridade que aplicou a penalidade. Uma vez julgada procedente o pedido revisional, produzirá eficácia retroativa, 
exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração. As duas mais importantes regras 
relativas à revisão do PAD são: 
 O ônus da prova cabe ao requerente; 
 Da revisão não pode resultar agravamento da penalidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
 
 
 10 
EXERCÍCIOS 8.112 / Provimentos e Vacâncias 
 
1) Carlos, chefe da divisão de patrimônio de um ministério, 
cargo para o qual foi nomeado em comissão, foi 
nomeado para exercer também, interinamente, a chefia 
da coordenação de almoxarifado, também em comissão. 
Nessa situação, Carlos poderá optar pela remuneração 
dessa segunda função, no período, se lhe for mais 
vantajosa. 
 
2) João teve seu ato de provimento publicado em 4/1/2006. 
Nessa situação, João deveria tomar posse em 27/1/2006 
e entrar em exercício em 24/2/2006. 
 
3) José teve seu exercício transferido em 27/1/2006 para o 
município de Cruzeiro do Sul, no estado do Acre, sem se 
encontrar em licença ou afastamento. Nessa situação, 
José deveria retomar o efetivo desempenho das 
atribuições do cargo até o dia 14/3/2006. 
 
4) Luís encontra-se em estágio probatório. Nessa situação, 
Luís não pode ser nomeado para o cargo de 
coordenador-geral, nem para função de direção. 
 
5) Maria, durante seu estágio probatório, solicitou 
afastamento do exercício do cargo que ocupa para fazer 
o curso de formação decorrente de aprovação em 
concurso para o cargo de Analista de Finanças e 
Controle. Nessa situação, o afastamento deverá ser 
concedido. 
 
6) Pedro, em débito com o erário, foi exonerado. Nessa 
situação, Pedro deverá receber o prazo de sessenta dias 
para quitar o débito. 
 
7) Considere que Pedro seja aprovado em concurso público 
para o cargo efetivo de médico em uma autarquia 
federal, cujo regime jurídico dos seus servidores é o 
estabelecido pela Lei n.º 8.112/1990, e que sua 
nomeação ocorra no dia 24/4/2006. Em face dessa 
situação hipotética, assinale a opção correta. 
a) Pedro terá 15 dias, contados da data da sua nomeação, 
para tomar posse no cargo. 
b) Após ser empossado no cargo, Pedro terá 15 dias, 
contados da data da posse, para entrar em exercício. 
c) A posse de Pedro no referido cargo público não poderá 
se dar por procuração. 
d) Pedro adquirirá estabilidade no serviço público em 
24/4/2011, após cumprir o prazo de 5 anos de efetivo 
exercício. 
e) O estágio probatório a que Pedro será submetido terá a 
duração de 5 anos. 
 
8) Segundo a Lei 8.112/90, à administração pública é 
vedada a realização de novo concurso público para 
provimento de cargos se, no prazo de validade do 
certame anterior, ainda houver candidatos aprovados, 
mas não nomeados. 
 
9) A ascensão e o acesso, que já haviam sido declarados 
inconstitucionais pelo STF, forma excluídos do RJU. 
 
10) Da data da posse, o servidor deverá entrar em exercício 
no prazo de 15 dias, improrrogáveis. 
 
11) O estágio probatório para servidor nomeado para cargo 
de provimento efetivo passa a ser de 30 meses. 
 
12) Passa a ser admitida a demissão de servidor estável em 
decorrência de número excessivo de servidores. 
 
João da Silva ocupava o cargo de procurador autárquico do 
INSS. Em face de profundas alterações que a CF tem sofrido 
no capítulo concernente à Administração Pública, João 
requereu, e foi-lhe deferida, a concessão de aposentadoria 
proporcional. Insatisfeito com sua nova situação de 
aposentado, João prestou concurso para o cargo de fiscal do 
INSS. Considerando as regras constantes na legislação 
pertinente e a orientação jurisprudencial firmada pelo STF 
sobre acumulação de cargos, julgue os seguintes itens: 
13) Independentemente da discussão acerca da acumulação 
de cargos, João, empossado no novo cargo, terá que 
cumprir novo estágio probatório e, caso não cumpra, 
será demitido. 
 
14) Caso o servidor tivesse pedido exoneração, e não a sua 
aposentadoria, no cargo de procurador, no qual já havia 
adquirido a estabilidade, e fosse empossado no cargo de 
fiscal, não teria de se submeter a novo estágio 
probatório. 
 
15) Em regra, o início de exercício de função de confiança 
dá-se no mesmo dia em que é publicado o ato de 
designação 
 
16) A nacionalidade brasileira, a idade mínima de dezesseis 
anos e a aptidão física e mental são alguns requisitos 
básicos para investidura em cargo público. 
 
Acerca da aplicação da legislação que rege os servidores 
públicos da União, julgue os itens subseqüentes. 
17) O servidor empossado em cargo público tem quinze dias 
de prazo para entrar em exercício, contados da data da 
posse. 
 
Acerca da aplicação da legislação que rege os servidores 
públicos da União, julgue os itens subseqüentes. 
18) Amanda deve ser brasileira nata, pois a legislação 
administrativa veda a investidura de brasileiros 
naturalizados em cargos públicos federais. 
 
Considere que um agente da PRF tenha autuado um 
motorista por praticar uma infração às leis de trânsito. Com 
base nessa situação e acerca dos temas a ela relacionados, 
julgue os itens a seguir. 
19) O referido agente deve ter nascido no Brasil, pois a 
Constituição da República restringe o exercício da 
atividade policial a brasileiros natos 
 
 11 
20) É vedada a nomeação de um cidadão brasileiro de 16 
anos de idade para cargo público federal, mesmo que ele 
goze de capacidade civil plena 
 
Considere a seguinte situação hipotética: Orlando é servidor 
de nível médio do quadro funcional do Ministério da Justiça, 
onde trabalha exatamente há um ano, dois meses e vinte dias, 
não tendo gozado de feiras, nem solicitado qualquer licença 
ou faltado ao trabalho um dia sequer. Insatisfeito com sua 
remuneração, Orlando decidiu submeter-se a concursopara 
provimento de cargos de agente de polícia federal. Ele foi 
aprovado na primeira etapa do certame, constituída de prova 
escrita, exame médico, prova de capacidade física e 
avaliação psicológica, o que lhe garantiu o direito de passar à 
segunda etapa do concurso, consistente em curso de 
formação profissional. Acerca do direito administrativo e da 
situação proposta, julgue os itens abaixo: 
21) Como Orlando ainda encontrava-se em estágio 
probatório, a administração pública não poderia 
conceder-lhe licença para participar em curso de 
formação profissional. 
 
22) Se viesse tomar posse no cargo de agente de polícia 
federal, quando já fosse estável no cargo que ocupava o 
quadro funcional do Ministério da Justiça, então 
Orlando poderia pedir a vacância deste cargo em 
decorrência de posse em cargo inacumulável. Nesse 
caso, se fosse reprovado em estágio probatório no cargo 
de agente da polícia federal, Orlando poderia ser 
reconduzido ao antigo cargo. 
 
23) Caso Orlando viesse a ser aprovado no referido 
concurso, sua posse seria condicionada à apresentação 
de declaração de bens e valores que compusessem tanto 
seu patrimônio privado quanto o patrimônio de seu 
cônjuge ou da sua companheira e das demais pessoas 
que vivessem em sua dependência econômica. 
 
24) Se o referido concurso tivesse sido realizado para o 
preenchimento de vinte vagas e Orlando fosse aprovado 
na décima colocação, então seria obrigatória a sua 
nomeação para o cargo de agente da polícia federal 
antes do final do prazo de validade do certame. 
 
25) Se invalidada por sentença judicial a demissão de 
policial, decorrente de condenação administrativa por 
abuso de autoridade, terá ele direito à reintegração na 
vaga que antes ocupava. 
 
26) O funcionário público Aristóteles, que ocupava 
determinado cargo público, dele pediu exoneração, por 
haver sido aprovado em concurso público promovido 
pelo DPF. A funcionária pública Ceres, no exercício da 
função, contraiu moléstia grave veio a falecer. O 
funcionário público Juscelino, por sua vez, foi 
promovido para o cargo mais elevado na carreira de que 
fazia parte. 
Em cada uma das situações houve vacância do cargo 
antes ocupado pelo funcionário; nos dois primeiros 
casos, ela deu-se com extinção do vínculo, ao contrário 
do último em que houve manutenção do vínculo. No 
caso do funcionário Aristóteles, a vacância ocorreu por 
vontade do agente público. 
 
27) A legislação dos servidores públicos civis da União não 
trata de casos de vitaliciedade, mas sim de estabilidade, 
pois aqueles são previstos na própria Constituição da 
República. 
 
28) A nomeação e a contratação, dependendo do regime 
jurídico de que se trate, são formas de provimento 
derivado do cargo e do emprego públicos, 
respectivamente. 
 
29) Considere a seguinte situação hipotética. Um servidor 
público que exercia o cargo de motorista, após várias 
licenças para tratamento de saúde e inspeções médicas, 
foi readaptado no cargo de agente administrativo. Nessa 
situação, haverá vacância do cargo de motorista que o 
servidor ocupava. 
 
Lúcio foi aprovado em concurso público para o cargo de 
Agente da Polícia Federal. Tomou posse e, no prazo legal, 
entrou em exercício. Durante o estágio probatório, verificou-
se que Lúcio infringiu, sistematicamente, o dever de 
assiduidade, o que foi apurado na avaliação final desse 
período. Considerando esse quadro e à luz da Lei nº. 
8.112/90, julgue os itens que se seguem. 
30) Ao cabo do estágio probatório, Lúcio poderá ser 
exonerado, em razão da infringência ao dever legal de 
assiduidade. 
 
31) Se Lúcio fosse servidor estável da administração pública 
federal antes da posse no novo cargo, não seria afastado 
do serviço público devido à reprovação no estágio 
probatório. Nesse caso, seria reconduzido ao cargo que 
anteriormente ocupava. 
 
32) O período de avaliação conhecido como estágio 
probatório dura, no máximo, trinta meses. 
 
33) Caso Lúcio adquirisse estabilidade no novo cargo, só 
mediante sentença judicial poderia perdê-lo. 
 
34) A indisciplina, a falta de iniciativa, a deficiência de 
produtividade e a ausência de responsabilidade são 
causas que podem levar o servidor à reprovação no 
estágio probatório. 
 
35) A investidura em cargo ou emprego público depende de 
aprovação em concurso público, sendo vedado à lei o 
estabelecimento de limite de idade. 
 
36) A investidura em cargo público ocorrerá com a posse. 
 
37) Nas hipóteses de provimento de cargo público federal 
por readaptação ou reversão, encontrando-se provido o 
cargo, o servidor exercerá as atividades como excedente, 
até a ocorrência da vaga. 
 
 12 
38) O servidor reintegrado exercerá as atividades como 
excedente, na hipótese de encontrar-se provido o cargo. 
 
39) A redistribuição é forma de provimento de cargo 
público, utilizada na hipótese de extinção de órgãos. 
 
40) Sérgio, após aprovação em concurso público e quatro 
anos de espera, foi nomeado para o cargo de agente 
administrativo em determinado órgão federal. Com 22 
meses de efetivo exercício, houve uma reforma 
administrativa e o referido cargo foi extinto. Nessa 
situação, Sérgio será posto em disponibilidade, com 
remuneração proporcional ao tempo de serviço, até que 
seja aproveitado em outro cargo cujas atribuições e 
vencimentos sejam compatíveis com os do cargo 
anteriormente ocupado. 
 
41) Considerando que André tenha tomado posse em cargo 
efetivo de analista judiciário lotado no TRE/MT e que 
ainda não tenha entrado em exercício, assinale a opção 
correta. 
a) Ao completar cinco anos de exercício, André terá direito 
a licença remunerada de até três meses para, no interesse 
da administração, participar de curso de capacitação 
profissional. 
b) Enquanto não entrar em exercício, André não poderá ser 
considerado investido no cargo público para o qual foi 
nomeado. 
c) Após entrar em exercício, André somente poderá ser 
condenado pela prática de infração administrativa 
disciplinar à pena de advertência ou de suspensão 
mediante processo administrativo disciplinar, em que 
seja garantida a ampla defesa. 
d) André somente poderá ser nomeado para cargo em 
comissão no TRE/MT após adquirir estabilidade no 
cargo de provimento efetivo para o qual foi nomeado. 
e) André adquirirá estabilidade no referido cargo no 
momento em que for publicado ato determinando a sua 
aprovação no estágio probatório. 
 
Manoel prestou concurso público, e foi aprovado em 
primeiro lugar, para o cargo de médico de Instituto Nacional 
de Propriedade Industrial (INPI), tendo sido nomeado em 
2/6/2005, com a respectiva publicação da nomeação no 
Diário Oficial da União em 2/6/2005. A respeito da situação 
hipotética acima e considerando que os servidores do INPI 
são regidos pela Lei n.º 8.112, de 11/12/1990— Regime 
Jurídico Único, julgue os seguintes itens. 
42) Manoel terá de tomar posse no cargo de médico do INPI 
até 18/6/2005, sob pena de ser tornado sem efeito o ato 
de nomeação. 
 
43) Caso Manoel não possa comparecer no dia determinado 
pelo INPI para a sua posse, seu irmão poderá tomar 
posse por ele, mediante procuração específica. 
 
44) Após tomar posse, Manoel terá até quinze dias para 
entrar em exercício no cargo de médico do INPI. 
 
45) Manoel, no ato da posse, terá de apresentar ao INPI 
declaração de bens e valores que constituem seu 
patrimônio. 
 
Após o preenchimento de todas as formalidades exigidas por 
lei, João tomou posse em um cargo público federal efetivo 
que não é abrangido pelas hipóteses de acumulação previstas 
na ConstituiçãoFederal. Um mês após a sua entrada em 
efetivo exercício, a administração recebeu denúncia de que 
João ainda mantinha contrato de trabalho com uma empresa 
pública instituída por estado-membro da Federação. 
Considerando a situação hipotética acima e os dispositivos 
da Lei n.º 8.112/1990 — Regime Jurídico dos Servidores 
Públicos Civis da União — vigentes, julgue os itens 
seguintes. 
46) Para que João seja considerado investido no cargo 
público, haverá de ter cumprido, entre outras, as 
seguintes exigências legais: aprovação em concurso 
público de provas ou provas e títulos, nomeação pela 
autoridade administrativa competente, assinatura do 
termo de posse e início do efetivo desempenho das 
atribuições do cargo. 
 
47) Se for verdadeiro o fato denunciado, é correta a hipótese 
de que João tenha efetuado declaração falsa, uma vez 
que a lei exige expressamente que o servidor, no ato da 
posse, apresente declaração quanto ao não-exercício de 
outro cargo, emprego ou função pública. 
 
48) A espécie de provimento de cargo público que consiste 
no retorno do servidor estável ao cargo anteriormente 
ocupado, em decorrência de inabilitação em estágio 
probatório relativo a outro cargo, denomina-se: 
a) Reversão 
b) Readaptação 
c) Reintegração 
d) Recondução 
e) Aproveitamento 
 
49) Nos termos do Estatuto dos Servidores Públicos Civis 
da União, o estágio probatório será avaliado com base 
em alguns fatores. Assinale, no rol abaixo, o fator que 
não está previsto na norma positiva: 
a) disciplina 
b) Capacidade de iniciativa 
c) pontualidade 
d) assiduidade 
e) responsabilidade 
 
50) O regime jurídico, instituído pela Lei nº. 8.112/90, é 
necessariamente aplicável aos servidores civis: 
a) Da União, dos Estados e dos Municípios. 
b) Da União e das suas Autarquias, mas não aos das 
Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista. 
c) Da União e das suas Autarquias e Empresas Públicas. 
d) Da União e das suas Autarquias, Fundações, Empresas 
Públicas e Sociedades de Economia Mista. 
e) Da União, dos Estados e dos Municípios, inclusive aos 
das suas Autarquias e Empresas Públicas. 
 
 13 
51) São causas de vacância dos cargos públicos, entre 
outros: 
a) Aposentadoria, exoneração e promoção. 
b) Aposentadoria, disponibilidade e reversão. 
c) Exoneração, disponibilidade e reintegração. 
d) Disponibilidade, reversão e reintegração. 
e) Reversão, reintegração e morte do servidor. 
 
52) Não integra o rol de requisitos básicos para investidura 
em cargo público: 
a) Gozo dos direitos políticos. 
b) Nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo. 
c) Aptidão física e mental. 
d) Comprovação de ausência de condenação penal. 
e) Idade mínima de dezoito anos. 
 
53) A exoneração de ofício de servidor público, ocupante de 
cargo efetivo, dar-se-á 
a) A pedido do próprio servidor. 
b) Quando, tendo tomado posse, não entrar em exercício no 
prazo estabelecido. 
c) A juízo da autoridade competente. 
d) Em razão de processo administrativo, sendo-lhe 
assegurada ampla defesa. 
e) Em virtude da extinção do cargo. 
 
54) O vencimento, a remuneração e o provento não serão 
objeto de arresto, seqüestro ou penhora, exceto nos 
casos de: 
a) Débito com o erário. 
b) Não pagamento de empréstimo consignado em folha 
salarial. 
c) Indenização decorrente de condenação de natureza 
penal. 
d) Ressarcimento de dano à terceiro em razão de ato 
comissivo. 
e) Prestação de alimentos resultantes de decisão judicial. 
 
55) A investidura em cargo público ocorrerá com: 
a) O provimento. 
b) A nomeação. 
c) O aproveitamento. 
d) A posse. 
e) A aprovação em concurso. 
 
56) Nos termos da Lei no 8.112/90, a posse de um servidor 
público federal ocorrerá no prazo de 30 dias contados da 
publicação do ato de provimento. Caso a posse não 
ocorra nesse prazo, a conseqüência prevista é: 
a) Anular-se a classificação do servidor no respectivo 
concurso. 
b) A demissão do servidor. 
c) A exoneração do servidor. 
d) A disponibilidade do servidor. 
e) Tornar-se sem efeito o ato de provimento. 
 
57) NÃO constitui causa de vacância do cargo público, nos 
termos de rol fixado na Lei, a: 
a) Demissão. 
b) Promoção. 
c) Nomeação. 
d) Readaptação. 
e) Exoneração. 
 
58) É forma de provimento de cargos públicos, dentre 
outras: 
a) A disponibilidade. 
b) A readmissão. 
c) O acesso. 
d) O aproveitamento. 
e) A interinidade. 
 
59) Um servidor acumulava licitamente dois cargos públicos 
efetivos e foi nomeado para cargo de provimento em 
comissão. Nesse caso, ressalvando-se existência de 
exceção, a regra é que ele: 
a) Deva ficar afastado dos cargos efetivos que acumulava. 
b) Acumule o cargo em comissão com apenas um dos 
cargos efetivos, à escolha da Administração. 
c) Não possa aceitar a nomeação, visto que já acumula dois 
cargos públicos. 
d) Próprio decida, solitariamente, se quer se afastar de um 
ou dos dois cargos efetivos. 
e) Delibere de qual dos cargos efetivos abre mão, sendo, 
então, dele exonerado. 
 
60) De acordo com a Lei n.º 8.112/1990, assinale a opção 
correta a respeito das formas de provimento dos cargos 
públicos. 
a) Reintegração é a investidura de servidor em cargo de 
atribuições e responsabilidades compatíveis com a 
limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou 
mental. 
b) Recondução é o retorno de servidor público estável ao 
cargo anteriormente ocupado e decorrerá de inabilitação 
em estágio probatório relativo a outro cargo ou de 
reintegração do anterior ocupante. 
c) Reversão é a reinvestidura de servidor estável no cargo 
anteriormente ocupado, quando invalidada a sua 
demissão. 
d) Aproveitamento é a passagem de servidor estável de 
cargo efetivo para outro de igual denominação, 
pertencente a quadro de pessoal diverso, de órgão ou 
instituição do mesmo poder. 
e) Readaptação é o deslocamento do servidor, a pedido, no 
âmbito do mesmo quadro com mudança de sede. 
 
61) É certo afirmar que, se Vera Maria estiver no efetivo 
desempenho das atribuições do cargo público ou da 
função de confiança, tal situação diz respeito: 
a) Ao exercício 
b) À investidura 
c) À nomeação 
d) À recondução 
e) Ao aproveitamento 
 
62) Maria, aposentada por invalidez em setembro de 1998, 
foi submetida, em setembro de 2004, À junta médica 
oficial que declarou insubsistentes os motivos da sua 
aposentadoria por invalidez. Nesse caso: 
 14 
a) Ocorrerá a reversão no mesmo cargo ou no cargo 
resultante da sua transformação, e Maria terá direito a 
retornar ao cargo anterior que ocupava, ainda que o 
mesmo esteja provido. 
b) Apenas ocorrerá a reversão se o cargo que Maria 
ocupava estiver vago. 
c) Ocorrerá a reversão no mesmo cargo ou no cargo 
resultante da sua transformação, mas, se o mesmo 
estiver provido, Maria exercerá suas atribuições como 
excedente, até a ocorrência de vaga. 
d) Não ocorrerá a reversão, porque Maria foi aposentada há 
mais de 5 (cinco) anos. 
e) Ocorrerá a reversão se houver solicitação de Maria, 
interesse da Administração ou cargo vago. 
 
63) Servidor Público, demitido mediante processo 
administrativo, consegue judicialmente anular o ato de 
demissão. Nessa hipótese, o seu retorno ao serviço ativo 
decorre de: 
a) Reintegração; 
b) Reversão; 
c) Aproveitamento; 
d) Recondução; 
e) Provimento originário. 
 
64) Servidor Público, na fase de conclusão do período de 
estágio probatório, foi avaliado de forma negativa, 
mostrando que não está apto ao exercício do cargo. 
Nessa hipótese, a vacância do cargo ocupado pelo 
servidor que não foi aprovado no estágio probatório 
decorre do ato de: 
a) Demissão; 
b) Exoneração; 
c) Inabilitação; 
d) Desligamento;e) Afastamento compulsório. 
 
65) O servidor público, nomeado para cargo de provimento 
efetivo, será submetido a estágio probatório, 
oportunidade em que será avaliado pela Administração 
Pública. Quando constatar que o servidor não preenche 
os requisitos exigidos para o cargo, a Administração 
Pública deverá adotar a seguinte providência: 
a) Demitir o servidor após instaurar processo disciplinar; 
b) Demitir o servidor de forma sumária; 
c) Exonerar o servidor após instaurar processo disciplinar; 
d) Exonerar o servidor de forma imotivada; 
e) Exonerar o servidor após assegurar o direito de defesa, 
não havendo necessidade de instauração de processo 
administrativo disciplinar. 
 
66) Com relação aos servidores públicos, analise as 
afirmativas a seguir: 
I. O aproveitamento é o reingresso, no serviço público, 
do servidor em disponibilidade, quando haja cargo de 
natureza e vencimento compatíveis com o 
anteriormente ocupado. 
II. A nomeação é forma de provimento originário em 
cargo público. 
III. O servidor não aprovado no estágio probatório será 
demitido em decisão necessariamente fundamentada 
após a preservação do direito de defesa. 
A(s) afirmativa(s) verdadeira(s) é/são somente: 
a) I 
b) II 
c) III 
d) I e II 
e) II e III 
 
67) O funcionário em disponibilidade poderá ser 
aproveitado em cargo de natureza e vencimento 
compatíveis com as do anteriormente ocupado. Se o 
funcionário não entrar em exercício no prazo legal, a 
punição cabível é: 
a) Exoneração; 
b) Demissão; 
c) Cassação de disponibilidade; 
d) Aposentadoria compulsória; 
e) Reclusão. 
 
68) De acordo com o Regulamento do Estatuto dos Policiais 
Civis do Estado do Rio de Janeiro, a passagem de uma 
classe para classe imediatamente superior, da mesma 
categoria funcional, no serviço policial civil é 
denominado: 
a) Promoção; 
b) Aproveitamento; 
c) Elevação; 
d) Reversão; 
e) Jubilação. 
 
69) Com relação ao Estatuto dos Funcionários Públicos 
Civis do Estado do Rio de Janeiro (Decreto-lei 220/75), 
analise as seguintes afirmativas : 
I. Será aplicado também para todos os municípios do 
Estado do Rio de Janeiro. 
II. Não será aplicado para os empregados das empresas 
públicas e sociedades de economia mista do Estado. 
III. Esta legislação somente se aplica aos servidores do 
Poder Executivo. 
A (s) afirmativa(s) verdadeira(s) é/são somente: 
a) I 
b) II 
c) III 
d) I, II e III 
e) nenhuma 
 
70) Por motivo de saúde ou incapacidade física, o servidor 
estável pode ser designado para exercer função mais 
compatível com a diminuição da sua capacidade 
laborativa. Nessa hipótese vai ocorrer: 
a) aproveitamento; 
b) readaptação; 
c) reintegração; 
d) reversão; 
e) recondução. 
 
71) Se um servidor público conseguir anular a decisão 
administrativa que o demitiu, ele terá o direito de 
 15 
retornar ao cargo anteriormente ocupado. Nesta 
hipótese, estando o cargo ocupado, assinale a alternativa 
que indica uma das providências que podem ser 
adotadas com relação ao atual ocupante: 
a) ser· demitido em razão da desnecessidade de sua 
manutenção no serviço público; 
b) se estável, ser· reintegrado ao cargo anterior; 
c) aplica-se o instituto da reversão, sendo o servidor 
mantido no serviço se a Administração considerar 
necessária esta providência; 
d) mesmo sendo estável, será exonerado do serviço 
público; 
e) se estável, será reconduzido ao cargo anterior. 
 
72) Com relação ao estágio probatório, È correto afirmar: 
a) Durante o estágio probatório, o servidor público não 
pode ser punido mas somente exonerado. 
b) No estágio probatório o servidor público não pode 
ocupar cargo comissionado. 
c) O servidor público federal não aprovado no estágio 
probatório de outro cargo público federal vai ser 
reintegrado ao cargo anterior. 
d) A licença para desempenho de atividade política não 
interfere na contagem do prazo de estágio probatório. 
e) A exoneração do servidor em razão da não aprovação no 
estágio probatório não depende de instauração de 
processo administrativo disciplinar. 
 
73) Com relação à lei nº 8.112/90, pode-se afirmar que: 
a) De acordo com as regras constitucionais em vigor, em 
que a obrigatoriedade do regime jurídico único foi 
abolida, a lei nº 8.112/90 aplica-se ás empresas públicas 
e sociedades de economia mista da União; 
b) Trata-se de legislação que pode ser aplicada também 
para os Estados e para os Municípios, pois a União tem 
competência para estabelecer, por lei, normas gerais 
sobre as questões relativas aos servidores públicos; 
c) A lei nº 8.112/90 somente se aplica para a 
Administração Direta, autárquica e fundacional da 
União. 
d) A lei estabelece o regime contratual para disciplinar as 
relações jurídicas entre a União e seus servidores, não 
adotando o regime estatutário; 
e) Com o fim do regime jurídico único, a lei nº 8.112/90 
passa a vigorar somente para a Administração Direta. 
 
74) Assinale a alternativa que não reflete uma das formas de 
provimento de cargo público previstas na lei nº 
8.112/90: 
a) Nomeação; 
b) Reintegração; 
c) Recondução; 
d) Reversão; 
e) Acesso. 
 
75) O retorno ao serviço do servidor aposentado È 
denominado: 
a) Reversão; 
b) Recondução; 
c) Reintegração; 
d) Aproveitamento; 
e) Readaptação. 
 
76) Com relação aos servidores públicos, assinale a 
alternativa incorreta: 
a) O período de estágio probatório, necessário para 
aquisição da estabilidade, será de três anos. 
b) O servidor público não aprovado no estágio probatório 
será demitido. 
c) O concurso público pode ter prazo de validade inferior a 
dois anos. 
d) A posse do servidor deverá ocorrer no prazo de 30 dias 
contados da publicação do ato de provimento. 
e) A estabilidade somente pode ser adquirida pelo 
ocupante de cargo efetivo. 
 
77) Com relação aos cargos públicos, assinale a alternativa 
incorreta: 
a) Os cargos públicos no Poder Executivo são criados por 
lei. 
b) Empregado público é a pessoa legalmente investida em 
cargo público. 
c) Os cargos podem ser de provimento efetivo ou em 
comissão. 
d) A Constituição não proíbe o acesso de estrangeiros aos 
cargos públicos. 
e) A investidura em cargo público ocorre com a posse. 
 
78) De acordo com a lei nº 8.112/90, não é hipótese de 
vacância do cargo público: 
a) Exoneração; 
b) Readaptação; 
c) Demissão; 
d) Reversão; 
e) Promoção. 
 
79) Com relação aos Servidores Públicos, analise as 
afirmativas a seguir: 
I. A exoneração do servidor não é punição. 
II. Durante o estágio probatório, o servidor não pode 
responder a processo administrativo disciplinar. 
III. Por ser discricionário, não há necessidade de 
motivação do ato que exonera o servidor não 
aprovado no estágio probatório. 
A(s) afirmativa(s) verdadeira(s) é/são somente: 
a) I; 
b) II; 
c) III; 
d) I e II; 
e) Nenhuma. 
 
80) Quando um servidor público não é aprovado no estágio 
probatório, a Administração Pública deve praticar o ato 
de: 
a) Demissão; 
b) Aposentadoria; 
c) Exoneração; 
d) Reversão; 
e) Readaptação. 
 
 16 
EXERCÍCIOS 8.112 / Remoção, Redistribuição 
e Substituição 
 
1) Na hipótese de substituição do servidor investido em 
cargo de direção, o substituto só fará jus à retribuição 
pelo exercício do referido cargo por período que exceder 
a trinta dias de afastamento do titular. 
 
2) Não é admissível que servidor ocupante de cargo efetivo 
de um órgão público seja transferido para cargo de 
pessoal de outro órgão, ainda que ambos os órgãos 
integrem a estrutura do mesmo Poder. 
 
3) A redistribuição é forma de provimento de cargo 
público, utilizada na hipótese de extinção de órgãos. 
 
4) A remoção,que é o deslocamento do servidor em razão 
do seu próprio interesse, no âmbito do mesmo quadro, 
com ou sem mudança de sede, somente pode ser a 
pedido, não podendo ocorrer de ofício, no interesse da 
administração. 
 
 
EXERCÍCIOS 8.112 / Vantagens Pecuniárias 
 
1) Mário, encerrando mandato de deputado federal, 
solicitou ajuda de custo com o fito de compensar suas 
despesas de instalação, pois, no interesse do serviço, 
passou a ter exercício em nova sede, com mudança de 
domicílio em caráter permanente. Nessa situação, a 
ajuda de custo solicitada deverá ser concedida. 
 
2) Joana, tendo-se afastado da sede em caráter eventual ou 
transitório para outro ponto do território nacional, 
deslocamento que não exigiu pernoite fora da sede, 
solicitou o recebimento de 75% do valor da diária. 
Nessa situação, Joana faz jus ao que pleiteia. 
 
3) Túlio, servidor que trabalha com habitualidade em 
contato permanente com substâncias radioativas e com 
risco à vida, solicitou os adicionais de insalubridade e de 
periculosidade sobre o vencimento do cargo efetivo. 
Nessa situação, Túlio faz jus a ambos os adicionais. 
 
4) A Lei n.º 8.112/1990 reservou um de seus títulos para 
estabelecer os direitos e as vantagens a que o servidor 
faz jus. Acerca desse assunto, assinale opção incorreta. 
a) A gratificação natalina corresponde a um doze avos da 
remuneração a que o servidor fizer jus no mês de 
dezembro, por mês de exercício no respectivo ano. 
b) Para os fins do adicional noturno, considera-se serviço 
noturno aquele que for prestado entre 22 h de um dia e 5 
h do dia seguinte. 
c) O serviço extraordinário será remunerado com 
acréscimo de 100% em relação à hora normal de 
trabalho. 
d) As férias do servidor poderão ser parceladas em até três 
etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no 
interesse da administração pública. 
e) O servidor investido em mandato de deputado federal 
ficará afastado do cargo efetivo. 
 
5) O servidor investido em cargo efetivo e designado para 
desempenho de função de chefia não terá direito à 
incorporação, na sua remuneração de qualquer 
proporção de respectiva gratificação. 
 
6) Considere a seguinte situação hipotética. Andréia, 
agente de polícia federal, foi removida, de ofício, de 
Manaus – AM para Macapá – AP, para onde se mudou 
com seu marido e sua filha. Um ano depois, Andréia 
faleceu em decorrência de ferimento recebido durante 
operação policial realizada no Amapá, o que fez com 
que sua família decidisse imediatamente retornar a 
Manaus. Nessa situação, o Estado deve conceder 
transporte ao marido e à filha de Andréia, para seu 
regresso a Manaus. 
 
7) O auxílio-funeral corresponde à remuneração ou 
provento a que o servidor faria jus se fosse vivo, no mês 
do falecimento, independentemente da causa mortis. 
 
8) Assinale, entre os seguintes benefícios da seguridade 
social do servidor, aquele que não é devido ao seu 
dependente. 
a) auxílio-funeral 
b) auxílio-reclusão 
c) salário-família 
d) Assistência à saúde 
e) Pensão vitalícia e temporária 
 
9) A vantagem paga ao servidor público federal, destinada 
a compensar suas despesas de instalação quando, no 
interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, 
com mudança de domicílio em caráter permanente, 
chama-se: 
a) Adicional pela prestação de serviço extraordinário. 
b) Adicional de atividades penosas. 
c) Diária. 
d) Indenização de transporte. 
e) Ajuda de custo. 
 
10) O servidor público que, a serviço, afastar-se da sede em 
caráter eventual ou transitório para outro ponto do 
território nacional ou para o exterior, fará jus à 
passagens e: 
a) Indenização de serviço extraordinário. 
b) Ajuda de custo. 
c) Diárias. 
d) Indenização especial. 
e) Gratificação de moradia. 
 
 
 17 
EXERCÍCIOS 8.112 / Licenças, Afastamentos e 
Concessões 
 
1) Júlio solicitou licença por motivo de doença do padrasto 
que vive às suas expensas e consta do seu assentamento 
funcional, mediante comprovação por junta médica 
oficial, uma vez que a assistência direta do servidor é 
indispensável e não pode ser prestada simultaneamente 
com o exercício do cargo. Nessa situação, Júlio faz jus 
ao pleito. 
 
2) O servidor de uma fundação pública federal fará jus a 
três meses de licença, a título de prêmio por assiduidade, 
após cada qüinqüênio ininterrupto de efetivo exercício 
do cargo. 
 
3) É facultado ao servidor converter um terço do período 
de feiras em abono pecuniário, desde que o requeira 
com, pelo menos, sessenta dias de antecedência. 
 
4) A servidora que adotar uma criança terá direito à licença 
remunerada, cuja duração (trinta ou noventa dias) 
variará conforme o adotado tenha mais ou menos de um 
ano de idade. 
 
5) O servidor acidentado no percurso da residência para o 
trabalho será licenciado para tratamento sempre com 
remuneração integral. 
6) Faz jus a licença à adotante de trinta dias uma agente de 
polícia federal que adota criança de cinco anos de idade. 
 
7) Após cada qüinqüênio ininterrupto de exercício, o 
servidor fará jus a 3 meses de licença, a título de prêmio 
por assiduidade, com a remuneração do cargo efetivo. 
 
8) Os agentes de polícia federal têm direito a férias anuais 
de 60 dias. 
 
Uma autoridade administrativa deferiu pedido formulado por 
servidor público no sentido da concessão da licença para 
tratar de interesses particulares. Com referência a esse tema, 
julgue os itens a seguir. 
9) O ato de concessão da referida licença é discricionário e, 
portanto, não é sujeito a controle judicial de legalidade 
 
10) Esse tipo de licença pode ser concedida por até 2 anos, 
renováveis por igual período. O servidor, no entanto, 
somente recebe remuneração durante os 6 primeiros 
meses de licença 
 
11) Se, em virtude do falecimento de seus pais, Mariana 
obtiver a guarda judicial de seu irmão, que tem dez anos 
de idade, ela terá direito a licença remunerada. 
 
Julgue os itens a seguir, relativos aos servidores públicos e à 
administração pública: 
12) Sendo demandada sua assistência direta e contínua, um 
servidor de uma fundação pública federal teria direito a 
fruir licença por motivo de doença em pessoa da família 
de sua companheira. Todavia, não sendo civilmente 
casado, um agente da polícia federal não poderia fruir 
essa mesma licença. 
 
Acerca da aplicação da legislação que rege os servidores 
públicos da União, julgue os itens que se seguem. 
13) No caso de servidor ocupante de cargo em comissão, a 
exoneração de ofício implica saque da conta vinculada 
ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e 
pagamento da importância de 40% dos depósitos 
efetuados na mesma conta. 
 
14) Os adicionais de insalubridade, de periculosidade e de 
atividades penosas incorporam-se integralmente aos 
proventos de aposentadoria. 
 
15) O tempo em que o servidor permanecer em 
disponibilidade remunerada não deve ser contado para 
efeito de aposentadoria. 
 
16) Considere a seguinte situação hipotética: Três dias após 
o término de sua licença de 61 dias para tratamento de 
saúde, Cláudio solicitou nova licença por mais 33 dias. 
Para isso, Cláudio foi submetido à avaliação de uma 
junta médica oficial, que reconheceu a necessidade da 
licença. Nessa situação, a licença pleiteada por Cláudio 
deve ser deferida. 
 
17) Assinale a afirmativa falsa. 
a) A licença para atividade política é concedida a partir do 
registro da candidatura até o décimo dia após o da 
eleição, sendo remunerada, somente, pelo período de 
três meses. 
b) A licença para o desempenho de mandato classista pode 
ser prorrogada, no caso de

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