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TEMA: Cuidados paliativos(Resenha)
Daniela Barbosa dos Santos
201202031633
O termo “cuidados paliativos” é utilizado para designar a ação de uma equipe multiprofissional à pacientes fora de possibilidades terapêuticas de cura. Os Cuidados Paliativos foram definidos pela
Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1990, e redefinidos em 2002, como sendo uma abordagem que aprimora a qualidade de vida, dos pacientes e famílias que enfrentam problemas associados com doenças, através da prevenção e alívio do sofrimento, por meio de identificação precoce, avaliação correta e tratamento da dor, e outros problemas de ordem física, psicossocial e espiritual1. Devem reunir as habilidades de uma equipe interdisciplinar para ajudar o paciente a adap tar-se às mudanças de vida impostas pela doença, pela dor, e promover a reflexão necessária para o enfrentamento desta condição de ameaça à vida para pacientes e familiares
A irreversibilidade da doença é definida de forma consensual pela equipe médica, baseada em dados objetivos e subjetivos. Estabelecido este diagnóstico, os cuidados paliativos constituem o objetivo principal da assistência ao paciente. Cuidados paliativos: Segundo a Organização Mundial da Saúde, cuidados paliativos são as ações ativas e integrais prestadas a pacientes com doença progressiva e irreversível, e a seus familiares. Nesses cuidados é fundamental o controle da dor e demais sintomas mediante a prevenção e alívio do sofrimento físico, psicológico, social e espiritual. 
Ações paliativas: Definidas como medidas terapêuticas, sem intenção curativa, que visam diminuir as repercussões negativas da doença sobre o bem-estar do paciente. 
Cuidados ao fim da vida: Aqueles prestados aos familiares e aos pacientes em fase aguda e de intenso sofrimento, na evolução final de uma doença terminal.
Os Cuidados Paliativos no Brasil
A história dos cuidados paliativos no Brasil é recente, tendo se iniciado na década de 1980. Conforme Peixoto27 o primeiro serviço de cuidados paliativos no Brasil surgiu no Rio Grande do Sul em 1983, seguidos da Santa Casa de Misericórdia
de São Paulo, em 1986, e logo após em Santa Catarina e Paraná. Um dos serviços que merece destaque é o Instituto Nacional do Câncer – INCA, do Ministério da Saúde, que inaugurou em 1998 o hospital Unidade IV, exclusivamente dedicado aos Cuidados Paliativos.
Em 1997, foi criada a Associação Brasileira de Cuidados Paliativos (ABCP), composta por um grupo de profissionais interessados no assunto, que propunham prática de divulgação da filosofia dos cuidados paliativos no Brasil.
Em fevereiro de 2005 foi criada a Academia Nacional de Cuidados paliativos (ANCP). A importância da mesma para o Brasil transcende os benefícios para a medicina brasileira. Para os “paliativistas” a fundação da academia é um marco não só para os cuidados paliativos no Brasil como para a medicina que é praticada no país. A academia foi fundada com o objetivo de contribuir para o ensino, pesquisa e otimização dos cuidados paliativos no Brasil.
 As abordagens das categorias profissionais de saúde nos cuidados paliativos.
 Os cuidados paliativos pressupõem a ação de uma equipe multiprofissional, já que a proposta consiste em cuidar do indivíduo em todos os aspectos: físico, mental, espiritual e social. O paciente em estado terminal deve ser assistido integralmente, e isto requer complementação de saberes, partilha de responsabilidades, onde demandas diferenciadas se resolvem em conjunto.
É de fundamental importância para o paciente fora de possibilidades terapêuticas de cura que a equipe esteja bastante familiarizada com o seu problema, podendo assim ajudá-lo e contribuir
para uma melhora. A terapêutica paliativa se inicia quando a terapêutica curativa deixa de ser o objetivo, estando associada a uma intervenção interdisciplinar que não tem o objetivo de antecipar a morte nem de prolongar a vida, estando voltada para o controle dos sintomas (tais como dor, fadiga, dispnéia) e preservação da qualidade de vida do paciente e da família, para que vivam tão ativamente quanto possível essa etapa da vida
Cuidados paliativos na UTI
 Cuidados prestados ao paciente crítico em estado terminal, quando a cura é inatingível e, portanto deixa de ser o foco da assistência. Nesta situação, o objetivo primário é o bem estar do paciente, permitindo-lhe uma morte digna e tranqüila. A priorização dos cuidados paliativos e a identificação de medidas fúteis devem ser estabelecidas de forma consensual pela equipe multiprofissional em consonância com o paciente (se capaz), seus familiares ou seu representante legal. Após definidas, as ações paliativas, devem ser registradas de forma clara no prontuário do paciente. Durante o tratamento de um paciente terminal muitas das medidas curativas/restaurativas, podem configurar tratamento fútil, tais como: nutrição parenteral ou enteral, administração de drogas vasoativas, terapia renal substitutiva, instituição ou manutenção de ventilação mecânica invasiva e, inclusive, a internação ou permanência do paciente na UTI. Os cuidados paliativos podem e devem ser oferecidos concomitantemente a cuidados curativos/restaurativos, pois não são excludentes para a prevenção e tratamento do sofrimento de pacientes e seus familiares. No que concerne a área de atuação própria do paciente deve-se respeitar a autonomia do indivíduo e o princípio da não-maleficência, privilegiando-se as decisões por consenso dentro da máxima certeza da irreversibilidade. Dessa forma, a decisão da equipe deve ser antecedida pelo consentimento do paciente ou de seus representantes legais,com registro em prontuário.
Ações paliativas na unidade de terapia intensiva
Planejamento e ação Todas as ações de prevenção e terapêuticas devem ser planejadas com a participação da família-paciente e da equipe assistencial.
Privilegiar a adequada comunicação.
Fornecer apoio aos envolvidos no processo (familiares e funcionários)
Permitir flexibilidade das visitas e, se possível, um acompanhante.
Controle dos sintomas e promoção do conforto ao paciente.
A prevenção e tratamento da dor devem ser incorporados como rotinas dos cuidados intensivos. 
O alivio da dor deve ser garantido mesmo nas situações de duplo efeito da medicação.
Reconhecer e tratar os aspectos físicos e psicológicos da dispnéia e dor.
Visar o bem estar do doente e não a maleficência.
Suspensão de tratamentos fúteis, que prolonguem o morrer (Exemplo: drogas vasoativas, métodos dialíticos, nutrição parenteral total)
Adequação dos tratamentos não fúteis (Exemplo: sedoanalgesia
individualizada, reavaliação do suporte ventilatório.
Artigo 1: Cuidados paliativos: uma abordagem a partir das categorias profissionais de saúde http://www.scielo.br/pdf/csc/v18n9/v18n9a12.pdf
Autores: Hélida Ribeiro Hermes, Isabel Cristina Arruda Lamarca
Ano:2013
A metodologia deste trabalho consiste na revisão bibliográfica de artigos localizados na base de dados Scielo, revistas eletrônicas e livros técnicos relacionados com o tema.
Artigo 2: CUIDADOS PALIATIVOS: UMA EXPERIÊNCIA
Autores: Maria Henriqueta Luce Kruse1 , Rosmari Wittmann Vieira2 , Leila Ambrosini2 , Fernanda Niemeyer3 , Flávia Pacheco da Silva3
Rev HCPA
Artigo 3: Terminalidade e cuidados paliativos na unidade de terapia intensiva
Autores: Rachel Duarte Moritz1, Patricia Miranda do Lago2, Raquel Pusch de Souza3, Nilton Brandão da Silva4, Francisco Albano de Meneses5, Jairo Constante Bitencourt Othero
Rev Bras Ter Intensiva
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