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Comprimidos de Liberação Modificada

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
COMPRIMIDOS DE LIBERAÇÃO MODIFICADA
						Acadêmicas: Barbara Lohaynne 
							 Jhen Lyven Silva Rodrigues
 Larissa Gonçalves Da Silva Lima
 Rosana Christina Carvalho
							 
	
					Goiânia, 2017.
COMPRIMIDOS
São formas farmacêuticas sólidas contendo princípios ativos normalmente preparados com auxílio de excipientes; 
São obtidas por compressão da mistura de pós, contendo fármaco e adjuvante; podem variar em tamanho, forma, peso, dureza, espessura, características de desintegração e em outros aspectos, dependendo do uso a que se destinam e do método de fabricação; 
A maioria dos comprimidos são administrados via oral, também são destinados a administração sublingual, bucal ou vaginal; 
A maioria dos medicamentos está disponível na forma de comprimidos.
VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS COMPRIMIDOS
VANTAGENS
- Possuem boa estabilidade físico-química
- São fáceis de serem preparados, manuseados e transportados;
- Podem ser obtidos em grandes quantidades por sistemas mais robustos de produção;
- Possuem boa apresentação, o que traz mais confiabilidade ao produto e mais conforto na administração;
- Possuem maior precisão de dosagem por unidade tomada, devido ao modo como é produzido;
- Forma farmacêutica adequada para fármacos com baixa solubilidade; 
- Facilidade em mascarar características organolépticas desagradáveis, como sabores e odores; 
- Custo de produção menor.
DESVANTAGENS
- Impossibilidade de adaptação de posologia individual;
- Impossibilidade de obtenção econômica de quantidades reduzidas, dado ao custo elevado do equipamento; 
- Não pode ser usado em pacientes com dificuldade ou impossibilidade de deglutição; 
- Permite e facilita em grandes proporções a automedicação;
- Dificuldade em conseguir biodisponibilidade alta para alguns fármacos com baixa solubilidade em água, ou baixa permeação.
CLASSIFICAÇÃO EM RELAÇÃO A SUA CEDÊNCIA 
Os comprimidos podem ser classificados de acordo com o tipo de liberação que possuem:
Comprimidos de liberação imediata (Convencional): São desenvolvidos para liberar o fármaco rapidamente após a administração, são utilizados excipientes muito hidrossolúveis e/ou desagregantes, para aumentar a velocidade de liberação do fármaco. Podem ser efervescentes, desintegráveis, mastigáveis, sublinguais e bucais.
Exemplo: NEOTAFLAN (diclofenaco potássio)
Exerce efeito analgésico em estados moderados ou graves. Diminui tanto a dor espontânea quanto a relacionada ao movimento e diminui o inchaço inflamatório e o edema do ferimento.
Este medicamento é vendido sob prescrição médica, sem retenção de receita. 
A absorção inicia-se imediatamente após a administração, equivale aos comprimidos gastrorresistentes de diclofenaco sódico quando administrados na mesma dose.
MECANISMO DE AÇÃO
NEOTAFLAN comprimidos revestidos contém o sal diclofenaco potássico, um composto não-esteroidal com acentuadas propriedades antirreumática, analgésica, anti-inflamatória e antipirética. A inibição da biossíntese das prostaglandinas, demonstrada experimentalmente, é considerada fundamental no mecanismo de ação. As prostaglandinas desempenham papel importante na gênese da inflamação, dor e febre.
CONTRAINDICAÇÕES
 - Hipersensibilidade conhecida à substância ativa ou a qualquer outro componente da formulação. - Úlcera gástrica ou intestinal ativa, sangramento ou perfuração (vide “Advertências e precauções” e “Reações adversas”). 
- No último trimestre de gravidez (vide “Gravidez e lactação”). 
- Falência hepática. 
- Falência renal. 
- Insuficiência cardíaca grave (vide “Advertências e precauções”).
 - Como outros agentes anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs), NEOTAFLAN® também é contraindicado em pacientes nos quais crises de asma, urticária ou rinite aguda são causadas pelo ácido acetilsalicílico ou por outros AINEs (vide “Advertências e precauções” e “Reações adversas”).
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
As interações a seguir incluem aquelas observadas com NEOTAFLAN® comprimidos revestidos e/ou outras formas farmacêuticas contendo diclofenaco: 
Interações observadas a serem consideradas
 - inibidores potentes da CYP2C9: Recomenda-se precaução ao prescrever diclofenaco juntamente com inibidores potentes da CYP2C9.
- lítio: se usados concomitantemente, diclofenaco pode elevar as concentrações plasmáticas de lítio. 
- digoxina: diclofenaco pode elevar as concentrações plasmáticas de digoxina. 
- diuréticos e agentes anti-hipertensivos: assim como outros AINEs, o uso concomitante de diclofenaco com diuréticos ou anti-hipertensivos, pode diminuir o efeito anti-hipertensivo. 
- ciclosporina: diclofenaco, assim como outros AINEs, pode aumentar a toxicidade nos rins causada pela ciclosporina, devido ao seu efeito nas prostaglandinas renais. 
- medicamentos conhecidos por causar hipercalemia: Tratamento concomitante com diuréticos poupadores de potássio, ciclosporina, tacrolimo ou trimetoprima podem estar associados com o aumento dos níveis séricos de potássio.
- antibacterianos quinolônicos: houve relatos isolados de convulsões que podem estar associadas ao uso concomitante de quinolonas e AINEs. 
- anticoagulantes e agentes antiplaquetários: deve-se ter cautela no uso concomitante uma vez que pode aumentar o risco de hemorragias.
 - inibidores seletivos da recaptação da serotonina: a administração concomitante com AINEs sistêmicos, incluindo diclofenaco e inibidores seletivos da recaptação da serotonina, pode aumentar o risco de sangramento gastrintestinal. 
- fenitoína: quando se utiliza fenitoína concomitantemente com o diclofenaco, o acompanhamento das concentrações plasmáticas de fenitoína é recomendado devido a um esperado aumento na exposição à fenitoína. 
- metotrexato: deve-se ter cautela quando AINEs, incluindo diclofenaco, são administrados menos de 24 horas antes ou após tratamento com metotrexato uma vez que pode elevar a concentração sérica do metotrexato, aumentando a sua toxicidade.
COMPRIMIDOS DE LIBERAÇÃO CONTROLADA OU MODIFICADA
De acordo com a ANVISA GO, é um comprimido que tem uma liberação modificada. Deve ser classificado como de liberação modificada apenas quando as classificações “liberação retardada” e “liberação prolongada” não forem adequadas.
Possui tempo de liberação diferente da imediata. Se o comprimido tem características de liberação modificada NÃO pode ter sua estrutura física destruída antes da administração, senão sua finalidade é completamente perdida. 
VANTAGENS DO COMPRIMIDO DE LIBERAÇÃO MODIFICADA
- Redução da frequência de administração; melhor adesão do doente devido a maior comodidade do tratamento; 
- Maior segurança e eficácia das substâncias ativas devido a manutenção da biodisponibilidade do fármaco no organismo do paciente;
- Diminuição dos efeitos secundários indesejáveis; 
- Redução de gastos com medicamentos.
DESVANTAGENS 
- Pode ocorrer acúmulo;
- Se o sistema de liberação prolongada não possui liberação inicial, é necessário um tempo maior para se alcançar a concentração mínima efetiva;
- Se o fármaco for de baixa aborção pelo TGI pode haver menor biodisponibilidade deste ou mesmo concentração nula deste fármaco no plasma sanguíneo; 
- Falhas no sistema pode levar a liberação do fármaco de forma errada levando a graves problemas tais como liberação excessiva do fármaco e consequente toxicidade.
COMPRIMIDOS DE LIBERAÇÃO CONTROLADA
Liberação sustentada: manter constante a concentração plasmática do fármaco por um período, geralmente 8 a 12 horas, intervalo maior que a forma convencional.
Exemplo: INDAPEN SR
(Indapamida)
Este medicamento é destinado ao tratamento de hipertensão arterial essencial. É vendido sob prescrição médica, sem retenção de receita.
MECANISMO DE AÇÃO
A indapamida é uma sulfonamida com um anel indólico, farmacologicamente relacionada aos diuréticos tiazídicos, que age inibindo a reabsorção do sódio ao nível do segmento de diluiçãocortical. A indapamida aumenta a excreção urinária de sódio e cloretos e, em menor escala, a excreção de potássio e magnésio, aumentando assim a diurese. Sua ação anti-hipertensiva ocorre em doses onde suas propriedades diuréticas são mínimas. Além disso, esse efeito anti- hipertensivo tem sido demonstrado em pacientes hipertensos sem função renal. 
Os estudos de Fases II e III demonstraram, em monoterapia, um efeito anti-hipertensivo que se prolonga por 24 horas em doses onde suas propriedades diuréticas são mínimas. Esta atividade anti-hipertensiva é demonstrada por uma melhora do tônus arterial e uma diminuição das resistências periféricas totais e arteriolares. 
Propriedades farmacocinéticas 
A indapamida é apresentada sob a forma de liberação sustentada, baseada em um sistema matricial com dispersão da substância ativa no meio de um suporte que permite uma liberação sustentada da indapamida.
CONTRAINDICAÇÕES
INDAPEN® SR não deve ser utilizado nos casos de: 
- Hipersensibilidade a indapamida, outras sulfonamidas ou a qualquer outro componente da fórmula; 
- Insuficiência renal grave; 
- Encefalopatia hepática ou insuficiência hepática grave; 
- Hipocalemia (níveis baixos de potássio no sangue). 
Em geral, este medicamento não deve ser prescrito em associação com lítio e fármacos antiarrítmicos causadores de “torsades de pointes” (vide item 6). 
Este medicamento é contraindicado para o uso por crianças. 
Devido a presença da lactose, este medicamento não deve ser utilizado em casos de galactosemia, síndrome de má absorção de glicose e galactose ou deficiência de lactase (doenças metabólicas raras). 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Associação não recomendada 
- Lítio: Aumento dos níveis sanguíneos de lítio acompanhado de sinais de superdosagem, como ocorre durante uma dieta hipossódica. No entanto, se o uso de diuréticos for necessário, os níveis sanguíneos de lítio devem ser monitorados com atenção e a dosagem deve ser ajustada. 
Associações que exigem precauções de uso 
- Medicamentos causadores de “torsades de pointes”: 
- Antiarrítmicos da Classe Ia (quinidina, hidroquinidina, disopiramida); 
- Antiarrítmicos da Classe III (amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida); 
- Alguns antipsicóticos: Fenotiazinas (clorpromazina, ciamemazina, levomepromazina, tioridazina, trifluoperazina), Benzamidas (amisulpirida, sulpirida, sultopirida, tiapirida), Butirofenonas (droperidol, haloperidol), outros (bepridil, cisaprida, difemanil, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, pentamidina, sparfloxacina, moxifloxacina, vincamina IV). 
Risco aumentado de arritmia ventricular, em particular “torsades de pointes” (a hipocalemia é um fator de risco). 
A hipocalemia deve ser monitorada e corrigida, se necessário, antes de iniciar a associação com esta combinação. Deve-se monitorar os sinais clínicos, os eletrólitos plasmáticos e o ECG. Em casos de hipocalemia, utilizar medicamentos sem a desvantagem de causar “torsades de pointes”. 
- Medicamentos do tipo AINEs, incluindo inibidores seletivos da COX-2 e salicilatos em doses elevadas.
- Possível redução do efeito anti-hipertensivo da indapamida. 
- Risco de insuficiência renal aguda no paciente desidratado. 
- Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) 
Risco de hipotensão súbita e/ou insuficiência renal aguda quando se inicia um tratamento com um inibidor da ECA nos pacientes com depleção sódica pré-existente (particularmente nos pacientes portadores de estenose da artéria renal). 
Na hipertensão arterial essencial, quando uma terapia prévia com diuréticos pode ter ocasionado depleção sódica, é necessário 
- Interromper o diurético 3 dias antes de iniciar o tratamento com um inibidor da ECA e reintroduzir um diurético hipocalemiante, se necessário; 
- Ou iniciar o tratamento com o inibidor da ECA em doses iniciais baixas e aumentar gradativamente. 
Na insuficiência cardíaca congestiva, iniciar o tratamento com uma dose muito baixa do inibidor da ECA, se possível, após redução da dose do diurético hipocalemiante associado. 
Em todos os casos, monitorar a função renal (creatinina plasmática) nas primeiras semanas do tratamento com um inibidor da ECA. 
- Outros agentes hipocalemiantes: anfotericina B (via IV), glico e mineralocorticóides (via oral), tetracosactídeo, laxativos estimulantes: 
Risco aumentado de hipocalemia (efeito aditivo). 
Monitorar a calemia e, se necessário, proceder à sua correção. Este controle deve ser feito, principalmente, nos casos de tratamento concomitante com digitálicos. Utilizar laxativos não estimulantes. 
- Baclofeno: 
Aumento do efeito anti-hipertensivo. 
Monitorar a pressão arterial, hidratar o paciente, monitorar a função renal no início do tratamento e ajustar a posologia do anti-hipertensivo, se necessário. 
- Digitálicos: 
Hipocalemia que favorece os efeitos tóxicos dos digitálicos. 
Monitorar a calemia, o ECG e, se necessário, reavaliar o tratamento. 
Associações que devem ser avaliadas cuidadosamente 
- Diuréticos hipercalemiantes (amilorida, espironolactona, triantereno): 
A associação racional, útil para determinados pacientes, não exclui a possibilidade do surgimento de uma hipocalemia ou de uma hipercalemia (particularmente no paciente com insuficiência renal e no diabético). 
Monitorar a calemia, o ECG e, se necessário, reavaliar o tratamento. 
- Metformina: 
Risco aumentado de ocorrência de acidose láctica devido à metformina, desencadeada por uma eventual insuficiência renal funcional ligada aos diuréticos e, mais especificamente, aos diuréticos de alça. 
Não utilizar a metformina quando os níveis sanguíneos de creatinina ultrapassarem 15 mg/L (135 μmol/L) no homem e 12 mg/L (110 μmol/L) na mulher. 
- Produtos de contraste iodados: 
Em caso de desidratação provocada pelos diuréticos, há um risco aumentado de insuficiência renal aguda, particularmente quando da utilização de doses elevadas de produtos de contraste iodados. 
Reidratar o paciente antes da administração do produto iodado. 
- Antidepressivos imipramínicos (tricíclicos), neurolépticos: 
Efeito anti-hipertensivo e risco de hipotensão ortostática aumentados (efeito aditivo). 
- Sais de cálcio: 
Risco de hipercalcemia pela redução da eliminação urinária do cálcio. 
- Ciclosporina, Tacrolimus: 
Risco de aumento dos níveis plasmáticos de creatinina sem modificação das taxas circulantes de ciclosporina, mesmo na ausência de depleção hidrossódica. 
- Corticosteroides, tetracosactídeo: 
Diminuição do efeito anti-hipertensivo (retenção hidrossódica dos corticosteróides). 
Liberação retardada: prolongam o período de latência, ou seja, o intervalo de tempo entre a administração e a detecção do fármaco na corrente sanguínea. 
- Protegem a mucosa gástrica da ação irritante do fármaco;
- Protegem o fármaco da destruição pelo suco gástrico; 
- Protegem fármacos melhores absorvidos em regiões definidas do instestino.
Exemplo: ALGINAC RETARD
(cianocobalamina, cloridrato de piridoxina, nitrato de tiamina, diclofenaco sódico)
Alginac Retard é indicado no tratamento da dor neuropática e nociceptiva, tais como dores na região inferior das costas, dores na região posterior ou lateral do pescoço, dores nos braços, inflamação da raiz de um nervo, dor nos nervos que suprem os músculos entre as costelas, dor, alterações da sensibilidade ou formigamentos no punho, fibromialgia, espondilite (inflamação das vértebras).
É vendido sob prescrição médica, mas não necessita de retenção de receita. 
MECANISMO DE AÇÃO
É uma combinação de três vitaminas essenciais (B1, B6 e B12) em altas doses com o diclofenaco, um anti-inflamatório não-esteroidal (AINE). As vitaminas B1, B6 e B12 apresentam especial importância para o metabolismo no sistema nervoso periférico e central. Seus efeitos sobre a regeneração dos nervos têm sido demonstrados em diversas investigações usando as vitaminas individualmente e em combinação. Além disso, as vitaminas do complexo B proporcionam um efeito sinérgicoà ação antinociceptiva do diclofenaco na dor mista.
 CONTRAINDICAÇÕES 
- Histórico de broncoespasmo (chiado ou falta de ar), asma, rinite (nariz entupido) ou urticária após ter feito uso de outros AINEs. 
- Úlcera péptica aguda (úlcera no estômago ou intestino) ou sangramento no trato digestivo ou histórico de úlcera péptica ou de sangramento. 
- Sangramento cerebrovascular agudo ou outros sangramentos graves.
 - Insuficiência renal, cardíaca e hepática graves 
- Gravidez 
- Em crianças abaixo de 12 anos de idade, devido ao alto teor de diclofenaco.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS E ALIMENTARES
Quando Alginac® Retard é administrado com alimentos, a extensão da absorção do diclofenaco não é alterada. Alguns medicamentos podem interferir com o seu tratamento. 
- L-dopa: o efeito da L-dopa pode ser reduzido quando a vitamina B6 é administrada concomitantemente. 
- Antagonistas da vitamina B6, como isoniazida, ciclosserina, penicilamina, hidralazina: a eficácia da vitamina B6 pode ser diminuída. 
- Diuréticos de alça, como a furosemida: com o uso a longo prazo, os níveis sanguíneos de vitamina B1 podem ser reduzidos 
- Quaisquer outros AINEs, glicocorticoides ou inibidores da recaptação de serotonina: a ingestão concomitante destes medicamentos pode aumentar o risco de ulceração e sangramento gastrointestinal.
 - Inibidores da agregação plaquetária ou anticoagulantes: a eficácia destes medicamentos pode ser aumentada quando o diclofenaco é administrado concomitantemente. 
- Digoxina, fenitoína, lítio, diuréticos poupadores de potássio ou metotrexato: os níveis séricos destes medicamentos podem ser aumentados quando o diclofenaco é administrado concomitantemente. 
- Ciclosporina: a toxicidade renal pode ser aumentada quando o diclofenaco é administrado concomitantemente. 
- Diuréticos ou medicamentos para baixar a pressão sanguinea: a eficácia destes medicamentos pode ser diminuída quando o diclofenaco é administrado concomitantemente. 
- Medicamentos contendo probenecida ou sulfinpirazona: a excreção destes medicamentos pode ser prolongada quando o diclofenaco é administrado concomitantemente.
Liberação repetida: Possibilitam a manutenção do efeito terapêutico por um maior período de tempo em relação a forma convencional, substituindo uma nova administração do fármaco. Ocorre a liberação de uma dose individual logo após a sua administração, que se apresenta na camada mais externa do comprimido, e uma segunda ou terceira doses liberadas de 4 a 6 horas após a ingestão.
Exemplo: NOVAMOX BD
Uso Oral, medicamento vendido com a retenção da receita médica.
(Amoxicilina 875mg)
INDICAÇÃO
Para tratamento de infecções bacterianas, infecções das vias respiratórias, ouvido, nariz e garganta e bronquite crônica e broncopneumonia e infecções urinárias.
MECANISMO DE AÇÃO
É um antibiótico que contém como princípios ativos a amoxicilina e o clavulanato de potássio. A amoxicilina é um antibiótico de amplo espectro de ação, ou seja, age contra um número grande de bactérias. É, no entanto, sensível à degradação por enzimas conhecidas como betalactamases e, por isso, o espectro de ação da amoxicilina não inclui os microrganimos produtores dessas enzimas. 
O ácido clavulânico é um betalactâmico que tem a capacidade de inativar grande variedade de enzimas betalactamases.
CONTRAINDICAÇÕES
Pacientes com alergia a betalactâmicos, como penicilinas e cefalosporinas. 
Pacientes que já tiveram icterícia ou problemas de funcionamento do fígado associados ao uso de Novamox ou de penicilinas.
 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
- O uso de Alopurinol: pode aumentar a probabilidade de reações alérgicas da pele.
- Reduzem a eficácia de anticoncepcionais orais
- Ingestão do álcool deve ser evitada durante e vários dias após
Liberação prolongada: São disponibilizadas duas doses do fármaco, a primeira chamada de dose inicial de liberação imediata, necessária para produzir o efeito farmacológico desejado sem causar danos ao organismo. A segunda, chamada dose de manutenção, é liberada de modo gradual, com a finalidade de prolongar a extensão da resposta farmacológica.
Exemplo: GLIFAGE XR
(Metformina)
Como agente antidiabético, associado ao regime alimentar, para o tratamento de:
Diabetes tipo 2 em adultos, não dependente de insulina, isoladamente ou complementando a ação de outros antidiabéticos;
Diabetes tipo 1, dependente de insulina: como complemento da insulinoterapia em casos de diabetes instável ou insulino-resistente. Também indicado na Síndrome dos Ovários Policísticos. Se trata de um medicamento vendido sob prescrição médica, mas que não necessita retenção de receita.
MECANISMO DE AÇÃO
A metformina é um fármaco antidiabético da família das biguanidas com efeitos antihiperglicêmicos, reduzindo a glicoseplasmática pós-prandial e basal. A metformina não estimula a secreção de insulina, não tendo, por isso, ação hipoglicemiante em pessoas não diabéticas.
Em diabéticos, a metformina reduz a hiperglicemia, sem o risco de causar hipoglicemia, exceto em caso de jejum ou de associação com insulina ou sulfonilureias. A metformina pode agir através de três mecanismos:
- na redução da produção da glicose hepática através da inibição da gliconeogênesee glicogenólise;
- No músculo, através do aumento da sensibilidade à insulina, melhorando a captação e utilização da glicose periférica;
- No retardo da absorção intestinal da glicose.
A metformina estimula a síntese de glicogênio intracelular atuando na síntese de glicogênio e aumenta a capacidade de transporte de todos os tipos de transportadores de glicose de membrana (GLUTs) conhecidos até hoje.
Em estudos clínicos, o uso de metformina foi associado à estabilização do peso corporal ou a uma modesta perda de peso.
Em humanos, independentemente de sua ação na glicemia, a metformina exerce efeito favorável sobre o metabolismo lipídico. Tal efeito tem sido demonstrado com doses terapêuticas em estudos clínicos controlados de média a longa duração, com a metformina reduzindo os níveis de colesterol total, LDL e triglicerídeos.
CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensibilidade à metformina ou a qualquer dos excipientes. Cetoacidose diabética, pré coma diabético. Insuficiência ou disfunção renal. Condições agudas com potencial para alterar a função renal, tais como: desidratação, febre, infecção grave, choque, administração intravascular de contrastes iodados. Doenças agudas ou crônicas, capazes de provocar hipóxia tecidular, tais como insuficiência cardíaca ou respiratória, infarto do miocárdio recente, choque. Insuficiência hepática, intoxicação alcoólica aguda, alcoolismo. Cirurgia eletiva de grande porte.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Associações contraindicadas
Meios de contraste iodados: dependendo da função renal, a metformina tem que ser interrompida 48 horas antes do exame, ou na ocasião do exame.
Associações não recomendadas
Álcool: aumento do risco de acidose lática no caso de intoxicação alcoólica aguda, especialmente em situações de: jejum ou má-nutrição, insuficiência hepática. Deve-se evitar o consumo de álcool e a utilização de medicamentos contendo álcool.
Associações a serem empregadas com cautela
Medicamentos com atividade hiperglicêmica intrínseca, como glicocorticoides, tetracosactida (vias sistêmica e local), agonistas beta-2, danazol, clorpromazina em altas doses de 100 mg ao dia, diuréticos: pode ser necessário um controle mais frequente da glicose sanguínea, notadamente no início do tratamento. Caso necessário, ajustar a dose de metformina durante tratamento com o outro medicamento e após sua interrupção.
Diuréticos, especialmente os de alça: podem aumentar o risco de acidose láticadevido ao seu potencial para diminuir a função renal.
Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (inibidores da ECA): podem provocar uma redução nos níveis de glicose no sangue. Desta forma, o ajuste da dose de metformina poderá ser necessário durante e após a adição ou interrupção destes medicamentos.
SIGNIFICADO DAS SIGLAS DOS MEDICAMENTOS:AP (Ação Prolongada): Exemplo: Tylenol AP®
CD (Controlled Diffusion): controle da liberação do princípio ativo. Exemplo: Angipress CD®
CLR (Crono-Liberação Regulada): Exemplo: Biofenac CLR®
CR (Controlled Release): Liberação Controlada : Exemplos: Tegretol CR®, Adalat CR®
CRT (Controlled Release Tablet): Comprimido de Liberação Controlada
DEPOT: Ação Prolongada → uma área do corpo , em que uma substância , por exemplo , uma droga , pode ser acumulado , depositado , ou armazenados e a partir da qual ele pode ser distribuído. Exemplo: Clopixol Depot®
DI (Desintegração Instantânea):  Exemplo: Biofenac DI®
DL: Desagregação Lenta
DURILES: Desintegração Equilibrada
HFA: o sistema de aerossol ou spray (bombinha) que utiliza hidrofluoroalcano como gás propelente. Usado em substituição ao CFC. Exemplo: Clenil® HFA
LA (Long Acting): Ação Longa – Exemplo: Rebaten LA®
LP (Liberação Prolongada):  Exemplo: Biofenac LP®
ODT (Orally Disintegrating Tablet or Orally Dissolving Tablet): Comprimido de Desintegração Oral
OROS (Osmotic [Controlled] Release Oral [Delivery] System): Sistema Oral de Liberação Osmótica
PLUS: Algo Mais ou Dosagem Mais Forte
REPETABS: Tablete Duplo de Repetição
RETARD: Ação Retardada
SA  (Sustained Action): Ação Mantida
SL (Sub-Lingual): Feldene SL®
SPANDETS: Comprimido Especial de Liberação Controlada
SR (Sustained Release – Liberação Sustentada/Prolongada): É um tipo de liberação estendida que permite uma rápida liberação de uma dose ou fração do princípio ativo, seguida de uma liberação gradual da dose restante, por um período de tempo prolongado. Ou seja, ação rápida e duradoura. Exemplos: Voltaren SR®, Indapen SR®.
SRO (Sustained Release Oral): Exemplos: Hydergine SRO®, Parlodel SRO®
TTS (Transdermal Therapeutic System): Sistema Terapêutico Transdérmico
UD (Única Dose): Klaricid® UD (Informação Confirmada pelo Fabricante)
XR (eXtended Release – Liberação Estendida) ou XL: A liberação estendida tem como objetivo manter a liberação do fármaco por um período maior de tempo. Neste tipo, a liberação é suficientemente lenta para que seja possível estender o intervalo entre as doses por duas vezes ou mais. Exemplos: Efexor XR®, Cipro XR®, Glifage XR®, Alenthus XR®, Frontal XR®.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=10236332015&pIdAnexo=2961724
https://pt.slideshare.net/ClaudioLuisVenturini/formas-farmacuticas-11666154 
http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/CP/CP%5B18629-1-0%5D.PDF
http://minhacienciaefarmaceutica.blogspot.com.br/2009/10/formas-farmaceuticas-comprimidos-1.html
http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=3921442014&pIdAnexo=2059018
https://www.google.com.br/search?q=metformina+LP+BULA&oq=metformina+LP+BULA&gs_l=psy-ab.3...13771.17224.0.17434.5.5.0.0.0.0.160.551.0j4.4.0....0...1.1.64.psy-ab..1.3.424...0j0i22i30k1j33i160k1.0.2XmnhHhYVgQ
https://farmaceuticodigital.com/2016/06/significado-siglas-medicamentos.html
INTRODUÇÃO
	Com o mercado de medicamentos cada vez mais competitivo, as indústrias farmacêuticas estão inovando nas formulações a cada dia, melhorando a absorção, posologia, efeitos colaterais e a implantação de novos sistemas de liberação do fármaco, para oferecer conforto e comodidade às pessoas que fazem uso de medicamentos para tratamentos de doenças.
Com isso, a classe de comprimidos de liberação modificada tem crescido muito, pelo fato de oferecer segurança do produto e estender sua ação farmacológica.
Desta forma este trabalho tem como objetivo rever e descrever as principais vantagens, desvantagens e formas de obtenção de comprimidos de liberação controlada.
CONCLUSÃO
Pode-se concluir que o uso da tecnologia de liberação controlada dos fármacos tem sido de extrema importância nos últimos anos devido as grandes vantagens dessa apresentação farmacêutica.
Os pacientes que fazem uso do medicamento convencional e passam a usar os de liberação controlada se sentem uma diferença muito grande, pelo fato de terem um medicamento seguro, absorção e eficácias comprovadas, e oferecem mais comodidade, devido os horários de administração, alguns efeitos colaterais, e aumentar a adesão dos pacientes ao tratamento.

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