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psicologia jurídica é o campo da video trancrito

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psicologia jurídica é o campo da
00:36
psicologia que trabalha na interface com
00:39
as áreas do direito e da justiça
00:42
o psicólogo jurídico trabalha
00:44
basicamente nas varas da infância e
00:46
juventude varas da família e sucessões
00:49
no sistema penitenciário e como perito
00:52
em ações cíveis e criminais
00:54
o campo da psicologia jurídica na
00:56
verdade é um campo bastante
00:58
heterogéneo a partir da intervenção
01:01
dos seus operadores dos seus dos seus
01:04
profissionais e também tem sobre si um
01:08
certo encargo é de tentar modificar um
01:11
pouco a essas formas de entendimento de
01:14
atuação para fazer frente a outros
01:17
profissionais com quem efetivamente nós
01:20
estamos encontrando na nossa prática ou
01:22
seja o juiz o advogado o assistente
01:24
social
01:26
eles também vão construindo a idéia
01:28
de que um psicólogo dentro do campo
01:30
jurídico paz a partir do encontro a
01:33
cada caso cada atendimento conosco e
01:36
geralmente temos trabalhado com a
01:37
definição que psicologia jurídica ela
01:40
ela estuda os comportamentos atos
01:42
jurídicos né
01:44
então ela não se limita a
01:47
instituição a uma organização
01:50
jurídica a ação psicológica pode
01:54
está fora de qualquer instituição
01:57
como por exemplo psicólogo química
01:59
pode ser chamado para si perito fazer
02:03
uma avaliação enfim essa avaliação
02:05
consta do processo no poder judiciário
02:07
a gente ganha uma especificidade né
02:11
porque aquilo que nós discutimos
02:14
avaliamos com o sujeito se transforma
02:16
num documento que inserida no processo
02:20
ganha força de prova a prova de uma
02:23
verdade que a formalidade direito busca
02:26
e que a psicologia discutir e que são
02:29
questões complicadas uma vez que por
02:31
exemplo o consult de melhor pai melhor
02:34
mãe não existe ou pelo menos ele é
02:37
bastante é não é um constructo
02:40
harmônico único a dependendo da teoria
02:43
dependendo do ponto de vista
02:45
o técnico e teórico você pode ter um
02:47
entendimento completamente diferente
02:49
a psicologia jurídica além de lançar
02:53
é os conceitos lançar mão dos
02:57
conceitos que nós já temos da
02:59
produção científica nas tecnologias
03:01
social da psicologia clínica ela deve
03:04
também produzir conhecimentos bem
03:07
específicos ou psicólogo terapeuta é
03:10
aquele que embora um referencial
03:13
teórico é aquele profissional que tem
03:16
por obrigação e entender o outro
03:18
dentro da subjetividade do outro e quem
03:21
ajuda a psicologia é exatamente a can
03:25
am para esta condição
03:28
a psicologia no estudo da conduta
03:30
criminosa do crime educasse ela não
03:33
necessariamente leva uma visão obra do
03:36
som estava tanto pode levar uma visão
03:38
reducionista dependendo da maneira como
03:41
você a trata com você a utiliza como
03:45
ela pode abrir a sua mente levar uma
03:47
visão crítica ea psicologia 20 que ela
03:49
trabalha essencialmente com problemas
03:51
sociais
03:52
então é um psicólogo jurídico ele
03:56
não pode ficar alheio a essas questões
03:59
no momento da intervenção dele mesmo
04:04
seja muito singular casa sobre o
04:05
indivíduo não pode estar alheio à a
04:08
contextualização deste vida do dono um
04:11
contexto mais amplo e o que significa
04:14
essas determinações mais ampla sobre o
04:16
indivíduo ea possibilidade de
04:18
intervenção
04:19
nós não podemos fazer previsão de
04:21
fatos absolutos não temos um
04:24
diagnóstico que podem ser fechados são
04:26
diagnósticos situacionais de uma
04:28
situação geralmente de intenso
04:29
sofrimento psíquico uma situação de
04:31
crise e que há compreensão né desse
04:35
contexto e do como é que o próprio
04:38
processo judicial faz parte desse
04:40
contexto é uma leitura extremamente
04:42
necessária e que foi também nos
04:45
levando a construção de uma
04:47
especialidade né
04:49
nós começamos aos poucos aí
04:51
acumulando
04:52
conhecimento que vinha não só da nossa
04:54
prática no cotidiano mas de pesquisas
04:58
que começará a ser feita sobre essa
04:59
prática para constituir o
05:02
reconhecimento da especialidade feita
05:05
pelo conselho federal de psicologia em
05:07
2001
05:09
historicamente a psicologia jurídica
05:11
tem uma trajetória que remonta às
05:14
primeiras décadas do século passado
05:16
no início do século 20 a psicologia
05:19
como ciência estava fortemente presente
05:23
na área do direito
05:24
as faculdades de direito foram as
05:26
primeiras a incluir cadeiras
05:28
específicas de ensino de psicologia em
05:34
1939 quando a psicologia estava se
05:36
afirmando e delimitando como ciência e
05:39
campo de conhecimento foi realizado em
05:42
são paulo o 1º congresso paulista de
05:44
psicologia neurologia psiquiatria
05:47
endocrinologia identificação medicina
05:51
legal e criminologia
05:53
neste evento os trabalhos de psicologia
05:56
jurídica foram incluídos na cessão de
05:59
criminologia o serviço de biotecnologia
06:04
criminal da penitenciária do estado
06:06
desenvolvida desde os anos 1940 uma
06:10
avaliação psicológica bastante
06:12
complexa atividade que será
06:14
posteriormente assumida por
06:16
profissionais específicos
06:17
os psicólogos o esquema de observação
06:21
criminológica e inclui estudo do
06:23
comportamento métodos psicográficos
06:25
teste psicológico de rocha
06:28
questionário íntimo desenhos e exames
06:31
experimentais com testes instituto de
06:35
biotecnologia que me namorar com uma
06:36
época muito importante
06:38
ele marcou época da clínica chamaria
06:41
de criminologia clínica tradicional
06:45
o instituto de biotecnologia criminal
06:47
ele tinha uma prática marcadamente
06:49
médica e depois médico psicológica
06:55
a ênfase era na psiquiatria e eu diria
06:59
que
07:00
hegemonia dos psiquiatras
07:03
depois houve um agregado de poder de
07:07
valor que seria da psicologia
07:09
posteriormente o serviço social
07:13
isso é o seguinte quer dizer que
07:15
qualquer benefício e deveria ser
07:17
concedido o que era pedido para os
07:20
presos do tipo por exemplo o livramento
07:22
condicional prisão albergue domiciliar
07:27
regime semiaberto deveria ser destruído
07:33
como parecer parecer do instituto de
07:36
biotecnologia criminal e mais na grande
07:41
maioria dos casos os presos recebiam a
07:44
chamada medida de segurança do juiz por
07:47
parte do juiz
07:49
esta medida de segurança presumir que
07:52
se tratava de um preso perigoso no
07:55
sentido técnico de periculosidade
07:58
periculosidade no sentido técnico
08:00
significa uma condição imanente
08:03
própria do indivíduo psíquica interna
08:06
dele intrínseca às suas condições
08:11
orgânicas as suas condições
08:13
emocionais psíquicas e personalidade
08:17
quando é condição esta que manente
08:21
dele que o levava a favor de dizer assim
08:24
ao crime pelo que se inferir que ele
08:28
seria como que pré determinado ao crime
08:30
daí com o famoso na pele e determinismo
08:35
ao crime que já vem desde a época de
08:38
lombroso portanto além de cumprir a
08:41
pena privativa de liberdade deveria
08:43
cumprir uma medida de segurança
08:44
tratamento daí que qualquer benefício
08:46
a ser concedido
08:49
ficava sujeito à verificação de
08:53
cessação desta periculosidade e esta
08:57
atribuição do instituto de
08:59
biotecnologia criminal e que portanto
09:02
trabalhava funcionava dentro daquilo que
09:06
a gente eu chamaria hoje
09:08
o conceito tradicional de criminologia
09:10
clínica entre os testes aplicados
09:13
estava o pm cá criado por mira e lopes
09:17
como técnica para determinação de
09:19
periculosidade atual e potencial
09:22miley lopes uma das maiores autoridades
09:25
em psicologia jurídica defendia que a
09:28
psicologia deveria atuar na prevenção
09:30
e no desenvolvimento de instrumentos de
09:33
previsão de possíveis delitos
09:35
promovendo programas profiláticos de
09:38
higiene mental que visasse impedir que o
09:41
indivíduo entrasse em conflito com a
09:43
lei
09:46
na década de 1940 a psicologia
09:48
jurídica não se limitava à
09:50
psicopatologia e ao estudo dos
09:53
criminosos
09:54
incluir a psicologia do testemunho na
09:57
qual aplicar os conhecimentos obtidos
09:58
pela psicologia científica sobre a
10:01
percepção as ilusões sensoriais a
10:04
atenção à memória a sugestão o
10:07
interesse a emoção e os complementos
10:09
das lacunas mímicas
10:13
em dezembro de 1940 em uma palestra na
10:17
sociedade de medicina legal e
10:19
criminologia a psicóloga médica dim
10:22
saem do laboratório de psicologia da
10:24
usp que antes de migrar ao país atuará
10:27
como perita na alemanha junto com ele
10:29
externo em casos de testemunhos infantis
10:32
defendeu que a psicologia da testemunha
10:35
é um campo da psicologia diferenciado
10:38
da psiquiatria e ressaltou que se no
10:41
estudo do réu se pode objetar ainda que
10:44
ele é um caso fora da norma a
10:46
testemunha em geral é um ser dentro da
10:49
norma pessoa com todos os seus
10:51
característicos psíquicos de sexo
10:54
idade experiências feitas
10:56
isto é um campo próprio dos estudos
10:59
psicológicos seus depoimentos são
11:02
expressão de percepções lembranças
11:04
afectos julgamentos ou em resumo são
11:08
manifestações no terreno próprio da
11:10
psicologia na década de 1950 a
11:15
profissão de psicólogo ou psicologia
11:17
esta como se usava foi se consolidando
11:19
como campo de atuação e de identidade
11:23
a profissão foi regulamentada em 1962
11:27
na área do direito os psicólogos
11:29
passaram a ocupar alguns espaços até
11:32
então desenvolvidos por outros
11:33
profissionais enquanto saberes e
11:36
práticas como a criminologia e
11:38
psicologia do testemunho foram
11:40
absorvidos pela área do direito
11:42
atualmente a psicologia tem uma
11:44
importante presença profissional
11:46
institucional intelectual e política em
11:50
todas as questões relacionadas à
11:52
infância à adolescência e à família
11:55
esta área tem sido uma das mais
11:58
importantes de atuação do conselho
12:00
regional de psicologia de são paulo
12:03
o psicólogo atua participando inclusive
12:05
do debate e da formulação nacional de
12:08
políticas campanhas educacionais e leis
12:11
hoje a presença do psicólogo nestas
12:14
áreas é considerada indispensável mas
12:17
também neste campo a psicologia tem uma
12:20
história que remonta às primeiras
12:22
décadas do século passado
12:24
em 1927 foi outorgado
12:27
o primeiro código de menores de autoria
12:30
de melo matos o código virou por 52
12:34
anos até 1979 e preocupava se
12:38
especificamente com os menores
12:40
considerados abandonados e delinqüentes
12:43
o juiz de menores aplicava medidas de
12:46
assistência e proteção defesa
12:48
processo e julgamento
12:51
então nós vamos buscar um pouco a
12:52
história da psicologia chamada
12:55
jurídica e que muitas vezes é referida
12:58
como psicologia forense e fomos
13:00
encontrar nela um percurso na história
13:05
da psicologia que a relaciona de uma
13:07
maneira muito direta com o modelo
13:10
médico de atuação com um modelo muito
13:13
semelhante à introdução da
13:15
psiquiatria nos fóruns e também com um
13:18
modelo extremamente positivo visto de
13:20
psicologia é centrada no exame na
13:23
investigação e no enquadramento das
13:26
pessoas nas décadas de 1930 e 1940
13:31
o juiz de menores da capital ou juízes
13:34
do interior encaminhavam os casos que
13:36
recebiam para o instituto de pesquisa do
13:39
serviço social de menores para estudo e
13:41
avaliação a subir diretoria
13:44
técnico-científica realizavam os
13:46
exames biotipo lógicos e médico
13:49
psicopedagógicos dos menores emitirá
13:51
pareceres indicavam medidas de
13:54
educação o tratamento remetendo ao
13:56
juizado de menores onde se processava o
13:59
julgamento do caso e seu encaminhamento
14:02
nesta época eram emitidos pareceres
14:04
sobre o estado mental com a avaliação
14:06
de aspectos como inteligência
14:09
comportamento ou personalidade dos
14:11
menores e orientações para auxiliar o
14:14
julgamento do juiz na década de 1950
14:17
essa função passaria ser exercida por
14:21
um psicológico
14:22
outro serviço ligado ao juizado de
14:24
menores era o serviço de colocação
14:26
familiar criado em 1949 para dar amparo
14:30
às famílias carentes que possuem
14:32
menores sob sua guarda
14:35
em 1953 o serviço prevê a criação de
14:39
uma clínica de orientação juvenil
14:41
composta de um médico e de um se cogita
14:44
em 1956 o psicólogo foi também
14:48
inserido informalmente no tribunal de
14:50
justiça integrando as equipes
14:53
interprofissionais do recolhimento
14:55
provisório de menores do centro de
14:57
observação feminina e da clínica de
15:00
estudos juvenil com trabalhos de
15:02
avaliação e diagnóstico ainda nos
15:05
anos 1950 os psicologia estas passam a
15:09
integrar as equipes de alguns serviços
15:11
ligados ao juizado de menores como
15:13
serviço de abrigo e triagem em 1954 em
15:19
1979 com a promulgação do novo código
15:22
de menores
15:23
os psicólogos começaram a atuar nas
15:26
audiências interprofissionais junto com
15:28
os assistentes sociais
15:30
inicialmente na barra central expandindo
15:33
se depois para as varas regionais
15:38
considerando que o código de 1979 ele
15:42
ainda é um código extremamente tutelar
15:44
que conseguir coloca o estado como
15:46
aquele que vai tutelar
15:48
os que fugiram da regra como se estar
15:53
numa condição de vitimização seja
15:56
por sexual física psicológica está
16:01
numa situação de carência e de
16:05
miséria fosse uma responsabilidade
16:08
individual pessoal de cada um
16:10
então assim uma demanda em que o
16:12
psicólogo fosse aquele que iria fazer a
16:15
investigação do subjetivo aquele que
16:17
estaria vendo lá dentro do sujeito às
16:21
suas motivações para aqueles
16:23
comportamentos que eram considerados
16:24
desviantes ou a situação familiar é
16:27
irregular e essa família precisaria ser
16:29
regularizada adaptada ao modelo de
16:33
família normal ou o adolescente estava
16:36
praticando atos infracionais deveria ter
16:39
o seu comportamento controlado vigiados
16:42
pelo estado
16:43
os psicólogos começaram a perceber a
16:46
necessidade de debaterem a sua questão
16:49
ética a sua questão técnica para se
16:52
fortalecer diante de um poder que os
16:55
colocava com um saber menor não saber
16:58
que vem auxiliar sim administração da
17:00
justiça
17:01
mas a forma como a justiça queria não
17:03
com aquilo que a psicologia efetivamente
17:05
poderia oferecer mas com aquilo que eles
17:08
julgavam que a psicologia deveria
17:11
oferecer o que nós decidimos enquanto
17:13
grupo enquanto construção coletiva de
17:16
um saber que nós deveríamos nos
17:17
inserir essas semanas de estudos levando
17:21
já um questionamento sobre a inserção
17:24
do psicólogo na estrutura do tribunal
17:26
de justiça e discutindo o quanto esse
17:29
conhecimento poderia estar trazendo um
17:31
novo olhar para essas questões e não
17:34
lhe que não fosse uma prática
17:35
adaptativa uma prática de sujeição
17:38
mais uma forma uma prática de
17:40
transformação dessa realidade
17:42
institucional esses propostas elas
17:44
acabaram sendo ouvidas por um conjunto
17:47
de juízes
17:48
desembargadores que se preocuparam17:50
efetivamente em discutir o conceito de
17:53
menoridade com os professores
17:54
profissionais de serviço social e da
17:56
psicologia
17:57
então a gente ganha um papel de
17:58
interlocutor da prática que acontecia
18:01
no judiciário e como interlocutores
18:04
dessa prática
18:05
nós conseguimos propor a efetivação
18:08
desse lugar através de um concurso
18:09
público que aconteceu em 1985
18:13
então nós tivemos é a criação de
18:15
cargos através de um projeto de lei a
18:17
criação de cargo de 64 cargos e
18:20
psicólogos para a capital
18:22
é isso é foi uma luta da categoria foi
18:25
um primeiro concurso em que nós
18:27
conseguimos levar o conselho regional de
18:31
psicologia como fiscalizador do certame
18:35
e como o elaborador do concurso em 13 de
18:40
julho de 1990 foi aprovado o estatuto da
18:44
criança e do adolescente o eca uma lei
18:47
protetora dos direitos da criança e do
18:49
adolescente cabendo ao psicólogo
18:51
judiciário interferir quando estes
18:54
direitos estão ameaçados contribuindo
18:57
para o resgate da cidadania da
18:59
população infanto juvenil
19:01
o eca legítima a equipe técnica para o
19:04
funcionamento da vara da infância e
19:06
juventude antiga vara de menores
19:09
enquanto serviço auxiliar os
19:12
dispositivos do eca definem que a
19:14
atuação do psicólogo judiciário não
19:17
se restringe a atividade pericial
19:22
os psicólogos que estavam nessa época
19:26
trabalhando no judiciário
19:28
foram também construtores do eca
19:31
estatuto da criança e do adolescente
19:33
nós vivemos a passagem dos diversos
19:37
códigos né de 1979 de 1927 em 1989
19:42
código de menores e do código de
19:44
menores para o estatuto da criança e do
19:46
adolescente
19:47
mas nós colaboramos com essa
19:49
transformação e colaboramos de que
19:51
forma a partir da crítica que nós
19:54
tínhamos o nosso próprio fazer é
19:56
quando nós percebíamos essa essa
20:00
distorção de se colocar a
20:03
responsabilidade das mazelas sociais nos
20:09
sujeitos pessoais individuais ea lógica
20:13
do processo jurídico que é único
20:16
né com início meio e fim ela
20:19
perpetuava uma visão muito é pouco
20:23
abrangente da realidade então que os
20:26
psicólogos e assistentes sociais do
20:28
judiciário começar a fazer ao discutir
20:30
essa prática ao fazer essa prática a
20:33
ser discutida no conselho eles
20:35
começaram também a discutir o quanto
20:38
né a política de atendimento aos
20:41
direitos da infância precisam ser
20:42
modificadas no país
20:44
de acordo com a própria constituição
20:46
brasileira de 1988 e esta participação
20:50
foi muito efetiva junto com os
20:52
promotores da infância que era na
20:54
época e é muito críticos e muito
20:57
organizados e aí o assistente social
20:59
psicólogo judiciário eles começam
21:01
também a a dar uma contribuição
21:04
histórica não só para uma prática
21:07
inserida naquela instituição
21:09
mas para os efeitos dessa prática na
21:12
transformação da situação da
21:13
criança no país
21:14
tínhamos uma comissão representativa
21:16
com assistentes sociais e psicólogos de
21:19
todas as varas organizando esses
21:22
encontros para discutir a nova
21:23
trajetória profissional que discutiu os
21:25
efeitos da nossa prática e e uma
21:29
preocupação muito grande com alguns
21:31
dilemas éticos que nós vivemos
21:33
o início da nossa carreira e da
21:36
construção da nossa profissão no
21:38
judiciário que eram questões que
21:41
falavam até de um certo conflito entre
21:45
aquilo que nós aprendíamos na nossa
21:47
constituição enquanto profissionais
21:50
psicólogos
21:51
o nosso código de ética em aquilo que
21:53
nos é demandado pela instituição
21:55
então como que nós iríamos por
21:58
exemplo fazer um acerto entre sigilo
22:01
segredo de justiça né e um laudo que
22:05
vai ser funcionar como uma prova no
22:07
processo para uma decisão que pode
22:10
mudar e determinar inclusive identidade
22:14
a influência maior foi do método
22:18
clínico a informação que os
22:20
psicólogos tiveram na qual o uso de
22:24
basicamente entrevistas testagens e
22:26
observações lúdicas acabou sendo o
22:28
tripé básico de instrumental pra fazer
22:31
a esse tipo de diagnóstico de como é
22:34
que a família se encontra nesse sentido
22:38
é muito fácil se confundir indicamos
22:40
um em quadro clínico
22:41
uma vez que se usa esse mesmo
22:43
instrumental i é tentasse uma
22:46
transposição desse quadro clínico
22:48
para o enquadre judiciário é a meu ver
22:52
é penso que existe uma especificidade
22:54
do trabalho psicólogo dentro do
22:56
tribunal de justiça dentro de um quadro
22:59
que não é um quadro clínico é um
23:02
quadro que deve levar em conta a
23:04
questão institucional
23:06
então por exemplo as pessoas que nós
23:09
atendemos em varas de família elas não
23:11
vão não foram ao tribunal de justiça
23:15
procurando um psicólogo
23:16
eles foram ao tribunal de justiça
23:18
procurando uma sentença que eles
23:20
consideram a mais justa própria demanda
23:22
de direito deles e nós começamos a
23:25
perceber que a psicologia tinham
23:27
conhecimento específico desse sujeito
23:30
na medida em que compreendia
23:31
subjetividade como uma construção
23:33
social não apenas como um feixe de
23:38
vazios mas o fecho de possibilidades o
23:40
que é possível dentro das
23:43
circunstâncias dessa família
23:44
dentro das circunstâncias de vida
23:46
a criança buscar enquanto solução
23:50
nénão pessoal um caso isoladamente mas
23:53
por uma situação problemática do
23:55
ponto de vista social e daí a
23:57
necessidade do conhecimento ser
23:59
interdisciplinar e da parte da prática
24:02
ser interdisciplinar porque a tecnologia
24:04
sozinha não dá conta do serviço
24:05
social sozinha não dá conta nem o
24:07
direito sozinho da copa e aí nós fomos
24:09
aprendendo a necessidade também do
24:12
psicólogo que trabalhava no judiciário
24:14
estar no conselho regional de psicologia
24:17
criando um centro de orientação um
24:20
centro de escuta não só das demandas
24:23
que virão da própria categoria como da
24:25
demanda daqueles que eram usuários do
24:27
psicólogo no judiciário conselhos de
24:30
novos como gil chamou o psicólogo
24:35
assistente social e psicólogo também
24:37
do judiciário e e a fim de participar
24:41
do congresso discutir essas questões na
24:44
época eu estava tendo muitas demandas
24:45
aqui no conselho regional de psicologia
24:47
e nós continuamos estamos organizando
24:52
nos articulando de alguma forma nas
24:57
décadas de 1980 e 1990 a iniciativa de
25:02
garantir espaços de reflexão assim
25:04
como de criar práticas e parâmetros
25:06
compartilhados levaram os psicólogos
25:09
jurídicos a organização associativa e
25:12
política
25:12
a primeira entidade fundada foi a
25:15
associação dos assistentes sociais e
25:18
psicólogos do tribunal de justiça do
25:20
estado de são paulo registrada em 1992
25:24
na mesma época e com objetivo
25:27
semelhante os psicólogos do sistema
25:30
penitenciário começaram a se reunir na
25:32
sede do sindicato dos psicólogos de
25:34
são paulo posteriormente em setembro de
25:37
1998 foi criada a associação
25:40
brasileira de psicologia jurídica e
25:43
estabeleceu parceria com a associação
25:44
ibero americana de psicologia jurídica
25:47
para atividades acadêmicas
25:50
este processo coroou uma trajetória de
25:53
afirmação frente ao desconhecimento da
25:56
realidade e da atuação do psicólogo
25:58
jurídico por parte significativa
26:00
ficar ativa dos próprios psicólogos
26:03
além da participação em eventos
26:05
internacionais como o 1º congresso
26:07
iberoamericano de psicologiajurídica
26:10
realizado em setembro de 1995 no chile e
26:15
o segundo realizado em cuba
26:17
os psicólogos jurídicos promoveram o
26:19
1º encontro brasileiro de psicologia
26:21
jurídica em 1997 em são paulo em 1999
26:28
as associações brasileira e ibero
26:30
americana de psicologia jurídica
26:32
promoveram em conjunto com a
26:34
universidade mackenzie
26:36
o 3º congresso e belo americano de
26:38
psicologia jurídica
27:06
quando nós votamos do chile e todos só
27:10
que eu vou usar muito tempo psicologia
27:12
jurídica exatamente comum um adjetivo
27:15
mais abrangente o termo jurídico é que
27:18
poderia se referir às ações tanto na
27:21
face por si só como de execução de
27:22
qualquer determinação judicial e assim
27:24
nasceu a associação brasileira que
27:29
acabou realizando congresso em 1999
27:35
o 3º congresso da american tecnologia
27:37
jurídica e que teve a sua importância
27:40
porque foi o primeiro congresso
27:42
realizado no brasil a respeito desse
27:45
tema psicologia jurídica
27:48
então ali nós estamos alcançando um
27:51
dos nossos anseios já de anos de
27:55
articulação de convés quer exatamente
27:57
ao mesmo tempo é permitir a reunião
28:02
ambos de de pessoas que trabalhavam na
28:04
área da psicologia jurídica a
28:08
apresentação de de conhecimentos
28:11
científicos a respeito e ao mesmo tempo
28:15
incentivar a própria produção
28:19
científica ea reflexão da prática a a
28:23
a publicação sobre os passos que é
28:25
realizado nos diversos setores na
28:27
psicologia jurídica
28:31
e além de trabalhar nas hortas
28:34
infância psicólogo começou o primeiro
28:36
cúmulo de cumulativamente a trabalhar
28:38
nas varas da família e sucessões onde
28:40
ele vai dar lidar com situações de
28:45
disputas entre os aqueles que se separam
28:50
né
28:50
geralmente os pais que num processo
28:52
judicial de separação acabou indo
28:55
disputar ou a guarda dos filhos ou a
28:57
pensão desses filhos
28:59
o regime de visitas que esses filhos
29:01
vão ter um psicólogo ele acaba sendo
29:04
chamado a trabalhar nesses casos a
29:07
partir de um dispositivo do código de
29:08
processo civil que prevê a peritagem
29:12
como alguma coisa necessária todas as
29:14
vezes que o a natureza do processo é
29:18
técnica ou precisa de um conhecimento
29:21
diferente do direito como é
29:23
complementar ao direito com o perito
29:25
perito vem do latim interior que
29:28
significa saber por experiência o
29:31
psicólogo ele é um especialista da sua
29:33
área na qual com a sua intervenção
29:35
ele vai suprir uma informação que o
29:37
juiz não tem ea partir dessa
29:40
informação obviamente do campo
29:41
psicológico é que o juiz vai poder
29:43
então da sentença mais justa para cada
29:45
caso e que nós temos de lá pra cá
29:47
são estudos nem pesquisas que nós
29:50
vamos desenvolvendo ao longo do caminho
29:52
demonstrando que se o psicólogo no
29:54
início era pensado para trabalhar
29:57
apenas com aquilo que é considerado
29:58
irregular e com adoções aos poucos se
30:02
torna um profissional necessário pra
30:04
todos os casos atendidos às varas da
30:07
infância e cumulativamente com as varas
30:10
da família e sucessões com a uma certa
30:13
maturidade dos psicólogos judiciários
30:15
nós vamos poder
30:17
a partir dessa entrada via perícia
30:19
propor novos tipos de trabalhos que não
30:22
fiquem apenas numa uma atuação
30:25
avaliativa aí muito persecutória
30:28
obviamente para as pessoas que estão
30:29
lá
30:31
então por exemplo posso citar que é
30:34
cada vez mais o psicólogo judiciário
30:36
tem se envolvido por exemplo um
30:39
acompanhamento das famílias após a
30:41
sentença como uma forma de ajuda a
30:43
implementação de uma sentença
30:45
entendendo que não é apenas a partir
30:48
da sentença dada pelo juiz que o
30:49
conflito termine neste lugar enquanto
30:52
alguém que lida com a criança enquanto
30:55
prioridade absoluta
30:57
o psicólogo é a que ele faz não só o
31:01
diagnóstico das situações que essa
31:03
criança está envolvida seja uma
31:06
situação de abandono uma situação de
31:08
vitimização a colocação de uma
31:10
família substituta numa família de
31:12
apoio mas também o acompanhamento
31:16
desses casos
31:18
quando ele começa a apontar que não
31:20
adianta eu aplicar uma medida de
31:22
proteção como por exemplo a
31:24
colocação de uma família substituta
31:26
sem que essa criança participe dessa
31:28
decisão e nós não somos só alguém
31:30
que a escuta mas alguém que possibilita
31:33
a sua fala a esse é um lugar que o
31:35
psicólogo está ocupando a vaga que é
31:37
importantíssimo que ele se dê conta de
31:39
que ele não vai fazer do estatuto um
31:41
discurso mais uma prática na vara da
31:44
infância ele além de fazer todo o
31:47
trabalho de acompanhamento e
31:50
orientação ele é o articulador junto
31:53
com o conselho tutelar de todas as
31:55
políticas que deverão ser inscritas no
31:57
conselho municipal de direitos da
31:58
criança
31:59
então nos pequenos municípios o
32:01
psicólogo judiciário de uma maneira
32:03
mais clara do que na capital ele é
32:06
aquele que articula de alguma forma rede
32:08
de atendimento e que provoca a
32:11
existência de programas específicos
32:14
para atendimento de problemáticas que o
32:16
judiciário não consegue resolver
32:18
na medida em que ele não é um poder
32:20
que executa ações
32:22
ele é um poder que provoca ações e
32:26
tem o poder inclusive determinar
32:28
políticas públicas
32:30
ó extinto instituto de biotecnologia
32:36
criminal foram criadas as equipes de
32:39
perícias criminológicas nessas equipes
32:44
de perícias criminológicas então nós
32:48
já tivemos a presença bem marcante do
32:51
do psiquiatra psicólogo assistente
32:54
social e ainda a equipe médica equipe
32:59
técnica buscava uma síntese a partir
33:04
destes exames
33:05
e quem é encarregada desta síntese
33:07
ainda era um psiquiatra
33:10
porém já se passou a se valorizar
33:11
muito mais o trabalho da equipe ainda
33:15
não a interdisciplinaridade podendo uma
33:17
multidisciplinaridade mas psicólogos
33:20
ainda trabalho é fazendo atividades
33:24
avaliações que são utilizados de
33:28
maneira complementar quando se refere à
33:31
a perícia sobre isso a idade mental
33:34
até que em 1980 crianças é o ects
33:41
instituto de classificação e triagem e
33:44
depois venha se dominar denominar o
33:47
centro de observação criminológica e
33:52
neste centro de observação
33:53
criminológica partir de 1984 começaram
33:57
a ser feitos os exames criminológicos e
34:01
aí a gente sentiu de fato uma perda da
34:06
hegemonia pelo parte do corpo médico e
34:10
eu diria que nesse trabalho de equipe e
34:13
dos exames criminológicos parte da
34:17
equipe de perícias médico psicólogo
34:21
assistente social e jurista passaram a
34:25
ter praticamente a mesma importância ao
34:28
compor o estudo técnico
34:30
o exame criminológico atuação
34:33
psicológica tá no momento de
34:35
transição exatamente pela alteração
34:38
da lei de execução penal
34:40
a alteração na lei de execução penal
34:43
não que retirou a obrigatoriedade de se
34:49
ter o parecer da comissão técnica de
34:52
classificação para esse processo
34:55
parece solicitações do benefício no
34:57
conceito tradicional se procurava
35:00
responder esta questão básica porque
35:02
as pessoas cometem crimes a partir do
35:04
referencial psíquico de personalidade
35:07
preferência orgânicos no conceito
35:11
moderno
35:12
esta pergunta persiste mas a resposta é
35:15
outra
35:15
buscando se agora não mais no corpo no
35:18
psíquico na alma personalidade mas nos
35:21
cantos em todoo contexto social
35:24
algumas explicações uma forma de
35:27
compreensão da conta que nossa
35:29
história porque que as pessoas cometem
35:32
crimes com o advento das teorias
35:36
críticas este pensamento sofre uma
35:40
grande guinada não simplesmente pela
35:46
busca de novas respostas mas a grande
35:50
guinada citá pela busca de uma novas
35:54
perguntas porque que manter alguém em
35:58
cárcere privado durante 48 horas ou
36:02
mais exigindo o pagamento de um resgate
36:08
é crime hediondo podendo apenas ser
36:13
seus 15 anos ou mais e porque que o
36:16
fazendeiro manter o ser humano em regime
36:19
de trabalho escravo durante três anos
36:21
ou mais
36:22
fazendo não é e lyon ea pena de três
36:26
anos podendo ser cumprida em casa
36:28
se formos pensar na crise é grave ambos
36:31
eu sei que são cavs agora o de
36:33
seqüestro aparentemente é mais
36:35
chocante sofre outro nós temos um ser
36:38
humano reduzido as grávidas durante
36:41
três anos ou mais e o crime noite de
36:45
ontem
36:48
aí a crítica que tal se nós antes de
36:52
ficar nos preocupando e saber por que as
36:55
pessoas cometem crimes nós nos
36:57
preocupássemos em saber qual é o
36:59
critério do direito penal para definir
37:01
o que é crime
37:02
eu acho que tem que pensar as
37:04
significações que ocorre nos processos
37:07
não vou falar do processo do
37:10
judiciário mas está falando nos
37:11
processos de decisão judicial e até
37:14
mesmo da execução
37:16
tem que se pensar e estudar
37:20
o reflexo dessa ação jurídica sobre a
37:24
subjetividade de vida na constituição
37:28
quanto isso determine constitui
37:31
subjetividade
37:33
então a questão não é mais só de
37:35
ter uma compreensão complexa do crime
37:37
não é uma compreensão complexa do
37:40
porque que estas pessoas e deixaram
37:42
criminaliza não seria mais a
37:47
compreensão da conduta criminosa seria
37:50
compreensão do processo de
37:52
criminalização da conduta criminosa o
37:56
autor a quem praticou o crime no
37:58
processo de criminalização autor é o
38:00
sistema punitivo
38:03
o que está acontecendo
38:06
então a grande questão da criminosa
38:08
crime fereira entender este estado devo
38:10
lembrar vulnerabilidade prévia à
38:12
intervenção penal
38:14
este estado de vulnerabilidade que
38:16
cicinho como uma consequência a
38:18
intervenção pela nós iremos que ao
38:21
conceito tradicional corresponde o termo
38:24
tratamento
38:25
que desrespeito assim dita a
38:28
reinserção do preso tratamento ao
38:32
conceito moderno poderia corresponder
38:35
ressocialização a habilitação é o
38:38
conceito crítico o termo reintegração
38:41
social enquanto tratamento supõe a
38:47
abordagem de saúde rodagem de
38:51
personalidade ressocialização supõe
38:54
uma espécie e readequação é de
38:58
conduta de acordo com os padrões
39:00
sociais
39:01
o termo reintegração que é proposto
39:03
por alexandre barata é um crítico
39:07
suponha uma relação de igual para
39:09
igual entre pessoas não sol
39:14
o interno encarcerado vai se transformar
39:20
como também a comunidade está
39:23
interagindo com ele também vai se
39:25
transformar
39:26
então a reintegração social
39:29
decidimos assim ela supõe um a
39:31
derrubada ainda que simbólica dos muros
39:34
do cárcere e o reencontro entre estes
39:39
dois segmentos
39:41
até então em conflito à medida que o
39:43
psicólogo trabalho visando à
39:45
reintegração social e encontra medidas
39:49
e ações alternativas
39:51
outra forma de mudança de enfoque no
39:56
preocupado em estudar o comportamento
39:59
criminoso mas preocupado em e se essa
40:03
pessoa que está aqui vai ter que voltar
40:06
para a sociedade é obviamente essa
40:11
ação se dá no sistema implica também
40:13
que a sociedade esteja mais aberta para
40:15
esse retorno nem então é essa ação
40:19
é claro que não é só o psicólogo
40:22
jurídico que vai realizar em ser apenas
40:24
um dos atores
40:26
ele tem essa possibilidade totalmente de
40:27
realizar isso então não se trata
40:29
absolutamente de superar os traços
40:33
criminosos
40:35
eu sou a aumentar mas de redirecionar
40:38
esta personalidade das suas próprias
40:40
características para uma conduta não
40:46
é que seria mais aproveitável pra eles
40:50
mesmos que a partir de mão de um
40:53
reconhecimento da própria sociedade
41:03
os psicólogos jurídicos têm atuado na
41:06
elaboração de perícias cíveis e
41:08
criminais em diversas instituições
41:10
como o iml o instituto de psiquiatria eo
41:14
instituto de medicina social e
41:16
criminologia
41:18
são profissionais que atuam como
41:20
peritos emitindo pareceres técnicos e
41:23
muitas vezes complementando o parecer
41:25
psiquiátrico em casos de avaliação de
41:28
insanidade mental
41:29
a polícia civil atua nos seguintes
41:31
casos casos de interdição thapa cidade
41:35
testemunho nos processos civis
41:37
perturbação mental seguro de vida
41:39
capacidade de testar e doar questões
41:43
matrimoniais acidentes de trabalho e
41:45
fortune e curatela dos práticos os
41:49
psicólogos jurídicos podem atuar
41:51
também em delegacias em programas de
41:53
proteção à testemunha e junto a ongs
41:56
que atendem egressos das prisões
41:58
também merecem ser citadas áreas ainda
42:01
pouco exploradas no brasil mas com
42:04
potencial como a avaliação mediante
42:06
informação de terceiros
42:08
conhecida como autópsia psicológica ea
42:11
psicologia do testemunho
42:13
pensando em todos um suicídio como um
42:16
ato de se matar intencionalmente e
42:20
pensando em um top e psicológica como
42:22
um modo de avaliar a todos a morte o que
42:25
está na mente do indivíduo a antes a
42:28
morte
42:29
podemos então conceitualizar autópsia
42:32
psicológica como um tipo de estratégia
42:35
de avaliação do transporte viva que
42:37
tem como finalidade reconstituir a
42:41
biografia da pessoa falecida como fazer
42:45
isto através de entrevistas com
42:47
terceiros e através da análise de
42:50
documentos
42:51
uma área grande expansão e que merece
42:53
destaque na psicologia jurídica é a
42:55
mediação que já têm papel importante
42:58
na resolução de questões ligadas à
43:00
família e que tem aumentado sua
43:02
atuação na área civil
43:05
ó uma das das desafio acredita da
43:12
psicologia jurídica é exatamente
43:15
contribuir por algumas problemáticas
43:18
sociais que o para contribuir para o
43:21
para maior visibilidade à
43:24
ressignificações de sentido que se tem
43:26
uma pessoa se ao de problemas como a
43:29
questão racial no brasil né
43:31
é algo assim específico considera
43:34
específico não estados unidos têm
43:37
essa questão além de uma maneira
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diferente no brasil ainda dentro do
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âmbito jurídico da psicologia
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jurídica
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parece que esse tema não tem a
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visibilidade que precisa ter porque nós
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temos uma história do país racistas
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né as crianças que são as crianças
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que são abandonadas espíritas de
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direitos elas têm cor
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nessas primeiras crianças né as
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crianças que não são adotadas
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elas também têm cor é pertença a um
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grupo étnico né então é percebo que
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há uma se releva essa discussão da
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psicologia jurídica
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acredito também por conta dessa falta
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de visão mais ampliada que o psicólogo
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julio precisa ter vocês das
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determinações sociais que nós temos
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da do funcionamento só muito na nossa
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história nem quanto a sociedade
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formação da sociedade com as futuras
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psicólogos possam enxergar esse esse
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tipo de atuação numa instituição
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ligada à justiça como uma um campo
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tenente de trabalho
44:49aí não tem que pisar refazer todo o
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caminho que foi feito a nível da da
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busca de métodos na busca de de
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interlocução a penso que existe já um
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caminho trilhado não só no brasil como
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fora da qual a gente poderia estar se
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aproveitando para seguirmos daí pra
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frente enquanto ele acaba por trabalhar
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a subjetividade humana
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a partir de um contexto social e se vê
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nesse contexto como transformador
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histórico como agente histórico eu
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acho que essa é uma das grandes
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contribuições que o psicólogo do
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judiciário trouxe para a psicologia e
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trouxe para as políticas públicas no
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país relacionadas principalmente à
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infância e à família
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