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Lei Ogânica do DF Aula 03

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Aula 03
Curso: LODF p/ TCDF - Todos os Cargos (Auditor, Analista e Técnico)
Professor: Elisa Pinheiro
Lei Orgânica do Distrito Federal para o TCDF 
(Todos os cargos) - Teoria e exercícios 
Prof(a). Elisa Pinheiro ʹ Aula 03 
 
 
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DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
Da Organização dos Poderes 02 
Questões sem comentários 37 
Questões com Comentadas 44 
 
Olá Meu amigos, como passaram a semana? 
 
Hoje entraremos em um tema que considero de suma importância para os 
nossos concursos (Da Organização dos Poderes). 
 
Tema este, inclusive, de grande enfoque constitucional. 
 
Mas, antes de comentá-lo, cabe alguma introdução conceitual geral. 
 
Destaco, que este assunto (Organização dos Poderes) vocês verão nos 
detalhes em Direito Constitucional. 
 
Aqui estarei explicando somente o que diz respeito ao DF. 
 
Vamos lá! 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Lei Orgânica do Distrito Federal para o TCDF 
(Todos os cargos) - Teoria e exercícios 
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DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES. 
 
1. Como se Organizam os Poderes do Estado. 
 
$� &RQVWLWXLomR� )HGHUDO� SUHVFUHYHX� TXH� ³6mR� 3RGHUHV� GD� União, 
independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o 
-XGLFLiULR��DUW���ž�´� 
 
Aí está o princípio da divisão funcional do Poder, carro-chefe da 
organização dos Poderes na República Federativa do Brasil (...). 
 
Sua importância é tamanha que a Carta Magna o elevou ao posto de 
cláusula pétrea, proibindo qualquer proposta de emenda tendente a 
aboli-lo (CF, art. 60, § 4º, VIII). 
 
Se é certo que existem várias maneiras de o poder exteriorizar-se na 
sociedade, como nos campos religioso e familiar, também é verídico que 
no âmbito estatal ele encontra o seu apogeu, concentrando a sua força 
intrínseca na figura de um chefe ou numa minoria que o simboliza. 
 
Mas é na seara política que o poder adquire realce. 
 
Reportamos-nos aos poder político, que (...) caracteriza-se pela unidade 
e indecomponibilidade. Uno, porque não se biparte, esfacelando a sua 
essência. Indecomponível, pois não se divide, segregando o seu 
conteúdo e cindindo a sua forma. 
 
Dessa indivisibilidade surgiu a tese de que é impróprio se falar em 
delegação, segregação, divisão ou separação de Poderes. 
 
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(Todos os cargos) - Teoria e exercícios 
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O que existe, em verdade, é uma separação de funções estatais, 
porque o poder político é um só, não admitindo fragmentações nem 
dicotomias. 
 
Face à sua unidade, o poder político desempenha funções por intermédio 
de três órgãos: 
x Órgão Legislativo ± função legislativa; 
x Órgão Executivo ± função executiva ou administrativa; e 
x Órgão Judiciário ± função jurisdicional ou judiciária. 
 
(...) cada uma dessas funções são típicas (próprias, predominantes ou 
preponderantes de cada órgão) e, também, atípicas (ou impróprias, 
secundárias ou subsidiárias de cada órgão). 
 
FUNÇÕES TÍPICAS E ATÍPICAS DO PODER POLÍTICO NA CF/88. 
 
Poder Legislativo Função típica ± fazer leis e fiscalizar o Executivo 
(CF, arts. 61 e 70). 
 Função atípica ± administrar e julgar (CF, arts. 
51, IV; e 52, XIII). 
 
Poder Executivo Função típica ± administrar (CF, arts. 76 e s.). 
 Função atípica ± legislar e julgar (CF, arts. 62 e 
68, § 2º). 
 
Poder Judiciário Função típica ± julgar (CF, arts. 92 e s.). 
 Função atípica ± legislar e administrar (CF, arts. 
����,��µD¶�H�³I´). 
 
Fonte: Direito Constitucional ao Alcance de Todos, Uadi Lammêgo Bulos, 
2ª Edição, Editora Saraiva. P. 478. 
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2. Aspectos Introdutórios. 
 
São poderes do Distrito Federal o Executivo e o Legislativo, não 
possuindo Poder Judiciário por força da CRFB/88 (art. 21, inciso XIII), 
uma vez que compete à União organizar e manter o Poder 
Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a 
Defensoria Pública dos Territórios. 
 
Devido a tal fato, o DF também não poderá legislar sobre a 
organização judiciária ± como fazem os demais Estados da Federação, 
uma vez que a própria CF em seu art. 22, inciso XVII atribui tais 
competências à própria União. 
 
Vejamos: 
 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: 
XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito 
Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem 
como organização administrativa destes. 
 
Ademais, conforme ser verifica no art. 53, § 1º da LODF, é proibido 
cumulação de Funções de mais de um Poder, salvo algumas exceções 
previstas no art. 64 da Lei em comento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 53. São Poderes do Distrito Federal, independentes e harmônicos 
entre si, o Executivo e o Legislativo. 
§ 1º É vedada a delegação de atribuições entre os Poderes. 
§ 2º O cidadão, investido na função de um dos Poderes, não poderá 
exercer a de outro, salvo as exceções previstas nesta Lei Orgânica. 
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3. Do Poder Legislativo. 
 
3.1. Da Câmara Legislativa. 
 
 
 
 
 
 
 
Ao Poder Legislativo incumbe a função predominante de legislar e 
fiscalizar, além das atípicas como é o caso de julgamento do Governador 
nos crimes de responsabilidade e administrar, nos casos em que 
estabelece, por exemplo, regra sobre a sua organização, etc. 
 
Os Deputados Distritais ± representantes do povo ± são eleitos para 
uma legislatura/mandato de quatro anos, sendo permitida sempre 
uma reeleição, conforme dispõe o art. 27 da CRFB/88. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 54. O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Legislativa, 
composta de Deputados Distritais, representantes do povo, eleitos e 
investidos na forma da legislação federal. 
Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos, 
iniciando-se com a posse dos eleitos. 
Art. 27. § 1º - Será de quatro anos o mandato dos Deputados 
Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras desta Constituição sobre 
sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de 
mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas. 
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Já a sede da Câmara Legislativa do Distrito Federal situa-se em 
Brasília e apenas temporariamente, poderá se reunir em outro local que 
não seja a sua sede. Destacando-se que qualquer ato que vise a 
transferência da sede para qualquer Região Administrativa é 
irregular e afronta a LODF. 
 
Um detalhe muito importante e que você Concurseirotem que 
ficar atento é ao quorum necessário para que sejam tomadas as 
deliberações da Câmara Legislativa do DF (CLDF) e de suas 
comissões, que no caso em questão é da maioria absoluta de seus 
membros (art. 56 da LODF). 
 
Mas o que seria esta maioria absoluta? Existe algum outro quorum? 
 
Explico: 
 Maioria Simples ± consiste na metade mais um dos Deputados 
Distrais presentes quando das deliberações; e 
 Maioria Absoluta ± consiste na metade mais um de todos os 
Deputados Distritais que compõe a CLDF (que no caso o total são 
Art. 55. A Câmara Legislativa do Distrito Federal tem sede em 
Brasília, Capital da República Federativa do Brasil. 
Parágrafo único. Poderá a Câmara Legislativa reunir-se 
temporariamente, em qualquer local do Distrito Federal, por 
deliberação da maioria absoluta de seus membros, sempre que 
houver motivo relevante e de conveniência pública ou em virtude de 
acontecimento que impossibilite seu funcionamento na sede. 
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24 Deputados e a maioria seriam 13 (metade de 24 que é 12 + 
mais 01)). 
 
Ainda, deixa-se claro, quando imprescindível ao interesse público, o 
escrutínio (votação em urnas, apuramento dos votos) poderá ser 
secreto, desde que requerido pela maioria absoluta dos Deputados 
Distritais. 
 
No que diz respeito à representação judicial da Câmara Legislativa 
(art. 57 da LODF), tal será exercida através de sua Procuradoria-
Geral. 
 
Ademais, os Deputados possuem imunidades que consistem em 
prerrogativas e garantias concedidas para o escorreito desempenho de 
suas funções e acredito que valha e muito a pena lermos o art. 61 da 
LODF que trata de tais inviolabilidades. 
 
3.2. Das Atribuições da Câmara Legislativa. 
 
Primeiramente, deixemos claro que Competência Legislativa diz 
respeito às matérias sobre as quais a Câmara Legislativa pode 
legislar, conforme previsão Constitucional elencada no art. 32. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- 
se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de 
dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a 
promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição. 
§ 1º - Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas 
reservadas aos Estados e Municípios. 
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Vejamos com maiores detalhes quais são as competências atribuídas à 
CLDF no art. 58 e incisos da LODF: 
 
Art. 58. Cabe à Câmara Legislativa, com a sanção do Governador, 
não exigida esta para o especificado no art. 60 desta Lei Orgânica, dispor 
sobre todas as matérias de competência do Distrito Federal, 
especialmente sobre: 
I ± matéria tributária, observado o disposto nos arts. 145, 147, 150, 
152, 155, 156 e 162 da Constituição Federal; 
II ± plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, 
operações de crédito, dívida pública e empréstimos externos a 
qualquer título a ser contraídos pelo Distrito Federal; 
III ± criação, transformação e extinção de cargos, empregos e 
funções públicas, fixação dos vencimentos ou aumento de sua 
remuneração; 
IV ± planos e programas locais de desenvolvimento econômico e 
social; 
V ± educação, saúde, previdência, habitação, cultura, ensino, 
desporto e segurança pública; 
VI ± autorização para alienação dos bens imóveis do Distrito 
Federal ou cessão de direitos reais a eles relativos, bem como 
recebimento, pelo Distrito Federal, de doações com encargo, não se 
considerando como tais a simples destinação específica do bem; 
VII ± criação, estruturação e atribuições de Secretarias do Governo 
do Distrito Federal e demais órgãos e entidades da administração 
direta e indireta; 
VIII ± uso do solo rural, observado o disposto nos arts. 184 a 191 da 
Constituição Federal; 
IX ± planejamento e controle do uso, parcelamento, ocupação do 
solo e mudança de destinação de áreas urbanas, observado o 
disposto nos arts. 182 e 183 da Constituição Federal; 
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X ± criação, incorporação, fusão e desmembramento de Regiões 
Administrativas; 
XI ± concessão ou permissão para a exploração de serviços 
públicos, incluído o de transporte coletivo; 
XII ± o servidor público, seu regime jurídico, provimento de 
cargos, estabilidade e aposentadoria; 
XIII ± criação, transformação, fusão e extinção de entidades 
públicas do Distrito Federal, bem como normas gerais sobre 
privatização das entidades de direito privado integrantes da 
administração indireta; 
XIV ± prestação de garantia, pelo Distrito Federal, em operação de 
crédito contratada por suas autarquias, fundações, empresas 
públicas e sociedades de economia mista; 
XV ± aquisição, administração, alienação, arrendamento e cessão 
de bens imóveis do Distrito Federal; 
XVI ± transferência temporária da sede do Governo; 
XVII ± proteção e integração de pessoas portadoras de deficiência; 
XVIII ± proteção à infância, juventude e idosos; 
XIX ± organização do sistema local de emprego, em consonância 
com o sistema nacional. 
 
A CF em seu art. 22, inciso XVII deixa claro 
que é de competência da União legislar 
sobre a organização judiciária, do 
Ministério Público do Distrito Federal e dos 
Territórios e da Defensoria Pública dos 
Territórios, bem como organização 
administrativa destes; 
 
Seguindo esta linha de raciocínio é o 
entendimento da Súmula 647 do STF que 
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UH]D�� ³Compete privativamente à União 
legislar sobre os vencimentos dos membros 
das policias civil e militar do Distrito 
)HGHUDO´� 
 
Ainda, a criação de juizados especiais e 
justiça de paz no DF, conforme art. 128, 
inciso I da CF, cabe à União. 
 
Desta forma, o que se percebe da estrutura política e administrativa do 
DF é que este não possui Poder Judiciário, Ministério Público, 
Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar. 
 
O art. 60 da LODF elenca as competências privativas da CLDF, no 
caso em questão. Mas antes da leitura, deixo uma dica para que vocês 
consigam identificar mais facilmente quais são as competências 
privativas da CLDF: 
 
Percebem que sempre que os incisos tratam especificamente de 
prerrogativas que somente dizem respeito ao DF. 
 
É o caso, por exemplo, do inciso III que fala que compete à CLDF mudar 
temporariamente sua sede. 
 
Ou quando o inciso IV fala em zelar sobre sua competência legislativa 
 
Assim como o inciso VI que trata sobre a sustação dos atos do Poder 
Executivo (Governador do DF). 
 
Art. 60. Compete, privativamente, à Câmara Legislativa do Distrito 
Federal: 
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I ± eleger os membros da Mesa Diretora e constituir suas 
comissões; 
II ± dispor sobre seu regimento interno, polícia e serviços 
administrativos; 
III ± estabelecer e mudar temporariamente sua sede, o local de 
suas reuniões, bem como o de suas comissões permanentes; 
IV ± zelar pela preservação de sua competência legislativa; 
V ± criar, transformar ou extinguir cargos de seus serviços, bem 
como provê-los e fixar ou modificar as respectivas remunerações; 
VI ± sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem 
do poder regulamentar, configurando crime de responsabilidade 
sua reedição; 
VII ± fixar, para cada exercício financeiro, a remuneração do 
Governador, Vice-Governador, Secretários de Estado do Distrito 
Federal e Administradores Regionais, observados os princípios da 
Constituição Federal; 
VIII ± fixar a remuneração dos Deputados Distritais, em cada 
legislatura, para a subsequente; 
IX ± solicitar intervenção federal para garantir o livre exercício de 
suas atribuições, nos termos dos arts. 34, IV, e 36, I, da 
Constituição Federal; 
X ± promover, periodicamente, a consolidação dos textos 
legislativos com a finalidade de tornar sua consulta acessível aos 
cidadãos; 
XI ± dar posse ao Governador e Vice-Governador e conhecer da 
renúncia de qualquer deles; declarar vacância e promover as 
respectivas substituições ou sucessões, nos termos desta Lei 
Orgânica; 
XII ± autorizar o Governador e o Vice-Governador a se 
ausentarem do Distrito Federal por mais de quinze dias; 
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XIII ± proceder à tomada de contas do Governador, quando não 
apresentadas nos prazos estabelecidos; 
XIV ± convocar Secretários de Estado do Distrito Federal, 
dirigentes e servidores da administração direta e indireta do 
Distrito Federal a prestar pessoalmente informações sobre 
assuntos previamente determinados, importando crime de 
responsabilidade a ausência sem justificativa adequada ou o não 
atendimento no prazo de trinta dias, bem como a prestação de 
informações falsas, nos termos da legislação pertinente; 
XV ± julgar anualmente as contas prestadas pelo Governador e 
apreciar os relatórios sobre a execução dos planos do governo; 
XVI ± fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, incluídos 
os da administração indireta; 
XVII ± escolher cinco entre os sete membros do Tribunal de 
Contas do Distrito Federal; 
XVIII ± aprovar previamente, em votação ostensiva, após 
arguição em sessão pública, a escolha dos titulares do cargo de 
Conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal indicados 
pelo Governador; 
XIX ± suspender, no todo ou em parte, a execução de lei ou ato 
normativo declarado ilegal ou inconstitucional tanto pelo Supremo 
Tribunal Federal quanto pelo Tribunal de Justiça do Distrito 
Federal nas suas respectivas áreas de competência, em sentenças 
transitadas em julgado; 
XX ± aprovar previamente a indicação ou destituição do 
Procurador-Geral do Distrito Federal; 
XXI ± convocar o Procurador-Geral do Distrito Federal e o 
Defensor Público-Geral do Distrito Federal a prestar informações 
sobre assuntos previamente determinados, no prazo de trinta 
dias, sujeitando-se estes às penas da lei por ausência 
injustificada; 
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XXII ± declarar a perda do mandato do Governador e do Vice-
Governador; 
XXIII ± autorizar, por dois terços dos seus membros, a 
instauração de processo contra o Governador, o Vice-Governador 
e os Secretários de Estado do Distrito Federal; 
XXIV ± processar e julgar o Governador nos crimes de 
responsabilidade, bem como adotar as providências pertinentes, 
nos termos da legislação federal, quanto ao Vice-Governador e 
Secretários de Estado do Distrito Federal, nos crimes da mesma 
natureza ou conexos com aqueles; 
XXV ± processar e julgar o Procurador-Geral nos crimes de 
responsabilidade; 
XXVI ± autorizar ou aprovar convênios, acordos ou contratos de 
que resultem, para o Distrito Federal, encargos não previstos na 
lei orçamentária; 
XXVII ± aprovar previamente, em votação ostensiva, após 
arguição pública, a escolha dos membros do Conselho de Governo 
indicados pelo Governador; 
XXVIII ± aprovar previamente a alienação de terras públicas com 
área superior a vinte e cinco hectares e, no caso de concessão de 
uso, com área superior a cinquenta hectares; 
XXIX ± apreciar e julgar, anualmente, as contas do Tribunal de 
Contas do Distrito Federal; 
XXX ± receber renúncia de Deputado Distrital e declarar a 
vacância do cargo; 
XXXI ± declarar a perda de mandato de Deputado Distrital, como 
prevê o art. 63, § 2º; 
XXXII ± solicitar ao Governador informação sobre atos de sua 
competência; 
XXXIII ± encaminhar, por intermédio da Mesa Diretora, 
requerimento de informação aos Secretários de Estado do Distrito 
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Federal, implicando crime de responsabilidade, nos termos da 
legislação pertinente, a recusa ou o não atendimento no prazo de 
trinta dias, bem como o fornecimento de informação falsa; 
XXXIV ± apreciar vetos, observando, no que couber, o disposto 
nos arts. 66 e 67 da Constituição Federal; 
XXXV ± aprovar previamente a indicação de presidente de 
instituições financeiras oficiais do Distrito Federal; 
XXXVI ± conceder licença para processar Deputado Distrital; 
XXXVII ± emendar a Lei Orgânica, promulgar leis, nos casos de 
silêncio do Governador, expedir decretos legislativos e resoluções; 
XXXVIII ± regulamentar as formas de participação popular 
previstas nesta Lei Orgânica; 
XXXIX ± indicar membros do Conselho de Governo, nos termos do 
art. 108, V; 
XLI ± conceder título de cidadão benemérito ou honorário, nos 
termos do regimento interno; 
XLII ± autorizar referendo e convocar plebiscito. 
§ 1º Em sua função fiscalizadora, a Câmara Legislativa observará, 
no que couber, o disposto nos arts. 70 a 75 da Constituição 
Federal. 
§ 2º No caso do inciso XI, a Mesa Diretora da Câmara Legislativa 
enviará denúncia, em cinco dias, à Comissão Especial composta 
em conformidade com o art. 68, garantida a proporcionalidade 
partidária; a qual emitirá parecer, no prazo de quinze dias, 
submetendo-o imediatamente ao Plenário. 
§ 3º A remuneração dos Deputados Distritais obedecerá ao limite 
estabelecido pela Constituição Federal. 
§ 4º Sem prejuízo do disposto no inciso XIV do caput, os 
Secretários de Estado e dirigentes da administração pública direta 
e indireta do Distrito Federal comparecerão perante a Câmara 
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Legislativa ou suas comissões para expor assuntos de interesse de 
sua área de atribuição: 
I ± por iniciativa própria, até o término de cada sessão legislativa, 
mediante entendimento comaMesa Diretora ou a presidência de 
Comissão; 
II ± finda a gestão à frente da pasta. 
 
3.3. Dos Deputados Distritais. 
 
Estabelece o artigo 61 da LODF: 
 
Art. 61. Os Deputados Distritais são invioláveis, civil e 
penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. 
(Artigo e parágrafos com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 48, de 
2007) 
§ 1º Os Deputados Distritais, desde a expedição do diploma, serão 
submetidos a julgamento perante o Tribunal de Justiça do Distrito 
Federal e Territórios. 
§ 2º Desde a expedição do diploma, os membros da Câmara 
Legislativa não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime 
inafiançável. 
§ 3º No caso de flagrante de crime inafiançável os autos serão 
remetidos dentro de vinte e quatro horas à Câmara Legislativa, para 
que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. 
§ 4º Recebida a denúncia contra o Deputado Distrital por crime ocorrido 
após a diplomação, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e 
Territórios dará ciência à Câmara Legislativa, que, por iniciativa de partido 
político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, 
poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. 
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§ 5º O pedido de sustação será apreciado pela Câmara Legislativa no 
prazo improrrogável de quarenta e cinco dias do seu recebimento 
pela Mesa Diretora. 
§ 6º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar 
o mandato. 
§ 7º Os Deputados Distritais não serão obrigados a testemunhar 
sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício 
do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles 
receberam informações. 
§ 8º A incorporação de Deputados Distritais às Forças Armadas, embora 
militares e ainda que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença 
da Câmara Legislativa. 
§ 9º As imunidades dos Deputados Distritais subsistirão durante o 
estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois 
terços dos membros da Câmara Legislativa, nos casos de atos praticados 
fora do recinto da Casa que sejam incompatíveis com a execução da 
medida. 
§ 10. Poderá o Deputado Distrital, mediante licença da Câmara 
Legislativa, desempenhar missões de caráter diplomático e cultural. 
 
Mas em que consistiriam estas imunidades? O que são imunidades? 
 
Bem, imunidades consistem em prerrogativas e garantias 
concedidas aos Deputados Distritais para que correto desempenho 
de suas funções. 
 
Ainda, uma questão muito importante é a irrenunciabilidade das 
imunidades, ou seja, uma vez que estas são prerrogativas inerentes 
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ao cargo de Deputado e não à pessoa do parlamentar, não pode a 
elas renunciar, por se tratar de medidas protetivas ao perfeito 
desempenho do cargo. 
 
Existe certas funções que aos Deputados Distrital é vedado exercê-las, 
tendo em vista a necessidade de se proteger o Poder Legislativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Perceberam que as atividades vedadas pelos Deputados Distritais no 
artigo 62 acima, se dará em 02 momentos? 
 
1º momento = desde a expedição do diploma. 
Art. 62. Os Deputados Distritais não poderão: 
I ± desde a expedição do diploma: 
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito 
público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia 
mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo 
quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes; 
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, 
inclusive os de que sejam demissíveis ad nutum nas entidades 
constantes da alínea anterior; 
II ± desde a posse: 
a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que 
goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de 
direito público, ou nela exercer função remunerada; 
b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis ad nutum, 
nas entidades referidas no inciso I, a; 
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das 
entidades a que se refere o inciso I, a; 
d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo. 
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2º momento = desde a posse. 
 
Muito cuidado, pois o examinador, quando da prova, poderá trocar as 
atividades permitidas em um ou outro momento. 
 
Mas só para complementar, deixo abaixo uma breve conceitual sobre 
expedição de diploma e posse. 
 
x Expedição do Diploma: é o atestado que garante a regular eleição 
do candidato. Ou seja, é o ato em que os Tribunais Eleitorais 
entregam os títulos que concederão aos candidatos a cargo político 
a confirmação da legalidade de sua eleição. Ocorrerá antes da 
posse. Quando restará configurando o termo inicial para a 
atribuição da imunidade formal para a prisão. 
x Posse: É o ato público e oficial através do qual o Senador ou 
Deputado se investiria no mandato parlamentar 
 
Cumpre esclarecer que perderá o mandato ± art. 63 da LODF ± o 
Deputado Distrital que: 
I ± que infringir qualquer das proibições relacionadas no art. 62. 
II ± cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro 
parlamentar; 
III ± que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte 
das sessões ordinárias, salvo licença ou missão autorizada pela Câmara 
Legislativa; 
IV ± que perder ou tiver suspensos os direitos políticos; 
V ± quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos na 
Constituição Federal; 
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VI ± que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado 
VII ± que utilizar-se do mandato para a prática de atos de corrupção ou 
improbidade administrativa. 
 
Por outro lado, não perderá o mandato (art. 64 da LODF) o Deputado 
Distrital que: 
I ± investido na função de Ministro de Estado, Secretário executivo de 
Ministério ou equivalente, Secretário de Estado do Distrito Federal, 
Administrador Regional, Chefe de Missão Diplomática Temporária ou 
dirigente máximo de Autarquia, Fundação Pública, Agência, Empresa 
Pública ou Sociedade de Economia Mista pertencentes à Administração 
Pública Federal e Distrital; 
II ± licenciado pela Câmara Legislativa por motivo de doença ou para 
tratar, sem remuneração, de interesse particular desde que, neste caso, o 
afastamento não ultrapasse cento e vinte dias por sessão legislativa. 
§ 1º O suplente será convocado nos casos de vaga, de investidura nas 
funções previstas neste artigo ou de licença superior a cento e vinte dias. 
§ 2º Ocorrendo vaga e não havendo suplente, far-se-á eleição para 
preenchê-la, se faltarem mais de quinze meses para o término do 
mandato. 
§ 3º Na hipótese do inciso I, o Deputado Distrital poderá optar pela 
remuneração de seu mandato. 
 
3.4. Do Funcionamento da Câmara Legislativa.A CLDF reúne-se em sua sede duas vezes por ano ± em 1º de 
fevereiro a 30 de junho e 1º de agosto a 15 de dezembro ± quando as 
reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro 
dia útil subsequente, quando recaírem em sábados, domingos ou feriados 
e quando a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do 
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projeto de lei de diretrizes orçamentárias, nem encerrada sem a 
aprovação do projeto de lei do orçamento. 
 
A CLDF pode se reunir, também, em caráter extraordinário, nos 
períodos de recesso, sendo que nestes casos somente irá deliberar 
sobre a matéria para a qual tiver sido convocada. 
 
A convocação da CLDF em caráter extraordinário poderá ocorrer: 
I ± pelo Presidente, nos casos de: 
a) decretação de estado de sítio ou estado de defesa que atinja o 
território do Distrito Federal; 
b) intervenção no Distrito Federal; 
c) recebimento dos autos de prisão de Deputado Distrital, na hipótese de 
flagrante de crime inafiançável; 
d) posse do Governador e Vice-Governador; 
II ± pela Mesa Diretora ou a requerimento de um terço dos 
Deputados que compõem a Câmara Legislativa, para apreciação de 
ato do Governador do Distrito Federal que importe crime de 
responsabilidade; 
III ± pelo Governador do Distrito Federal, pelo Presidente da 
Câmara Legislativa ou a requerimento da maioria dos seus 
membros, em caso de urgência ou interesse público relevante; 
IV ± pela comissão representativa prevista no art. 68, § 5º, nas 
hipóteses estabelecidas nesta Lei Orgânica. 
 
Mas o que seria Convocação Extraordinária? Simples, são convocações 
realizadas fora dos períodos legislativos, isto é, durante o recesso 
legislativo. 
 
E podem pedir a convocação extraordinária, nos casos previstos no 
art. 67 da LODF: 
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a) O Presidente da Câmara Legislativa; 
b) A Mesa Diretora; 
c) O Governador do DF; e 
d) A Comissão representativa da Câmara Legislativa. 
 
3.5. Das Comissões. 
 
As comissões têm por incumbência analisar as matérias de sua 
competência. 
 
Dividem-se em: 
x Comissões Permanentes: é o caso da Comissão de Constituição e 
Justiça (CCJ); CAS (Comissão de Assuntos Especiais); entre outras. 
x Comissões Transitórias ou Temporárias: são criadas para 
tratarem de assuntos específicos. É o caso da CPI (Comissão 
Parlamentar de Inquérito), criada para tratar de assuntos 
determinados, por prazo certo. 
 
Na composição de cada comissão, será assegurado (sempre que possível) 
a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares 
com participação na Câmara Legislativa. 
 
No que tange às comissões em razão da matéria de sua competência, 
cabe: 
I ± apreciar e emitir parecer sobre proposições, na forma do regimento 
interno da Câmara Legislativa; 
II ± realizar audiências públicas com entidades representativas da 
sociedade civil; 
III ± convocar Secretários de Estado do Distrito Federal, dirigentes e 
servidores da administração pública direta e indireta do Distrito Federal e 
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o Procurador-Geral a prestar informações sobre assuntos inerentes a suas 
atribuições; 
IV ± receber petições, reclamações, representações ou queixas contra 
atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas; 
V ± solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão; 
VI ± apreciar programas de obras, planos regionais e setoriais de 
desenvolvimento e sobre eles emitir parecer; 
VII ± fiscalizar os atos que envolvam gastos de órgãos e entidades da 
administração pública. 
 
Já as comissões parlamentares de inquérito, terão poderes de 
investigação próprios das autoridades judiciais. Além de outros previstos 
no regimento interno, que serão criadas mediante requerimento de um 
terço dos membros da Câmara Legislativa, para apuração de fato 
determinado e por prazo certo. Sendo que suas conclusões (se for o caso) 
serão encaminhadas ao Ministério Público e à Procuradoria-Geral do 
Distrito Federal, para que promovam a responsabilidade civil, criminal, 
administrativa ou tributária do infrator. 
 
A omissão de informação às comissões parlamentares de inquérito, 
inclusive as que envolvam sigilo, ou a prestação de informações falsas 
constituem crime de responsabilidade, na forma da legislação pertinente. 
 
Durante o recesso, haverá uma comissão representativa da Câmara 
Legislativa, com atribuições definidas no regimento interno, cuja 
composição reproduzirá, tanto quanto possível, a proporcionalidade da 
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representação partidária, eleita na última sessão ordinária de cada sessão 
legislativa. 
 
3.6. Do Processo Legislativo. 
 
O processo legislativo é um conjunto de regras para a elaboração 
das espécies normativas e é através deste que ocorrerá a 
elaboração de emendas à Lei Orgânica, leis complementares, 
Decretos Legislativos, Resoluções e Leis Ordinárias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para uma melhor compreensão de nosso conteúdo, vamos conceituar 
cada uma das espécies normativas listadas no artigo 69 da LODF: 
 Emendas à Lei Orgânica ± é uma espécie normativa utilizada 
para alterar o texto da Lei Orgânica; 
 Leis Complementares ± é uma espécie normativa de 
características especial, cuja observância será necessária quando 
tiver expressa disposição nesse sentido, isto é, ocorrerá quando a 
própria LODF convencionar que uma determinada matéria será 
tratada através de Lei Complementar; 
Art. 69 da LODF. O processo legislativo compreende a elaboração de: 
I ± emendas à Lei Orgânica; 
II ± leis complementares; 
III ± leis ordinárias; 
IV ± decretos legislativos; 
V ± resoluções. 
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre elaboração, 
redação, alteração e consolidação das leis do Distrito Federal. 
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 Lei Ordinária ± é a espécie normativa utilizada quando não houver 
necessidade de se observar nenhuma outra das espécies 
normativas; 
 Decretos Legislativos ± é uma espécie normativa destinada a 
regular matérias de competência privativa da CLDF e que não 
necessitem de sanção do Poder Executivo; 
 Resoluções ± são espécies normativas que regulam matérias de 
interesse interno da CLDF, de sua competência privativa, que 
também não precisam de sanção do Poder Executivo; 
 
 
Medidas Provisórias e Leis Delegadas 
não são espécies normativas previstas 
no art. 69 da LODF, uma vez que o 
STF já decidiu que os Governadores de 
Estados e do DF, além dos prefeitos, 
podem editar tais espéciesnormativas, desde que estas estejam 
expressamente previstas nas 
Constituições Estaduais e nas Leis 
Orgânicas. O que não é o caso da LO 
do DF. 
Neste sentido, não pode o 
Governador do DF editar medidas 
provisórias e leis delegadas. 
 
3.6.1. Do Processo Legislativo de Emenda a LODF. 
 
Mas como deverá correr o processo de emenda à LODF? O art. 70 
estabelece os requisitos. Vamos observar os detalhes: 
 
Art. 70. A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta: 
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I ± de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Legislativa; 
II ± do Governador do Distrito Federal; 
III ± de cidadãos, mediante iniciativa popular assinada, no 
mínimo, por um por cento dos eleitores do Distrito Federal 
distribuídos em, pelo menos, três zonas eleitorais, com não menos 
de três décimos por cento do eleitorado de cada uma delas. 
§ 1º A proposta será discutida e votada em dois turnos, com 
interstício mínimo de dez dias, e considerada aprovada se obtiver, 
em ambos, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara 
Legislativa. 
§ 2º A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa Diretora da 
Câmara Legislativa, com o respectivo número de ordem. 
§ 3º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda que ferir 
princípios da Constituição Federal. 
§ 4º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou 
havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na 
mesma sessão legislativa. 
§ 5º A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de 
intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio. 
 
Pode o Governador do DF solicitar urgência na tramitação de projetos de 
lei de sua iniciativa. Cabendo à CLDF manifestar-se a respeito em 45 dias. 
Ou, caso contrário, o projeto será incluído na Ordem do Dia, sobrestando 
os demais assuntos até a sua votação. 
 
 
 
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3.7. Da Fiscalização Contábil e Financeira. 
 
A CLDF e o Poder Executivo e Legislativo são competentes, em controle 
externo, a exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, 
operacional e patrimonial do DF e suas entidades da administração direta 
e indireta, no que diz respeito à legalidade, legitimidade, economicidade, 
aplicação de subvenções e renúncia de receitas. 
 
Ademais, o Tribunal de Contas do DF é o órgão auxiliar que orienta o 
Poder Legislativo, sem a ele estar subordinado. 
 
No que diz respeito ao controle interno de seus atos, este será realizado 
por cada Poder, ou seja, será o controle interno realizado por cada Poder 
dos seus próprios atos, que, tomando conhecimento de alguma 
irregularidade, deverá comunicar tal fato ao TCDF. 
 
Detalhe: O TCDF também presta contas de seus atos à CLDF. 
 
3.8. Do Tribunal de Contas. 
O TCDF possui é composto por 07 ministros nomeados pelo Governador 
do DF, dentre brasileiros, observados os seguintes requisitos: 
 Mais de 35 e menos de 65 anos de idade; 
 Idoneidade moral e reputação ilibada; 
 Notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos, 
financeiros ou de administração pública; e 
 Mais de 10 anos de exercício de função ou efetiva atividade 
profissional que exija os conhecimentos relacionados no item 
anterior. 
 
A escolha dos membros do TCDF será feita da seguinte forma: 
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 03 membros escolhidos pelo Governador do DF, com a 
aprovação da Câmara Legislativa, sendo dois, alternadamente, 
dentre Auditores e membros do Ministério Público junto ao 
Tribunal, indicados na forma do art. 4º, item X do Regimento 
Interno do TCDF; e 
 04 membros pela CLDF. 
 
Os conselheiros do TCDF não poderão exercer qualquer outra função 
pública ou privada, salvo uma de magistério. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Do Poder Executivo. 
 
4.1. Do Governador e do Vice-Governador. 
 
 
 
Art. 85 da LODF. Funcionará junto ao Tribunal de Contas o 
Ministério Público, regido pelos princípios institucionais de 
unidade, indivisibilidade e independência funcional, com as 
atribuições de guarda da lei e fiscal de sua execução. 
 
Art. 86 da LODF. Lei complementar do Distrito Federal disporá 
sobre a organização e o funcionamento do Tribunal de 
Contas, podendo dividi-lo em câmaras e criar delegações ou órgãos 
destinados a auxiliá-lo no exercício de suas funções e na 
descentralização dos seus trabalhos. 
Art. 87. O Poder Executivo é exercido pelo Governador do Distrito 
Federal, auxiliado pelos Secretários de Estado do Distrito Federal. 
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O Poder Executivo é o órgão responsável pela execução das leis 
realizadas pelo Poder Legislativo, bem como pelos atos de chefia de 
Estado, atos de governo e administração pública, sendo essas 
suas funções típicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A eleição do Governador se dera por sufrágio universal e por voto 
direto e secreto, realizando-se sempre no primeiro domingo de 
outubro, em primeiro turno, e em caso de segundo turno, no último 
domingo de outubro, ocorrendo a posse em primeiro de janeiro. 
 
Ademais, para que o governador, ou seu vice, possa ser eleger, 
existem algumas condições. Vejamos: 
a) Nacionalidade brasileira; 
b) Pleno exercício dos direitos políticos; 
c) Domicílio eleitoral na circunscrição do Distrito Federal pelo 
prazo fixado em lei; 
d) Filiação partidária; 
e) Idade mínima de trinta anos; 
f) Alistamento eleitoral. 
Art. 88. A eleição do Governador e do Vice-Governador do Distrito 
Federal realizar-se-á noventa dias antes do término do mandato de 
seus antecessores, e a posse ocorrerá no dia 1º de janeiro do ano 
subsequente. 
§ 1º A eleição do Governador do Distrito Federal importará a do 
Vice-Governador com ele registrado. 
§ 2º A eleição do Governador do Distrito Federal é feita por sufrágio 
universal e por voto direto e secreto. 
§ 3º O mandato do Governador do Distrito Federal será de quatro 
anos, permitida a reeleição para um único período subsequente. 
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Será considerado eleito Governador do Distrito Federal o candidato que, 
registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não 
computados os em branco e os nulos. 
 
Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, será 
feita nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado. Na 
qual concorrerão os dois candidatos mais votados e será considerado 
eleito o que obtiver a maioria dos votos válidos. 
 
Se, antes de realizadoo segundo turno, ocorrer morte, desistência ou 
impedimento legal de candidato, será convocado entre os remanescentes, 
o de maior votação. 
 
Mas se apesar de todos os casos acima listados, remanescer, em segundo 
lugar, mais de um candidato com a mesma votação, será considerado 
qualificado o mais idoso. 
 
No que diz respeito ao local da residência do Governador e Vice-
Governador, deverão estes, residirem no próprio DF e para que possam 
se ausentarem do DF por período superior a 15 dias, deverão obter 
autorização da CLDF, a quem compete privativamente autorizar esse 
afastamento. 
 
Com o intuito de fiscalizar a evolução patrimonial do agente político para 
verificar eventual enriquecimento ilícito, o Governador e Vice, no ato da 
posse e no término do mandato, deverão realizar declaração pública de 
bens. 
 
Algumas considerações: 
 O Governador e o Vice-Governador deverão residir no Distrito 
Federal. 
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 O Governador e o Vice-Governador não poderão, sem licença da 
Câmara Legislativa, ausentar-se do Distrito Federal por período 
superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo. 
 O Governador e o Vice-Governador do Distrito Federal poderão 
afastar-se durante trinta dias, a título de férias, em cada ano de seu 
mandato. 
 O Governador e o Vice-Governador deverão, no ato da posse e no 
término do mandato, fazer declaração pública de bens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.2. Das Competências do Governador. 
 
Ao Governador do DF, compete privativamente: 
9 Representar o Distrito Federal perante o Governo da União e das 
Unidades da Federação, bem como em suas relações jurídicas, 
políticas, sociais e administrativas; 
9 Nomear, observado o disposto no caput do art. 244 e em seu 
parágrafo único, os membros do Conselho de Educação do Distrito 
Federal; 
9 Nomear e exonerar Secretários de Estado do Distrito Federal; 
9 Exercer, com auxílio dos Secretários de Estado do Distrito Federal, a 
direção superior da administração do Distrito Federal; 
9 Exercer o comando superior da Polícia Militar e do Corpo de 
Bombeiros Militar do Distrito Federal, e promover seus oficiais; 
Art. 99 do LODF. Perderá o mandato o Governador que assumir 
outro cargo ou função na administração pública direta ou 
indireta, federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, 
ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado 
o disposto no art. 38, I, IV e V, da Constituição Federal. 
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9 Iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta 
Lei Orgânica; 
9 Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir 
decretos e regulamentos para sua fiel execução; 
9 Nomear, na forma da lei, os Comandantes-Gerais da Polícia Militar e 
do Corpo de Bombeiros Militar, bem como o Diretor da Polícia Civil; 
9 Vetar projetos de lei, total ou parcialmente; 
9 Dispor sobre a organização e o funcionamento da administração do 
Distrito Federal, na forma desta Lei Orgânica; 
9 Remeter mensagem à Câmara Legislativa por ocasião da abertura 
da sessão legislativa, expondo a situação do Distrito Federal e 
indicando as providências que julgar necessárias; 
9 Nomear os Conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal, 
após a aprovação pela Câmara Legislativa, observado o disposto no 
art. 82, §§ 1º e 2º e seus incisos; 
9 Nomear e destituir o Procurador-Geral do Distrito Federal, na forma 
da lei; 
9 Nomear os membros do Conselho de Governo, a que se refere o art. 
108; 
9 Nomear e destituir presidente de instituições financeiras controladas 
pelo Distrito Federal, após a aprovação pela Câmara Legislativa, na 
forma do art. 60, XXXV; 
9 Enviar à Câmara Legislativa projetos de lei relativos a plano 
plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, dívida 
pública e operações de crédito; 
9 Prestar anualmente à Câmara Legislativa, no prazo de sessenta dias 
após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao 
exercício anterior; 
9 Prover e extinguir os cargos públicos do Distrito Federal, na forma 
da lei; 
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9 Nomear e destituir diretores de sociedades de economia mista, 
empresas públicas e fundações mantidas pelo Poder Público; 
9 Subscrever ou adquirir ações, realizar ou aumentar capital, desde 
que haja recursos disponíveis, de sociedade de economia mista ou 
de empresa pública, bem como dispor, a qualquer título, no todo ou 
em parte, de ações ou capital que tenham subscrito, adquirido, 
realizado ou aumentado, mediante autorização da Câmara 
Legislativa; 
9 Delegar, por decreto, a qualquer autoridade do Executivo 
atribuições administrativas que não sejam de sua exclusiva 
competência; 
9 Solicitar intervenção federal na forma estabelecida pela Constituição 
da República; 
9 Celebrar ou autorizar convênios, ajustes ou acordos com entidades 
públicas ou particulares, na forma da legislação em vigor; 
9 Realizar operações de crédito autorizadas pela Câmara Legislativa; 
9 Decretar situação de emergência e estado de calamidade pública no 
Distrito Federal; 
9 Praticar os demais atos de administração, nos limites da 
competência do Poder Executivo; 
9 Nomear, dispensar, exonerar, demitir e destituir servidores da 
administração pública direta. 
 
4.3. Da Responsabilidade do Governador. 
 
Os crimes de responsabilidade cometidos pelo Governador são 
infrações político-administrativas, ou seja, crimes políticos 
definidos em lei e que são cometidas no desempenho da função, 
atentando assim contra a União, o Distrito Federal, o livro exercício dos 
poderes do DF ou de outras autoridades constituídas , assim como contra 
o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais, também contra a 
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segurança interna do País e do DF, improbidade administrativa, contra a 
Lei Orçamentária e os atos que atentem contra o cumprimento das leis e 
das decisões judiciais. 
 
Neste sentido, conforme art. 101 da LODF são crimes de responsabilidade 
os atos do Governador do Distrito Federal que atentem contra a 
Constituição Federal, contra esta Lei Orgânica e, especialmente, contra: 
I ± a existência da União e do Distrito Federal; 
II ± o livre exercício do Poder Executivo e do Poder Legislativo ou de 
outras autoridades constituídas; 
III ± o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; 
IV ± a segurança interna do País e do Distrito Federal; 
V ± a probidade na administração; 
VI ± a lei orçamentária; 
VII ± o cumprimento das leis e das decisões judiciais. 
 
Por outro lado, de acordo com o art. 101-A da LODF, são crimes de 
responsabilidade os atos dos Secretários de Estado do Distrito 
Federal, dos dirigentes e servidores da administração pública 
direta e indireta, do Procurador-Geral, dos comandantesda Polícia 
Militar e do Corpo de Bombeiros Militar e do Diretor-Geral da 
Polícia Civil que atentarem contra a Constituição Federal, esta Lei 
Orgânica e, especialmente, contra: 
I ± a existência da União e do Distrito Federal; 
II ± o livre exercício dos Poderes Executivo e Legislativo e das outras 
autoridades constituídas; 
III ± o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; 
IV ± a segurança interna do País e do Distrito Federal; 
V ± a probidade na administração; 
VI ± a lei orçamentária; 
VII ± o cumprimento das leis e decisões judiciais. 
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§ 1º A recusa em atender a convocação da Câmara Legislativa ou de 
qualquer das suas Comissões constitui igualmente crime de 
responsabilidade. 
§ 2º A Mesa Diretora, as Comissões Permanentes e os Deputados 
Distritais poderão apresentar ao plenário denúncia solicitando a 
instauração de processo por crime de responsabilidade contra qualquer 
das autoridades elencadas no caput. 
§ 3º Admitida a acusação constante da denúncia, por maioria absoluta 
dos deputados distritais, será a autoridade julgada perante a própria 
Câmara Legislativa. 
§ 4º Após admitida a denúncia pela Câmara Legislativa a autoridade será 
afastada imediatamente de seu cargo. 
§ 5º Aos ex-governadores e aos ex-ocupantes dos cargos referidos no 
caput, aplica-se o disposto no § 1º quando a convocação referir-se a atos 
praticados no período de mandato ou gestão dos respectivos cargos. 
 
Qualquer cidadão, partido político, associação ou entidade sindical 
poderá denunciar à Câmara Legislativa o Governador, Vice-
Governador e os Secretários de Estado por crime de 
responsabilidade. 
 
Ainda, a competência para julgar o Governador nos crimes comuns 
é do Superior Tribunal de Justiça (STJ). E nos crimes de 
responsabilidade é da Câmara Legislativa do Distrito Federal. 
 
Não mais subsiste a impossibilidade de prisão enquanto não sobrevier 
sentença condenatória, podendo o Governador ser preso de forma 
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preventiva, provisória ou em flagrante delito em caso de infração 
cometida. 
 
Se o Governador do DF cometer infração penal comum e o STJ receber a 
denúncia contra ela, o simples recebimento da denúncia já caracteriza a 
suspensão do Governador de suas funções. Já nos crimes de 
responsabilidade, a instauração do processo enseja a suspensão do Chefe 
do Executivo do DF. 
 
Por fim, caso seja condenado, o Governador ou seu Vice, será 
destituído do cargo. 
 
4.4. Das Funções Essenciais à Justiça. 
 
 
 
 
 
A Procuradoria Geral do Distrito Federal faz representação judicial e 
extrajudicialmente, bem como a Defesa da Administração Pública do 
Distrito Federal, atuando, inclusive, na cobrança judicial da dívida do DF e 
da CLDF. 
 
No que diz respeito à assistência judiciária, esta incumbe à Defensoria 
Pública, que é instituição essencial à função jurisdicional do Distrito 
Federal, competindo a esta, de acordo com o art. 134 da CRFB/88, a 
orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados, 
observado quanto a sua organização e funcionamento o disposto na 
legislação federal. 
 
Art. 110. A Procuradoria-Geral é o órgão central do sistema 
jurídico do Distrito Federal, de natureza permanente, na forma do 
art. 132 da Constituição Federal. 
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A assistência judiciária, que é prestada pela Defensoria Pública é 
assegurada aos policiais militares, bombeiros militares e policiais civis do 
DF, quando, no exercício da função, envolverem-se em questões de 
natureza penal ou administrativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS. 
 
Mais uma vez apresento a todos vocês a relação das questões sem 
comentários para que vocês possam exercitar seus conhecimentos 
mediante tudo o que já foi dito até o dado momento. 
 
Ressalto a necessidade imperiosa de ler a LODF sempre. Pois como 
percebido, as questões, na maioria das vezes, consistem em reprodução 
literal daquela. 
 
E meus amigos, tenham certeza que serão nos exercícios sobre Lei 
Orgânica que vocês conseguirão aqueles pontinhos extras necessários 
para galgarem a aprovação, assim como conseguirem alcançar uma 
excelente colocação nos concursos. 
 
Enfim, é somente questão de leitura e resolução de exercícios. 
 
Vamos lá! 
 
01. (CESPE/DETRAN-DF/Auxiliar de Trânsito/2009). 
São poderes do DF, independentes e harmônicos, o Executivo, o 
Legislativo e o Judiciário. 
 
 
 
 
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02. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/Analista de Finanças e 
Controle/2009). 
Entre as funções institucionais da Procuradoria-Geral da Câmara 
Legislativa, inclui-se a defesa judicial do governador do Distrito Federal. 
 
03. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/Analista de Finanças e 
Controle/2009). 
Cabe à Câmara Legislativa, independentemente da sanção do governador, 
dispor acerca da criação, incorporação, fusão e desmembramento de 
Regiões Administrativas. 
 
04. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/Analista de Finanças e 
Controle/2009). 
Compete à Câmara Legislativa do Distrito Federal proceder à tomada de 
contas do governador quando não apresentada nos prazos estabelecidos. 
 
05. (CESPE/DETRAN-DF/Direito e Legislação/2009). 
A Câmara Legislativa do DF (CLDF) tem competência para autorizar, por 
dois terços dos seus membros, a instauração de processo criminal para 
julgar crimes comuns praticados pelo governador do DF. 
 
06. (CESPE/DETRAN-DF/Direito e Legislação/2009). 
Não compete à CLDF apreciar as contas do Tribunal de Contas do DF. 
 
07. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/Analista de Planejamento e 
Orçamento/2009). 
Acerca dos deputados distritais, desde a expedição do diploma, serão 
submetidos a julgamento perante o Tribunal de Justiça do Distrito 
Federal. 
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08. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/Analista de Planejamento e 
Orçamento/2009). 
Acerca dos deputados distritais, a incorporação de deputados distritais às 
Forças Armadas, embora militares e ainda que em tempo de guerra, 
independerá de prévia licença da Câmara Legislativa. 
 
09. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/Analista de Planejamento e 
Orçamento/2009).As imunidades dos deputados distritais subsistirão durante o estado de 
sítio. 
 
10. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/Analista de Planejamento e 
Orçamento/2009). 
Os deputados distritais não poderão ser titulares de um cargo ou mandato 
público eletivo. 
 
11. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/Analista de Finanças e 
Controle/2009). 
A convocação extraordinária da Câmara Legislativa far-se-á apenas nos 
casos de intervenção no Distrito Federal. 
 
12. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/Analista de Finanças e 
Controle/2009). 
O processo legislativo no Distrito Federal compreende a edição de 
emendas à lei orgânica, leis complementares, leis ordinárias e medidas 
provisórias. 
 
 
13. (CESPE/DETRAN-DF/Direito e Legislação/2009). 
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O governador do DF tem competência para, atendidas as condições e 
requisitos dispostos na LODF, editar medidas provisórias. 
 
14. (CESPE/DETRAN-DF/Auxiliar de Trânsito/2009). 
A LODF não pode ser emendada por meio de iniciativa popular. 
 
15. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/Analista de Finanças e 
Controle/2009). 
O Tribunal de Contas do Distrito Federal é composto por nove integrantes. 
 
16. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/Analista de Finanças e 
Controle/2009). 
Os conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal são escolhidos 
pelo governador do Distrito Federal. 
 
17. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/Analista de Finanças e 
Controle/2009). 
Nas suas faltas ou impedimentos, os conselheiros do Tribunal de Contas 
do Distrito Federal serão substituídos por auditores, na forma da lei. 
 
18. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/Analista de Finanças e 
Controle/2009). 
Os conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal não estão 
impedidos de exercer outras profissões remuneradas. 
 
 
 
19. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/Analista de Finanças e 
Controle/2009). 
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Compete à Câmara Legislativa elaborar sua proposta orçamentária, 
observados os princípios estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias. 
 
20. (CESPE/DETRAN-DF/Direito e Legislação/2009). 
O governador do DF poderá extinguir cargos públicos, na forma da lei. 
 
21. (FUNIVERSA/PC-DF/Agente de Polícia/2009). 
A legalidade, a moralidade, a impessoalidade, a hierarquia funcional, a 
disciplina, a unidade de doutrina e de procedimento são princípios 
institucionais da Polícia Civil. 
 
22. (FUNIVERSA/PC-DF/Agente de Polícia/2009). 
Sendo a hierarquia funcional um dos princípio institucionais da Polícia 
Civil, a independência funcional atribuída aos delegados de polícia no 
exercício das atribuições de polícia judiciária deve ser regrada e 
condicionada às ordens de seus superiores. 
 
23. (FUNIVERSA/PC-DF/Agente de Polícia/2009). 
A função de policial civil não é considerada de natureza técnica. 
 
24. (CESPE/DFTRANS/Analista/2008). 
Entre as funções institucionais da Procuradoria-Geral da CLDF estão a 
promoção da uniformização da jurisprudência administrativa e a 
compilação da legislação da CLDF. 
 
 
 
25. (CESPE/DFTRANS/Analista/2008). 
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Em cada exercício financeiro, a CLDF deve fixar a remuneração do 
governador do DF. 
 
26. (CESPE/DFTRANS/Técnico/2008). 
É da competência do Tribunal de Contas do DF a fixação da remuneração 
do governador do DF. 
 
27. (CESPE/DFTRANS/2008). 
Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar o governador 
do DF nos crimes de responsabilidade. 
 
28. (CESPE/DFTRANS/Técnico/2008). 
São competentes para propor emenda à LODF o governador do DF; um 
terço, no mínimo, dos membros da CLDF e cidadãos eleitores do DF, 
mediantes iniciativa popular. 
29. (CESPE/DFTRANS/Analista/2008). 
Os conselheiros do TCDF somente poderão aposentar-se com as 
vantagens do cargo quando o tiverem exercido por mais de dez anos. 
 
30. (CESPE/DFTRANS/Analista/2008). 
O TCDF será representado judicial e extrajudicialmente pela Procuradoria-
Geral do DF. 
 
31. (CESPE/SGA-SEE/Professor Classe A/2006). 
As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais são 
incumbências da Polícia Civil, ressalvada a competência da União e a 
exceção das infrações penais militares. 
 
GABARITO 
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1-ERRADA 2-ERRADA 3-ERRADA 4-CERTA 
5-CERTA 6-ERRADA 7-CERTA 8-ERRADA 
9-ERRADA 10- CERTA 11- ERRADA 12-ERRADA 
13-ERRADA 14-ERRADA 15-ERRADA 16-ERRADA 
17-ERRADA 18-CERTA 19-ERRADA 20-CERTA 
21-ERRADA 22-CERTA 23-ERRADA 24-ERRADA 
25-CERTA 26-CERTA 27-ERRADA 28-ERRADA 
29-CERTA 30-ERRADA 31-CERTA *** 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÕES COM COMENTÁRIOS. 
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Agora vamos estudar os exercícios com os seus respectivos comentários. 
 
01. (CESPE/DETRAN-DF/Auxiliar de Trânsito/2009). 
São poderes do DF, independentes e harmônicos, o Executivo, o 
Legislativo e o Judiciário. 
 
Gabarito: ERRADA 
 
Resposta: O erro da questão em comento está ao afirmar que o 
Judiciário é poder da União, o que não é verdade, pois em razão de 
previsão constitucional (art. 21, inciso XIII da CRFB/88) o Distrito 
Federal não possui Poder Judiciário, uma vez que compete à própria 
União organizar e manter tal Poder, além do Ministério Público e a 
Defensoria Pública do Distrito Federal. 
 
Além do mais, a questão está também em desacordo com o caput do art. 
53 da LODF. Vejamos: 
 
Art. 53 da LODF. São Poderes do Distrito Federal, independentes e 
harmônicos entre si, o Executivo e o Legislativo. 
 
Art. 21 da CRFB/88. Compete à União: 
XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público e a 
Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios. 
 
02. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/Analista de Finanças e 
Controle/2009). 
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Entre as funções institucionais da Procuradoria-Geral da Câmara 
Legislativa, inclui-se a defesa judicial do governador do Distrito 
Federal. 
 
Gabarito: ERRADA 
 
Resposta: As funções institucionais da Procuradoria-Geral da Câmara 
Legislativa do DF encontram-se respaldada no art. 57, § 1º da LODF e 
entre estas QmR� VH� LQFOXL� D� ³GHIHVD� MXGLFLDO� GR� JRYHUQDGRU� GR�
'LVWULWR�)HGHUDO´�FRQIRUPH�SRGHPRV�FRQVWDWDU�DEDL[R: 
 
Art. 57, § 1º da LODF. São funçõesinstitucionais da Procuradoria-Geral 
da Câmara Legislativa, em seu âmbito: 
I ± representar a Câmara Legislativa judicialmente; 
II ± promover a defesa da Câmara, requerendo a qualquer órgão, 
entidade ou tribunal as medidas de interesse da justiça, da Administração 
e do Erário; 
III ± promover a uniformização da jurisprudência administrativa e a 
compilação da legislação da Câmara Legislativa e do Distrito Federal; 
IV ± prestar consultoria e assessoria jurídica à Mesa Diretora e aos 
demais órgãos da estrutura administrativa; 
 
03. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/Analista de Finanças e 
Controle/2009). 
Cabe à Câmara Legislativa, independentemente da sanção do 
governador, dispor acerca da criação, incorporação, fusão e 
desmembramento de Regiões Administrativas. 
 
Gabarito: ERRADA 
 
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Resposta: O erro da questão está ao dizer que não é necessária a sanção 
do Governador do DF para que ocorra a incorporação, criação, fusão e o 
desmembramento de Regiões do DF, pois conforme reza o art. 58 da 
LODF é necessária a sanção do Governador. 
 
Art. 58. Cabe à Câmara Legislativa, com a sanção do Governador, não 
exigida esta para o especificado no art. 60 desta Lei Orgânica, dispor 
sobre todas as matérias de competência do Distrito Federal, 
especialmente sobre: 
VII ± criação, estruturação e atribuições de Secretarias do Governo do 
Distrito Federal e demais órgãos e entidades da administração direta e 
indireta; 
 
04. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/Analista de Finanças e 
Controle/2009). 
Compete à Câmara Legislativa do Distrito Federal proceder à tomada de 
contas do governador quando não apresentada nos prazos estabelecidos. 
 
Gabarito: CERTA 
 
Resposta: A questão está em consonância com o art. 60, inciso XIII da 
LODF. 
 
Art. 60. Compete, privativamente, à Câmara Legislativa do Distrito 
Federal: 
XIII ± proceder à tomada de contas do Governador, quando não 
apresentadas nos prazos estabelecidos. 
 
05. (CESPE/DETRAN-DF/Direito e Legislação/2009). 
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A Câmara Legislativa do DF (CLDF) tem competência para autorizar, por 
dois terços dos seus membros, a instauração de processo criminal para 
julgar crimes comuns praticados pelo governador do DF. 
 
Gabarito: CERTA 
 
Resposta: Conforme o art. 60, inciso XXIII da LODF. 
 
Art. 60. Compete, privativamente, à Câmara Legislativa do Distrito 
Federal: 
XXIII ± autorizar, por dois terços dos seus membros, a instauração de 
processo contra o Governador, o Vice-Governador e os Secretários de 
Estado do Distrito Federal. 
 
Atenção! Gravem o quorum de dois terços dos membros da 
Câmara Legislativa do DF (CLDF) para a instauração de processo 
contra o Governador, 9LFH�� HWF��� SRLV� HP� PXLWRV� PRPHQWRV� HVWH� ³GRLV�
WHUoRV´� SRGHP� VHU� WURFDGRV� LQWHQFLRQDOPHQWH� SDUD� ³XP� WHUoR´�� ³PDLRULD�
DEVROXWD´��³PDLRULD�VLPSOHV´��HWF� 
 
06. (CESPE/DETRAN-DF/Direito e Legislação/2009). 
Não compete à CLDF apreciar as contas do Tribunal de Contas do DF. 
 
Gabarito: ERRADA 
 
Resposta: O erro da questão está em afirmar que ³QmR�FRPSHWH´ à 
CLDF apreciar as contas do Tribunal de Contas do DF (TCDF), 
quando na verdade detém sim, o TCDF tal competência conforme se 
insere no art. 60, inciso XXIX da LODF. 
 
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Art. 60. Compete, privativamente, à Câmara Legislativa do Distrito 
Federal: 
XXIX ± apreciar e julgar, anualmente, as contas do Tribunal de Contas do 
Distrito Federal. 
 
07. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/Analista de Planejamento e 
Orçamento/2009). 
Acerca dos deputados distritais, desde a expedição do diploma, serão 
submetidos a julgamento perante o Tribunal de Justiça do Distrito 
Federal. 
 
Gabarito: CERTA 
 
Resposta: Questão em consonância com o artigo 61, §1º da LODF. 
 
Art. 61, § 1º Os Deputados Distritais, desde a expedição do diploma, 
serão submetidos a julgamento perante o Tribunal de Justiça do Distrito 
Federal e Territórios. 
 
08. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/Analista de Planejamento e 
Orçamento/2009). 
Acerca dos deputados distritais, a incorporação de deputados distritais às 
Forças Armadas, embora militares e ainda que em tempo de guerra, 
independerá de prévia licença da Câmara Legislativa. 
 
Gabarito: CERTA 
 
Resposta: O erro da questão está em afirmar que não dependerá (que 
independerá) de prévia licença da Câmara Legislativa do DF para que 
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Deputados Distritais se incorporem às Forças Armadas, conforme se 
verifica no art. 61, § 8º da LODF. 
 
Art. 61, § 8º A incorporação de Deputados Distritais às Forças Armadas, 
embora militares e ainda que em tempo de guerra, dependerá de prévia 
licença da Câmara Legislativa. 
 
09. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/Analista de Planejamento e 
Orçamento/2009). 
As imunidades dos deputados distritais subsistirão durante o estado de 
sítio. 
 
Gabarito: CERTA 
 
Resposta: O art. 61, § 9º da LODF prevê as situações em que os 
deputados distritais poderão ter suas imunidades violadas e entre elas se 
encontram as situações de estado de sítio quando as imunidades poderão 
ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Câmara 
Legislativa, nos casos de atos praticados fora do recinto da Casa que 
sejam incompatíveis com a execução da medida. 
 
Desta forma, a questão encontra-se incompleta, pois não dá continuidade 
ao texto tratado no § 9º, art. 61 da LODF. 
 
Art. 61, § 9º As imunidades dos Deputados Distritais subsistirão durante 
o estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois 
terços dos membros da Câmara Legislativa, nos casos de atos 
praticados fora do recinto da Casa que sejam incompatíveis com a 
execução da medida. 
 
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10. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/Analista de Planejamento e 
Orçamento/2009). 
Os deputados distritais não poderão ser titulares de um cargo ou mandato 
público eletivo. 
 
Gabarito: ERRADA 
 
Resposta: &RQIRUPH�DUW������LQFLVR�,,��DOtQHD�³G´�GD�/2')� 
 
Art. 62. Os Deputados Distritais não poderão: 
II ± desde a posse: 
d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo. 
 
11. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/Analista de Finanças e 
Controle/2009). 
A convocação extraordinária da Câmara Legislativa far-se-á apenas nos 
casos de intervenção no Distrito Federal. 
 
Gabarito: ERRADA 
 
Resposta: A questão erra ao dizer que a convocação extraordinária 
DFRQWHFHUi� ³DSHQDV���´�� TXDQGR� QD� UHDOLGDGH�� R� DUW�� ��� GD� /2')� HOHQFD�
hipóteses

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