Buscar

desenho arquitetonico modulo I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AN02FREV001/REV 4.0 
 1 
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA 
Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
DESENHO ARQUITETÔNICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: 
 
EaD - Educação a Distância Portal Educação 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
DESENHO ARQUITETÔNICO 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição 
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido 
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 3 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
MÓDULO I 
1 DESENHO ARQUITETÔNICO 
1.1 DESENHO MANUAL 
1.1.1 Lápis 
1.1.2 Lapiseira 
1.1.3 Borracha 
1.1.4 Caneta nanquim 
1.1.5 Normógrafo e aranha 
1.1.6 Papel 
1.1.7 Esquadros 
1.1.8 Compasso 
1.1.9 Gabaritos 
1.1.10 Curvas 
1.1.11 Transferidor 
1.1.12 Escalímetro 
1.1.13 Prancha e régua 
1.2 DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR 
2 NORMAS TÉCNICAS 
3 DIMENSÕES E FORMATOS DE PAPEL 
3.1 FORMATOS 
3.2 LEGENDA 
3.3 POSIÇÃO DE LEITURA 
3.4 DOBRAMENTO 
4 O TRAÇO ARQUITETÔNICO 
4.1 LINHAS 
4.2 TRAÇOS 
4.3 LETRAS, NÚMEROS E CARACTERES 
5 ESCALAS 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 4 
 
MÓDULO II 
6 FIGURAS GEOMÉTRICAS 
7 O TERRENO 
7.1 DIMENSÕES E FORMATO DO TERRENO 
7.2 A TOPOGRAFIA 
7.3 A ORIENTAÇÃO 
8 PROJETO ARQUITETÔNICO 
9 A PLANTA BAIXA 
9.1 COMPOSIÇÃO DA PLANTA BAIXA 
9.2 REPRESENTAÇÕES DE ELEMENTOS 
9.2.1 As paredes 
9.2.2 As janelas 
9.2.3 As portas 
9.2.4 Paginação de piso 
9.2.5 Equipamentos de banheiro 
9.2.6 Equipamentos de cozinha 
9.2.7 Equipamentos de lavanderia 
9.2.8 Mobiliários diversos 
9.2.9 Elementos não visíveis 
9.3 REPRESENTAÇÃO DE INFORMAÇÕES 
9.3.1 Nomes dos ambientes 
9.3.2 Áreas dos ambientes 
9.3.3 Especificação dos pisos dos ambientes 
9.3.4 Identificação dos níveis 
9.3.5 Tamanhos de esquadrias 
9.3.6 Escadas 
9.3.7 As cotas do desenho 
9.3.8 Informações complementares 
9.4 PASSO A PASSO 
 
MÓDULO III 
10 O CORTE 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 5 
11 A INDICAÇÃO DO CORTE 
12 REPRESENTAÇÃO DE ELEMENTOS EM CORTE 
12.1 AS PAREDES 
12.2 FUNDAÇÕES E PISOS 
12.3 ESQUADRIAS 
12.4 LAJES E FORROS 
12.5 ESCADAS 
12.6 COBERTURA 
12.7 INFORMAÇÕES 
12.7.1 Cotas 
12.7.2 Níveis 
12.7.3 Especificações gerais 
13 PASSO A PASSO PARA DESENHAR CORTES 
14 AS FACHADAS 
15 REPRESENTAÇÃO DE ELEMENTOS EM FACHADAS 
15.1 JANELAS 
15.2 PORTAS 
15.3 REVESTIMENTOS 
15.4 ESPECIFICAÇÕES 
15.5 DETALHES COMPOSITIVOS 
16 PASSO A PASSO PARA DESENHAR FACHADAS 
 
MÓDULO IV 
17 PLANTA DE COBERTURA 
17.1 IDENTIFICAÇÃO DE ELEMENTOS 
17.2 O QUE REPRESENTAR 
17.3 INFORMAÇÕES 
18 REPRESENTAÇÃO DE COBERTURAS 
18.1 TIPOS DE COBERTURA 
18.2 A INCLINAÇÃO DO TELHADO 
18.3 COMPONENTES 
18.4 TIPOS DE TESOURAS 
18.5 TIPOS DE BEIRAL 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 6 
18.6 TRELIÇAS METÁLICAS 
19 PLANTA DE LOCALIZAÇÃO 
19.1 O QUE REPRESENTAR 
20 PLANTA DE SITUAÇÃO 
20.1 O QUE REPRESENTAR 
20.2 A ORIENTAÇÃO GEOGRÁFICA 
20.3 RECOMENDAÇÕES 
 
MÓDULO V 
21 PROJETOS COMPLEMENTARES 
21.1 PROJETO HIDRÁULICO E SANITÁRIO 
21.1.1 Legenda 
21.1.2 Banheiros 
21.1.3 Cozinha e lavanderia 
21.1.4 Distribuição geral 
21.1.5 Ligação no térreo 
21.2 PROJETO ELÉTRICO 
22 ESCADAS, RAMPAS E ELEVADORES 
22.1 TIPOS DE ESCADAS 
22.2 PROJETO DE ESCADA 
22.2.1 Primeiro passo 
22.2.2 Segundo passo 
22.2.3 Terceiro passo 
22.2.4 Quarto passo 
22.2.5 Considerações finais 
22.3 RAMPAS 
22.4 ELEVADORES 
23 PERSPECTIVAS 
EXERCÍCIOS 
GLOSSÁRIO 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 7 
 
 
MÓDULO I 
 
 
1 O DESENHO ARQUITETÔNICO 
 
 
O desenho arquitetônico é um dos tipos de desenho técnico utilizado para 
representar projetos de arquitetura. Dessa forma, o desenho arquitetônico é a forma 
de comunicação entre o criador (projetista, desenhista, arquiteto) e o receptor (quem 
vai usar o desenho: cliente, construtor, etc.). Devemos ter presente, desde já, que ao 
projetar algo e representar graficamente por meio de conceitos específicos, 
estaremos elaborando uma espécie de documento. Mesmo regrado por normas e 
procedimentos, um desenho arquitetônico necessita da criatividade e habilidade do 
projetista na hora da criação do produto, para que todos os aspectos da sua ideia 
sejam compreendidos. 
Os desenhos são realizados basicamente de duas formas: o desenho a mão 
livre, com auxílio de instrumentos específicos, ou o desenho auxiliado por 
computador. 
 
 
1.1 DESENHO MANUAL 
 
 
No desenho manual, o desenhista faz uso de instrumentos específicos que 
auxiliam na construção dos diversos elementos que compõem o projeto, tais como: 
retas, curvas e figuras geométricas diversas. A seguir serão listados os principais 
instrumentos que são necessários para o trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 8 
 
 
1.1.1 Lápis 
 
 
O lápis de madeira e grafite utilizado para desenho possui uma graduação 
segundo a dureza do grafite, também chamada de mina. A classificação é feita por 
letras e números. A letra H é para lápis com mina dura – traço fino e claro, enquanto 
a letra B é para graduar o lápis com mina mais macia – traço grosso e escuro. 
 
 
FIGURA 1 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.tattoochinabrasil.com.br>. Acesso em: 08 jan. 2013. 
 
 
 FIGURA 2 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.amopintar.com>. Acesso em: 08 jan. 2013. 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 9 
 
 
 
1.1.2 Lapiseira 
 
 
Da mesma forma que o lápis, a lapiseira é utilizada para o desenho a mão. 
Seu principal diferencial é que não necessita ser apontada e permite um traço mais 
preciso e nítido. As graduações dos grafites, mais utilizados são: 0.3mm, 0.5mm, 
0.7mm, 0.9mm e 2.0mm. Na escolha dos grafites deve-se observar igualmente a 
letra H ou B para referenciar a dureza no mesmo. 
 
 
FIGURA 3 
 
Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). 
 
 
1.1.3 Borracha 
 
 
A borracha a ser utilizada sempre deve ser condizente com o tipo de papel 
que estamos utilizando. Indica-se que a escolha recaia sempre em um produto de 
qualidade para que a sua utilização não danifique a superfície da folha de papel. 
Não se recomenda o uso de borrachas sintéticas, pois borram o desenho. Da 
mesma forma, as borrachas utilizadas para apagar tinta não são a melhor escolha, 
porque podem rasgar o papel, em razão da sua abrasividade. 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 10 
 
 
FIGURA 4 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.frutodearte.com.br>. Acesso em: 08 jan. 2013. 
 
 
1.1.4 Caneta nanquim 
 
 
A caneta nanquim pode ser encontrada de duas formas: as descartáveis e 
as recarregáveis. Ambas possuem graduação de espessura que vai geralmente de 
0.05mm até 1.2mm. Nas canetas recarregáveis necessitamos adquirir um frasco de 
tinta para sua devida utilização. 
 
 
FIGURA 5 - CANETAS DESCARTÁVEIS 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.japaartmaterial.com.br>. Acesso em: 08 jan. 2013. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 11 
 
 
FIGURA 6 - CANETAS RECARREGÁVEIS 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.amme.com.br>. Acesso em: 08 jan. 2013. 
FONTE: Disponível em: <http://www.sinoart.com.br>. Acesso em: 08 jan. 2013. 
 
 
1.1.5 Normógrafo e aranha 
 
 
O normógrafo é um instrumento utilizado para realizar o desenho de 
caracteres, necessários para inserção de informações nos desenhos técnicos. 
 
 
FIGURA 7 - NORMÓGRAFO ARANHA 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.permutalivre.com.br>. Acesso em: 08 jan. 2013. 
FONTE: Disponível em: <http://www.japaartmaterial.com.br>. Acesso em: 08 jan. 2013. 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 12FIGURA 8 - A UTILIZAÇÃO DOS COMPONENTES 
 
FONTE: Disponível em: <http://dc252.4shared.com/doc/yHtEeHKb/preview.html>. Acesso em: 08 jan. 
2013. 
 
 
1.1.6 Papel 
 
 
Os tipos de papéis mais utilizados para o desenho arquitetônico são: papel 
manteiga e vegetal que são translúcidos. Temos ainda o papel sulfite nas suas 
diversas espessuras e o papel canson. 
 
 
1.1.7 Esquadros 
 
 
São peças em acrílico com formato triangular e retangular onde 
encontramos os formatos dos ângulos de 30°, 45°, 60° e 90°. Sua utilização é para 
traçar linhas verticais, horizontais e inclinadas, conforme a necessidade do 
desenhista. A sua utilização combinada com a régua paralela possibilita o traçado 
perfeito, e retas perpendiculares entre si. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 13 
 
 
FIGURA 9 
 
Esquadros Composição de esquadros 
FONTE: Disponível em: <http://www.oprojetista.com.br>. Acesso em: 08 jan. 2013. 
FONTE: Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABaQwAC/apostila-desenho-
arquitetura>. Acesso em: 08 jan. 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.1.8 Compasso 
 
 
Esse instrumento permite traçar círculos e arcos de qualquer raio ou 
diâmetro. O seu uso é realizado fixando a ponta seca na superfície de papel e 
girando em torno dela a ponta de grafite, traçando assim a circunferência. 
 
 
 
 
 
 
 
Dicas: 
 Não usar os esquadros como guia para cortes. 
 Limpar periodicamente com pano umedecido em água e 
sabão neutro. 
 Não usar o esquadro com marcadores coloridos. 
 Esquadros de boa qualidade não ficam com aspecto 
amarelado com o tempo de uso. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 14 
 
 
FIGURA 10 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://arnaut.no.sapo.pt/geom/compasso.html>. Acesso em: 08 jan. 2013. 
 
 
1.1.9 Gabaritos 
 
 
São chapas plásticas que funcionam como molde para desenho de formas 
geométricas, mobiliários e peças arquitetônicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 15 
 
 
FIGURA 11 
 
Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). 
 
 
1.1.10 Curvas 
 
 
A curva francesa, fabricada em plástico transparente, é encontrada em 
diversos tamanhos. A curva universal ou flexível também pode ser utilizada para o 
desenho de linhas curvas. 
 
 
FIGURA 12 
 
Curva Francesa Régua Flexível 
Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). 
FONTE: Disponível em: <http://www.oprojetista.com.br>. Acesso em: 08 jan. 2013. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 16 
 
 
1.1.11 Transferidor 
 
 
Instrumento que é utilizado para marcação e leitura de ângulos. 
 
 
FIGURA 13 
 
 
Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). 
 
 
1.1.12 Escalímetro 
 
 
Este é um instrumento muito útil para o desenho e leitura de medidas dos 
desenhos. Possui tipos e tamanhos diversos. Em cada escalímetro encontraremos 6 
escalas distintas, divididas em três faces, com duas escalas em cada uma delas. As 
escalas mais utilizadas no desenho arquitetônico são: 1/10, 1/20, 1/25, 1/50, 1/75, 
1/100, 1/125, 1/200, 1/250, 1/500 e 1/1000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 17 
 
 
FIGURA 14 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.artcamargo.com.br>. Acesso em: 08 jan. 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
1.1.13 Prancha e régua 
 
 
A prancheta é um tampo de madeira sustentado por cavaletes onde são 
fixadas as folhas de papel para confecção dos desenhos. Sua cobertura pode ser 
com uma camada de vinil ou fórmica de madeira. 
 
 
 
 
 
 
 
Dicas: 
 Nunca utilize o escalímetro para traçar linhas, somente para 
estabelecer medidas e conferir as mesmas. 
 
Dicas: 
 É importante que não exista nenhuma ranhura ou corte sobre 
a superfície da mesa para não acontecerem rasuras na hora 
de desenhar. 
 Providencie sempre boa iluminação sobre a mesa de 
desenho. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 18 
 
 
FIGURA 15 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.frutodearte.com.br>. Acesso em: 08 jan. 2013. 
 
 
Associada à mesa de desenho usamos a régua paralela ou régua T. Elas 
servem de apoio para a utilização dos esquadros e para traçados de linhas 
paralelas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 19 
 
 
FIGURA 16 
 
Régua T Régua paralela 
FONTE: Disponível em: <http://www.casadaarte.com.br>. Acesso em: 08 jan. 2013. 
 
 
1.2 DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR 
 
 
A única diferença do desenho realizado na computação gráfica, para o 
convencional, é justamente a ferramenta de utilização. Enquanto o desenho manual 
depende de todos os instrumentos já listados anteriormente, no desenho auxiliado 
por computador faz-se necessário um equipamento de informática composto por 
computador e impressora. Para podermos desenhar é relevante termos instalado no 
computador um programa (software) de desenho. Um exemplo bastante corriqueiro 
é o AutoCAD. 
Cabe salientar que as normas e diretrizes exigidas no desenho auxiliado por 
computador são exatamente iguais ao desenho realizado manualmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 20 
 
 
2 NORMAS TÉCNICAS 
 
 
Nesse primeiro módulo você terá um primeiro contato com os fundamentos 
iniciais que delimitam, regulamentam e estabelecem critérios que padronizam a 
formatação dos desenhos técnicos. Nos capítulos subsequentes dessa apostila 
serão apresentados dados e regramentos de desenho que estão presentes nas NBR 
(Normas Brasileiras) de desenho. 
Uma vez que o desenho arquitetônico é a forma de comunicação que o 
projetista dispõe para transmitir as suas concepções e diretrizes, é vital que os 
outros envolvidos no processo possam entender e realizar o que o projeto 
apresenta. Só se consegue isso se todos os envolvidos seguirem uma normatização 
comum. Dentre as principais normas existentes para a confecção dos desenhos 
técnicos podemos citar: 
 NBR 6492 – REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA 
 NBR 10067 – PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO DE 
DESENHO TÉCNICO 
 NBR 10068 – FOLHAS DE DESENHO-LEIAUTE E DIMENSÕES 
 NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO-EMPREGO DE ESCALAS 
 NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTER PARA ESCRITA EM 
DESENHO TÉCNICO 
 NBR 8403 – TIPOS DE LINHA 
 NBR 10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO 
 NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO-DOBRAGEM DE CÓPIA 
 NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO 
TÉCNICO 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 21 
 
 
Todas as normas brasileiras são editadas pela ABNT. (Associação Brasileira 
de Normas Técnicas) 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 DIMENSÕES E FORMATOS DE PAPEL 
 
 
As folhas em que desenhamos recebem o nome de pranchas. Os tamanhos 
de papel devem seguir a normatização estabelecida pela ABNT. No desenho manual 
adotamos a formatação de pranchas já prontas à venda no mercado. No desenho 
por computador, ao plotarmos (imprimir) o projeto, podemos assim fazer em rolos de 
papel, que posteriormente transformam-se em pranchas cortadas, obedecendo às 
dimensões estabelecidas pela norma técnica. 
 
 
3.1 FORMATOS 
 
 
Destacamos a seguir a tabela com os tamanhos regulamentados das folhas 
no padrão A0 até A5. 
 
 
 
 
 
Dicas: 
 O Site da ABNT está disponível para a consulta e compra de 
normas técnicas. 
 Link: http://www.abnt.org.br/ 
 Sempre consulte o site e certifique-se que a norma técnica 
procurada é a mais atual dentro das suas versões. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 22 
 
 
FIGURA 17 
 
Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). 
 
 
Na tabela acima temos a dimensão de “x”-horizontal, “y”- vertical e “a”- 
largura das margens, conforme desenho abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 23 
 
 
FIGURA 18 
 
Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). 
 
 
3.2 LEGENDA 
 
 
Segundoa NBR 10582, o selo (legenda) de uma prancha em desenho 
técnico deve conter as seguintes informações: 
 Designação da firma; 
 Projetista, desenhista ou outro responsável pelo conteúdo do desenho; 
 Local, data e assinatura; 
 Nome e localização do projeto; 
 Conteúdo do desenho; 
 Escala; 
 Número do desenho; 
 Designação de revisão; 
 Unidade utilizada no desenho. 
 
A localização de cada uma destas informações pode ser posicionada 
conforme a preferência do desenhista, cabendo à hierarquia seguir as informações 
de maior relevância. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 24 
Abaixo um exemplo de selo. Observa-se que o comprimento deve obedecer 
ao tamanho de 175 mm, enquanto a altura é variável. 
 
 
FIGURA 19 
 
Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). 
 
 
3.3 POSIÇÃO DE LEITURA 
 
 
A posição para os desenhos e inserção de informações na prancha deve 
obedecer a seguinte disposição: 
 
FIGURA 20 
 
Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 25 
 
 
3.4 DOBRAMENTO 
 
 
A NBR 6492 recomenda procedimentos para o correto dobramento das 
pranchas para seu manuseio e arquivamento. 
Abaixo as ilustrações nos mostram tal procedimento: 
 
 
FIGURA 21 
 
Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 26 
 
 
FIGURA 22 
 
 
Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). 
 
 
4 O TRAÇO ARQUITETÔNICO 
 
 
Um bom desenho é apresentado com pranchas padronizadas segundo as 
normas com todas as informações necessárias. Atente-se à limpeza e estado das 
pranchas. Os traços devem ser concisos e claros, assim como as informações 
textuais pertinentes e esclarecedoras. Lembre-se que as informações contidas na 
prancha devem ser passíveis de entendimento por outra pessoa que dela fizer uso. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 27 
Sempre que necessário consulte as normas de desenho e dê uma atenção especial 
a NBR 6492. 
 
 
4.1 LINHAS 
 
 
O componente primordial do desenho arquitetônico é a linha. As linhas são o 
nosso meio de representar os diversos elementos que constituem o desenho a ser 
apresentado, tais como: paredes, pisos, esquadrias, etc. Sendo assim, a sua 
consistência e homogeneidade facilitam a compreensão e leitura do projeto. 
Dentro do desenho a espessura das linhas determinará a hierarquia dos 
elementos representados. Nas plantas-baixas, cortes e fachadas as profundidades 
são definidas justamente por essa diferenciação. As linhas mais próximas do 
observador são mais grossas e escuras. Conforme o afastamento vai acontecendo 
as espessuras vão diminuindo. 
 
 Linha de contorno – contínua: 
 
Seu emprego acontece na representação de plantas-baixas e cortes para 
identificar as paredes e todos os elementos estruturais interceptados pelos 
planos e corte. A espessura a lápis é de 0.9mm, enquanto que com caneta 
nanquim e impressão por computador é de 0.6mm. 
 Linha de contorno – contínua: 
 
Para a representação de demais elementos que vem abaixo da linha de corte, 
tais como: soleiras, peitoris, mobiliário, piso, etc.; e, elementos em vista. A 
espessura a lápis é de 0.5mm, enquanto que com caneta nanquim e 
impressão por computador é de 0.2mm e 0.3mm 
 Linha de contorno – contínua: 
 
Essa linha é utilizada para representar linhas de relacionamento e construção 
de desenho, linhas de indicação e de cota. Usa-se ainda na representação de 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 28 
hachuras de pisos e paredes e elementos decorativos. A espessura a lápis é 
de 0.3mm, enquanto que com caneta nanquim e impressão por computador é 
de 0.05mm e 0.1mm. 
 Linha de contorno invisível – tracejada: 
 
São empregadas para representar algum elemento que está além do plano do 
desenho. A espessura a lápis é de 0.5mm, enquanto que com caneta 
nanquim e impressão por computador é de 0.2mm e 0.3mm. 
 
 
 Linha de contorno invisível – traço e dois pontos: 
 
Quando se tratar de projeções importantes, devem ter o mesmo valor que as 
linhas de contorno. São indicadas para representar projeções de pavimentos 
superiores, balanços, marquises, etc. A espessura a lápis é de 0.5mm, 
enquanto que com caneta nanquim e impressão por computador é de 0.2mm 
e 0.3mm. 
 Linha de eixo – traço e ponto: 
 
Usada para delimitar o eixo de elementos. A espessura a lápis é de 0.5mm, 
enquanto que com caneta nanquim e impressão por computador é de 0.2mm 
e 0.3mm. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dicas: 
 A qualidade do traço da linha define a identidade do 
desenhista. 
 Sempre trace linhas se tocando em suas extremidades, ou 
seja, começando e terminando. 
 É sempre preferível traçar uma linha de uma vez só, pois o 
acabamento é melhor. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 29 
 
 
4.2 TRAÇOS 
 
 
A seguir enumeramos algumas dicas importantes para um melhor 
aproveitamento dos instrumentos de desenho, e consequentemente, um traçado 
preciso e mais limpo. 
Enquanto executa o desenho das linhas gire gradualmente o lápis ou a 
lapiseira para que o grafite não se desgaste somente em um sentido. 
 
 
FIGURA 23 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/113548818/Untitled>. Acesso em: 08 jan. 2013. 
 
 
Durante o traçado nunca empurre ou volte no sentido da linha, puxe sempre 
a lapiseira para o controle devido do traço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 30 
 
 
FIGURA 24 
 
FONTE: Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/113548818/Untitled>. Acesso em: 08 jan. 2013. 
 
 
Não trace as linhas apoiando o grafite nos cantos do esquadro e régua. Suja 
o instrumento e borra o desenho. (figura a) 
Desenhe sobre a borda que é reta, respeitando uma pequena distância entre 
o instrumento e o grafite. (figura b) 
 
 
FIGURA 25 
 
 
Figura a Figura b 
FONTE: Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/113548818/Untitled>. Acesso em: 08 jan. 2013. 
 
 
Correto uso da combinação esquadro e régua na prancheta de desenho. 
(figura c) 
Confira um exemplo de graficação com utilização dos instrumentos. (figura 
d) 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 31 
 
 
FIGURA 26 
 
 
Figura c 
FONTE: Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/113548818/Untitled>. Acesso em: 08 jan. 2013. 
 
 
FIGURA 27 
 
 
Figura d 
FONTE: Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/113548818/Untitled>. Acesso em: 08 jan. 2013. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 32 
 
 
4.3 LETRAS, NÚMEROS E CARACTERES 
 
 
O desenho manual desses elementos deve ser realizado com grafite a mão 
livre ou com auxílio de aranha e normógrafo para o desenho com caneta nanquim. 
As características mais potenciais neste tipo de graficação é a sensibilidade 
do desenhista de observar as distâncias regulares entre os caracteres. Na NBR 
6492 estão elencados todos os tamanhos e normógrafos específicos para cada 
situação. Segue resumo padrão: 
 
 
FIGURA 28 
 
 
Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). 
 
 
5 ESCALAS 
 
 
Todo o desenho arquitetônico vai passar necessariamente pelo domínio e 
respectivo emprego das escalas. A necessidade do emprego das escalas surgiu em 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 33 
virtude da impossibilidade de representação de elementos em verdadeira grandeza 
em uma prancha de desenho. Neste caso usamos escalas de redução. Temos na 
realidade três formas de representação em escala: 
 Escala de redução – exemplo: 1/5 ou 1:5 (lê-se: escala 1 por 5) 
 Escala real – exemplo: 1/1 ou 1:1 (lê-se: escala 1 por 1) 
 Escala de ampliação – exemplo: 5/1 ou 5:1 (lê-se: escala 5 por 1) 
 
Um fator determinante para a escolha de uma escala e a real necessidade 
de informação que o desenho quer mostrar. Dependendo do nível de detalhamento 
que vamos graficar, a escala fica mais próxima da real. Com o passar do tempo e a 
experiência que o desenhistavai adquirindo, a escolha da escala fica mais fácil, já 
que uma vez decidido o tamanho do papel a ser utilizado, escolhe-se a escala mais 
adequada que caiba na área de desenho da prancha. 
Escalas recomendadas: 
 Escala 1/1 – 1/2 – 1/5 – 1/10: detalhamentos de elementos construtivos 
variados; 
 Escala 1/20 – 1/25: ampliações de ambientes; 
 Escala 1/50: é a escala utilizada para representação do projeto 
arquitetônico, tais como desenhos de plantas-baixas, cortes, fachadas, etc. 
Geralmente utilizada para desenhos que vão para aprovação em órgãos fiscais e 
para a obra de construção. 
 Escala 1/75: mesma utilização da escala anterior, porém somente em 
nível projetual. 
 Escala 1/100: igualmente utilizada para representação de desenhos 
arquitetônicos quando o nível de detalhamento é menor. Geralmente utilizado para o 
lançamento de uma primeira ideia do projeto. 
 Escala 1/200 – 1/250: usada para setorização de grandes projetos. 
Plantas de situação e localização de terrenos, paisagismo, topografias e em projetos 
urbanísticos. 
 Escala 1/500 – 1/1000: plantas de localização, zoneamentos, 
topografia e projetos urbanísticos. 
 Escala 1/2000 – 1/5000: zoneamentos, levantamentos 
aerofotogramétricos e projetos urbanísticos. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 34 
 
Escala gráfica: sua representação acontece por um gráfico que é 
proporcional à escala utilizada. Pode ser utilizada nos projetos e também em 
situações onde temos elementos expressos por meio de fotografias ou ilustrações. 
Para obter a dimensão real do desenho, basta copiar a escala gráfica em um papel e 
colocar ela sobre a figura. No exemplo abaixo, a escala utilizada foi a 1/50 
representada em segmentos 2cm, pois 1 metro dividido por 50 é igual a 0,02. (dois 
cm) 
 
 
FIGURA 29 
 
 
Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIM DO MÓDULO I

Outros materiais