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AULAS TSP III FENOMENOLOGIA EXISTENCIALISMO

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Teorias e Sistemas Psicológicos III
Fenomenologia
Edmund Husserl (1859-1938) 
e a Fenomenologia
Ana Lúcia Couto
Introdução à psicologia fenomenológica, de Afonso Penna. Rio de Janeiro: Imago, 2003.
Influências:
Franz Brentano e Carl Stumpf
Suspensão 
de todo e 
qualquer 
juízo a 
respeito do 
objeto
Husserl criou a Fenomenologia em 
1906 a partir da elaboração do 
Método fenomenológico, 
que se fundamenta na 
redução 
eidética 
ou epochè
Ana Lúcia Couto
Captação 
intuitiva:
Conhecimento do 
objeto por meio 
dos sentidos 
(vivência do 
objeto imediato -
Noema)
Integração 
significativa:
Condição “doadora” 
de sentido da 
consciência 
(conhecimento do 
objeto significado –
Noesis)
Compreender que o objeto é 
sempre “objeto-para uma 
consciência" significa afirmar 
que todo objeto só é pensável 
com referência a um ato da 
consciência. Essa ideia nos 
conduz a um princípio básico da 
fenomenologia: 
a intencionalidade da 
consciência.
Introdução à psicologia fenomenológica, de Afonso Penna. Rio de Janeiro: Imago, 2003.
A preocupação de Husserl era a de poder conhecer as 
coisas de uma forma rigorosa, 
livre dos preconceitos e juízos de valor:
Retornar às “coisas mesmas”.
Existencialismo
O Existencialismo é uma corrente filosófica na qual o homem é 
visto como ser-no-mundo (fenômeno de 
unidade) e como indivíduo que tem liberdade 
e responsabilidade por suas escolhas.
Principais 
pensadores 
existencialistas:
Soren Kierkegaard
Martin Heidegger
Jean-Paul Sartre
Ana Lúcia Couto
A ação clínica e a perspectiva fenomenológica existencial, de Barreto e Morato. (Material didático)
O ato do desespero é o 
ápice da angústia.
Entrar na angústia é a 
possibilidade de 
transformação, de cura.
É no desespero que o 
homem passa para o 
estágio seguinte.
Soren Kierkegaard (1813-1855)
Kierkegaard 
discorre sobre os 
três estágios da 
existência 
humana: estético, 
ético e 
espiritual/religioso.
A ação clínica e a perspectiva fenomenológica existencial, de Barreto e Morato. (Material didático)
Ana Lúcia Couto
A ação clínica e a perspectiva fenomenológica existencial, de Barreto e Morato. (Material didático)
Ana Lúcia Couto
Estágio Estético
Convicto de que é 
inteiramente livre, o 
homem vive ao 
sabor dos impulsos, 
procurando 
desfrutar, extraindo 
o máximo de 
prazer, cada 
instante da vida, 
entregando-se a 
todos os prazeres e 
sensações. A 
relação é orientada 
para a própria 
interioridade.
Estágio Ético
A personalidade do 
indivíduo 
permanece livre, 
mas nos limites 
estabelecidos pela 
sociedade. O 
indivíduo assume a 
forma de existência 
da coletividade, 
submisso à lei. A 
relação orienta-se 
pelo conflito entre 
interioridade e 
universalidade.
Estágio Espiritual
É no estágio 
espiritual 
que o homem 
se depara 
com sua 
existência 
plena. 
Deus 
torna-se 
a regra do 
indivíduo, 
a única fonte 
capaz de 
realizá-lo 
plenamente.
Apesar de o ser humano 
constituir-se a partir do mundo 
natural e ser afetado por 
condições socioculturais, ele 
pode reposicionar-se 
diante daquilo que 
chega até ele. 
Martin Heidegger (1889-1976) 
e a Fenomenologia Hermenêutica
A ação clínica e a perspectiva fenomenológica existencial, de Barreto e Morato. (Material didático)
Ana Lúcia Couto
Parte da 
impossibilidade de 
definição do “ser”. 
Em vez de 
perguntar 
o que é o ser, 
deve-se perguntar: 
qual é o sentido 
do ser? 
A condição humana de existir (Dasein),
fundada na mutabilidade, autenticidade 
e originalidade, não pode ser reduzida 
à natureza humana, ou seja, à simples 
presença entificada do ser. 
A existência humana não deve ser 
explicada, e sim compreendida.
Ana Lúcia Couto
A ação clínica e a perspectiva fenomenológica existencial, de Barreto e Morato. (Material didático)
Ao considerar o desemparo e a angústia
como condições do modo de ser do homem (Dasein: Ser aí), Heidegger 
compreende que o ser humano está lançado no mundo. 
Essa perspectiva pode constituir uma abertura do olhar clínico, pois 
compreende o ser humano em suas possibilidades de ser-no-mundo.
Partindo de uma crítica à intervenção do psicólogo 
limitada unicamente pelos ditames das ciências 
naturais que ainda predominam nas ciências humanas, 
a fenomenologia hermenêutica 
(pensamento heideggeriano) 
pretende ampliar a intervenção clínica do psicólogo, 
permitindo o acesso ao sentido do existir em sua 
particularidade.
Ana Lúcia Couto
A ação clínica e a perspectiva fenomenológica existencial, de Barreto e Morato. (Material didático)
Ana Lúcia Couto
A ação clínica e a perspectiva fenomenológica existencial, de Barreto e Morato. (Material didático)
A Fenomenologia 
Hermenêutica 
é uma abordagem 
compreensiva na 
investigação sobre o 
sentido do ser –
desvelamento do ser.
Dasein (presença)
ser dos homens
Modos de ser do Dasein
Abertura
Impessoalidade
O impessoal prescreve o modo 
de ser da cotidianidade.
A impessoalidade refere-se à 
tendência do Dasein de se 
tomar como um ser dado, 
o que acarreta restrição de 
possibilidades.
Ana Lúcia Couto
A ação clínica e a perspectiva fenomenológica existencial, de Barreto e Morato. (Material didático)
Adoecimento e sofrimento
Restrição da liberdade
Perturbações mentais
Dificuldades em fazer escolhas autênticas 
e significativas
Ana Lúcia Couto
A ação clínica e a perspectiva fenomenológica existencial, de Barreto e Morato. (Material didático)
De-cadência
é a tendência que o Dasein
apresenta em se “perder” no 
mundo da impessoalidade, 
em limitar seu poder-ser às 
opções oferecidas na 
convivência cotidiana -
fazendo o que todo 
mundo faz.
Ana Lúcia Couto
A ação clínica e a perspectiva fenomenológica existencial, de Barreto e Morato. (Material didático)
Dasein de-cadente
é inautêntico.
Em modo de 
de-cadência, 
o Dasein encobre 
os dados da 
existência, evitando 
a ansiedade.
Jean-Paul Sartre (1905-1980)
“O existencialismo é um humanismo”
Ana Lúcia Couto
L’Existentialisme est um Humanisme, Les Éditions Nagel, Paris, 1970
Fragmentos selecionados
O corta-papel
foi produzido por um artífice 
com uma finalidade definida.
O homem 
foi criado por Deus 
com uma finalidade definida. 
L’Existentialisme est um Humanisme, Les Éditions Nagel, Paris, 1970
Fragmentos selecionados
Pressuposto a ser combatido
Considerar que 
a essência precede a existência 
significa aceitar a universalidade do homem, 
o que resulta em pensar que o homem da selva e o homem 
burguês devem encaixar-se na mesma definição, 
já que possuem as mesmas 
características básicas.
L’Existentialisme est um Humanisme, Les Éditions Nagel, Paris, 1970
Fragmentos selecionados
L’Existentialisme est um Humanisme, Les Éditions Nagel, Paris, 1970
Fragmentos selecionados
O existencialismo ateu afirma que, se Deus não existe, 
há pelo menos um ser no qual 
a existência precede a essência, 
um ser que existe antes de poder ser definido 
por qualquer conceito: 
este ser é o homem, ou, como diz Heidegger, a realidade humana.
Considerando a impossibilidade de encontrar em cada homem uma 
essência universal (a natureza humana), afirmamos que exista uma 
universalidade humana de condição.
L’Existentialisme est um Humanisme, Les Éditions Nagel, Paris, 1970
Fragmentos selecionados
Finitude
Liberdade
Solidão
Gratuidade do sentido da vida
Mesmo que Deus existisse, nada mudaria.
L’Existentialismeest um Humanisme, Les Éditions Nagel, Paris, 1970
Fragmentos selecionados
Em primeira instância, o homem existe, surge no mundo e só 
posteriormente se define. [...] 
O homem, tal como o existencialista o concebe, só não é passível 
de definição porque, de início, não é nada: 
só posteriormente será alguma coisa e será aquilo 
que ele fizer de si mesmo. 
Assim, não existe natureza humana, 
já que não existe um Deus para concebê-la.
O homem nada mais é do que aquilo que ele faz de si mesmo.
L’Existentialisme est um Humanisme, Les Éditions Nagel, Paris, 1970
Fragmentos selecionados
O homem é responsável pelo que é. 
Desse modo, o primeiro passo do existencialismo é o de pôr todo 
homem na posse do que ele é e submetê-lo à 
responsabilidade total de sua existência. 
A subjetividade não é uma subjetividade individual. 
O homem só pode ser alguma coisa se 
os outros o reconhecerem como tal (alteridade). 
O outro é indispensável à minha existência.
Intersubjetividade
L’Existentialisme est um Humanisme, Les Éditions Nagel, Paris, 1970
Fragmentos selecionados
Havia uma louca que tinha alucinações: 
falavam-lhe pelo telefone dando-lhe ordens. 
O médico pergunta: “Mas afinal. Quem fala com você?” 
Ela responde: “Ele diz que é Deus.”
Se uma voz se dirige a mim, 
sou sempre eu mesmo que terei de decidir 
se essa voz é a voz do anjo: 
se considero que determinada ação é boa, 
sou eu mesmo que escolho afirmar 
que ela é boa e não má.
L’Existentialisme est um Humanisme, Les Éditions Nagel, Paris, 1970
Fragmentos selecionados
L’Existentialisme est um Humanisme, Les Éditions Nagel, Paris, 1970
Fragmentos selecionados
O existencialismo não acredita no poder da paixão. 
Jamais admitirá que uma bela paixão é uma corrente devastadora 
que conduz o homem, fatalmente, a determinados atos, e que, 
consequentemente, é uma desculpa. 
Ele considera que o homem é responsável por sua paixão. 
O existencialista não pensará nunca, também, que o homem pode 
conseguir o auxílio de um sinal qualquer que o oriente no mundo, 
pois considera que é o próprio homem quem decifra o sinal 
como bem entende.
A angústia é a ausência total de justificativa e simultaneamente, 
a responsabilidade perante todos.
O que não é possível é não escolher. 
Eu posso sempre escolher , 
mas devo estar ciente de que, se não escolher, 
assim mesmo estarei escolhendo. 
L’Existentialisme est um Humanisme, Les Éditions Nagel, Paris, 1970
Fragmentos selecionados
É a própria angústia que constitui a condição da ação do homem, 
pois ela pressupõe que ele encare a pluralidade dos possíveis 
e que, ao escolher um caminho, ele se dê conta de que não tem 
nenhum valor a não ser o de ter sido escolhido.
L’Existentialisme est um Humanisme, Les Éditions Nagel, Paris, 1970
Fragmentos selecionados
L’Existentialisme est um Humanisme, Les Éditions Nagel, Paris, 1970
Fragmentos selecionados
Quando falamos de desamparo, expressão de Heidegger, queremos 
simplesmente dizer que Deus não existe e que é necessário levar 
esse fato às ultimas consequências. 
Eis o ponto de partida do existencialismo. De fato, tudo é 
permitido se Deus não existe, e, por conseguinte, o homem está 
desamparado porque não encontra nele próprio nem fora dele 
nada a que se agarrar.
Com efeito, se a existência precede a essência, 
nada poderá jamais ser explicado por referência a uma natureza 
humana dada e definitiva; ou seja, não existe determinismo, o 
homem é livre, o homem é liberdade. 
É o que posso expressar dizendo que 
o homem está condenado a ser livre.
L’Existentialisme est um Humanisme, Les Éditions Nagel, Paris, 1970
Fragmentos selecionados
Um jovem tinha a seguinte escolha: 
partir para a Inglaterra para ficar com a mãe, 
que perdera o filho mais velho, 
ou alistar-se nas Forças Francesas Livres. 
Ele tinha consciência de que a mãe só vivia em função dele 
e que o seu desaparecimento, ou mesmo sua morte, 
a mergulharia no desespero. 
Encontrava-se diante de dois tipos de ação: 
uma delas dirigida a um só indivíduo, sua mãe; 
a outra, dirigida a uma coletividade nacional. 
Precisava escolher uma das duas.
L’Existentialisme est um Humanisme, Les Éditions Nagel, Paris, 1970
Fragmentos selecionados
L’Existentialisme est um Humanisme, Les Éditions Nagel, Paris, 1970
Fragmentos selecionados
Quem poderia ajudá-lo? 
Nenhuma moral geral poderá indicar-lhe o caminho a seguir: 
não existem sinais no mundo. 
E mesmo que existam, sou eu mesmo que escolho o significado 
que têm. 
O homem carrega, portanto, a total responsabilidade da decifração.
L’Existentialisme est um Humanisme, Les Éditions Nagel, Paris, 1970
Fragmentos selecionados
Quer ele tenha escolhido ficar com a mãe, fundamentando sua 
moral nos sentimentos, na ação individual e na caridade, quer 
tenha escolhido partir para a Inglaterra, preferindo o sacrifício –
não poderíamos jamais dizer que 
esse homem fez uma escolha gratuita. 
O homem faz-se. 
Ele não está pronto logo de início. 
Ele se constrói escolhendo a sua moral.
Só definimos um homem em relação a um engajamento. 
L’Existentialisme est um Humanisme, Les Éditions Nagel, Paris, 1970
Fragmentos selecionados
Todo homem que se refugia por trás da desculpa de suas paixões, 
todo homem que inventa um determinismo, 
é um homem de má fé.
A má fé é uma mentira, 
pois dissimula a total liberdade do engajamento.
L’Existentialisme est um Humanisme, Les Éditions Nagel, Paris, 1970
Fragmentos selecionados
Aqueles que dissimularem perante si mesmos a sua 
total liberdade, com exigências da seriedade ou com 
desculpas deterministas, 
eu os chamarei de covardes.
L’Existentialisme est um Humanisme, Les Éditions Nagel, Paris, 1970
Fragmentos selecionados
L’Existentialisme est um Humanisme, Les Éditions Nagel, Paris, 1970
Fragmentos selecionados
Críticas ao existencialismo:
O existencialismo é uma filosofia do quietismo 
e apresenta uma visão pessimista do homem.
O existencialismo não pode ser considerado uma filosofia do 
quietismo, já que define o homem pela ação; 
nem pode ser considerado tampouco como uma descrição 
pessimista do homem: não existe doutrina mais otimista, 
visto que o destino do homem está em suas próprias mãos.
Trata-se de uma doutrina da ação e do engajamento.
O Existencialismo é um humanismo
Humanismo: 
O homem é a medida de todas as coisas.
O homem se apodera do mundo em seu benefício.
O culto da humanidade conduz a um humanismo fechado sobre si 
mesmo.
L’Existentialisme est um Humanisme, Les Éditions Nagel, Paris, 1970
Fragmentos selecionados
Nova perspectiva do humanismo: 
Não há outro legislador a não ser o próprio homem.
O homem não se apodera do mundo, relaciona-se com o mundo.
O humanismo abre-se para que o homem se projete para fora de si.
Ana Lúcia Couto
Fenomenologia, Existencialismo e Psicopatologia
Ana Lúcia Couto
Os médicos Jaspers, Binswanger e Boss, 
a partir de seus estudos sobre a fenomenologia, de Husserl, 
e o existencialismo, de Heidegger, 
concluiram que a psiquiatria médica encontrava-se 
muito preocupada
com a estatística e suas referências de normatividade.
E com estas referências, a psicopatologia elaborava
as categorias de diagnóstico com ênfase nos
determinantes biológicos das enfermidades psíquicas, esquecendo 
da existência propriamente dita.
Desta forma, a ciência médica solidificava seus dogmas.
A partir dessa crítica, elaboram uma nova perspectiva de 
Psicopatologia, articulada ao método 
fenomenológico hermenêutico.
Ana Lúcia Couto
Psicopatologia, Fenomenologia e Existência, de Marcus Túlio Caldas. (Material didático)
KarlJaspers (1883 -1969) 
e a Psicopatologia Descritiva
O foco de atenção 
é a descrição que 
o paciente faz de 
suas experiências 
subjetivas 
(vivências).
Os limites entre “normal” e 
“patológico” são obscuros. 
Jaspers não valorizava a 
busca de um conceito preciso 
de “enfermidade mental”, 
pois tal insistência seria 
arbitrária e infrutífera.
Ana Lúcia Couto
Psicopatologia, Fenomenologia e Existência, de Marcus Túlio Caldas. (Material didático)
Em seu livro Psicopatologia Geral
(1913), Jaspers aborda as questões 
relativas à enfermidade psíquica e 
propõe uma classificação “não 
dogmática”, afirmando que todo 
trabalho deve se relacionar com um 
caso particular. Não obstante, o 
psiquiatra lança mão, como 
psicopatologista, de conceitos e 
princípios gerais. Mas sempre 
tendo em vista que seus limites 
consistem em jamais poder reduzir o 
indivíduo humano a conceitos 
psicopatológicos.
Jaspers rompeu com a lógica 
analítica, embasada na noção de 
“causalidade”, predominante no 
modelo neurofisiológico do início do 
século XX. 
Propôs novos parâmetros para essa 
disciplina, subordinados à noção de 
“compreensão” global do sujeito, com 
ênfase no fenômeno psíquico 
realmente consciente. Para ele, o 
importante seria saber o que os 
homens vivenciam e como o fazem, 
desvelando o sentido de sua doença 
como forma de existir. 
Ana Lúcia Couto
Psicopatologia, Fenomenologia e Existência, de Marcus Túlio Caldas. (Material didático)
Ludwig Binswanger (1820-1880)
e a Daseinsanálise (análise da presença)
O homem não é 
resultado de um 
determinismo,
nem mesmo de 
forças e complexos 
psíquicos
que agem de modo 
oculto.
A daseinsanálise 
designa uma
abordagem psicológica e 
psiquiátrica
que mantém um
diálogo rigoroso com as 
descobertas alcançadas 
em Ser e tempo.
Medard Boss (1903-1990)
Ana Lúcia Couto
Psicopatologia, Fenomenologia e Existência, de Marcus Túlio Caldas. (Material didático)
O psiquiatra e psicoterapeuta 
Medard Boss editou os seminários 
de Zollikon, em que seu mestre, 
Heidegger, apresenta a existência 
humana como Dasein 
(ser-no-mundo), em 
contraposição às representações 
objetivantes de psique, pessoa, 
sujeito, eu, self, consciência. 
A psicoterapia 
deve permitir 
uma relação em 
que o terapeuta 
compreenda a 
singularidade 
de cada cliente.
Ana Lúcia Couto
Psicopatologia, Fenomenologia e Existência, de Marcus Túlio Caldas. (Material didático)
Para Boss, a perturbação mental na esquizofrenia é a privação da 
possibilidade existencial que permite com que nos coloquemos de modo 
livre perante a abertura da existência. 
Essa privação ocorre de duas maneiras: a des-limitação e a limitação.
Na limitação, há um 
fechamento 
patológico da 
abertura existencial.
Na des-limitação, 
há uma abertura 
existencial 
excessiva.
Ana Lúcia Couto
Psicopatologia, Fenomenologia e Existência, de Marcus Túlio Caldas. (Material didático)
Segundo Boss, a angústia e a culpa 
têm sido vividos sob a fachada de um 
tédio vazio. Aqueles que só sabem 
se queixar de tédio apresentam um 
quadro patológico que pode ser 
chamado neurose do tédio ou 
neurose do vazio. O tédio das atuais 
neuroses encobre angústia e 
sentimentos que, se não fossem 
encobertos, deixaria eclodir o 
reconhecimento de perdas profundas, 
implicando em extrema 
angústia e culpa.
O tédio que reina na 
existência dos neuróticos 
encobre seu próprio sentido, 
utilizando-se do ruído 
dominante das atividades 
ininterruptas, diurnas e 
noturnas, ou do 
embotamento das mais 
diversas drogas e 
tranquilizantes.
Ana Lúcia Couto
Psicopatologia, Fenomenologia e Existência, de Marcus Túlio Caldas. (Material didático)
Refletindo sobre 
as manifestações 
da angústia na 
atualidade, Boss 
aborda a síndrome 
do pânico.
A angústia, sob a 
forma do pânico, 
denuncia a falência 
de um modelo de 
sociedade que busca 
na tecnologia a 
tentativa de negação 
da condição do 
homem como um 
ser-para-a-morte.
Ana Lúcia Couto
Psicopatologia, Fenomenologia e Existência, de Marcus Túlio Caldas. (Material didático)
De acordo com a perspectiva da Psicologia e da 
Psiquiatria Existencial, a cura é alcançada 
através de uma vivência AUTÊNTICA.
Ana Lúcia Couto
(Medard Boss, em Angústia, culpa e libertação: ensaios de psicanálise existencial, SP: Duas Cidades, 1997)
Psicopatologia, Fenomenologia e Existência, de Marcus Túlio Caldas. (Material didático)
Como psicoterapeutas, queremos, no fundo, 
libertar todos os nossos pacientes para si 
mesmos [...] Com a libertação psicoterápica, 
queremos levar nossos pacientes ‘apenas’ a 
aceitar suas possibilidades de vida como próprias 
e dispor delas livremente e com responsabilidade. 
Isso quer dizer também que nós queremos que 
eles criem coragem de levar a termo suas 
possibilidades de relacionamento co-humanos e 
sociais de acordo com a sua consciência 
intrínseca e não como pseudoconsciência 
imposta por qualquer um.
Ana Lúcia Couto
Humanismo
Ana Lúcia Couto
Primeira metade do séc. XX
Profissionais dedicados à clínica preferiam a 
psicanálise e profissionais dedicados às 
pesquisas experimentais preferiam o 
behaviorismo.
A partir de uma crítica às duas grandes 
forças da Psicologia na época 
- a psicanálise e o behaviorismo -, 
surge, no início da década de 1960, 
a Psicologia Humanista, considerada a 
Terceira Força da Psicologia.
A abordagem humanista critica qualquer 
forma de determinismo (suposição de que 
todo comportamento tem causas 
específicas).
Embora os fatores ambientais 
e as pulsões inatas e 
inconscientes possam 
influenciar o comportamento, 
o indivíduo é capaz de 
responder baseado em sua 
avaliação subjetiva de uma 
situação, ou seja, pode fazer 
escolhas.
A abordagem humanista, de Hadad e Glassman. (Material didático)
Ana Lúcia Couto
A abordagem humanista, de Hadad e Glassman. (Material didático)
Enquanto os behavioristas 
declaram que o que as pessoas 
pensam é irrelevante e os 
psicanalistas declaram que os 
indivíduos não podem explicar 
seu próprio comportamento 
porque as causas são, em grade 
parte, inconscientes, 
os psicólogos humanistas 
afirmam que somente o indivíduo 
pode explicar o significado de 
seu comportamento 
(perspectiva fenomenológica).
Suposições básicas da abordagem humanista
1. 
O comportamento 
não é determinado 
por experiências 
passadas ou uma 
resposta a um 
estímulo imediato.
2. 
O comportamento deve 
ser entendido em 
termos de experiência 
subjetiva, ou seja, se 
você deseja entender 
um comportamento, 
precisa entender a 
pessoa que está 
produzindo o 
comportamento.
Carl Rogers (1902 -1987) 
e a Abordagem Centrada na Pessoa
Principais 
conceitos
Tendência para a realização
Impulso inato que reflete o desejo de 
crescer, de se desenvolver e melhorar as 
próprias competências.
Carl Rogers (1902 -1987) 
e a Abordagem Centrada na Pessoa
Principais 
conceitos
Campo fenomenal
Percepção singular que 
um indivíduo tem de si 
(self) e do mundo
Carl Rogers (1902 -1987) 
e a Abordagem Centrada na Pessoa
Principais 
conceitos
Self ideal
Noção de quem gostaríamos de ser.
Self real ou Self
Noção de como nos percebemos
Congruência
Correspondência entre self (real) e ideal
Incongruência
Conflito/lacuna entre self (real) e ideal
Carl Rogers (1902 -1987) 
e a Abordagem Centradana Pessoa
Principais 
argumentos
O desenvolvimento é influenciado pelo 
tipo de interações sociais que um indivíduo 
tem.
O indivíduo apresenta uma necessidade 
primordial de aceitação [o indivíduo pode 
ignorar aspectos do próprio self para ser 
aceito]
A incogruência é resultado de um 
crescimento não-saudável. 
Carl Rogers (1902 -1987) 
e a Abordagem Centrada na Pessoa
Principais 
argumentos
Se Tommy machuca o joelho e começa a 
chorar, mas lhe dizem que meninos não 
choram, então, mais tarde, o choro poderá 
ser reprimido como uma possível 
expressão emocional. 
Se Jane fica zangada, mas lhe dizem que 
mocinhas não devem ter raiva, então ela 
pode passar a reprimir todos os 
sentimentos de raiva.
Carl Rogers (1902 -1987) 
e a Abordagem Centrada na Pessoa
Principais 
argumentos
Quando introjetamos as condições de valor 
no self ideal, perdemos contato com todas 
as nossas percepções e emoções reais –
com quem realmente somos.
Quando agradar os outros torna-se mais 
importante do que satisfazer sua própria 
tendência para a realização, o crescimento 
saudável fica ameaçado, resultando em 
experiências de incongruência.
Carl Rogers (1902 -1987) 
e a Abordagem Centrada na Pessoa
Principais 
argumentos
Condições para o crescimento (tríade 
rogeriana): aceitação incondicional 
(interesse), autenticidade (congruência) e 
empatia (compreensão).
O crescimento saudável é caracterizado por 
espontaneidade, autocontrole e 
solidariedade.
A agressão indica um crescimento não-
saudável: para ser aceita, a pessoa nega 
as próprias referências e sentimentos. 
A agressão surge como resposta à 
negação das próprias 
necessidades.
Abraham Maslow (1908-1970) 
e a Hierarquia das Necessidades Humanas
Abraham Maslow (1908-1970) 
e a Hierarquia das Necessidades Humanas
Principais 
argumentos
Uma necessidade surge 
quando as anteriores 
estão total ou 
parcialmente satisfeitas.
A motivação é decorrente 
de uma satisfação ainda 
não-satisfeita, pois o que 
motivaria o ser humano é 
a expectativa de 
satisfazer suas 
necessidades
Abraham Maslow (1908-1970) 
e a Hierarquia das Necessidades Humanas
Principais 
argumentos
A auto-realização refere-se a fazer 
pleno uso dos próprios talentos e 
habilidades.
As experiências culminantes referem-
se a uma experiência transitória de 
intensa emoção, envolvendo o 
sentimento de estar vivendo plenamente.
As experiências culminantes são 
inesperadas e curtas, percebidas como 
momentos de insight no potencial da 
vida.
Abraham Maslow (1908-1970) 
e a Hierarquia das Necessidades Humanas
Principais 
argumentos
A experiência de platô 
produz uma consciência 
intensificada do mundo e uma 
apreciação mais elevada da 
vida. É mais duradoura e 
menos intensa do que uma 
experiência culminante.
As experiências culminantes 
e de platô não estão 
necessariamente atreladas à 
auto-realização. 
Rollo May (1909-1994) 
e a Psicoterapia Existencial Norte-Americana
Principais 
argumentos
O desenvolvimento da psicoterapia 
existencial nos Estados Unidos da América 
foi iniciado em 1958 quando Rollo May 
publicou o livro Existence: A New Dimension 
in Psychiatry and Psychology
Rollo May (1909-1994) 
e a Psicoterapia Existencial Norte-Americana
Principais 
argumentos
A ansiedade surge da consciência da 
realidade da existência (finitude, liberdade, 
solidão e falta de sentido da vida) 
As estratégias defensivas são usadas para 
proteger contra a ansiedade existencial 
poderiam conduzir à ansiedade neurótica 
A finalidade da psicoterapia é ajudar o 
cliente a identificar e superar as suas 
resistências ou modos de evitamento da 
ansiedade existencial. 
Ou seja, a psicoterapia deve ser uma 
experiência que leve o ser humano à
transcendência.
Viktor Frankl (1905-1997) 
e a Logoterapia
Principais 
argumentos
Encontrar um significado para a vida é 
fundamental para o crescimento e a 
felicidade do indivíduo.
O significado da experiência só pode 
ser determinado pelo indivíduo que tem a 
experiência.
Em vez de existir um significado geral 
para a vida, há “o significado específico 
da vida de uma pessoa em um dado 
momento” = significado é pessoal (criado 
pelo próprio indivíduo) e transitório.
Viktor Frankl (1905-1997) 
e a Logoterapia
Principais 
argumentos
O significado da experiência só pode 
ser determinado pelo indivíduo que tem a 
experiência.
Conceito de “neurose noogênica”: 
conflitos baseados nas frustrações 
existenciais. 
A ausência de sentido de vida conduz o 
indivíduo a vivenciar o vazio existencial.
Ana Lúcia Couto
Psicologia da Gestalt
Ana Lúcia Couto
Max Wertheimer 
(1880-1943)
Kurt Koffka
(1886-1941)
Wolfgang Köhler
(1887-1967)
A psicologia da gestalt, de Schultz e Schultz (Material didático)
Ana Lúcia Couto
Os fundadores da 
Psicologia da Gestalt -
Wertheimer, Koffka e 
Köhler - encontram as 
bases do seu 
pensamento no trabalho 
do filósofo Immanuel Kant 
(1724-1804).
Kant alegava que, quando 
percebemos um objeto, 
encontramos estados mentais 
que parecem compostos de 
partes. 
No entanto, esses elementos são 
organizados de modo que 
tenham algum sentido, e não por 
meio de processos de 
associação, como afirmava 
Wundt. 
Durante o processo de 
percepção, 
a mente cria uma 
experiência completa.
A psicologia da gestalt, de Schultz e Schultz (Material didático)
Ana Lúcia Couto
O que você vê?
A percepção é um todo, 
uma Gestalt.
Qualquer tentativa de 
analisá-la ou reduzi-la 
em elementos a 
destruirá.
Ana Lúcia Couto
O que você vê?
Associacionismo elementarista 
(Estruturalismo): 
O todo é igual à soma das partes.
Gestaltismo: 
O todo é maior do que a soma das partes.
Ana Lúcia Couto
O que você vê?
Começar com os elementos é começar de 
forma errada, já que eles são produtos da 
reflexão e da abstração.
A psicologia da Gestalt tenta retornar à 
percepção simples, à experiência imediata.
.
Ana Lúcia Couto
A psicologia da gestalt, de Schultz e Schultz (Material didático)
Compreensão 
súbita, criativa 
e espontânea 
a partir da 
reorganização 
do campo 
perceptual. 
Köhler e o insight
Ana Lúcia Couto
A psicologia da gestalt, de Schultz e Schultz (Material didático)
Wolfgang Köhler e os experimentos com macacos
Uma macaca, Nueva, pegou uma vara que Köhler 
havia colocado em sua gaiola. Esfregou-a no chão 
por um período curto e deixou de lado, perdendo o 
interesse no objeto. Dez minutos depois, algumas 
frutas foram colocadas no lado de fora. Ela esticou 
um dos braços pelas grades da gaiola em direção à 
fruta, mas não conseguiu alcançá-la. 
Começou a choramingar. 
Após diversos minutos, ela olhou a vara, parou de 
choramingar e, repentinamente, a agarrou. Ela 
esticou a vara pelas grades e arrastou a fruta até que 
estivesse perto o suficiente para alcançar.
Uma hora depois, Köhler repetiu o experimento. 
Nueva hesitou, mas pegou a vara e a usou como 
instrumento mais habilmente do que da primeira vez. 
Na terceira vez, reagiu mais rapidamente.
Os movimentos de 
Nueva não eram ao 
acaso. 
Ao contrário, tinham um 
objetivo em mente, eram 
propositados. Isso era 
diferente dos ratos no 
labirinto de Thorndike. 
Nueva e os outros 
chimpanzés exibiram 
uma maneira diferente de 
aprender. Suas ações 
levaram a umarevolução 
no campo da Psicologia.
Ana Lúcia Couto
A experiência com 
o macaco Sultão
Ana Lúcia Couto
A experiência com 
o macaco Sultão
Ana Lúcia Couto
Christian von Ehrenfels (1859-1932) 
e a constância perceptual
A psicologia da gestalt, de Schultz e Schultz (Material didático)
A percepção de um objeto não 
muda, ainda que modifiquemos 
nossa orientação 
em relação a ele. 
Uma mesa continua a ser uma 
mesa se a olharmos de cima ou 
de lado. Reconhecemos uma 
melodia mesmo quando é 
transposta para outra nota. Uma 
pessoa que viajou de barco 
continua sentindo o chão balançar 
mesmo em terra firme.
As qualidades da experiência que 
não podem ser explicadas como 
simples combinação de elementos 
sensoriais são chamadas 
Gestalt qualitäten (qualidades de 
forma), responsáveis pela constância 
perceptual (qualidade da experiência 
perceptual que não se altera mesmo 
com a mudança de elementos 
sensoriais).
Ana Lúcia Couto
Ana Lúcia Couto
Ana Lúcia Couto
Ana Lúcia Couto
Os princípios da Gestalt sobre a organização perceptual
Simplicidade ou Boa Forma ou Pregnância
A psicologia da gestalt, de Schultz e Schultz (Material didático)
Tendência de 
conferirmos uma 
estrutura ao 
objeto percebido
Ana Lúcia Couto
Os princípios da Gestalt sobre a organização perceptual
Proximidade
A psicologia da gestalt, de Schultz e Schultz (Material didático)
Tendência de 
perceber juntas 
as partes bem 
próximas umas 
das outras no 
tempo e no 
espaço.
Ana Lúcia Couto
Os princípios da Gestalt sobre a organização perceptual
Continuidade
A psicologia da gestalt, de Schultz e Schultz (Material didático)
Tendência de 
conectar 
elementos de 
modo que eles 
pareçam 
contínuos.
Ana Lúcia Couto
Os princípios da Gestalt sobre a organização perceptual
Semelhança
A psicologia da gestalt, de Schultz e Schultz (Material didático)
Tendência de 
agrupar partes 
similares.
Ana Lúcia Couto
Os princípios da Gestalt sobre a organização perceptual
Fechamento/preenchimento/closura
A psicologia da gestalt, de Schultz e Schultz (Material didático)
Tendência de 
completar 
figuras 
incompletas.
Ana Lúcia Couto
Os princípios da Gestalt sobre a organização perceptual
Figura e Fundo
A psicologia da gestalt, de Schultz e Schultz (Material didático)
Tendência de 
organizar as 
percepções em 
objeto (figura) e 
base (fundo).

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