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A HISTORIA DA FERROVIA NO BRASIL

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O setor ferroviário se desenvolveu de forma acelerada desde a inauguração da primeira estrada de ferro, até 1920. Mas na década de 1950, no governo do presidente Juscelino Kubitschek, marcou o começo do processo de estagnação das ferrovias. JK, decidiu parar de investir em ferrovias e dar ênfase na construção de rodovias, visando trazer a industria automobilística para o país. Então diversas ferrovias e ramais começaram a ser desativados e a rede ferroviária, que em 1960 tinha 38.287 km, reduziu-se a 26.659 km em 1980.
 A crise do petróleo e a crise econômica na década de 1980 mostrou a necessidade da correção da política de transportes, mas dificuldades financeiras impediram a adoção de medidas eficazes para recuperar, modernizar e manter a rede ferroviária nacional, que entrou em processo acelerado de degradação. 
E muitas companhias acabaram sem estatizadas para evitar uma série de falências.
1957 – Rede Ferroviária Federal S/A
1996 – Interdição RFFSA 
1997 – Privatização através de Concessão de uso por tempo determinado
ALL, FCA, MRS, Vale, FTC, Transnordestina, Valec, Ferroeste
Serra Verde Express
  
PRIVATIZAÇÃO
Em 1996, as ferrovias são privatizadas e suas linhas divididas por várias empresas: América Latina Logística, Brasil Ferrovias, Companhia Ferroviária do Nordeste, Ferrovia Centro Atlântica, Ferrovia Teresa Cristina, MRS Logística e outras (veja a totalidade das empresas e mapa de localização das ferrovias no link para a página do Ministério dos Transportes). 
A RFFSA entrou em liquidação a partir de 1999. Está incluída no PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) a extinção definitiva dessa outrora importante rede estatal. 
Em 1992, a RFFSA foi incluída no Programa Nacional de Desestatização, ensejando estudos, promovidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, que recomendaram a transferência para o setor privado dos serviços de transporte ferroviário de carga.
Em 2007, a Rede RFSSA é extinta oficialmente;
TRANSPORTE FERROVIARIO NO BRASIL HOJE
A rede ferroviária brasileira possui 29.706 quilômetros de extensão (1121 eletrificados), espalhados por 22 (e o Distrito Federal) dos 26 estados brasileiros, sendo um dos últimos no ranking mundial, e o último comparados com:
Rússia;
Canadá;
EUA;
Austrália;
México;
O que restou da malha ferroviária no Brasil 
A malha ferroviária brasileira é ultrapassada. Os serviços de passageiros praticamente acabaram, dando lugar ao transporte de carga em que trafegam principalmente minérios da companhia Vale, produtos agrícolas, bobinas de aço, toras de madeira, combustíveis, containers, carvão mineral etc.. Os serviços ferroviários de passageiros ficaram restritos aos subúrbios nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Maceió, João Pessoa, Natal, Recife, Fortaleza e Teresina. Entretanto, ainda existem algumas ferrovias que servem ao turístico 
MELHORIAS
Nos últimos anos, o governo federal fez a criação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Será priorizada o transporte ferroviário, com R$ 43,9 bilhões até 2014 e R$ 2,1 bi após.
Com essas melhorias, puderam gerar: 
 Aumento do transporte de cargas e passageiros em 60%;
Empregos de cerca de 36.000 funcionários diretos e indiretos;
 Aumento de 94% da produtividade dos vagões(milhões TKU / vagão).
Linhas e sistemas projetados, construídos e implantados para operação de trens capazes de desenvolver velocidades iguais ou superiores a 300 km/h.
Em 2008, o governo federal anuncia a construção do Trem de Alta Velocidade Rio-São Paulo-Campinas, incluindo o projeto na cartilha do PAC. A proposta é que o trem-bala brasileiro esteja circulando nos trilhos até 2014, ano em que a Copa do Mundo deverá ser sediada no Brasil. O projeto marca a retomada no investimento na malha ferroviária do país, que ainda se encontra em degradação.

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