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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Marketing Pessoal: 109 dicas para fazer de você um grande profissional / editor Júlio Clebsch; pesquisa e organização Thaís Machado; colaboração Brasílio A. Neto - Curitiba, PR. : Humana Editorial, 2005. - (Biblioteca profissão mestre) 1. Carreira profissional – desenvolvimento 2. Marketing 3. Professores – Formação profissional 4. Qualificação profissional 5. Sucesso profissional I. Machado, Thaís II. A. Neto, Brasílio. III. Série. 05-6162 CDD-370.71 M ar ke tin g Pe ss oa l � I Apresentação Imagem. Percepção. Linguagem Corporal. Negociação. Enfim, conheci- mento puro e direto para você não apenas aparentar ser um profissional melhor, mas realmente se aperfeiçoar como educador. Esse é o grande diferencial que o marketing pessoal pode proporcionar a você, professor. Ele valoriza suas qualidades e coloca em prática todo seu conhecimento na forma de competência. Esteja preparado para enfrentar as constantes transformações no setor educacional. Novas oportunidades estão surgindo e com elas um novo perfil profissional. Não fique para trás! Capacite-se, ofereça seus présti- mos e se lance ao mercado. Se você não mostrar suas intenções de colabo- rar e crescer, ninguém vai descobri-las e você perderá muitas chances de crescimento profissional. Aproveite estas dicas e construa uma carreira de sucesso. Boa leitura. Júlio Clebsch M ar ke tin g Pe ss oa l � Capítulo I É hora do marketing, pessoal! Gurus de motivação e administração exploram – e muito – o termo marketing pessoal. Nessas obras sua defini- ção tem lugar garantido, e de destaque, como sendo um dos passos para se alcançar o sucesso. Porém, toda essa especulação sobre o assunto está gerando uma confusão conceitual. Assim como a maioria das pessoas mistura marketing com propaganda, muitos associam os conceitos de marke- ting pessoal com divulgação da imagem. Contudo, essa estratégia vai muito além. Ela não divulga apenas uma percepção melhorada de nós mesmos, mas serve como ferramenta para que possamos mudar e ficar realmente mais preparados para concorrer neste merca- do tão feroz. Por meio do marketing pessoal conseguimos reconhecer nossas deficiências e potencializar qualidades. O “con- teúdo” também é trabalhado, ou seja, o processo não se restringe apenas a aparecer ou vender uma imagem; ele valoriza as capacidades e competências do ser humano. Eu, marqueteiro?! Uma das definições que Phillip Kotler dá para marketing é: “Atividade humana dirigida para a busca da satisfa- ção das necessidades e dos desejos dos consumidores, através dos processos de troca.” Basicamente, o marketing facilita as relações entre as partes, potencializando, assim, as chances de negócios. Mas qual é a finalidade real dessa operação? Vender! Isso mesmo professor. Essa nova era exige que você aprenda a oferecer seus serviços de maneira atrativa e eficaz. E o marketing pessoal pode ajudá-lo nisso. Comece a encarar o mundo da educação como um mercado (por que não?). Faça uma rápida analogia com sua carreira: pais e alunos (clientes A) + sua escola (cliente B) + escolas concorrentes (clientes C) = mercado. Todos (mercado) em busca de grandes “marqueteiros”. O emprego desse termo é proposital. Ser um bom marqueteiro é M ar ke tin g Pe ss oa l � uma qualidade e tanto. Porém, infelizmente, a definição ainda é mal vista por aqui. É muito comum escutarmos expressões pejorativas para essa função tão essencial como “jogada de marketing”, “marqueteiro profissional”, “esse é capaz de vender geladeira até para esquimó”, etc. Uma pena. Sacuda a poeira, dê a volta por cima Com as mudanças econômicas e sociais em nosso país, você, caro professor, foi obrigado a lutar por seu espaço e enfrentar a concorrência de outros educadores tão ou mais qualificados que você. Com essas transformações, o profissional que quer se destacar no mercado precisa saber administrar inteligente- mente sua carreira: ser criativo e bom marqueteiro. Isso não significa mentir, ser uma fraude. Significa agregar valor ao produto (que é você) e aprender a vendê-lo para o mercado (seus clientes A, B e C) de forma inteligente. Um excelente marketing de um produto ruim é ca- paz de vender, mas por um curto período de tempo. Um produto de qualidade com um péssimo marketing é uma oportunidade desperdiçada. O ideal é um bom produto com um marketing eficiente. Ganha todo mundo: você, sua escola, seus clientes, enfim, o mercado. Entenda os clientes Existe uma história famosa de vendas ocorrida em uma empresa americana de telefones que pretendia que as pessoas instalassem mais extensões em suas casas (isso foi antes dos telefones sem fio e dos celulares). Foram contratados dezenas de vendedores, treinados durante semanas a fio, expostos aos princípios da telefonia, da transmissão de dados, aos milagres do impulso eletrônico, como funcionava uma extensão, a ergonomia dos mo- delos disponíveis e mais uma tonelada de aspectos técnicos. A partir disso, os funcionários foram à rua vender. No final do primeiro dia, percebeu-se que um deles havia vendido muito mais do que os outros, disparado na frente. O gerente correu felicitá-lo e perguntou como conseguira isso. Queria saber se ele estava mencionando a qualidade do produto, a reprodução excelente da voz, os impulsos eletrônicos, a ergonomia da... “Nada disso”, M ar ke tin g Pe ss oa l � disse o vendedor, “eu só lembrei ao pessoal que o inverno está chegando e como é ruim levantar no meio da noite para atender o telefone no meio da sala. Aí, eles compram a extensão rapidinho”. Venda-se professor É isso, professor. Concentre-se no que os alunos (A), sua escola (B) ou a concorrência (C) consideram mais conveniente; descubra aquilo que tem valor para eles. Levante esses dados e procure agregá-los a seu perfil profissional. Fazendo isso, você estará um passo à frente e conseguirá se destacar nesse mercado em expansão chamado educação. Capítulo II Você é a escola Para quem você trabalha? Para quem sua equipe trabalha? Você já pensou nas respostas para essas perguntas. Não!? Ótimo, isso facilita ver a questão sobre outro ponto de vista. Você e todos à sua volta trabalham para si próprios. Cada um é a sua própria empresa e marca. Cada um é o presidente da instituição mais importante do mundo: a sua vida. Essa é a visão que você deve espalhar pela sua escola. É isso que o mercado espera de você. Então, dê uma olhada nesses conceitos e aplique-os na melhor escola do Brasil, aquela que está dentro de você: 1. Você não é pago por tempo, você é pago por resultados Todos admiram quem chega à escola bem cedo e fica até tarde da noite. Só que, muitas vezes, esta pessoa não produz nada de útil – fica lá jogando conversa fora, contando para os alunos, colegas e serventes os sacrifícios que ela faz pela instituição, o quanto trabalha... Quase sempre, quem consegue os resultados M ar ke tin g Pe ss oa l � são aquelas pessoas que aparecem a uma determinada hora, talvez até saiam cedo ou sejam vistas como an- tipáticas pelos colegas de trabalho. Mas são elas que os conseguem. Essas são as empresas mais modernas e eficazes que fazem a economia andar. Que fazem as coisas acontecerem. Professor, trabalhe melhor focando em resultados. 2. Clientes internosSe cada funcionário é uma empresa, os outros membros da equipe são seus clientes. Dessa forma, todos são clientes de todos. E o que é que estamos cansados de ouvir? O cliente tem sempre razão. Assim deve ser o relacionamento entre sua equipe, e entre sua equipe e você. Cada um tem alguma coisa para entregar à pessoa (empresa) ao lado. Manter esses clientes, expandir o mercado e, lógico, lucrar mais com isso.3. Foco no negócioDa mesma forma que as empresas mais modernas sabem identificar seu negócio, você também deve saber o que faz. Não é dar aula de determinada matéria; é ajudar seu próximo a se educar. Qual a vantagem dessa visão? Assim como as empresas não param de evoluir, você também evoluirá. Procure meios de se aprimorar, de melhorar aquilo que faz, e não fique esperando que a escola vá lhe pagar algum curso, por exemplo. Afinal, o interesse é de cada um. 4. Seu valorPense bem: se o diretor ou dono da sua escola pudesse fazer o negócio andar sem professores, serven- tes, coordenadores, enfermeira e pessoal da cantina, ele o faria. Entretanto, ele precisa colocar outras pessoas à sua volta para fazer as coisas funcionarem. O objetivo é conseguir com que as pessoas cumpram tarefas para ele. Apenas isso. É meio complicado pensar em si mesmo como peça de uma engrenagem, mas é a ver- dade. Se não está rendendo, é trocada. E o que determina o seu valor de mercado? Você mesmo. Atitude M ar ke tin g Pe ss oa l 11 Lembra-se do seu primeiro dia no emprego, quando você estava todo entusiasmado e queria mudar o mundo? Pois é, infelizmente, a maioria das pessoas se acomoda. Não caia nessa! Acorde todo dia e vá trabalhar como se fosse o primeiro. Comportamento 01 02 0� Não permaneça em um trabalho que detesta. O ódio rotineiro faz sua saúde arruinar-se, além de tornar infelizes também todos à sua vol- ta. Arrisque-se! Não fique no marasmo, procure novas perspectivas. Procure fazer julgamentos isentos. Essa atitude pode ser um importante diferencial para sua carreira. Conheça os três pontos fundamentais para praticá-lo: Não faça comparações. Muita gente não consegue falar de quem quer que seja sem falar de si mesmo. As frases são sempre iguais: “Eu, quando estava no cargo de...”, “Eu detesto...”. Coloque o interesse de lado. Ao ser chamado para avaliar, eventualmente o indivíduo vê uma oportunidade de buscar atender a seus interesses, e faz a avaliação em função deles. Isso é perceptível e a sua credibilidade desaba, provocando o efeito contrário ao que pretendia. Esqueça os preconceitos, as preferências ou as broncas. Não deixe que pequenos desentendimentos influenciem seu julgamento e o leve a prejudicar outros. M ar ke tin g Pe ss oa l 12 Procure ser proativo. Atualmente esta é a competência mais desejada e aprecia-da nos processos de seleção. Veja como você pode estimular essa característi- ca que enriquecerá – e muito – o seu perfil profissional: Encontre diferentes soluções para os problemas propostos, mesmo que não dis- ponha de todos os meios necessários para tal. Não desanime. Adapte sua idéia e descubra outros recursos para atingir seu objetivo. Seja otimista. Pensamentos negativos “podam” a criatividade. Atualize-se. Estude mais, informe-se, interaja com pessoas de outras áreas do conhecimento. Sabendo mais, você enxergará novas perspectivas, será mais autoconfiante e, conseqüentemente, mais proativo. 0� 0� Uma atitude positiva de entusiasmo, atenção e simpatia com todos que estão à sua volta será sempre um grande trunfo. Utilize frases para delegar: “Sei que você pode solucionar esta questão. Mas avise-me se puder ajudá-lo em algo” e “Sei que dará conta disso. Apenas deixe-me fazer a segunda verificação antes de apresentar o material a todos”. 04 n n n M ar ke tin g Pe ss oa l 1�Candidate-se para as tarefas difíceis que ninguém quer. Pode ser arris- cado, mas se você as fizer bem, será conhecido como um realizador. 0� Organize-se. Muitas vezes, por medo de jogar fora coisas que possam fazer falta no futuro, enchemos nossas gavetas e mesa de entulhos e inutilidades. Se você é um desses e não faz uma arrumação há muito tempo, aí vão algumas dicas para começar a colocar as coisas em ordem: a) Separe os seus documentos em três pilhas: • Ação imediata: documentos que precisam ser solucionados hoje. • Ação posterior: papéis que devem ser resolvidos em uma semana. • Nenhuma ação: arquivo ou lixo. b) Faça uma revisão periódica de seus documentos, sempre consi- derando o fator tempo. Deixar passar uma ação imediata pode trazer sérios prejuízos pessoais e organizacionais. c) Estabeleça um cronograma para a realização das atividades pelas quais você ficou responsável. d) Trace objetivos diários ou semanais para acompanhar seu pro- gresso, levando em consideração um plano de ação. O que vou fazer? Quando vou fazer? Que meios usarei? 0� M ar ke tin g Pe ss oa l 14 Trabalhe com todo o seu coração e todo o seu cérebro. Profes-sores de sucesso amam o que fazem. Esse sentimento eleva a motivação, faz com que alunos e colegas gostem de ficar a seu lado e, principalmente, ajudam na sua produtividade. 10 11 Esteja consciente de que coisas negativas acontecem. O bom educador não permite que esses acontecimentos o abalem; pensa em uma alternativa e segue em frente. Elimine do seu vocabulário as frases “o que for melhor para você” e “o quanto antes”. Em-bora pareçam gentis, dão liberdade para as pessoas prolongarem prazos. Opte por criar um senso de urgência, estabelecendo uma data ou tempo específico para cumprimento da tarefa.09 M ar ke tin g Pe ss oa l 1�Não tenha medo de mudar. Teste novas alternativas, técnicas e teorias pedagógicas. Se você estiver em constante aperfeiçoamento, o sucesso será uma conseqüência desse processo. 12 1� Use sua inteligência. Conheça três maneiras di-ferentes de utilizar essa poderosa ferramenta: Criativamente: para planejar o futuro e sur- preender os alunos. Positivamente: para aumentar a motivação e evitar a depressão. Com confiança: para descobrir seus erros, aprender com eles e melhorar da próxima vez. Preocupe-se com você. Faça exercícios regularmente, mantenha uma dieta equilibrada e procure manter sua saúde emocional em dia. 14 M ar ke tin g Pe ss oa l 1� 1� 1�P ara alcançar o reconhecimento é preciso que o profissional tome para si a responsabilidade pelos erros cometidos pelo meio do caminho. Além de ser justo, isso aumenta sua reputação de ser um ótimo professor, aquele que nunca deixa ninguém na mão. Saiba vender-se. Pense em sua carreira como um negócio. Lance-se ao mercado. Não espere que o mercado o descubra. Isso não é apresentar-se por aí como uma mercadoria barata, mas oferecer seus préstimos e credenciais para tornar viável os objetivos de quem é cliente em potencial. Se você não mos- trar suas intenções de colaborar e crescer, ninguém vai descobri-las. 1� Seja flexível. Esteja sempre pronto a rever suas idéias. Aceite as opiniões dos outros, mesmo que não concorde com elas. Aliás, só diga que não concorda com algo se lhe pedirem uma opinião. M ar ke tin g Pe ss oa l 1� Infelizmente apenas uma capacidade técnica feno- menal não é o suficiente para ser notado. Quantas histórias você conhece de pessoas extremamente ca- pacitadas que foram preteridas por outras que sequer possuíam metade das qualificações da primeira? Sua Imagem Desenvolva e alimente uma rede ativa de relacionamentos dentro de sua organiza-ção. A grande maioria das oportunidades de ensino e parcerias não aparece nos jornais e na televisão, acontece dentro de uma rede de conhecidos que se ajudam mutu- amente. Se você ainda não desenvolveu seu network, comece agora: Mostre-se. Ofereça-se para dar palestras, freqüente clubes e reuniões diversas com o objetivo de firmar seu nome como o de um especialista em determinada área. Descubra quais áreas você não domina e precisa conhecer. Procure saber quem pode ensinar-lhe. Lembre-se de que uma rede é uma eterna troca: se você quer que as pessoas ofere- çam algo paravocê, ofereça algo de valor antes. t t t 1� M ar ke tin g Pe ss oa l 1� Você é o seu produto. Faça o seu comercial. Não deixe que a modéstia (uma virtude que não se aplica aqui) atrapalhe sua capacidade de brilhar. Descubra seus pontos fortes e trabalhe para que eles se potencializem. 21 Tente contribuir com algo substancial para sua instituição todos os dias. E procure registrar os resultados obtidos. Não peque por omissão: arrisque-se a expressar suas opiniões antes que uma decisão importante seja tomada. 19 20 M ar ke tin g Pe ss oa l 19 Não se isole do mundo! Nada de ir para casa após terminar o expediente. Quem não é visto, não é lembrado. Aqui vão algumas dicas para você quebrar o isolamento profissional: Reserve alguns momentos do seu dia para contatar os seus amigos, seja por telefone, Internet ou pessoalmente. É importante estar a par do que andam fazendo, dos projetos em que estão envolvidos, e das suas vidas pessoais. Participe de cursos, conferências e ações de formação. Esses eventos são excelentes oportunidades para conhecer novas pessoas e aumentar o seu círculo de colaboradores. Conviva com os colegas de trabalho, seja durante a pausa do café ou mesmo quando se cruzam no corredor. Livre-se do preconceito de que “trabalho é trabalho, conhaque é conhaque”. Nada melhor do que ter bons relacionamentos dentro da empresa para melhorar o seu ambiente de trabalho. Vença a timidez. Seja simpático, apresente-se e verá que novos contatos serão sempre um passo positivo na sua vida pessoal e profissional. Aceite convites. Freqüentemente, apontamos a falta de tempo como mo- tivo para recusar um convite para jantar ou uma ida ao cinema. Deixe de preguiça! Saia mais cedo na sexta-feira, por exemplo, e combine qualquer coisa com os seus amigos. Tenha tempo para si. Reserve sempre momentos para você fazer aquilo que gosta… vale tudo, menos trabalho! 22 s s s s s s M ar ke tin g Pe ss oa l 20 Assuma a postura de um cachorro. É isso mesmo. Existe animal mais querido do que o cão? Gatos são admirados por sua esper- teza e individualidade. Mas são os cachorros os mais desejados por serem entusiastas, motivantes, brincalhões e de boa índole. Na hora da promoção, são os mais queridos (cachorros) os favorecidos. Na dúvida? Então pense como um gato, mas aja como um cachorro. O benefício será duplo. Ofereça-se para atri-buições desafiadoras ou diferentes das suas. Não pense que o talento é o único atributo para destacar alguém no mercado. Procure saber sobre novos projetos que estão sendo desenvolvidos dentro de sua escola. Participar dessas iniciativas é um tremendo caminho para se fazer notar. Esteja atento a tudo o que ocorre e não perca a oportunidade de se engajar. Participantes de primeira hora chamam a atenção dos níveis hierárquicos mais altos. 2� 24 2� M ar ke tin g Pe ss oa l 21 As oportunidades aparecem quando menos se espera, mas isso não tem nada a ver com sorte. Existe um ditado que diz mais ou menos assim: “Sorte é quando a oportunidade encontra a preparação.” Esteja pronto para abraçar novas idéias e riscos, mas também para prosperar mais rapidamente. Faça uma análise de seu trabalho, principalmente da função que está desempenhando. Muitas vezes, somos rotulados como “invisíveis”, ou seja, sem destaque porque não estamos satisfeitos com o que fazemos e, con- seqüentemente, não nos esforçamos para alcançar o melhor. 2� 2� M ar ke tin g Pe ss oa l 22 Pare de se desculpar. “Acabei de ganhar um filho”, “Vou me casar”, “Sou muito tímido”, “Não sou inteligente”. Para ser notado é necessário ter auto-estima. Ninguém gosta de gente indecisa, derrotista e negativista. Portanto, acabe com as desculpas: Escreva todas as justificativas que vêm à sua mente quando pensa em seus objetivos. “Eu daria a idéia, mas...” ou “Eu poderia ser mais organizado, mas...”. Escrever ajuda a clarear o que está entre você e seus objetivos. Analise os impasses. Desculpas nos fazem perder tempo refletindo sobre os motivos que não nos permitem ter su- cesso. Então, pare de refletir “porque não vai dar certo” e comece a pensar “eu posso”. Identifique a desculpa mais persistente no seu caminho e elabore um plano para eliminá-la. Siga seu planejamen- to, tendo em mente o que continuaria perdendo se não o fizesse. 2� z z z M ar ke tin g Pe ss oa l 2� As roupas são como espelhos de nossa per-sonalidade. Cuidado para não exagerar nos detalhes e também não querer aparentar a idade que tem. O bom senso é fundamental na hora de montar um “good loking”. Aparência Elegância é mais importante do que estar na moda. Para apre-sentar-se bem, você deve seguir algumas dicas básicas: Verifique se não há caspa nos seus ombros. Certifique-se de que não está faltando nenhum botão. Limpe as lentes dos seus óculos. Passe seu terno, saia ou casaco. Utilize uma escova para tirar qualquer fio preso na sua roupa. Seus sapatos devem estar limpos. Suas unhas devem estar bem cuidadas. As bainhas devem estar retas e costuradas (jamais soltas). Sua roupa não deve ter nenhuma mancha. 29 �0 M ar ke tin g Pe ss oa l 24 Saiba adequar as peças e tome cuidado com babados, de-cotes, listras, veludo, roupa curta ou longa demais. Alguns cuidados são essen-ciais: lave bem os cabelos; atenção ao mau hálito; e mante- nha uma postura ereta. Ter uma imagem pessoal autêntica, adequada e atraente envolve um processo contínuo de avaliação e controle sobre o impacto da imagem. Com bom senso e as ferramentas apropriadas, esses cuidados podem abrir muitas portas na vida profissional ou social. �1 �2 �� M ar ke tin g Pe ss oa l 2� Cores e tons: durante o dia é recomendável que se use tons mais claros. As opções suaves passam a sensação de tranqüilidade e segurança. O uso das cores merece um cuidado especial com relação a moda, pois nem sempre o que está na moda cabe para você. Um bom exemplo são o vermelho e o rosa. Leve em consideração o seu tipo físico: fique atento e pro-cure vestir-se de acordo com seu porte e medidas. Evite roupas apertadas ou largas demais, pois transmitem uma idéia de desleixo. �4 �� M ar ke tin g Pe ss oa l 2� Se você tiver de cancelar um compromisso, telefone para a pessoa assim que puder. Explique-se e peça desculpas, com gentileza, mas sem entrar em muitos detalhes. Tente falar pessoalmente, sem deixar recados. Veja a possibilidade de agendar outro encontro ou fique encarregado de ligar no dia seguinte para marcar outra data. Etiqueta Seja gentil com todos. Respeite a Lei do Bumerangue que diz: “A natureza lhe dá de volta tudo que você dá para ela.” Ao chegar em uma recepção ou comemo-ração e o número de pessoas sentadas à mesa é enorme, não se preocupe em cumpri- mentá-las uma a uma. Um “alô” geral é mais do que o suficiente. �� �� �� M ar ke tin g Pe ss oa l 2�Dirija-se às pessoas de acordo com o relacionamento que você tem com elas e não de acordo com o relacionamento que você gostaria de ter. Na dúvida, seja conservador; será melhor para sua imagem. Ajude a mudar o Brasil. Comece a ser pontual e exija o mesmo de todos à sua volta. Esta dica vale para qualquer ocasião. Coisas que você nunca deve fazer em público:• Palitar os dentes. • Coçar-se. • Tirar lascas de esmalte das unhas. • Escovar ou arrumar os cabelos muito perto de alguém. • Sair do banheiro fechando o zíper. • Roer as unhas. • Bocejar na frente dos outros. • Mascar chiclete. • Espreguiçar-se no local de trabalho. �9 41 40M ar ke tin g Pe ss oa l 2� Alguns cuidados devem ser tomados ao utilizar celulares e pagers. Quando você estiver em aula ou em reunião (com pais ou diretor), mantenha-os desligados ou coloque- os no modo silencioso. Cuidado com os palavrões. Às vezes, eles até não caem mal em certas situações, mas evite-os. Nem todos têm a capacidade de pronunciá- los sem parecer chulo. Na dúvida, melhor esquecê-los. 42 Segundo a boa educação, um homem deve sempre se levantar ao cumprimentar uma mulher ou alguém hierar-quicamente superior. A mulher não precisa fazer o mesmo quando for saudar outra mulher, salvo três exce- ções: quando está presente em um evento e vai ser apresentada à anfitriã; se no decorrer do evento a anfitriã for cumprimentá-la; e, por fim, se uma mulher mais nova for apresentada a uma senhora mais velha. 4� 44 Vida Profissional M ar ke tin g Pe ss oa l �1 Currículo O currículo é seu passaporte para o mercado de trabalho e para o sucesso profissional. Nessa etapa é fundamental valorizar suas qualidades para atrair a atenção do contratante. Apren- da a montá-lo: Dados pessoais – Coloque seu nome em destaque e logo abaixo o endereço, telefone, e-mail, idade e estado civil. Objetivo – Informe a área e o cargo no qual pretende atuar. Histórico profissional – Cite o nome das empresas em que atuou, informando cargo, tempo de trabalho e atividades realizadas, sempre da mais atual para as mais antigas. Formação acadêmica – Mencione nome da instituição, curso e ano de conclusão. Não é necessário colocar dados sobre ensino médio se você já citou o curso superior. Idiomas e outros cursos – Informe o idioma e o nível de conhecimento que tem de cada um. Cite sua familiaridade com informática, Internet e outros cursos extracurriculares. Relate apenas aqueles que tenham alguma relevância para o cargo pretendido e descarte os que foram feitos há muitos anos. Informações adicionais – Dedique esse espaço para relatar se você participa de alguma asso- ciação ou ONG, tem vivência no exterior ou recebeu prêmios profissionais. Dicas: Seja conciso. Duas ou três páginas são suficientes para apresentar sua experiência profissional e os demais dados. Empregue palavras de uso corrente na área que você quer trabalhar. Carreira 4� n n M ar ke tin g Pe ss oa l �2 Relacione todas as suas habilidades e qualificações. Informe dados sobre sua personalidade. Inclua uma foto somente se for solicitado. Escolha a mais atual. Coloque o nome e o contato de pessoas que podem dar referências a seu respeito. Tenha muito cuidado com a gramática e a ortografia. Não minta. Sempre que possível, entregue seu currículo pessoalmente. Facilite a leitura. Procure um tipo de letra (fonte) que deixe seu currículo com aspecto limpo e agradável. Alguma sugestões: Arial, Times New Roman, Book Antiqua, Switzerland. Escreva em tamanho 10 ou 12. Um tamanho maior dá a impressão que você está gri- tando com seu possível empregador. Já as letras muito pequenas dificultam a leitura. n n n n n n n n M ar ke tin g Pe ss oa l �� Entrevista Chegar à entrevista já é uma vitória. Significa que seu currículo conseguiu se sobres-sair e foi selecionado, entre tantos, para a segunda etapa. É importante tirar o melhor partido dessa oportunidade e evitar situações que possam vir a estragar todo o processo. Não cometa excessos na forma de vestir, acessórios e perfume. Não chegue atrasado. A primeira impressão é muito importante. Tente chegar 10 ou 15 minutos mais cedo. Não se sente até ser convidado a fazê-lo. Evite abordar temas polêmicos, como religião e política. Não fale mal de sua atual entidade empregadora. Procure equilibrar o tempo que você fala. Se falar muito durante a entrevista poderá dar a impressão de que quer “atropelar” o entrevistador, podendo incorrer em erros. Caso fale pouco, passará a imagem de que é submisso ou que tem poucas idéias. Não aborde a questão salarial por iniciativa própria. Elabore respostas às perguntas que geralmente são feitas durante as entrevistas. Seja sempre verdadeiro, pois mais cedo ou mais tarde o seu empregador descobrirá que você não foi totalmente franco durante a entrevista. Algumas perguntas que podem aparecer no processo de seleção: Fale sobre si. Quais são seus objetivos a curto prazo? E a longo prazo? Por que você decidiu mandar seu currículo para essa instituição especificamente? Qual foi a decisão mais importante que tomou até hoje? O que procura em um emprego? Como você reage ao trabalhar sob pressão e com prazos definidos? Quais são as suas maiores qualidades? 4� v v v v v v v v u u u u u u u M ar ke tin g Pe ss oa l �4 E pontos negativos/defeitos? Fale sobre sua experiência profissional. Desenvolva uma estratégia de perguntas a serem feitas ao entrevistador. Isso mostra que você está interes- sado na vaga e andou se informando sobre o perfil da empresa. Reunimos algumas questões que podem auxiliá-lo nesta etapa: Sobre a instituição • Quais são os planos da instituição para crescer no futuro? • Ela enfrenta problemas neste momento? • Desenvolve planos de carreira? • A entidade costuma apostar na formação dos colaboradores? Sobre a função • Qual será a minha função dentro da organização? • Que responsabilidades são inerentes a ela? • Qual o grau de autonomia e de responsabilidade que terei dentro da instituição? • O trabalho será desenvolvido mais em equipe ou individualmente? Durante a conversa com o entrevistador Seja positivo. É desagradável ouvir pessoas negativas. Nunca diga não. O objetivo é evitá-lo até que tenha duas ofertas. Responda sempre do ponto de vista das instituições. Essas querem contratar pessoas que se adaptem à sua filosofia. Mostre entusiasmo. Deixe claro que você procura desafio e envolvimento no trabalho. Seja sempre objetivo. Respostas do tipo “não me lembro” não caem bem. Procure vender sua imagem. u u u v v v v v v M ar ke tin g Pe ss oa l �� 4� Trabalho Um novo emprego é um motivo de satisfação e entusiasmo, mas também de muitas dúvi-das. Pode surgir o desconforto inerente à mudança, à preocupação com a nova função, à aceitação por parte dos colegas… Enfim, o sonho pode tornar-se um momento de grande ansiedade. Para que isto não aconteça, ficam aqui sete dicas que prometem melhorar o seu novo dia-a-dia. Conheça a organização: procure saber como é a cultura, as regras e os hábitos para poder agir de acor- do com a nova realidade. Fique atento: observe o ambiente e descubra qual será o seu papel na organização. Converse com os colegas: seja afável com os seus novos companheiros. Procure vê-los como um apoio e não como rivais. Participe e coopere. Seja humilde: aceite aprender com quem conhece melhor a instituição e evite comparações com em- pregos anteriores. Quando tiver dúvidas, não tenha receio de perguntar. Dê o seu melhor: nos primeiros tempos você será alvo de avaliações diversas, mas é importante mos- trar que é útil ao seu departamento. Não julgue: da mesma forma que será avaliado, você também fará muitas avaliações. É importante que você não julgue precipitadamente, sem ter dados objetivos. 1 2 3 4 5 6 M ar ke tin g Pe ss oa l �� Existem três grandes falhas nas pessoas que não conquistam seus objetivos: não estabelecê-los, não colocá-los no papel e não dedicar-se comple- mente a alcançá-los. Planejamento Não seja uma pessoa acomodada. Não adianta ficar parado porque o sucesso não vem até você. Lembre-se: seja proativo; é meio caminho andado. É sempre arriscado assumir grandes projetos, mas lembre-se de que existem situações na vida em que vocêtem de dar um grande salto se quiser obter o sucesso. 4� �0 49 M ar ke tin g Pe ss oa l �� Erros só são ruins se você não aprende com eles. Aprenda com seus erros e você crescerá muito. Cultive persistência e perseverança. Você precisa insistir para conseguir alcançar seus objetivos. Mantenha-se motivado e incentive as pessoas à sua volta a trabalharem em prol do resultado. �1 �� �2 Escute as pessoas que dizem que algo não pode ser feito, mas não deixe elas decidirem por você. Siga sua intuição e faça o que acha que deve ser feito. M ar ke tin g Pe ss oa l �� Os grandes planos exigem uma atenção especial aos detalhes. É fundamental que você esteja atento a todo o processo e acompanhe de perto o de- senrolar da ação. Para facilitar o seu trabalho, preste atenção nos itens a seguir: Defina o objetivo a ser alcançado. Detalhe as etapas que envolvem o seu plano de ação. Eleja prioridades. Atribua recursos específicos (pessoas, dinheiro e materiais) para cada etapa. Escolha um determinado grupo de pessoas para executar a tarefa junto com você. Estabeleça metas e um cronograma realista. �4 M ar ke tin g Pe ss oa l �9 Aprenda algo novo todos os dias ou em breve você será uma peça de museu mal remunerada. �� Atualização Preocupe-se menos com promoções/aumentos e mais com desenvolver suas habilidades pessoais. Habilidades pessoais são tão importantes quanto as técnicas porque, mesmo trabalhando em uma área altamente tecnológica, você terá de lidar com pessoas. Profissionais com performance média, mas com grande habilidade para lidar com pessoas, vão muito mais longe. �� �� M ar ke tin g Pe ss oa l 40 Atualize seus conhecimentos profissionais. Participe de todos os cursos e treinamentos que puder. �� �9 �0 Compartilhe o conhecimento. Quem divide, cresce e agrega valores ao longo do tempo. Procure obter informações de caráter geral. Você não tem idéia de quanto uma pessoa bem informada e culta im- pressiona círculos mais próximos. Leia revistas, jornais, livros, navegue pela Internet, estude outras línguas e assista TV (apenas selecione os programas com maior critério). M ar ke tin g Pe ss oa l 41 Dedique parte do seu tempo para aprender novas tecnologias. Procure ferramentas que possam facilitar a realização de trabalhos corriqueiros. �1 �2 �� Faça dos veículos de informação um meio para de-senvolver sua capacidade de analisar as transforma- ções que a tecnologia está promovendo. Reúna-se com seus amigos e colegas de profissão e discorram sobre essas evoluções. Procure sempre analisar as causas, não so-mente as conseqüências. Comprometa-se a pensar a respeito dos problemas que atingem a instituição de ensino onde você trabalha (foco nas possíveis causas). Poucos fazem isso, por esse motivo são os que se destacam. Aplique esse raciocínio também para sua vida. Suas várias Vozes M ar ke tin g Pe ss oa l 4� Existem palavras do nosso vocabulário que são realmente muito importantes para a comuni-cação eficaz. É nelas que devemos concentrar nossa atenção no sentido de utilizar seu po- tencial de forma otimizada, buscando realmente o sucesso da apresentação. Para isso, devemos: Selecionar palavras que sejam da realidade particular daquele grupo de pessoas, para que não venhamos a receber o título de pedante. Evitar o uso de gírias, vícios lingüísticos do tipo “né”, “entende” e a famosa “pausa lingüística para pensar” traduzida em “hammm”. Não usar palavras de baixo calão, excesso de piadas (principalmente se o nervosismo e uma discreta falta de talento para contá-las o impedirem de obter êxito). Conhecer bem os termos a serem abordados para não ser surpreendido com um trava-línguas. Observe o impacto que você causa nas pessoas. Grave sua voz e depois a analise. Ouvir a si mesmo é uma ótima maneira de avaliar o desempenho. Projete uma voz forte. Falar com confiança e clareza vai demonstrar que você acredita em si mesmo, nas suas habilidades e na informação que você está transmitindo. Diminua o ritmo e enuncie as palavras claramente. Evite comunicar-se com preguiça ou “meio mole”. Ao falar, abra a boca complemente e você verá que o seu ritmo se manterá na velocidade apropriada. Fale de maneira dinâmica. O jeito mais eficaz de falar com autoridade é manter a emoção controlada. Use um vocabulário eficaz. Melhorar o seu vocabulário vai ajudá-lo a aparentar ser mais articulado, transmi- tindo segurança. Utilize uma linguagem corporal vencedora. Isso inclui postura, contato visual direto, um aperto de mão firme e sorrisos. Saiba mudar rapidamente de assunto quando as pessoas estiverem à beira de discutir ou dizer coisas desagra- dáveis. Mais importante do que falar bem é saber calar-se também. Falar vale prata, o silêncio vale ouro. �4 c c c c c c c c c c c c Comunicação M ar ke tin g Pe ss oa l 4� Abrir a porta para um bom relacionamento exige paciência, atenção e ouvido. Ouvido? Você deve estar se perguntando o que nossa audição tem a ver com a história. Às vezes, perdemos grandes oportunidades por não prestarmos atenção no que as pessoas falam. Assuntos importantes e de nosso interesse passam “batido” por que não nos focamos na conversa. Cultive esse hábito: Olhe para quem está falando. Isso vai ajudá-lo a concentrar-se no que está sendo dito. Mostre interesse no que está ouvindo. Balance a cabeça, sorria e peça para a pessoa conti- nuar. Incline-se na direção do interlocutor. A tendência natural é aproximar-se das pessoas inte- ressantes e afastar-se dos chatos. Faça perguntas. Quem faz perguntas mostra que está atento. Não interrompa. É muito ruim ser interrompido no meio de uma conversa ou frase que você julga importante. É uma coisa irritante e agressiva que ninguém gosta e só distancia você ainda mais do interlocutor. Quem sabe escutar e observar tem um bom caminho andado para ganhar a simpatia dos colegas. Valorize e respeite as opiniões diferentes das suas. Propicie condições favoráveis para o outro expressar livremente suas idéias. Certifique-se de que você compreendeu o que o outro queria transmitir; repita, questione, pergunte, evite ao máximo interpretações equivocadas. Concentre as diferenças no campo das idéias e não permita que sejam levadas para o lado pessoal. �� n n n n n n n n n n M ar ke tin g Pe ss oa l 4� Utilizar ajuda visual quando você se apresenta pode auxiliá-lo a ser mais persuasivo, interessante e ter mais credibilidade. Use essa ferramenta a seu favor: Reforce as partes mais importantes no início e no final. Os ouvintes têm mais dificuldade de gravar o meio da conversa. Finalize sua exposição fazendo uma recapitulação do conteúdo. Assim, você evita interpretações equivocadas. Quando formular a sua mensagem, primeiro apresente uma ne- cessidade. E aí diga aos ouvintes como satisfazê-la. As pessoas tendem a absorver melhor esse tipo de comunicação. Apresente os dois lados da questão e, depois, posicione-se. �� M ar ke tin g Pe ss oa l 4� Agramática é uma mal necessário”, diria Carlos Heitor Cony. O poder de redigir bem é uma arte que precisa ser dominada, principalmente por aqueles que trabalham com o conhecimento. Tenha alguns lembretes em mente: Clareza. Para a exposição de uma idéia, não podemos ter pensamentos confusos. As idéias devem ser expressas de tal modo que não deixem dúvidas quanto à interpretação. Harmonia. Essa é a música da frase. Ainda que na redação técnica o aspecto sonoro da construção seja secundário, devemos saber manejar os recursos da eufonia, a fim de elaborarmos frases queagradem ao ouvido. Concisão. É a forma de dizer as coisas com poucas palavras, objetivamen- te, evitando o óbvio. Precisão. As palavras têm um sentido exato. O uso de termos ou expres- sões que não traduzam a idéia devem ser evitados. Há uma praxe na correspondência que diz: “É preferível pecar contra a elegância a pecar contra a precisão.” �� “ M ar ke tin g Pe ss oa l 49 Cartão de visita Um de seus melhores cartões de visita é... bem, seu cartão de visita. Não há motivo para você não ter um, nem esperar que sua escola faça um para você. Não fique para trás. Atualmente, confeccionar um cartão de visita é muito simples, você mesmo pode fazer um em sua casa. Com as dicas abaixo, ele pode se tornar seu passaporte para o sucesso: Tamanho: um cartão de visita deve obedecer ao padrão 9cm x 5cm. Não tente ser original neste ponto, pois essa é a medida necessária para que o seu cartão possa ser guardado numa carteira ou porta-cartões. Coloque seu nome, especialidade (professor (a) de ...), telefone, e-mail e endereço. Nada mais. Não há razão para exibir cores exóticas em um cartão desse tipo. Se quiser se diferenciar, opte por um cartão em tom pastel, em vez de branco. Geralmente os telefones em cartões aparecem junto com o endereço, na margem inferior em letras pequenas. Faça com que o seu esteja logo abaixo da profissão e tenha o mesmo destaque. Se a frente do cartão deve ser limpa e agradável, o verso é o espaço que pode ser aproveitado. Coloque informações relevantes que agreguem valor a você e ao seu serviço. Mudanças de dados exigem mudança de cartão. É inaceitável rabiscar e fazer alterações às pressas no momento da entrega do mesmo. O melhor momento para trocá-los depende muito das circunstâncias. Em uma reunião na qual as pessoas acabam de se conhecer, geralmente, os cartões são trocados logo no início. Agora, se a ocasião é social e você conheceu alguém interessante e quer continuar o contato, seja discreto/a: despeça-se e, na hora de ir embora, entregue-lhe seu cartão. �� x x x x x x M ar ke tin g Pe ss oa l �0 Telefone Em certas situações você tem de vender uma idéia ou convencer a diretoria a aplicar novas diretrizes. Cara a cara, tudo bem. Você olha e percebe quais são as reações de seu interlocutor. Porém, ao telefone a coisa é mais complicada. Use essas dicas para fazer rápidas conversas renderem mais: Faça perguntas amplas. Seja seguro e não pressione o interlocutor. O que você quer saber é qual a opinião dele e se você está indo no caminho certo. Então, pergunte algo como “O que você acha?” e “Isso faz sentido para você?”. Utilize hipóteses, pois elas o ajudarão a perceber o quanto a outra pessoa está próxima ou não de um acordo. Evite o uso de palavras negativas. A resposta para a pergunta “você não acha que...” é “não”. Perguntas com comprometimento encerram a questão. Faça-as somente caso seu interlocutor tenha concordado com tudo o que você disse. Por exemplo: “Você faria isso para mim até 30 de novembro?” Mantenha uma certa formalidade no trato com o interlocutor. Cuidado, especial- mente, com o tom de voz utilizado. Lembre-se de que o telefone pode amplificar qualquer estado de espírito, seja zangado, deprimido ou feliz. Esteja sempre preparado para esclarecer eventuais dúvidas ou ouvir críticas. �9 h h h h h M ar ke tin g Pe ss oa l �1 E-mail Não restam dúvidas: o correio eletrônico é uma das mais impor-tantes ferramentas tecnológicas. Atualmente, passar um e-mail adiante é tão fácil que muitas vezes a mensagem acaba sendo envia- da para bem mais pessoas do que o pretendido inicialmente. Então, cuidado na hora de redigi-lo. Escreva de forma clara, leve e em linguagem não tão formal quanto uma carta de negócios, porém, mais do que um bilhete. Procure e corrija erros de gramática ou digitação. Inclua seu nome completo, endereço do seu e-mail, número de telefone e fax para que qualquer um possa contatar você. Evite os anexos. Este recurso demanda uma quantidade de tem- po e energia que, provavelmente, o destinatário não tem. Caso seja imprescindível, verifique se o arquivo não está com vírus. Quando for responder a um e-mail, opte por incluir a mensagem original para recordar ao destinatário o assunto que está em dis- cussão. Mande essa reposta em até 48 horas, é de bom tom. �0 O O O O O M ar ke tin g Pe ss oa l �2 Há vários fatores que determinam o sucesso na carreira. Juntamente com as competências técnicas, aparecem as competências comportamentais. Portanto, aposte em sua postura no ambiente de trabalho. �1 Linguagem Corporal O cumprimento: este é o primeiro movimento dentro do ambiente de trabalho. Através dele, pode-se descobrir muito sobre a personalidade de cada pessoa. Acompanhe as diferentes formas de cumprimentar: Hércules: como a figura mitológica, este aperto de mão é um tanto perigoso. Ser firme não significa necessariamente ser forte. Ele indica uma personalidade agressiva e dominante. Demonstra também que você está tentando intimidar seu interlocutor. Sem falar que vai machucá-lo. Molenga: deixar a mão solta na hora do cumprimento transmite falta de entusiasmo e ener- gia. Não tenha medo de saudar a outra pessoa. Econômico: aquele que cumprimenta só com a ponta dos dedos passa a impressão de que é inseguro. Sanduíche: ao fazer um sanduíche com a mão do interlocutor, você pode dar a idéia de que é condescendente demais. Empolgado: ficar chacoalhando a mão do outro para cima e para baixo acaba transmitindo entusiasmo excessivo, pouco natural. Ideal: o cumprimento deve ser firme e breve. Estenda a mão direita, segure a mão da outra pessoa, faça dois movimentos e depois solte. Ao mesmo tempo, mantenha contato visual e sorria. M ar ke tin g Pe ss oa l �� Existem basicamente quatro oportunidades nas quais você aperta a mão de alguém em uma instituição de ensino: Quando você é apresentado a alguém e/ou quando vai se despedir. Quando um pai de aluno ou qualquer outro visitante entra no seu colégio. Quando você encontra alguém que não vê há muito tempo. Quando você entra numa reunião e é apresentado aos participantes. O andar. Caminhe com passos firmes. Desta forma, transmitirá maior segurança do que andar curvado e “arrastando os pés”. O sentar. Não fique “esparramado” na sua cadeira. Além de desenvolver sérios pro- blemas de saúde, você pode parecer aborreci- do e sem disposição para trabalhar. �2 �� �4 c c c c M ar ke tin g Pe ss oa l �4 Seus gestos dizem muito. Podem fazer com que as pessoas confiem mais em você ou sintam-se bastante desconfortáveis. Confira: Pessoa na defensiva Braços cruzados Movimentos duros e rápidos, tipo golpes de caratê Pessoa refletindo Cabeça inclinada Coça o queixo Olha fixamente para alguma coisa (não para alguém) Pessoa com suspeitas, dúvidas Braços cruzados Olha de lado Esfrega os olhos Pessoa aberta e cooperativa Mãos abertas Senta-se na ponta da cadeira Desabotoa o paletó Inclina a cabeça na sua direção Pessoa insegura ou nervosa Morde a caneta Esfrega as mãos/dedos Roe unhas Limpa a garganta Mexe-se constantemente na cadeira Evita contato visual (olho no olho) Fica mexendo no cabelo �� Para reforçar a mensagem que está sendo dita, você deve usar corretamente seu corpo. Assim, transmitirá segurança e controle em todas as situações de sua vida.t M ar ke tin g Pe ss oa l �� Quando nos perguntam qual o elemento mais importante no contato com os outros, uma grande maioria responde, sem hesitar: o olhar. No ambiente de trabalho, o papel do olhar também é imprescindível como forma de estabelecer interação com colegas, alunose superiores. Por isso, aprenda a utilizar melhor esse artifício. Tente olhar para o seu interlocutor de uma forma rápida. Ao olhar fixamente para uma pessoa, ela poderá se sentir ameaçada e descon- fortável. Evite desviar o olhar durante uma conversa. Este é normalmente um sinal de insegurança e incerteza, que facilmente pode ser confundido com falta de honestidade. Não olhe fixamente para o chão ou para o teto enquanto fala ou es- cuta alguém. É indelicado e causará constrangimento a outra pessoa. Se estiver em uma reunião ou conversando com várias pessoas si- multaneamente, tente repartir os olhares em igual medida para todos. �� v v v v M ar ke tin g Pe ss oa l �� Escolha um determinado canto da sala para assuntos leves e piadas, outro para falar sobre a matéria e um espaço para interação direta com os alunos. Você não precisa dizer nada para seus estudantes, apenas se movimentar para aquele ponto da sala de aula toda vez que desejar tomar uma atitude específica. Assim, sempre que os alunos notarem que você está caminhando para a posição descontraída já começarão a relaxar, e sempre que você for para o local da matéria já redobrarão sua atenção. Caso você tenha pouco espaço disponível, substitua esses espaços por gestos, como abrir os braços de certa maneira seguido de “Bom. Perguntas?”. Com o passar do tempo, você não precisará falar mais nada, basta o gesto. Circule pela sala de aula com movimentos calmos e tranqüilos. Cuidado para não ficar muito tempo parado ao lado de um mes- mo aluno. Geralmente, como os intervalos entre as filas de carteiras são apertados, sua proximidade física pode incomodar. �� �� Dentro da Sala de Aula M ar ke tin g Pe ss oa l �� Pense na sala como um todo. Você dá aula tanto para o pessoal da primeira fila como para a turma do fundão. Faça contato visual com alunos que sentam em locais diferentes; na hora de mostrar algo, o faça tanto à altura de sua cabeça, para que o pessoal do meio para trás veja, como um pouco abaixo da altura de seu peito, para o pessoal das três primeiras carteiras. Erros a serem evitados Eis aqui algumas posturas que devem ser evitadas durante suas aulas: Ficar parado em um ponto, apoiando-se de lado. A mensagem oculta que esse professor passa é “estou chateado e preferia estar em outro lugar”. Solução: quando estiver parado, mantenha seu peso uniformemente equilibrado e os quadris nivelados. Inclinado sobre uma estante ou parede. A mensagem passada diz: “Estou cansado demais para ficar em pé” ou “não quero nem me incomodar em dar essa aula”. Solução: evite se apoiar ou o faça por períodos muito curtos. Sentado à mesa onde se encontram suas anotações. O que tal educador diz é: “Não preciso fazer nenhum esforço aqui, pois sou mais importante que vocês.” Solução: a não ser em determinados momentos (como chamada e correção de provas), fique em pé. �9 t t t t t t Negociação M ar ke tin g Pe ss oa l �1 Muitas oportunidades de crescer são perdidas por pessoas que não sabem ne- gociar. Não a encare como uma guerra com vencedores e derrotados, mas, uma oportunidade na qual duas ou mais pessoas podem sair ganhando. Não se subestime. A maioria das pessoas tem mais poder do que imagina. Você já deve ter notado que pessoas com empenho, conhecimento, dispo- sição de assumir riscos, trabalho sério e capacidade de barganha podem, muito bem, transformar isso em fontes reais de poder. Nunca pressuponha que sabe o que a outra pessoa quer. É muito mais prudente fazer perguntas e descobrir a realidade da situação. Muitas vezes, você se surpreenderá com a facilidade e simplicidade necessárias para resolver um impasse, principal- mente com chefes, colegas e até alunos. �0 �1 M ar ke tin g Pe ss oa l �2 Não se deixe intimidar pelo cargo das pessoas. Estamos tão habituados a demonstrar respeito por diferença de posição e de classe que acabamos misturando as coisas. Complexos de inferioridade são tão perigosos quanto os de superioridade. Tenha a consciência de que uma boa negociação é aquela em que as duas partes saem ganhando. Não tente levar vantagem. Isso só prejudica o anda- mento da conversa. �2 �� M ar ke tin g Pe ss oa l �� Saber negociar é um ponto essencial para você conquistar o sucesso. Nessa hora, todos os detalhes estão sendo avaliados, inclusive sua postura. Para criar um clima positivo, aberto, que conduza a uma negociação em que todos ganhem: Mostre interesse olhando diretamente para a outra pessoa. O indicado é que você fique em ângulo reto durante a conversa. Sente com as pernas descruzadas e ligeiramente separadas. Assim você transmite calor e receptividade ao interlocutor, evitando tomar uma postura defensiva. Procure deixar as mãos abertas. Elas sinalizam que você é sincero e sus- cetível a novas idéias. Incline-se para frente e coloque as mãos nos joelhos em direção à outra parte. Essa posição indica que você está interessado, ouvindo e pronto para prosseguir. Mantenha o contato visual. Se você quer transmitir interesse e empatia, olhe a outra pessoa diretamente nos olhos. Relaxe. Uma postura confortável, porém atenta, faz com que a outra pes- soa saiba que você está desfrutando da conversa. �4 s s s s s M ar ke tin g Pe ss oa l �4 Tenha bom senso. Não seja preconceituoso ou muito fanático nas suas colocações. Deixe as conversas sobre política e futebol para depois, elas podem colocar tudo a perder. Sinta-se confortável com o silêncio. Numa situação de negociação, a pessoa que não souber respei- tar esse momento pode acabar preenchendo o vazio falando e, por conseqüência, fazendo concessões indesejáveis. �� �� M ar ke tin g Pe ss oa l �� Não se precipite a tomar uma decisão ou fazer alguma concessão quando lhe disserem que é a oferta final. Peça um tempo para pensar e use-o para analisar a situação. Seja moderado. Não me-nospreze sua capacidade profissional ou enfatize demais suas fraquezas. Seja agradável, mas mantenha a compostura. Superiores hierárquicos apre- ciam os candidatos que possuem um certo ar de invencibilidade. �� �9 Nunca faça ou recuse uma oferta até que você esteja absolutamente certo de todos os termos que envol- vem as mesmas. �� Administração do Tempo M ar ke tin g Pe ss oa l �9 A vida está tão corrida que não temos tempo nem mesmo para aprender a poupá-lo. Comparecer a cursos ou parar para ler um livro sobre o tema está fora de questão. Então, para fazer esse bem tão precioso render, fique atento às dicas de Harold Taylor: Não se apresse. Os erros ocorrem mais freqüentemente quando um trabalho é feito com pressa. Se você não puder terminar tudo, eleja prioridades e finalize as tarefas mais importantes. Na dúvida, pergunte. Comunicação inadequada é um verdadeiro “ralo” por onde o tempo escoa. Tenha orgulho de um trabalho bem feito e não da capacidade de adivinhar o que é requerido. Perguntar é bem mais rápido do que tentar remendar. Ponha no papel. Nós todos precisamos de ajuda (lembretes) para impedir que uma enxurrada de tarefas essenciais morra por negligência. 90 91 92 M ar ke tin g Pe ss oa l �0 Organize sua área de trabalho.Um local de trabalho bem organizado não é sinal de uma mente doentia, mas de uma mente organizada. As pessoas são mais produtivas no trabalho quando tudo está arranjado de maneira ordeira e de fácil acesso. Planeje seu dia.Planos são corrimões que o guiam através das distrações do dia e o mantém no curso. Planeje, logo no começo, o que fará durante o dia, avalie o progresso em interva-los regulares e meça os resultados no final. 9� 94 M ar ke tin g Pe ss oa l �1 P rograme suas tarefas. Os trabalhos da lista “para fazer” mostram apenas sua inten- ção em lidar com elas, mas programar tarefas importantes revela um compromisso para terminá-las. Empenhe-se nas atividades de sua prioridade e mantenha suas obrigações. 9� 9�Mantenha seus arquivos em ordem. Quanto mais papelada se tem, mais difícil fica para encontrar qualquer coisa. Não mantenha documentos que podem ser encontrados em algum outro lugar. Arquive temporariamente, marcando um “jogar fora no dia...” nos papéis que você poderá necessitar no futuro. Na dú- vida, guarde-os em local separado. Faça uma “limpeza” em seu material regularmente. M ar ke tin g Pe ss oa l �2 Se for delegar tarefas, marque prazos para o térmi-no. Não passe uma tarefa a alguém sem indicar quan- do deve ser terminada. Não esqueça de anotar a data em uma lista de follow-up. Nunca use termos como “urgente” ou “para ontem”; seja específico. Se for uma tarefa com um prazo longo para terminar, verifique o andamento em intervalos predeterminados. 9� 9� Não seja perfeccionista. Se for fazer, faça-o bem. Mas não gaste muito tempo em tarefas que não requerem um alto grau de exatidão ou de perfeição. M ar ke tin g Pe ss oa l �� Separe um momento diário de “sossego”. Todos precisam de um tempo para pensar em soluções ou para permitir que sua criativi- dade floresça. Se o ambiente não o permitir, mude-se. 99 Respeite o tempo dos outros. Se tratássemos os outros como gostaríamos de sermos tratados, não haveria tantas interrupções desnecessárias, telefonemas, e-mails e correspondência sem finalidade. Acumule suas perguntas, comentários e pedidos interrom- pendo seus colegas ou coordenador com menos freqüência. 100 M ar ke tin g Pe ss oa l �4 Não adie. Por que deixar para depois o que pode ser feito agora, com calma e cuidado? Se for uma tarefa muito complexa ou extensa, divida-a e faça um pouco de cada vez. Se for desagradável, livre-se dela de uma vez por todas. Adiar tarefas significa perder tempo, aumentar seu estresse e ajudar a tornar desagradável seu dia e o dos outros. Livre-se das revistas. Não as deixe acumular. Assim que receber uma revista, destaque os artigos que lhe interessem, guarde-os em uma pasta (que pode ser nomeada “artigos interessantes”) e jogue fora o resto. Caso você não possa rasgar as revistas, tire fotocópias dos artigos. 101 102 M ar ke tin g Pe ss oa l �� Programe um tempo com sua família. Não use o planejamento de tempo só para o trabalho. Programe seu tempo pessoal e com sua família também. Geralmente, as ativi- dades que são levadas “a cabo” são as que foram planejadas. 10� 104 Diga não com mais freqüência. Algumas pessoas dizem “sim” simplesmente porque es- tão disponíveis ou não querem ofender quem está pedindo um favor. Certifique-se de que o pedido é compatível com seus ob- jetivos antes de concordar em ajudar. Tenha tanto respeito por seu tempo como tem pelo tempo dos outros. Lembre-se: cada vez que você diz “sim” a alguma coisa, está dizendo “não” a algo que poderia ser feito para seu trabalho e para seus alunos. M ar ke tin g Pe ss oa l �� Delegue mais.Delegar resgata seu tempo para as tarefas mais importantes. Se não tiver ninguém para delegar suas tarefas, delegue ao seu computador. Ele pode ajudar, entre outras coisas, em seus planejamentos de aula ou em seu controle de presenças e notas. Esteja sempre informado sobre novidades da informática que podem poupar seu tempo. 10� Tenha apenas um planejamento de tempo. Você é uma pessoa só, sendo assim, mantenha somente um planejamento ou logo terá prioridades brigando entre si. Use a mesma agenda para atividades programadas para o trabalho e para a família, levando- a sempre quando for a reuniões, cursos ou para casa. 10� M ar ke tin g Pe ss oa l �� Evite o estresse. Reconheça que não pode fazer e ser tudo ao mesmo tempo. Seja orga- nizado e eficaz, porém, não se martirize porque não pode fazer o impossível. Não é o ambiente estressante, mas sua reação a ele o que causa danos. Sua saúde deve ser sua prioridade número um. Pratique o “Princípio de Pareto”.A regra “80-20” sugere que 80% de seus resultados são conseguidos por apenas 20% das coisas que você faz. Foque em suas prioridades, e se não conseguir fazer tudo, deixe para depois as tarefas menos importantes. Ponha seus objetivos por escrito. Tempo é vida. Determine onde gostaria de estar daqui a 10 ou 5 anos e colo- que estas metas no papel. Programe, então, o momento em que vai trabalhar nesse sentido. Alcançar seus objetivos depende do que você está fazendo hoje, do que fará amanhã e na semana seguinte. 10� 10� 109 M ar ke tin g Pe ss oa l �� 110 Dicas de posturaQuando estiver sentado, procure não ficar com os ombros caídos para a frente. Ao subir escadas, faça-o com a coluna ereta e o pé completamente apoiado no chão. Evite carregar peso em um só lado do corpo. O correto é dividir a carga entre os dois lados. Se tiver de trabalhar sentado durante muitas horas, faça pausas regulares para ficar alguns minutos em pé e andar. Pratique alongamentos antes de iniciar atividades físicas. v v v v v M ar ke tin g Pe ss oa l �9 Fazendo NetworkingQuer saber como manter um comportamento equilibrado e descontraído enquanto faz network? Aqui vão duas dicas: • Procure por trios – aproxime-se sempre de grupos de três ou mais pessoas. É mais fácil juntar-se a um grupo de conversação do que a duas pessoas envolvidas em um assunto. • Deixe a comida em segundo plano – nunca corra até a bandeja ou mesas de coffee break, nem encha seu prato de salgadinhos. Faça um lanche antes de ir ao evento para não ficar com fome. Isso livra você de preocupações como equilibrar o copo com o salgadinho e o guardanapo, ou de ter de falar de boca cheia. 111 M ar ke tin g Pe ss oa l �0 A forma de se vestirAs roupas podem não fazer o homem ou a mulher, mas dizem muito sobre como você se sente a respeito de si mesmo. Se você ainda não parou para pensar nisso, responda a estas perguntas: • Você ainda está usando as mesmas roupas que usava há cinco anos? • Se tivesse conseguido uma promoção, teria atualizado seu guarda-roupa para seguir no novo cargo? • Seus sapatos estão engraxados e suas roupas estão limpas e bem passadas? Saber que você possui estilos atuais que complementam sua imagem irá ajudá-lo a sentir-se bem com a maneira como se veste. Se recentemente você recebeu uma promoção, veja o que os outros em posições parecidas estão usando. Você não tem de virar um clone de alguém, mas observar os outros irá auxiliá-lo a definir a imagem que está procuran- do. Estar de bem com o seu marketing pessoal demonstra aos outros sua preocupação com os detalhes. Lembre-se: um executivo diz que não contrata ou promove um candidato com sapatos mal engraxados ou roupas mal passa- das porque acredita que a falta de elegância vai se refletir diretamente no tipo de trabalho que este candidato vai realizar. Fonte: Como Assumir uma Nova Postura, de Marian Thomas (Editora Market Books). 112 M ar ke tin g Pe ss oa l �1 11� Liste seus pontos fortesÉ essencial que você conheça bem seus pontos fortes. Cabe a você maximizar essas qualidades, utilizá-las em seu benefício e procurar uma empreitada na qual elas sejam fundamentais. • Em que me destaco? • Quais são meus atributos? • Qual é o meu potencial? • Quais são os meus pontos fortes? Agora que você já os conhece, resta capitalizá-los,ou seja, tirar o máximo proveito das características que o tornam melhor para determinadas funções ou tarefas. Extraído do livro Marketing pessoal –100 dicas para valorizar a sua imagem, de Sady Bordin. M ar ke tin g Pe ss oa l �2 3 perguntas típicas de uma entrevista Fale sobre você. Esta pergunta é feita com dois objetivos principais: verificar o que você pode oferecer ao empregador e saber se algum problema pessoal pode interferir no seu desempenho profissional. Por isso, não perca muito tempo falando do que você gosta. A resposta precisa ser breve e deve abordar: sua qualificação e experiência profissional relacionada à vaga oferecida; informações pessoais que demonstrem estabilidade emocional e familiar. Seja sincero e não “in- vente” habilidades que não possui. Fale um pouco da sua experiência com este tipo de trabalho. O entrevistador quer saber se você dá conta das responsabilidades que o cargo exige. Se você tem vivência suficiente, conte um pouco sobre suas realizações. Caso sua experiência não seja tão grande, mencione trabalhos em que foi necessário usar as habilidades requeridas no cargo, mesmo que tenham sido trabalhos voluntários. Por que você quer trabalhar nesta empresa? Para verificar se você conhece algo sobre a empre- sa e também se você realmente gostaria de trabalhar lá. O foco da resposta deve ser a contribuição que você pode dar para a melhoria dos produtos e serviços que a empresa oferece. Evidentemente você pode citar o salário e os benefícios a que terá direito, mas destaque suas habilidades e com- petências para atingir o desempenho esperado. Fonte: Site Bumeran/ www.rh.fiap.com.br 114 M ar ke tin g Pe ss oa l �� 5 dicas do professor do futuro 1Celebre a imperfeição. Se as pessoas erram, elas estão aprendendo. O mesmo vale para você. Tenha coragem para fazer e errar. 2 Sonhe. Sonhos são objetivos mapeados. 11� 3Cuide de sua rede de contatos. Tem sempre alguém que pode fazer algo por você. 4Aproveite o momento. Se alguém estiver discutindo algo interessan-te, não interrompa. Coloque o assunto no contexto de sua matéria e vá em frente. 5Crie novos padrões de excelência. Estimule seus alunos a serem cada vez melhores. Não deixe que eles queiram “tirar seis e passar”. Faça com que desejem muito mais do que isso. M ar ke tin g Pe ss oa l �4 Você em primeiro lugar Melhore sua aparência. Reformule seu guarda-roupa, faça um regime, matricule-se (e compareça!) em aulas de dicção. Amplie seus horizontes. Você tem muitas capacidades que deixa de lado por puro como- dismo. Vá à luta. Cante, dance, faça um mestrado, um curso de idiomas.Essas atividades lhe farão bem e aumentarão seu leque de possibilidades no mercado de trabalho e na vida pessoal. Acredite em você. Imagine-se realizado, com muito sucesso pessoal e profissional, e muito feliz. Isso o ajudará a ver o que precisa ser feito para que você alcance seus objetivos. O seu meio (outro capítulo do mkt pessoal antes do na prática) 11� M ar ke tin g Pe ss oa l �� O seu meio M ar ke tin g Pe ss oa l �� Faz bem para você e para os outrosPerto ou longe de você, as pessoas precisam sentir sua alegria. Ao acordar, pense em coisas boas, momentos que lhe fizeram feliz, para que seu dia comece bem. No entanto, o trânsito não ajuda? Tudo bem, mas você já reparou como é bonito ver a cidade em movimento, prestar atenção à arquitetura de sua cidade, em como as pessoas têm atitudes diferentes... Pequenas atitudes melhoram a sua vida e a de quem convive com você. 11� M ar ke tin g Pe ss oa l �� 11�17 dicas de como manter um ambiente de trabalho agradável 01. Ser elogiado pelo trabalho realizado por outra pessoa não é bom nem para você, pois se descobrirem você ficará com fama de aproveitador, nem para sua carreira – quem vai acreditar que os seus próximos projetos são realmente seus? 02. Se atrasar por motivos importantes (algumas vezes) é tolerável, mas chegar todos os dias fora do horário fará com que você perca algumas chances de participar de mais atividades na escola e, principalmente, com que seus alunos sintam-se prejudicados. 03. Não fica bem você criticar seus colegas, muito menos seus supervisores. Por isso, às vezes o melhor é guar- dar seus comentários. 04. Caso seu diretor ou coordenador seja uma pessoa difícil de conviver, trate-o com educação. Perder a paciên- cia não deixará o um ambiente favorável para você. 05. Errou? Assuma sua falha, diga que vai tomar mais cuidado para que o fato não se repita e que vai procurar uma solução para o fato. 06. Vai pedir demissão? Então comunique sua decisão à direção da escola com antecedência para que possam encontrar um professor que assuma suas aulas sem prejudicar o ensino dos alunos. 07. Se você for demitido, tente reagir da melhor forma possível à notícia. Perguntar o motivo do desligamento é uma boa atitude, tanto para você tentar reverter a situação (caso ainda existe essa possibilidade) quanto para melhorar seu desempenho em outra escola. 08.Ao participar das reuniões, tente participar com idéias criativas – caso esteja em pauta um novo projeto ou um evento na escola. Isso não significa, porém, formar conversas paralelas. Faça-se notar por ser um profissional atento aos interesses da instituição e motivado a participar de novos desafios. M ar ke tin g Pe ss oa l �9 09. Seja claro e objetivo ao expor suas sugestões e idéias. 10. Quando seus colegas ou supervisores estiverem lhe dirigindo a palavra, procure não desviar o olhar. Isso transmite confiança e interesse no interlocutor. 11. Tem um fofoqueiro daqueles na sua escola? Não lhe dê atenção. Manter distância de conversas que envol- vam comentários sobre a vida alheia evita picuinhas no ambiente de trabalho. 12. Utilize um tom de voz agradável, tanto para o bate-papo na hora do intervalo quanto na conversa com o diretor. Falar “gritando” irrita a maioria das pessoas. 13. No final de semana você fez um passeio incrível com seus amigos, e não relembrar como ele foi bom com um amigo não tem problema algum, mas se esse mesmo amigo for seu colega na escola, procure ser discreto para não causar constrangimentos com os que não participaram desse encontro. 14.“Não gosto do jeito da professora Cristina.” Tudo bem, no entanto, trate-a bem, com educação. Não se es- queça de cumprimentá-la caso a encontre nos corredores ou na sala dos professores. 15.Tanto tempo dentro da escola e a convivência com vários tipos de pessoas é inevitável. E se uma delas se tor- nar especial? Descubra se a instituição impede esse tipo de relacionamento. Se não for proibido, o melhor a fazer é assumir o romance. E o primeiro que deve ficar sabendo é o diretor. 16.Certo, seu namoro vai muito bem, obrigada, mas usar os apelidos geralmente criados entre os casais no seu ambiente de trabalho, ou seja, sua escola não é nada adequado. Os seus colegas não ficarão à vontade e seus alunos podem perder o respeito com você. 17. Mas e se a briga de hoje de manhã no carro foi feia? Pois ela fica no carro, fora da escola. Trabalhar de cara amarrada não resolverá o problema e ainda criará outro: a fofoca sobre seu relacionamento dentro da escola. Marketing pessoal na Prática M ar ke tin g Pe ss oa l 9� Há tempos que os conceitos de marketing vêm sendo aplicados na gestão de imagem e planejamento de carreira das pessoas. Aliás, acredito que esta é uma das tendências irreversíveis dentro da nova di- nâmica vigente na sociedade moderna. É comum ouvirmos a expressão: “Somos todos vendedores.” E para triunfar no jogo do universo corporativo é necessário, antes de tudo, vender a nós mesmos. Você deve estar se perguntando: “Mas como eu posso fazerisso?”, “De que forma vou montar a minha grife?”. Antes de começar a pensar em todas essas tarefas, é preciso compreender o que elas significam e como poderão melhorar a sua carreira. Uma marca pessoal não nasce assim, do dia para a noite. Ela é construída e, principalmente, mantida diariamente, sendo uma conseqüência do processo de diferenciação. Marketing pessoal – Construindo sua marca * Por Tom Coelho “Não me preocupo tanto com o que sou na opinião dos outros, quanto o que sou na minha própria opinião; gostaria de ser rico de mim mesmo e não por empréstimo” Michel de Montaigne M ar ke tin g Pe ss oa l 94 O que é marketing pessoal?Marketing pode ser definido como um conjunto de estratégias e ações visando promover o lançamento, desenvolvimento e sustentação de um produto ou serviço no mercado consumidor. Transitando este conceito para o marketing pessoal, podemos ressaltar que seu objetivo é aumentar a aceitação e fortalecer a imagem de uma pessoa pelo público em geral ou por determinado segmento deste público. O marketing pessoal significa projetar uma imagem de marca em relação a você mesmo, tomando a si próprio como se fora um produto ou serviço. Quer fazer um teste rápido sobre o estágio atual de sua imagem de marca? Pergunte-se: “O que as pessoas pensam de mim quando se fala em meu nome?” Será que você é reconhecido, notado em meio à multidão? Que tipo de sentimento é aflorado nas pessoas ao ouvirem falar de seu nome ou ao encontrarem você em um ambiente qualquer? O especialista em marcas Jaime Troiano pontua: “Uma marca é a criação de um conjunto organizado de percep- ções (plano cognitivo) e sentimentos (plano emocional) que faz com que um determinado produto ou serviço seja mais do que apenas diferente de seus competidores. Seja único e indispensável.” 119 M ar ke tin g Pe ss oa l 9� Primeiro passo: a embalagem O publicitário Chuck Lieppe dizia: “Aparentar ter competência é tão importante quanto a própria competência.” De fato, o aspecto externo é o primeiro que observamos. Comprando frutas, selecionamos aquelas que nos pare- cem mais belas e viçosas. Num evento social, disparamos olhares àqueles com trajes e cortes de cabelo atraentes. Ao planejar uma viagem, escolhemos como destino uma localidade cuja paisagem nos faça brilhar os olhos, seja ela bucólica, dotada de rios ou dunas ou florestas; seja ela “urbanóide”, repleta de luzes, cores e sons tecnologi- camente pulsantes. A embalagem é o princípio de tudo. E você nunca terá uma segunda oportunidade de causar uma primeira boa impressão. Para tanto, você deverá contemplar os seguintes aspectos: a) Aparência: banho tomado, cabelo cortado, unhas aparadas, dentes escovados. Parece óbvio demais, mas há quem negligencie isso. Estes eventos, por mais elementares que sejam, representam o ponto de partida da construção de sua imagem. 120 M ar ke tin g Pe ss oa l 9� b) Trajes: para cada ambiente, uma vestimenta apropriada. Da mesma forma como você não irá à praia calçando sapatos sociais, um bom terno ou tailler é a melhor recomendação para o dia-a-dia no trabalho. Combinar cores e tecidos é menos complicado do que possa parecer. Além disso, você deve priorizar o con- forto e a praticidade. Roupas adequadas podem compensar uma baixa estatura, disfarçar um excesso de peso. E muito cuidado com o casual day, aquelas sextas-feiras insanas nas quais muita gente se revela de forma comprometedora. c) Acessórios: anéis, correntes, brincos, pulseiras, enfim, acessórios diversos, são permitidos desde que utilizados de forma regrada. É importante também acompanhar o bom senso da moda. Abotoaduras para os rapazes, apenas em ocasiões especiais, o mesmo se aplicando para as mulheres em relação a jóias. E muita atenção com cosméticos. Há quem use perfume de maneira a ter sua presença reconhecida num ambiente pelo rastro de aromas (ou odores...) que deixa no ar. d) Etiqueta: edificar uma marca demanda estudo. Por isso, atente para a necessidade de adquirir um bom livro com regras de etiqueta social. Afinal, haverá ocasião na qual você será apresentado a tantos talheres e copos que suas mãos e boca ficarão em dúvida sobre por onde começar. Há profissionais de grande compe- tência no mercado capazes de lhe ensinar as normas da boa etiqueta que, a propósito, não se aplicam exclu- sivamente às refeições, é claro. Enquanto conferencista, por exemplo, é importante que você saiba como compor a mesa de um cerimonial e como homenagear aos presentes, com base na hierarquia. e) Postura: cabeça inclinada, ombros arqueados, tronco curvado... Onde você pensa que vai assim? Qual percepção pretende conferir àqueles que o encontram? Seria você alguém derrotado e infeliz? Uma postura elegante ao assentar-se e ao caminhar demonstram altivez, autoconfiança e independência, além de contri- buir com sua própria saúde. M ar ke tin g Pe ss oa l 9� f) Vocabulário: a menos que suas pretensões restrinjam-se à exposição na mídia como modelo fotográfico, o que convenhamos é acessível a poucos, você invariavelmente terá de abrir a boca para sedimentar sua imagem. Neste momento, pronunciar “menas”, “poblema” e seus derivados, será suficiente para destruir toda a credibilidade que foi sendo erguida nos passos anteriores. Nunca é tarde para se aprender nosso idioma. Basta estudar um pouco e ler muito – jornais, revistas, livros, gibis e bulas de remédio. Desta forma, você ampliará seu vocabulário, ganhando maior versatilidade para falar em público. É importante também salien- tar que igual preocupação deve-se ter com a escrita. Redigir um bilhete grafando “essessão” ou “quizer”, entre outras pérolas, deveria ser salvo-conduto para uma demissão por justa causa na empresa ou a precipita- ção de um divórcio no lar. g) Saúde: embora esteja sendo considerada ao final, é o aspecto mais fundamental a ser observado. E isso tanto em termos de marketing pessoal quanto de qualidade de vida. Demonstrar estar saudável, mais do que apenas parecer bem, constitui-se na chave de ouro que sela o primeiro passo do processo de construção de uma marca pessoal. E uma vida saudável implica em sono reparador, alimentação balanceada e prática regu- lar de esportes, entre outros aspectos. M ar ke tin g Pe ss oa l 9� Segundo passo: o conteúdo Muito bem. Você seguiu à risca o tutorial de fabricação de uma embalagem bonita, vistosa e atraente. E embora o design seja determinante, se o que estiver por dentro não respaldar a expectativa criada, você seguramente dei- xará de se estabelecer. Pior, poderá ser tido como impostor, a ponto de perder por completo a reputação pela qual tanto lutou. E você sabe que credibilidade é algo que leva anos para se edificar e que se perde em instantes... É claro que o caráter é mais importante do que a reputação, pois o primeiro simboliza o que você realmente é, enquanto o segundo remete àquilo que os outros pensam a seu respeito. Esta é uma verdade incontestável, muito bem expressa pela frase de Montaigne que prefacia este artigo. Mas estamos trabalhando para arquitetar uma imagem capaz de ser admirada pelos demais. E melhor será que isso ocorra espontaneamente, como conseqüên- cia da pessoa que você demonstra ser com naturalidade. Trabalhar o conteúdo significa cuidar dos seguintes pontos: a) Formação: se você já tem um curso superior, faça uma especialização ou uma pós-graduação. Por outro lado, se você ainda não cursou uma faculdade, matricule-se com urgência em uma. Pouco importa o nome da institui- ção, sua tradição e toda a retórica que a cerca. Esteja certo de que é você quem tornará seu curso uma experiên- cia indescritível ou um exemplo de mediocridade. Assista às aulas, empenhe-se na realização dos trabalhos em grupo e individuais, questione seus professores.
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