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Modelos de tomada de decisão em empresas de pequeno porte: estudo de caso em uma escola de atendimento especializado de Belo Horizonte
Esta resenha sintetiza o referencial teórico de um excelente artigo científico de autoria de PEREIRA e BARBOSA (2013), o qual expõe os diversos modelos técnico-científicos de tomada de decisão e trata de sua aplicação em empresas de pequeno porte, com um estudo de caso em uma escola de atendimento especializado de Belo Horizonte.
O estudo da tomada de decisão tem por finalidade desenvolver técnicas, regras e modelos claros para auxiliar os tomadores de decisão de maneira célebre e eficaz, respondendo as necessidades do mercado global, no qual, com frequência, as decisões têm que ser tomadas de maneira rápida. Para os objetivos deste material, nos aprofundaremos no referencial teórico apontado, que traz valiosas observações sobre os principais modelos de tomada de decisão, com enfoque no trabalho de CHUN WEI CHOO (2003), teórico referencial ainda hoje.
Os autores do texto destacam os quatro modelos de tomada de decisão de Chun Wei Choo, que são: o modelo racional, o modelo processual, o modelo político e o modelo anárquico.
O artigo traz o seguinte modelo de tomada de decisões, exposto originalmente por Choo, sintetizando as principais questões de cada modelo, que serão adiante levantadas e analisadas em maiores detalhes.
FIGURA 4 – Modelos de tomada de decisões: ambiguidade/conflito sobre objetivos x incerteza técnica
Fonte: CHOO, 2003, p. 276.
A respeito do modelo racional, PEREIRA e BARBOSA (2013, p.3) destacam que nesse modelo a tomada de decisões é orientada pelos objetivos e problemas da instituição, que deverá se pautar em normas e rotinas que possibilitem a ação procedimental e racional. O modelo foi originalmente desenvolvido por MARCH e SIMON (1975), MARCH (1994) e CYERT e MARCH (1992), segundo os quais, como consequência dos limites cognitivos da mente humana, a tomada de decisão requer simplificação, com o uso de ferramentas diversas, como programas de desempenho, que podem especificar as atividades e funções cumpridas no trabalho, os produtos e ritmos do trabalho.
Para viabilizar um modelo racional de tomada de decisão, é necessário que se estabeleçam procedimentos operacionais padrão, com claras regras que possibilitem o uso dos procedimentos para tomada de decisões, trazendo orientação e estabilidade.
Os autores do texto citam CYERT e MARCH (1992) para apontar os quatro principais tipos de procedimentos, quais sejam: a) regras para o desempenho de tarefa; b) constantes registros e relatórios; c) regras para lidar com a informação; d) planos e regras de planejamento.
O modelo de tomada de decisões de CYERT e MARCH (1992; p.4), conforme apresentado no texto, fundamenta-se em quatro conceitos principais “1) evitação da incerteza; 2) quase resolução do conflito; 3) busca motivada por problemas; 4) aprendizado organizacional”.
PEREIRA e BARBOSA (2013, p.3) sintetizam esse modelo expondo que, inicialmente, para aplicação dele, devem-se reduzir as incertezas com avaliação do desempenho em face dos objetivos estabelecidos. Não ocorrendo a concretização de um objetivo, inicia-se a fase de “busca motivada por problemas”, que deve detectar o que precisa ser solucionado na instituição. Após a finalização da fase de busca, inicia-se a fase de “aprendizado organizacional”, na qual serão avaliadas as regras utilizadas na busca e as regras decisórias, com a adaptação e prática das novas regras decisórias estabelecidas.
O modelo processual, outro modelo interessante de tomada de decisões, é exposto no trabalho de MINTZBERG, RAISINGHANI E THÉORÊT (1976). Nesse modelo, o enfoque maior é na separação das fases e rotinas que revelarão a “estrutura subjacente aos processos decisórios”. PEREIRA e BARBOSA (2013) elucidam no artigo que:
“Dada a complexidade e a amplitude das decisões estratégicas, o modelo possui três fases decisórias principais, três rotinas de apoio às decisões e seis grupos de fatores dinâmicos. As três principais fases decisórias são a identificação, o desenvolvimento e a seleção. A fase de identificação reconhece a necessidade de se tomar uma decisão e desenvolve a compreensão das questões implicadas na decisão, e consiste em rotinas de reconhecimento e de diagnóstico.” PEREIRA e BARBOSA (2013, p.4)
As rotinas de diagnóstico se propõem a entender quais são os estímulos e as relações de causalidade que levam à tomada de decisão. Já a fase de desenvolvimento se subdivide em rotinas de busca (pesquisa) e rotinas de criação (desenvolvimento/projetos), sendo que as rotinas de busca, conforme expõe o texto (2013, p.4), “são de quatro tipos: busca na memória, busca passiva, busca-armadilha e busca ativa”. As rotinas de criação buscam apresentar uma solução específica, única e diferenciada ao problema, ou uma solução que traga mudanças a alternativas preexistentes.
Por fim, a fase de seleção “separa o joio do trigo”, sendo o momento de avaliação das soluções encontradas e, finalmente, da tomada de decisão, que conforme os autores do texto (2013, p.4) “consiste em rotinas de sondagem (crivo), rotinas de avaliação-escolha (julgamento, negociação/barganha e análise) e rotinas de autorização”.
Além das três principais fases decisórias, o modelo decisório processual se apoia em três rotinas que influenciam sua aplicação, segundo os autores (2013, p.4), as rotinas de controle, rotinas de comunicação e rotinas políticas. Nas rotinas de controle existe o uso de planejamento e alocação de recursos, nas rotinas de comunicação a informação será reunida e distribuída para levar ao processo decisório, e as rotinas políticas observam o tráfico de influência e poder dentro da organização, com uso de barganha, persuasão e cooptação dos jogadores.
Por fim, o texto observa que a tomada de decisão no modelo processual será fortemente influenciada por seis grupos de fatores: as interrupções, o adiamento ou adiantamento de prazos, feedbacks, ciclos de compreensão e ciclos de fracasso.
O modelo político se pauta pela organização política da instituição como mecanismo decisório, o que traz para esse modelo decisório uma maior importância nos “jogadores”, sua influência e poder de barganha, sendo de fato um modelo no qual as decisões serão menos pautadas em fatores racionais. O texto aponta que é um modelo desenvolvido por Allison (1972) que expõe a metáfora da tomada de decisão como um jogo.
PEREIRA e BARBOSA (2013, p.5) apontam uma sequência de quatro perguntas a serem analisadas: “1) Quem são os jogadores?; 2) Quais as posições dos jogadores?; 3) Qual a influência de cada jogador?; 4) Como a posição, a influência e os movimentos de cada jogador combinam-se para gerar decisões e ações?”. As respostas a essas perguntas irão gerar um quadro da realidade política na instituição que aponta para a forma como as decisões são tomadas.
O texto cita observações de CHOO (2003). A utilização desse modelo em decisões que envolvem políticas públicas, nas quais a primeira escolha é geralmente o resultado pretendido, com a posterior reunião e apresentação de informações que justifiquem a alternativa desejada, com destaque para (2013, p.5) “duas categorias de informações buscadas pelos tomadores de decisão: a informação usada para tomar decisões e a informação usada para apoiar decisões já tomadas”.
O modelo anárquico expõe a teoria de que as organizações são “anarquias organizadas”, sendo desenvolvido com referência ao ‘modelo da lata de lixo’ proposto por COHEN, MARCH E OLSEN (1972), no qual os participantes lançam problemas e soluções simultaneamente e a decisão ocorre a partir do encontro das várias correntes levantadas.
O modelo anárquico, conforme definido no texto, expõe que (2013, p.5) “situações de decisão são caracterizadas por preferências problemáticas (mal definidas e incoerentes), tecnologia obscura (onde os processos e procedimentos não são bem entendidos) e por uma participação fluida (onde as pessoas dedicam às atividades uma quantidade de tempo e esforçovariáveis)”.
Apesar de aparentar ser improdutivo, esse modelo é baseado num senso de oportunidade, sendo que as decisões são realizadas de três maneiras distintas: resolução, inadvertência e fuga. Na decisão tomada por resolução, se raciocina sobre o problema por um tempo e depois se toma a decisão. Na inadvertência, por outro lado, a escolha é rápida e leva a outras escolhas incidentais. E a tomada por fuga ocorre em situação na qual a decisão não será mais eficaz para resolver o problema, pois o problema original desaparece.
Após apresentar os quatro modelos de tomada de decisão, o texto traz importante citação de Choo (2003), a qual expõe que: 
“O ambiente organizacional no qual a decisão ocorre é definido, no mínimo, por duas propriedades: a estrutura e a clareza dos objetivos organizacionais, que têm um impacto sobre as preferências e escolhas, e a incerteza ou quantidade da informação sobre os métodos e processos pelos quais as tarefas devem ser cumpridas e os objetivos devem ser atingidos.” (Choo, 2003, p.275)
PEREIRA e BARBOSA (2013, p.6) sintetizam a contraposição entre os modelos expondo que, sob um ponto de vista de incerteza técnica, no modelo racional e no modelo político, que possuem baixa incerteza técnica, a decisão será organizada, com a aplicação de regras e rotinas e o envolvimento dos participantes dentro de parâmetros definidos. Já no modelo processual e anárquico, nos quais se observa alta incerteza técnica, a decisão se pauta sobre um processo dinâmico, com mudanças e interrupções abruptas.
Portanto, o texto conclui que os modelos racional e processual trazem baixa ambiguidade/conflito sobre os objetivos, com a decisão resultante tendendo para a solução de um problema. Já nos modelos político e anárquico, que possuem alta ambiguidade/conflito sobre os objetivos, os fatores oportunidade, influência, esforço e contexto tomam papel relevante de tal forma que influenciam de maneira central a escolha das ações ou decisões.
Ideia é que essas ferramentas se transformem em uma plataforma integradora de todos os tipos de tecnologia geoespacial
Samuel Mota
31 de março de 2015 - 09h00
Há uma grande expectativa quanto à utilização de sistemas de Inteligência Geográfica em todos os setores da economia. A ideia é que essas ferramentas se transformem em uma plataforma integradora de todos os tipos de tecnologia geoespacial. Empresas dos mais variados ramos estão suportando seus processos de negócio em fluxos de trabalho fundamentados no conceito, permitindo que suas equipes façam uso de mapas cada vez mais simples e disponíveis para compartilhar, comunicar e analisar dados em qualquer momento, lugar e dispositivo. A seguir, listamos onze apostas do que esperar para os próximos meses nesse sentido.
Agronegócio – Tudo conectado “antes, dentro e depois da porteira”
Para 2015 a Inteligência Geográfica aplicada no agronegócio será elemento-chave para resolver um dos principais problemas do setor hoje em dia, que é a gestão integrada dos processos das cadeias produtivas. Novas tecnologias como computação em nuvem, big data, redes sociais, mobilidade e IoT (internet of things) revolucionarão a coleta, o tratamento massivo dos dados e a integração de diferentes tipos de informações geradas em todos os subsegmentos do agronegócios. A tendência é de convergência de tecnologias e informações entre os diferentes elos de transição do agronegócio - “Tudo conectado - antes, dentro e depois da porteira”. A análise espacial de diferentes tipos de informações permitirá aperfeiçoar o uso dos insumos agrícolas, reduzir os impactos ambientais da produção e aumentar a lucratividade, o que é imprescindível para ganhar em competitividade e sustentabilidade da produção.
Novas oportunidades na área de Educação
Enquanto alguns professores - do ensino fundamental ao superior - se perguntam ‘como desligar os tablets, smartphones e laptops em sala de aula’, estão nestes dispositivos grandes e novas oportunidades de aprendizado integrado, utilizando o conceito de bring your own device (BYOD) para área de Educação, tendo o espaço geográfico como ponto de união entre as disciplinas e uma plataforma tecnológica baseada em sistemas de informações geográficas para ir muito além do aprender a criar mapas ou pontos em uma imagem de satélite.
A grande novidade é a Inteligência Geográfica aplicada, que integra geografia e tecnologia transformando aprendizes em descobridores do planeta e mestres em planejadores e interventores para mudanças positivas nas condições físicas, sociais e ambientais do mundo, trilhando um caminho do homem em harmonia com a geografia.
Telecomunicações
As empresas do setor telecomunicações contarão com uso da Inteligência Geográfica para dois grandes objetivos em 2015: ampliar a fidelização de seus clientes e melhorar seus entendimentos sobre expansão do LTE. Ao posicionar pontualmente ou por regiões seus dados críticos; como clientes, ativações, churn, chamados e problemas; essas empresas terão à disposição análises geográficas expostas em painéis de gestão compreendendo a correlação entre os fenômenos. Para a expansão da banda larga, modelos geoestatísticos sustentam as decisões, permitindo a análise cruzada de diferentes dados, incluindo histórico, potencial, rede e operação.
Serviços financeiros
Para 2015, a busca por melhor entender os riscos pontuais e regionais para enriquecimento dos modelos de análises e exposição, é tendência na utilização da Inteligência Geográfica. Ao posicionar pontualmente o histórico de ocorrências, clientes e rede, as análises geoestatísticas possibilitam o entendimento do contexto e a ampliação da capacidade de tomada de decisão. A adoção de aplicações móveis para a equipe em campo tem também apontado as inciativas geográficas do setor.
Varejo
Melhoria operacional, fidelização e visão única do cliente apontam as tendências de Inteligência Geográfica para o varejo. Antes utilizada para a expansão, a Inteligência Geográfica permite ao setor varejista ter uma visão única do cliente, conectando informações e mídias sociais, localidades de consumo, residência, cupons, entre outras interações. O monitoramento da fidelização é potencializado ao adicionar a visão geográfica dos dados, que também sustenta a melhoria efetiva da operação, com a gestão de supply chain, logística, manutenção e gestão de ativos.
Governo Municipal
Para 2015, os governos municipais irão buscar cada vez mais a integração dos dados e das tecnologias numa plataforma geográfica para condução de suas ações de gestão do município. Um desafio a ser enfrentado com essas integrações é transpor as paredes das prefeituras e capacitar os gestores a darem respostas ágeis aos cidadãos. Algumas tendências para continuar esse processo e promover a transparência, são:
Nuvem - A adoção crescente da Inteligência Geográfica e de outras soluções na nuvem dentro das prefeituras irá transformar a maneira como as secretarias investem e alocam seus recursos de TI.
Governo como plataforma – O governo deve se estruturar como uma plataforma, na qual soluções podem ser construídas.
Colaboração - A utilização crescente de meios de comunicação social como uma ferramenta de colaboração dos cidadãos proporcionará uma mineração de informações para os gestores. Os municípios que utilizarem novas tecnologias estarão bem posicionados para gerir melhor seus recursos, executar os processos com mais eficiência e atender as demandas dos cidadãos.
Óleo e gás
A tecnologia da informação tem sido uma grande aliada na solução de problemas complexos que desafiam a indústria de óleo e gás. No entanto, o cenário atual – interno e externo, que vem se apresentando desde o segundo semestre de 2014 e que deve se estender ainda por 2015, está impondo severas restrições orçamentárias às empresas do setor. O grande desafio da TI estratégica nos próximos meses será apostar em tecnologias que ajudem as companhias a serem mais eficientes, que contribuam para redução dos custos de lifting e melhorem os índices de produtividade em campo.Os sistemas de informações geográficas (GIS) serão ferramenta essencial nesse processo para suportar a tomada ágil e bem informada de decisão graças a duas características principais que são:
Integração - As possibilidades de integração do GIS com dados de diversas fontes e formatos, permitindo reunir informações de diferentes domínios de conhecimento dentro da indústria.
Visualização - A flexibilidade para criação de interfaces que proporcionam diversificadas formas para que o profissional de óleo e gás visualize e interaja com as informações.
Análise criminal no apoio à gestão da segurança pública
O foco da segurança pública neste ano será a integração dos departamentos e secretarias destacando a gestão da tecnologia, informação e conhecimento. Neste contexto, a análise criminal será a principal ferramenta para produção de conhecimento, servindo como orientadora das políticas para as diversas pastas do setor. Na análise criminal, a informação recebida é analisada para a identificação de padrões, redes, conexões ou novas áreas de atividade criminal e, neste contexto, a Inteligência Geográfica será uma ferramenta essencial no conhecimento do espaço geográfico para os órgãos de segurança pública. A utilização de mapas agrega valores de variáveis oriundas de diversas fontes, possibilitando uma análise multivariada capaz de orientar visualmente as pastas responsáveis quanto aos problemas do crime.
Fator essencial para a sustentabilidade e desenvolvimento do setor elétrico
O setor elétrico nacional – seja na geração, transmissão ou distribuição, enfrenta fortes desafios neste ano, que têm sido amplamente difundidos pela mídia. A Inteligência Geográfica se torna então cada vez mais importante na condução do negócio elétrico. Vemos um aumento do uso de sensoriamento remoto integrado em GIS, e uma maior utilização de capacidades de geoprocessamento e análise espacial (location analytics) para apoio a decisões com impactos cada vez mais críticos e em curto espaço de tempo. Esta utilização extrapola já os campos tradicionais de uso do GIS no setor – cadastro e projeto, sendo cada vez mais o GIS o fator unificador de informação estratégica nas empresas informações em tempo quase real em GIS, possibilitando avançadas capacidades de gestão integrando as dimensões espaço e tempo. Com o avanço das redes inteligentes (smart grid) no panorama nacional, crescerá igualmente a importância da computação em cloud e híbrida – seja utilizando recursos próprios ou recursos na cloud, e capacidades de processamento de big data, devido ao altíssimo volume de dados recolhidos a partir dos sistemas de automação da rede, e que os modernos sistemas de GIS estão preparados para receber e transformar em informação útil.
Inteligência Geográfica como peça-chave para a crise hídrica
O setor de saneamento (e a sociedade brasileira) enfrenta atualmente uma crise hídrica sem precedentes, no país que possui a maior disponibilidade de água doce do mundo. As empresas de saneamento têm pela frente grandes desafios: não apenas a expansão e universalização, mas também a redução de perdas, a eliminação de desperdícios em geral e a sustentabilidade dos mananciais que garantem a produção de água. Tudo isso exigirá grandes mudanças e mais investimento em tecnologias geoespaciais que suportarão uma gestão estratégica e proativa das companhias de saneamento considerando o território para realizar análises ao longo do tempo e serem capazes de se antecipar à resolução de problemas prevenindo crises como esta que vivemos.
Integração e compartilhamento da geoinformação no Governo Federal
Uma gestão adequada da produção e do compartilhamento da geoinformação será um diferencial para a gestão pública federal, principalmente quando se busca a racionalização dos gastos, melhoria dos processos de trabalho e aumento da transparência pública. O Governo Federal tem produzido uma enorme quantidade de dados geográficos, porém o grande desafio em 2015 é fazer com que estes dados transitem entre os órgãos interessados, sejam transformados em informação e suportem a tomada de decisão. Para isso, as infraestruturas de dados espaciais (IDE) terão a sua importância ampliada, pois permitem a criação de um fluxo padronizado de compartilhamento de dados e integração entre diferentes órgãos de forma ágil e estruturada, principalmente em ações que envolvem diferentes ministérios, agências e autarquias.
Outra forte tendência mundial e que busca se consolidar no Brasil é a democratização da informação geográfica para os cidadãos, suportando o governo aberto (dados abertos), ampliando a transparência pública e fortalecendo a democracia. Será notável também a utilização da Inteligência Geográfica em setores sem tradição em sistemas de informações geográficas (SIG), nas áreas de gestão, processamento de dados e estatísticas, principalmente unindo GIS com ferramentas de business intelligence (BI).

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